As Relíquias Da Morte - Nova Geração escrita por JessyFerr


Capítulo 3
Capítulo 3 Heranças


Notas iniciais do capítulo

Feliz pascoa pra vcs meus leitores fofos. então aqui está o terceiro capítulo. Como eu falei os herdeiros ainda aparecem em uma história separada da nova geração e depois os dois se unem, espero que gostem e comentem.
Bjos
Obs: Não sei se eu vou conseguir postar todo dia como nas outras fics, por que ando meio ocupada, mas farei o possível.



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Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.

Albert Einstein

– Capítulo Três –

Heranças

Fudge havia planejado aquele momento há anos e finalmente achou que a ocasião era propícia, Dumbledore havia sido bem claro quando pediu isso a ele, então era o que faria.

Agora Fudge na casa da família Potter, encarava cada um dos presentes ali. Harry, Gina, Draco, Agatha, Rony e Hermione o encaravam de volta totalmente confusos com o pedido do ex-ministro.

- Não querendo ser indelicado. – disse Draco impaciente – Mas eu não tenho o dia todo Cornélio, estrangeiros estarão hoje no ministério.

- Draco! – exclamou Agatha, ela usava vestes completamente brancas – Embora meu marido tenha sido grosseiro, eu também preciso ir ao hospital.

- Não se preocupem. – disse Fudge – Eu serei breve.

Agora Fudge pegara um rolo de pergaminho das vestes e também uma bolsa de couro e deixara em cima da mesa.

- Esse é o testamento de Dumbledore. – anunciou Fudge.

- Testamento! – exclamaram os seis.

- Um testamento depois de tantos anos? – perguntou Hermione descrente.

- Foi a pedido de Dumbledore. – explicou Fudge – Ele pediu que eu lesse esse testamento para vocês, quando tudo parecesse bem.

- Não entendi. – disse Harry confuso.

- Ele foi bem claro nesse detalhe. – disse Fudge dando de ombros – No último ano de vocês em Hogwarts ele me procurou e pediu esse favor. Ele disse que mesmo que a guerra acabasse, seria preciso que tudo realmente parecesse bem para que eu desse a herança de vocês. Não entendi por que, mas, também não questionei, eu esperei todos esses anos e achei que esse seria o momento certo.

Fudge abriu o pergaminho ainda com os olhares confusos sobre ele.

- Último Desejo e Testamento de Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore, para Ronald Abílio Weasley e Hermione Jane Granger deixo minha cópia de Contos de Beedle o Bardo, na esperança de que eles o achará divertido e instrutivo.

Fudge pegou a cópia do livro de dentro da bolsa em cima da mesa e entregou aos dois, foi Hermione quem pegou.

- A Draco Lúcio Malfoy e Agatha Clemence Ridgeway eu deixo meu Apagueiro, na esperança de que eles se lembrarão de mim quando usar isto.

Fudge também pegou o apagueiro prateado na bolsa e ergueu em direção a Draco e Agatha, Draco pegou de suas mãos.

- A Harry Tiago Potter e Ginevra Molly Weasley eu deixo o Pomo que Harry  capturou em sua primeira partida de quadribol em Hogwarts, como uma lembrança da recompensa de perseverança e habilidade.

Fudge pegou a pequena bolinha dourada e entregou a Harry, a bolinha se debateu em sua mão.

- Bem. – disse Fudge com um longo suspiro – É só isso.

- Mas por que Dumbledore nos deixou essas coisas? – perguntou Harry – E respectivamente, para os casais certos?

- Com certeza Dumbledore já imaginava que nos casariamos no futuro Harry. – disse Gina amável.

- Eu não sei de nada. – disse Fudge se levantando para sair – Só sei que já posso ficar em paz, pois, tirei esse peso das minhas costas. Bom dia. – Disse ao sair.

- Isso ta muito estranho. – disse Rony quando Fudge saiu.

- O que está estranho? – perguntou Agatha nervosa.

- Por que justo agora? – disse Rony pensativo – Por que esperar que tudo estivesse bem? Por que tanto tempo para nos dar a herança?

- Talvez ele queira nos dizer alguma coisa com essa herança. – disse Draco – Ele disse que só quando tudo parecesse bem, Fudge teria de entregar os objetos. Será que Dumbledore sabia algo mais sobre Voldemort, e quando achássemos que tudo estivesse bem, então ele voltaria do nada?

- Isso é ridículo! – exclamou Agatha alterada – Voldemort está morto, não pode voltar. Essas coisas, são apenas objetos simbólicos, coisas, que pertenciam a Dumbledore que ele gostava.

- Podemos dizer isso do apagueiro. – disse Hermione – Mas e o livro de contos infantis e o pomo de ouro do Harry?

- Simples. – disse Agatha – Harry ficaria feliz em ter o primeiro pomo capiturado por ele e Gina ficaria satisfeita com isso, sendo ela colunista de esportes, Já você, gosta de ler e esse é o tipo de leitura que agrada ao Rony desde pequeno.

- E o apagueiro? – perguntou Gina levantando uma sombracelha.

- Er... não sei pelo Draco, mas eu devo ter elogiado o apagueiro uma vez. – disse Agatha firme.

Todos a encararam confusos.

- Ok. Minha querida. – disse Draco se aproximando dela – Embora a sua explicação não tenha nexo nenhum. Por que você está tão nervosa com simples objetos?

- Por que. – começou Agatha inquieta – É ridículo pensarmos que ele pode voltar. Me desculpe, eu me amendrontei.

- Tudo bem. – disse Draco virando para os amigos – Eu tenho que ir para o ministério. Acho que você devia ficar em casa hoje Agatha.

- Não! – disse Agatha imediatamente – Eu preciso ver o meu paciente.

- Sempre esse paciente. – disse Draco irritado – Você fica mais naquele hospital do que em casa, e sempre por causa do mesmo paciente.

- Ele precisa de mim Draco. – disse Agatha chateada – Vamos fazer assim, eu saio mais cedo hoje, então nós saimos para jantar fora e quem sabe ir ao teatro.

- Pode ser. – disse Draco pegando a sua capa e virando outra vez para os quatro que os observavam curiosos – Vejo vocês no ministério.

_________

Agatha chegou ao hospital apressada, quase não falou com ninguém, quando pegou logo o elevador. Saiu em um andar no subsolo, era ali que ficavam os doentes de nível avançado, o lugar era chamado de nível 0.

Ela pegou uma chave do bolso e abriu um dos quartos, não pôde evitar de sorrir quando viu quem estava lá, mas, o homem na cadeira de rodas não parecia muito contente. Seus cabelos negros e longos até as costas caiam sobre a sua face, e ele a observava com olhos frios e penetrantes.

- Vim o mais rápido que pude. – disse Agatha  adentrando o quarto – Senti sua falta na minha folga ontem.

Ele apenas virou com a cadeira de rodas e lhe deu as costas.

- Por favor, não faz assim. – pediu Agatha chateada – Se eu não ficasse em casa na minha folga, Draco começaria a desconfiar de algo. E além disso eu fui levar os meus filhos na estação nove e meia.

Ele voltou a encará-la.

- Fudge nos chamou hoje. – disse Agatha se sentando na cama – Uma história muito estranha, Dumbledore nos deixou uma herança, mas, eu não entendo por que só agora. Fudge disse que tudo tinha que parecer bem para nos dar a herança.

O homem levantou uma sombracelha e deu um sorriso torto.

- Eu sei. – disse Agatha, ela entendia cada gesto que ele fazia – Dumbledore era inteligente, e talvez suspeitasse de uma possível volta. Não se preocupe você vai ficar bem. – acrescentou ela ao ver que ele estava incomodado – Quando você finalmente voltar e se mostrar para todos, eu estarei do seu lado, ninguém vai te fazer mal outra vez.

Ele lhe deu um sorriso carinhoso dessa vez.

- Eu só não entendi a herança. – disse Agatha pensativa – O que ele quer dizer com ela? O pomo de ouro, Contos de Beedle o Bardo e o apagagueiro, isso é bobo demais para querer dizer alguma coisa.

O homem movimentou a cadeira de rodas até uma gaveta em uma mesa e tirou de lá um livro pequeno e surrado, ele levou o livro até Agatha, e esta o pegou.

- Eu preciso ver outros pacientes agora. – disse Agatha chateada lendo a capa do livro – Contos de Beedle o Bardo? Quer mesmo que eu leia uma história infantil?

Ele abriu o livro ainda nas mãos de Agatha e colocou o dedo em uma página, um título.

- O conto dos três irmãos. – leu Agatha em voz alta – Ok. Eu vou ler pra você, mas depois eu tenho que ir.


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Notas finais do capítulo

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