As Relíquias Da Morte - Nova Geração escrita por JessyFerr


Capítulo 4
Capítulo 4 Conselhos


Notas iniciais do capítulo

Oi meus lindos, eu queria agradecer a todos os reviews, obrigada por vcs acompanharem a fic, e também queria fazer um agradecimento especial a biia_cavalcante, que fez três recomendações (para as histórias anteriores) Obrigada linda, vc é um doce. Espero que gostem desse capítulo, para quem gosta do Tiago, ele vai aparecer no próximo capítulo.
Bjos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/212905/chapter/4

Pensar sem aprender torna-nos caprichosos, e aprender sem pensar é um desastre.

Confúcio

– Capítulo Quatro –

Conselhos

Kendra voltara para o salão comunal da Sonserina, com uma interrogação pairando sobre a sua cabeça. Pablo havia conversado com ela sobre o assunto nas férias e hoje antes das aulas também, já estava na hora de ela decidir, e ela já havia resolvido o que iria fazer.

Ela sempre fora uma garota popular rodeada de “amigos”, na realidade ela sabia em quem podia confiar ou não. Muitos alunos a até professores a cobravam por não querer seguir os mesmos passos de sua avó e sua mãe, ela já fora convidada para as líderes de torcida da Sonserina, mas, negou cada oferta.

Quando entrou no salão, algumas poucas pessoas ainda se encontravam na sala, entre elas, Alvo cochilava sentado em uma das poltronas, ela caminhou sorrindo até ele e o acordou, tocando suavemente em seu braço.

- Devia ter ido para o dormitório. – disse Kendra se sentando na poltrona próxima.

- Tava te esperando. – disse ele bocejando em seguida.

- Passei na biblioteca. – explicou ela mostrando um livro sobre a revolução dos duendes. – Você viu a Paola por ai? Acho que ela ta me evitando, não sei por que.

- Ta no dormitório. – respondeu Alvo – Disse que estava cansada.

- Ok. – disse Kendra aborrecida.

- Dia cheio? – perguntou Alvo observando o rosto confuso de Kendra.

- Mais ou menos. – respondeu ela.

Alvo sabia que Kendra escondia alguma coisa dele, ele a conhecia perfeitamente bem pra saber quando a garota estava perturbada.

- O que houve? – perguntou Alvo simplesmente.

- Queria que você soubesse de uma coisa. – começou Kendra em voz baixa – Você é o meu melhor amigo, e eu confio em você.

- Você ta me assustando. – disse Alvo em alerta.

Kendra respirou fundo e olhou bem nos olhos de Alvo.

- Pablo e eu conversamos. – disse Kendra com a voz mais baixa – E achamos que nós dois já estamos prontos.

- Prontos? Prontos para que? – perguntou Alvo urgente.

- Para passar para o próximo nível do nosso namoro.

Alvo encarou Kendra como se ela fosse alguma estranha, não acreditando no que a amiga dizia.

- Você ficou maluca? – perguntou Alvo indignado – Você só tem catorze anos!

- Scorp também. – disse Kendra.

- Ah, por favor, ele é o Scorp! Ele é um caso a parte. – disse Alvo sério – Ele nunca ligou muito para esperar a garota certa.

- Ok. – disse Kendra desafiadora – Você também tem catorze anos.

- Foi um acidente. – defendeu-se Alvo – Eu nem gostava dela, eu acho que eu tava chateado e eu bebi aquele dia.

- Mas eu gosto do Pablo e ele de mim. – disse Kendra segura – Já estamos há bastante tempo juntos, eu acho que já é hora.

- Vocês acham que é hora, ou o Pablito acha que é? – perguntou Alvo sarcástico.

- Não sei por que você não gosta dele. – disse Kendra aborrecida.

- Você não respondeu a minha pergunta.

- Ok. – disse ela – Foi ele quem tocou no assunto e eu concordei.

- Agora me responde uma coisa. – disse Alvo – Se ele não tivesse tocado no assunto, você tocaria?

- Eu acho que não. – respondeu Kendra chateada.

- Então pensa bem no assunto antes de fazer qualquer besteira. – disse Alvo se levantando da poltrona. – E só mais uma coisa. Se você se atrever a fazer isso com esse cara, eu conto para os meus padrinhos.

- Você não se atreveria a contar para os meus pais?! – disse Kendra indignada.

- Espera pra ver. – ameaçou Alvo – Eu só quero o seu bem e nem me importo se você deixar de falar comigo. Eu sei que você vai voltar pra mim em menos de uma semana.

- Você se acha garoto. – disse Kendra sorrindo, ela não conseguia ficar brava com ele – Isso é jogo sujo.

- Eu sou um sonserino. – disse Alvo cínico – Eu jogo sujo.

______

Kendra entrou no domitório, e foi logo em direção a cama de Paola, que estava com a cabeça completamente coberta, Kendra deu um sorriso torto e disse:

- Pode parar de fingir que está dormindo.

- Na verdade eu estava dormindo. – disse Paola fingindo um bocejo. Paola, era muito parecida com o irmão, sua pele também dourada e cabelos escuros e lisos, porem, um pouco ondulados, a cor de seus olhos eram modificados de acordo com o seu humor, de mel eles chegavam a ser esverdeados.

- Por que você está me evitando? – perguntou Kendra se sentando na cama.

- Não sei do que você está falando. – disse Paola fazendo cara de inocente.

- Sempre que eu toco no assunto de viajarmos nas férias você muda de assunto. – disse Kendra avaliando Paola com o olhar – Seria tão divertido, Você, o Pablo o Alvo, eu e o Scorpius se quiser ir...

- Vamos conversar sobre isso num outro momento, por favor. – cortou Paola, Kendra a olhou como se dissesse. Como se atreve a me interromper?

- Eu não sei o que você tem. – disse Kendra desafiadora – Mas se não me contar em uma semana, algo terrível vai te acontecer.

- Você não é mais vingativa como antes. – debochou Paola.

- Tanto faz. – disse Kendra girando os olhos – Eu quero te contar uma coisa.

Então Kendra contou sobre a conversa que teve com Pablo mais cedo.

- O meu irmão o que! – exclamou Paola quando Kendra contou sobre ela e Pablo.

- Fala baixo sua maluca! – disse Kendra irritada – Minha prima vai acordar.

Dominique dormia tranquilamente do outro lado do quarto.

- Mas isso é loucura! – disse Paola num tom mais baixo – Você não pode.

- Por que todo mundo me diz isso?

- Quem mais disse? – perguntou Paola curiosa.

- Sev. – respondeu Kendra chateada.

- O Alvo, claro. – disse Paola cínica.

- Não entendi a ironia. – disse Kendra levantando uma sombracelha.

- Nada, deixa pra lá. – disse Paola mudando de assunto – Mas referente ao que vocês pretendem fazer, não faça, por favor.

- Me explica por que não devo. – disse Kendra cruzando os braços – Eu quero um por que, agora mesmo Lola.

- Por que... é... ainda é cedo. – disse Paola gaguejando – Eu não vou te dizer mais nada, apenas confia em mim, não faça. – Paola enfatizou.

Kendra nunca foi muito de seguir conselhos, mas, aquela era a Paola, sua melhor amiga e irmã do seu namorado, se ela disse isso, então era melhor ouvir.

- Tudo bem. – disse Kendra deitando na própria cama – Mas não é por que você me convenceu.

- Claro que não. – disse Paola com um sorriso malicioso – Você não vai fazer porque o Alvo disse para não fazer.

Kendra a olhou com a sua melhor cara de insatisfação, e em seguida fechou as cortinas da sua cama, seu último pensamento, não foi na pessoa com quem ela se relacionava há dois anos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quero reviews!
Bjos