Greggory Field: Desvendando O Passado escrita por L Chandler


Capítulo 23
Capítulo 23 - Ao Resgate


Notas iniciais do capítulo

Ai está o 23. Peço que deem uma olhada novamente no 15, porque eu fiz alguns ajustes dele... Se não quiserem ler tudo, procurem por "Espera, Malina" e leiam a partir dali...
Gente, eu terminei de escrever a Fic, ela está prontinha no Word, e vai até o 25. Vou logo avisando, o final tá muito suspense (eu odeio finais assim) mas vai ter de ser, se não o capitulo vai ficar do tamanho de Hogwarts asuaauhsaui'
Enfim, boa leitura, não se esqueçam do Review basics, e se quiserem, pá, recomendações, assim, eu ficaria super feliz... ~le indireta~ haisha' Zooa. Anyway, nos vemos lá em baixo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/213037/chapter/23

Já era noite, novamente. Dylan e Sabrina estavam lá, sentados, dormindo, em um sofá para três pessoas, provavelmente para visitas. Ela estava com a cabeça apoiada no obro de Dylan, que tinha o braço envolto em Sabrina. Greggory conferiu o relógio, que marcava 22h:35min. Teve uma ideia. Acordou seus amigos silenciosamente. Sua perna estava quase completamente recuperada. Nice estava no banheiro.

- Greg, vai dormir. – disse Sabrina, tornando a fechar os olhos.

- A Sra. Evans e Malina foram sequestradas. Temos de salvá-las, Thomas vai matá-las, não tem nada a perder! – a menção do nome “Evans” fez as duas cabeças cansadas levantarem, se entreolharem por um breve segundo e mandarem informações para seus corpos exaustos que era hora de se levantar. Dylan perguntou, ainda sonolento:

- Qual o plano, Greggorovitch? – Greggory imediatamente se lembrou de Tiffany e Kimberly. Elas o chamaram assim uma vez. Resolveu deixar isso para lá, elas eram cúmplices de seu inimigo, e duas fujonas medrosas. Não se pode esquecer de falsas.

- Temos de tirá-las de lá. O plano é se infiltrar no Exercito da A.A.H. e depois... – ia dizendo Greg, mas Sabrina logo o cortou.

- Como vamos saber se elas já não estão livres? – perguntou a garota. Ele sabia que ia haver um pouco de resistência da parte dela, porque sabia que ela ainda poderia ter guardado magoa sobre sua prima.

Greggory pôs o ouvido na porta, seguido por Dylan e Sabrina, e os três escutaram uma conversa:

- E Malina, notícias? – perguntou uma voz grossa e firme.

- Nada, tudo na mesma. Ainda presa com aquele doido... Ela e uma tal de Sra. Evans, que ficava aqui na frente da A.A.H, ela foi hipnotizada por esse tal Mister T...

- Pronto. Elas ainda estão lá. Todos ouviram? – perguntou Greg, garantindo que todos tivessem certeza do que estariam fazendo. Eles assentiram.

- Recapitulando. Se infiltrar como soldados da A.A.H. – retornou Greggory, mais uma vez interrompido por Sabrina.

- Como vamos nos infiltrar? Somos pirralhos e nem temos o básico: Uniformes.

- Devem ter alguns na A.A.H... – disse Dylan.

- Você está do lado dele? Apoia essa ideia maluca? – ela rebateu, olhando para o amigo, indignada.

- Não... Não estou do lado de ninguém. – ele respondeu. – tudo que sei é que agora que sabemos que elas foram sequestradas, é que eu não vou ficar sentando assistindo a morte delas. Faria o mesmo por você. Principalmente por você. – Dylan respondeu, abrindo um sorriso. Sabrina corou furiosamente. Esse seria o único método de convencê-la. Mas era verdade. Dylan se arriscaria por ela.

- O que está acontecendo aqui? – Greg perguntou. – perdi alguma coisa?

- Longa história.

A porta do banheiro começou a destrancar. Dylan levou a mão a sua têmpora. Ouviu-se um forte barulho de água e um grito.

- A porta está aberta, mas a bica está violada. Só para ganharmos tempo. Sabrina, você vem ou não? – perguntou, apressado, estendendo a mão. Ela assentiu e pegou a mão dele. – vamos! – e os três correram. Procuraram um armário, um armazém, qualquer lugar onde pudessem ter posto os uniformes.

- Já sei! – gritou Dylan, dando um susto nos três. Bastante gente que frenquenta a A.A.H provavelmente está acompanhando o sequestro de perto, e logo, Greggory constatou que as aulas foram suspensas, devido a grande falta de pessoas na Associação. – Fui à sala do Sr. Payne umas cinco vezes, ele tem um armário lá. Ele me disse que lá fica a fonte de macacões da A.A.H. – Ninguém duvidou, afinal, Roger é o mentor de Dylan.

Entraram em vários corredores, tomaram vários caminhos e atalhos, lutando contra o tempo. Finalmente chegaram. Ofegante, Dylan desativou o sistema a laser que estava habilitado apenas para sua voz e para a de Sr. Payne. Quando adentraram, era uma sala bonita, diferente de todas da A.A.H. Não era branca, que quase cega você, mas era um bege simpático, bonito e simples. A sala de simples só tem a cor. Um lustre sofisticado, com cristais grandes e de impacto fica acima do tapete felpudo de pele de urso (que segundo Dylan o próprio Sr. Payne caçou); Um pouco mais a frente, está o lound de visitantes, que fica de fronte para o gabinete de Roger, uma grande mesa de madeira, mil vezes mais organizada que a do Romero, mas não menos vazia, só dava impressão. Uma cadeira grande e confortável que Sr. Payne ocupa, com uma enorme janela de costas para sua cadeira. Grandes estantes de livro, dos lados esquerdos e direitos do tapete também se situam lá. Perto da estante esquerda, há uma pequena porta, que Dylan diz ser o tal armário. Os três abrem-na facilmente, porque Sabrina conjura a chave depois de um tempo estudando a porta.

Dentro do armário apertado estão as mais variadas peças: Roupas para alunos (Heróis); Faxineiros; Treinadores; Supervisores; e finalmente, as de soldados e atiradores. Existem dois tipos destas: Algumas de cor branca e outras pretas. Dylan disse que as pretas são para soldados mais evoluídos, com isso, os três pegaram roupas pretas. Sabrina vai para o banheiro do escritório enquanto Greg e Dylan trocam-se em silêncio lá mesmo.

Em alguns minutos Sabrina está de volta, vestida com a calça e a blusa preta dos soldados, na versão feminina.

- Vamos? – Dylan perguntou. As botas que calçaram eram meio desconfortáveis, mas os fazia parecer mais altos, e era exatamente essa a ideia.

Saíram da A.A.H calmamente, até que xeretando o bolso da calça, Greggory encontrou óculos escuros. Avisou onde tinha os achado, e os três colocaram os óculos no rosto. Ia ficar mais difícil o reconhecimento assim.

- A rua está abarrotada, não dá para passar! – berrou Sabrina, em meio ao grande murmúrio.

- Sugiro que usemos nossa autoridade então. – disse Greg, levantando o distintivo que estava no bolso da camisa. Os dois fizeram o mesmo. Todos saíram da frente, mas alguns permaneceram, então, Dylan começou a gritar palavras que incentivassem as pessoas a sair, tais como:

- Sai da frente, oficial passando, abram caminho, precisamos de espaço aqui, vamos participar da negociação! – gritava.

Quando avistaram a casa, a esperança de Greggory em entrar na casa e tirar as duas de lá, com vida, sem criar confrontos se esvai em pouco tempo quando alcançam a grade de entrada. A casa está por uma faixa amarela, e depois, uma camada salpicada de soldados em todos os lugares.

- Como vamos entrar? – perguntou Sabrina. – sugere ai, Sr. Sabichão. – pediu a garota.

- Aaah, Sr. Smith e Sra. Smith, e Soldado Cryon! Estávamos pensando que você e sua mulher tivessem tirado férias, e você, Cryon, estivesse se recuperando de uma crise de asma no hospital! – disse o Xerife bigode-de-guaxinim. Ele parecia dirigindo a palavra aos três. Greg olhou o seu distintivo, e estava escrito: Kayle Smith. Em seguida olhou o de Sabrina, que por sua vez possuía os dizeres: Sophia Smith. Eles eram marido e mulher. O de Dylan era Trevor Cryon.

- Queremos entrar. Para negociar. Ele já jantou? Deram comida para os três lá? – perguntou Dylan, fingindo uma voz rouca, e em seguida uma tosse falsa, como quem tivesse um ataque de asma.

- Não... Creio que Mason cuidara disso. – ele respondeu. – Nem pensar. Vocês não... Na verdade, eu nem sabia que se conheciam... – O Xerife complementou, com um olhar desconfiado.

- Nos conhecemos agora, conversando.... Eu estou desesperada, preciso de toda a ajuda possível! Por favor, Xerife, eu lhe imploro... Malina é minha sobrinha! – Sabrina disse, numa atuação bem convincente. – Malina Sharma Smith. Deixe-nos entrar para salvar Mali, por favor!

O Xerife estava considerando as palavras de Sabrina por um instante, quando ele começou a cuspir um monte de perguntas, tais como: “Quando vocês voltaram de viagem?” “Porque não comunicaram a Associação?” “Como e quando Trevor saiu do hospital?”... Sabrina tem uma mente muito fértil, tirando o fato de que Dylan deu uma desculpa bem fajuta de que melhorou milagrosamente, mas que ainda está se recuperando, e em seguida deu uma tossida super previsível. Estranhamente, o cara engoliu essa, mas deixou apenas Greggory e Sabrina entrarem, por serem “Marido e mulher”. Dylan ficou de fora, esperando-os retornar, com sorte, vivos. Foi ai que Greg lembrou-se: Uma das vitimas de hipnose de Thomas fora o Xerife Wood... Então porque Thomas permitiu que Greg entrasse se todos que ele hipnotiza têm ligação direta com ele? Isto é estranho. A menos que ele queira que Greggory entre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ahahaha, to ficando boa nesse lance de suspense, né não?
Vejo vocês nos Reviews (se eu receber um ou dois hoje ou amanha, eu posto o próximo): Capitulo 24: Tragédia ~igual ao titulo. Ér.~ Gente, o próximo tá muito triste, sério. :C
Até o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Greggory Field: Desvendando O Passado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.