Greggory Field: Desvendando O Passado escrita por L Chandler


Capítulo 24
Capítulo 24 - Tragédia


Notas iniciais do capítulo

Capitulo triste, sem mais comentários :C



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Querendo Thomas ou não, Greg ia salvá-las.


- Se cuida, preste atenção em todos os movimentos dele. Qualquer coisa grita, eu entro na hora e salvo você... Quer dizer... Vocês dois. – disse Dylan, abraçando Sabrina. Algo estava acontecendo entre os dois, quanto a isso não restava sombra de duvida, e Greggory estava curioso para saber o que é. Quando se abraçaram, ele sentiu uma pontada em seu coração, um aperto na verdade. Que seria isso? Bem, agora não era o momento oportuno.


- Até mais, cara. – despediu Dylan, dando um abraço rápido no amigo.


Depois da despedida, Greg e Sabrina abriram a porta da grade e o garoto lembrou-se da porta dos fundos. Ambos estavam carregando pratos de quentinha, com cozido de carne assada e acompanhamento de batatas e refresco de laranja. A quentinha e a jarra que Sabrina carregava não paravam de balançar, provavelmente porque ela estava tremendo. Greggory, que carregava duas quentinhas, tinha uma habilidade tão espantosa que poderia ser garçom facilmente.


Quando chegaram à porta, bateram duas vezes, e a porta foi escancarada sem hesitações, entretanto, sem sinais de pessoas também.


- Thomas? – chamou Greg. Sem resposta. Sabrina cutucou-o e apontou para cima, freneticamente, e com o silencio que se seguiu lá fora, ficou fácil prestar atenção nos passos do segundo andar, que mais parecia elefantes treinando Ballet. – vamos! Vamos subir! – ele disse.


Os dois subiram, a garota ainda muito receosa, pisando em cada degrau delicadamente, Já Greggory, estava despreocupado quanto ao barulho.


- Procurando por alguém, querido? – disse uma voz feminina, vinda do topo da escada. Era a Sra. Evans.


- Está tudo bem com a senhora? – Sabrina perguntou, tirando os óculos escuros de soldada.


- Tem alguém que quer vê-los. Oba, comida! – a professora respondeu, pondo os olhos grandes devido às lentes dos óculos, nas quentinhas, ignorando totalmente a pergunta de Sabrina. – subam.


Ela ainda estava hipnotizada. Mas onde estaria Malina? Greg e Sabrina subiram, agora, ambos cautelosos. Ela já estava mentalizando algumas adagas para lançar na direção de Thomas, enquanto Greggory salvaria Malina e a Sra. Evans.


- Ora, ora, ora! Visitantes. Maninho, tenho de admitir, você sempre está acompanhado, não é? Ainda bem que subiram por bem, achei que ia ter de fazer vocês subirem por mal. – disse Thomas, enquanto acariciava os cabelos negros de uma inconsciente Malina, com um pano bege amarrado em sua boca e algemas em suas mãos seu vestido tradicional estava com sangue. Provavelmente ela havia sido torturada. Porque será que ele não a hipnotizou? Será que ela tem algum parentesco com eles? Será que Thomas vai usá-la como sua aliada para dominar e depois aniquilar a raça humana? Usando-a como fonte de poderes ilimitados, matando heróis, e passando os poderes um para o outro? Alegando que eles são primos, ou algo assim, impedindo-a de matá-lo? Greg afastou essas ideias.


- Me deixa adivinhar. Você tinha hipnotizado o Xerife para engolir aquela. – disse Greggory, com desprezo implícito na voz.


- Correto. 10 pontos para o irmão xereta que quer bancar uma de Herói... – ele falou, sarcástico, rindo da própria piada. – irônico, não? Um Herói querer bancar o Herói? Por favor, são pessoas que vocês mal conhecem. Malina até vai, porque ela é uma Heroína e tudo mais, mas a Cassie? – ele sinalizou a professora – essa “educadora” de quinta? Ah, por favor. Ela é humana.


- Ora, seu... – disse Sabrina, mentalizando as adagas...


- Não, Sabrina, não aja por impulso. Isso só vai trazer consequências. Estamos aqui para negociar. – disse Greg.


- Negociar? Negociar o que? Está ficando doido? Vai fazer trato com esse ai? Pensei que a gente ia lutar, pegá-las e dar o fora. Se der, levamos até as quentinhas... Anda, Thomas, de pé! – disse Sabrina, levantando os punhos.


- Nada disso. – disse Greggory, baixando as mãos da amiga. – estamos aqui para negociar, sim. Na verdade, fazer um trato.


- E o que você tem a me oferecer? – perguntou Thomas, em um tom desafiador.


- Eu me ofereço. Eu ajudo você com esse seu plano maluco. – disse Greg, engolindo em seco. – em troca da segurança delas. Você as entrega e NUNCA MAIS fará mal a ninguém que amo. – ele disse, e sem querer, seu olhar encontrou o de Sabrina, rapidamente desviou, fitando o chão. Ela pensou por uns três segundos e em seguida processou o que Greggory disse.


- NADA DISSO! SEM CHANCE! – ela berrou, sacudindo os ombros do amigo.


- Tentadora, a sua proposta, mas meu objetivo mudou. Ao contrario de vocês ai, eu não perco tempo. Cassie... ataque-os. Não vão querer fazer mal a professorinha amada de vocês, vão? – Thomas disse, dando uma risada diabólica, botando Malina nos ombros e pulando pela janela do quarto de vazio de Greg. Ouviram-se gritos lá em baixo, mas depois de uma breve espiada pela janela, eles aterrissaram em seguranç...


- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – berrou Sabrina, caindo no chão de dor. A Sra. Evans havia mordido-a no braço, quando eles estavam de costas olhando a janela. A próxima vitima era Greggory...


“Perna esquerda!”


Ele levantou rapidamente a perna que ela tinha pensado em atacar, e quando percebeu, ele e Sabrina estavam envoltos em um cubo, numa caixa de vidro, feito Hamsters.


- Temos que bolar num plano, rápido. Ela vai arrumar algo para quebrar isso aqui. – Sabrina disse, passando a mão onde a Sra. Evans havia mordido-a, que agora está em carne viva. – A possibilidade de contra-atacar está fora de cogitação.


- Vamos fazê-la sair da hipnose. Falar de alguém que ela realmente ama... De repente pode dar certo... Mas quem?


- O sobrinho dela! – sugeriu Sabrina. - Ele que deu a entrevista no jornal. Ele a ama! E a ligação que ela atendeu desesperadamente outro dia, era ele! Ela o ama!


Greg assentiu desesperadamente, já imaginando Thomas decepando Malina. Sabrina retirou a caixa de vidro.


- Sra. Evans? – começou. – sabemos que você ainda está ai. A velha Sra. Evans. Você pode resistir a esses comandos malucos de Thomas...


- É MISTER T! – ela corrigiu, e avançou na direção da garota. Greggory depositou-se na frente.


- Enfim. Queremos a velha Sra. Evans de volta. Não só a gente como seu sobrinho. Lembra dele? Ele te ama, e está lá em baixo, preocupado com a senhora! – disse Sabrina, lembrando que tinha uma área reservada para os familiares das reféns.


- Mike? – ela perguntou. Sabrina assentiu, mesmo sem saber o nome dele.


- Isso mesmo. Precisamos de você se controlando. Ele precisa. Vamos, ele está sozinho lá!


- Mike tem a mãe dele! – Sra. Evans rebateu, avançando em Greg, que desviou facilmente.


- MAS ELE QUER VOCÊ! – reagiu Sabrina.


Uma lagrima correu pela bochecha da professora, e o olhar vidrado e dilatado se foi.


- Mike me ama! Ele me quer sã! – ela disse, por fim. - Vamos sair daqui, logo! – agora ela estava sorrindo. – desculpem-me por ter enganado vocês por todo esse tempo... – e agora as lagrimas rolavam sem medo pelo seu rosto. Sabrina a abraçou e Greggory também o fez, tornando-se um abraço coletivo. Todos saíram da casa, seguidos de aplausos das pessoas. E Sabrina fora abraçada por Dylan quase que imediatamente.

- Ei! Estão aplaudindo o que? – gritou uma voz, vinda da multidão. – ainda resta uma! – era Thomas. Um grito de agonia foi ouvido, e todos fizeram silencio.


- PRENDAM-NO! – berrou Taylor, o policial que abriu o arquivo para Greg.


- NANANINANÃO. – retrucou Thomas, com um punhal. Ele passou-o em todo o braço de Malina, provocando um grande e profundo corte, e um urro de dor. – saibam que tudo isso é culpa do Sr. Field, pessoal! Isso mesmo, do Greggory! – ele disse, dando um sorriso amarelo.


- Porque você não a hipnotiza? – perguntou Sabrina. – está com medo? E porque você não deixa ela ai e vem lutar? Precisa de refénzinhos porque não é capaz de... – ela não terminou a frase, um raio a atingiu. Dylan, que estava ainda atrás da faixa que contornava a casa pôs-se do lado dela. Ela ainda respirava, porém, não se mexia. Ele fechou a cara.


- Saiba que tudo que fizer vai vir na nossa querida Malina também, não é? – disse Thomas. – vamos responder a pergunta da ex-amiga saudável e viva de vocês. Não a hipnotizo porque ela está protegida pelo povo maia. – respondeu. – eu não tenho nada a perder. Vou matá-la. – ele disse, a antes que alguém pudesse fazer algo, ele cortou a veia carótida de Malina, e saiu correndo. Os policiais o pegaram rapidamente.


Greg ajoelhou-se diante da treinadora:


- Malina, tudo vai ficar bem, calma! V-Você vai... Vai ficar bem... – Greggory disse, com a voz embargada. Ele botou a mão no pescoço dela, na esperança de estancar o sangue, mas julgando pelo tamanho da poça que se formava ao redor deles, não ia adiantar muita coisa.


 - Greg, você tem de detê-lo... Prometa para mim...


- Eu prometo. – respondeu ele. Malina continuou:


- Ele... – ela quase sussurrava. – ele quer um parceiro... Para o crime... Vai dominar o mundo e os humanos... E outra coisa... Peça desculpas para o Dylan e para a Sabrina, por eu ter causado aquela rixa... Não, eu não queria... – e seus olhos fecharam. Ela havia parado de respirar. Greggory até tentou fazer uma massagem cardíaca, mas não adiantou. Quando se deu conta, uma lagrima havia lhe escapado. Ele a secou rapidamente. Não podia ser verdade. Ela estava... Apenas dormindo... Malina, a forte, a imponente, a implacável... Não poderia ter... Ela...


A última coisa que ele se lembrava, era de ter visto foi do barulho de uma ambulância e de imagens embaçadas de macas.


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Notas finais do capítulo

Poooxa, eu sei que ficou tristinho, e pá, mas eu tive de fazer isso. Gente, venho dizer que o próximo capitulo e ultimo, se chamará: Capítulo 25 - A fábula do Inventor
Calma, eu sei que esse é o penúltimo, mas vem uma segunda temporada por ai!



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