O Lago Do Futuro escrita por Dani25962
Notas iniciais do capítulo
E ai meu povo amado? Finalmente a semana de provas acabou e agora posso postar mais um cap. pra vocês!
Logo depois de saírem da piscina, todos foram se arrumar. Não demorou que finalmente a noite caísse na pousada. A noite estava linda, com várias estrelas e lua cheia. Todos já estavam reunidos em volta da fogueira, e a Monitora estavam contando uma lenda que existia sobre a pousada.
Monitora – Há muito tempo atrás, antes mesmo de a pousada existir...
História
“Havia uma aldeia de índios, e nessa aldeia existia uma pequena, esperta e curiosa indiazinha. Seu nome era Tayia, ela vivia com seus pais em uma oca.”
Tayia – Aqui está á água mamãe!
Mãe – Obrigada filha.
“E em um lindo dia, sua mãe pediu para que ela fosse á floresta e buscasse alguma coisa pra comer.”
Mãe – Tayia! Vá á floresta e traga algumas frutas para comermos mais tarde!
Tayia – Ta bem mamãe!
“Tayia andou um pouco até encontrar um pé de manga. Subiu na árvore e pegou algumas. Ela estava voltando pra casa, quando avistou algo estranho. Uma caverna, uma simples e escura caverna. Pensou em ir embora, mas logo mudou de idéia. Quando olhou no fundo da caverna, viu que algo brilhava intensamente. Resolveu seguir a luz, quando chegou no final da caverna, viu que ali existia um lago. Um lago que possuía uma limpa e brilhante água azul.”
Tayia – Nossa! Eu tenho que avisar ao Pachey sobre isso!
“Pachey, era seu melhor amigo. Voltou mais que depressa pra aldeia, deixou as frutas com sua mãe, e foi diretamente á horta. Sabia que seu amigo estaria lá ajudando a mãe”.
Tayia – Pachey! Venha! Eu achei uma coisa!
Pachey – Ei! Calma Tayia! O que aconteceu? Viu o Tupã pessoalmente?
Tayia – Não! Muito melhor que isso! Venha!
“Sem entender muito, o garoto seguiu a amiga. Não demoraram muito pra chegar ao local”.
Pachey – Nossa! É lindo!
Tayia – É não é? Nossa... Eu to com uma sede, acho que vou beber um pouco.
Pachey – Tayia! Não! A água pode estar envenenada!
Tayia – Não precisa se preocupar, não vai acontecer nada!
“Tayia chegou mais perto do lago, se abaixou e colocou a mão na água. Mais do que depressa, Tayia foi puxada e caiu dentro do lago. Algumas luzes e raios apareceram, mas logo desapareceram”.
Pachey – T-tayia?
“Pachey estava assustado, nunca havia visto alguma coisa parecida com aquilo. Correu imediatamente para a aldeia. Chegando lá, foi avisar a mãe de Tayia”.
Pachey – Tikaya! Tikaya!
Tikaya – O que houve Pachey?
Pachey – A-a Tayia, e-ela...
Tikaya – Calma! Olha, senta aqui e toma um pouco de água pra se acalmar.
“Pachey contou tudo a Tikaya o que havia acontecido com Tayia. A mãe de Tayia se espantou com a história do garoto, mas mesmo assim, correu e chamou o Pajé da tribo, para ajudar”.
Tikaya – Pajé! Pajé!
Pajé – O que houve?
Tikaya – A minha filha! Ela sumiu!
Pajé – Ora... Então vá procurar Thoume para te ajudar e procura-la pela floresta e...
Pachey – Não pajé! Ela não está na floresta! Não exatamente.
Pajé – Como assim?
“Pachey contou ao pajé o que havia acontecido, o mesmo ficou assustado, mas ao mesmo tempo curioso. Ele chamou toda a aldeia para seguirem o menino e mostrar onde aconteceu o desaparecimento da garota. Não demorou muito para que chegassem ao local. Todos ficaram maravilhados com o lago. Mas uma pergunta vagava pela cabeça de todos: ‘Como algo assim poderia ferir uma pessoa?”.
Thoume – Pajé, como vai saber se a história do menino é verdadeira?
Pajé – Ele disse que a garota apenas colocou a mão na água.
Thoume – Então, alguém deve colocar a mão na água?
Pajé – Não seja tolo! Se for verdade não vou arriscar a vida de ninguém do meu povo!
Tikaya – Então, o que vai fazer?
Pajé – Thoume! Vá pegar um animal na floresta e traga pra cá vivo!
“Thoume obedeceu. Pegou um macaco, e o levou para o Pajé. O mesmo jogou o animal no lago. As luzes e os raios voltaram, mas logo sumiram novamente. Todos ficaram com medo do lago, pois o animal foi levado para o fundo dele. Foi então que o Pajé já sabia o que fazer.”
Pajé – Esse lago deve ter sido mandado por Tupã! Mas não sabemos exatamente pra onde ele nos leva! Mas a única coisa que eu sei, é que quem beber dessa água irá morrer!
Pachey – M-mas Pajé...
Pajé – Sim?
Pachey – E-e a minha amiga?
Pajé – Sinto muito pequeno... Mas creio que sua amiga não irá voltar mais.
“E depois desse dia, os índios resolveram esconder a caverna pra sempre, para que ninguém sofresse o mesmo fim da pequena índia. Ninguém sabe ao certo se a garota realmente morreu, ou se o lago levaria a pessoa uma morte imediata, mas a única coisa que sabem, é que a Tayia nunca mais voltou”.
Fim da História
Todos ficaram um pouco assustados com a lenda. Magali foi a que ficou com mais medo, pois não gostava muito de lendas ou histórias que davam medo.
Magali – Nossa... Coitadinha da garotinha!
Cascuda – Será que essa história é verdadeira?
Jullian – Se é verdadeira eu não sei, mas se for. Eu diria que esses índios esconderam a caverna muito bem. Por que eu nunca vi nenhuma caverna por aqui.
Diego – Concordo! Eu também nunca vi nada!
Antes de mais alguém falar sobre o assunto, a Monitora chamou a atenção de todos.
Monitora – Hei pessoal! Que tal se aproveitarmos essa noite linda assando salsichas e marshmallows?
Todos – Êêêê!!!
Todos pegaram salsichas e marshmallows. A turma voltou a se sentar em volta da fogueira, e começaram a contar outras histórias, dramáticas, animadas, cheias de ação... Enfim, variedades... A fogueira ficava literalmente em um morro, e perto de onde eles estavam, havia um penhasco, onde tinham uma visão perfeita da floresta e da lua. Quase na ponta do penhasco tinha um tronco. Mônica se afastou do grupo e decidiu se sentar ali. Estava praticamente hipnotizada pela paisagem. Cebola viu ela se afastar e foi fazer companhia á ela.
Cebola – Oi...
Mônica – Oi.
Cebola – Posso me sentar com você?
Mônica – Claro.
Ele se sentou ao seu lado. De repente uma brisa gelada começou a soprar na direção deles, Mônica imediatamente começou a tremer de frio, Cebola percebendo isso, mais que depressa tirou seu casaco e ofereceu á ela.
Cebola – Aqui...
Mônica – Obrigada.
Eles sorriram um pro outro, um pouco envergonhados. Passaram-se alguns minutos, e eles ainda não tinham dito nada, e isso estava incomodando um pouco os dois.
Cebola – Que noite linda né?
Mônica – Sim... Faz um tempo que não vejo estrelas tão lindas assim.
Cebola – Concordo! É em momentos assim que paramos de pensar em tudo o que nos preocupa...
Ele olhou nos olhos dela e segurou seu rosto com a mão esquerda, se aproximando mais dela.
Cebola -... Para conseguir ver as coisas mais lindas e belas que existem á nossa frente.
Mônica – Ce...
Ela não pode terminar a frase, pois ele já havia chegado mais perto dela, ela colocou sua mão na nuca dele aproximando ainda mais, e com essa aproximação seus lábios finalmente se tocaram, formando assim um beijo calmo e ao mesmo tempo apaixonado. Mas tudo que é bom, dura pouco, pois alguém chamou a atenção dos dois.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Hoje quero falar algumas coisas:
1º: SIM, eu inventei a lenda, nem sei como mais inventei.
2º: Quero agradecer á Manu008, Biah Naccimento e Inafets por terem recomendado a minha Fic. MUITO OBRIGADA! :D!
3º: Muito obrigada ao pessoal que comenta a Fic. vocês estão me ajudando MUITO!
E por fim, quero pedir que não percam os próximos caps. por que garanto que serão emocionantes! Té+!