O Lago Do Futuro escrita por Dani25962


Capítulo 10
Capítulo 10 - A Fogueira e a Lenda


Notas iniciais do capítulo

E ai meu povo amado? Finalmente a semana de provas acabou e agora posso postar mais um cap. pra vocês!



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Logo depois de saírem da piscina, todos foram se arrumar. Não demorou que finalmente a noite caísse na pousada. A noite estava linda, com várias estrelas e lua cheia. Todos já estavam reunidos em volta da fogueira, e a Monitora estavam contando uma lenda que existia sobre a pousada.

Monitora – Há muito tempo atrás, antes mesmo de a pousada existir...

                                         História

 “Havia uma aldeia de índios, e nessa aldeia existia uma pequena, esperta e curiosa indiazinha. Seu nome era Tayia, ela vivia com seus pais em uma oca.”

Tayia – Aqui está á água mamãe!

Mãe – Obrigada filha.

“E em um lindo dia, sua mãe pediu para que ela fosse á floresta e buscasse alguma coisa pra comer.”

Mãe – Tayia! Vá á floresta e traga algumas frutas para comermos mais tarde!

Tayia – Ta bem mamãe!

“Tayia andou um pouco até encontrar um pé de manga. Subiu na árvore e pegou algumas. Ela estava voltando pra casa, quando avistou algo estranho. Uma caverna, uma simples e escura caverna. Pensou em ir embora, mas logo mudou de idéia. Quando olhou no fundo da caverna, viu que algo brilhava intensamente. Resolveu seguir a luz, quando chegou no final da caverna, viu que ali existia um lago. Um lago que possuía uma limpa e brilhante água azul.”

Tayia – Nossa! Eu tenho que avisar ao Pachey sobre isso!

“Pachey, era seu melhor amigo. Voltou mais que depressa pra aldeia, deixou as frutas com sua mãe, e foi diretamente á horta. Sabia que seu amigo estaria lá ajudando a mãe”.

Tayia – Pachey! Venha! Eu achei uma coisa!

Pachey – Ei! Calma Tayia! O que aconteceu? Viu o Tupã pessoalmente?

Tayia – Não! Muito melhor que isso! Venha!

“Sem entender muito, o garoto seguiu a amiga. Não demoraram muito pra chegar ao local”.

Pachey – Nossa! É lindo!

Tayia – É não é? Nossa... Eu to com uma sede, acho que vou beber um pouco.

Pachey – Tayia! Não! A água pode estar envenenada!

Tayia – Não precisa se preocupar, não vai acontecer nada!

“Tayia chegou mais perto do lago, se abaixou e colocou a mão na água. Mais do que depressa, Tayia foi puxada e caiu dentro do lago. Algumas luzes e raios apareceram, mas logo desapareceram”.

Pachey – T-tayia?

“Pachey estava assustado, nunca havia visto alguma coisa parecida com aquilo. Correu imediatamente para a aldeia. Chegando lá, foi avisar a mãe de Tayia”.

Pachey – Tikaya! Tikaya!

Tikaya – O que houve Pachey?

Pachey – A-a Tayia, e-ela...

Tikaya – Calma! Olha, senta aqui e toma um pouco de água pra se acalmar.

“Pachey contou tudo a Tikaya o que havia acontecido com Tayia. A mãe de Tayia se espantou com a história do garoto, mas mesmo assim, correu e chamou o Pajé da tribo, para ajudar”.

Tikaya – Pajé! Pajé!

Pajé – O que houve?

Tikaya – A minha filha! Ela sumiu!

Pajé – Ora... Então vá procurar Thoume para te ajudar e procura-la pela floresta e...

Pachey – Não pajé! Ela não está na floresta! Não exatamente.

Pajé – Como assim?

“Pachey contou ao pajé o que havia acontecido, o mesmo ficou assustado, mas ao mesmo tempo curioso. Ele chamou toda a aldeia para seguirem o menino e mostrar onde aconteceu o desaparecimento da garota. Não demorou muito para que chegassem ao local. Todos ficaram maravilhados com o lago. Mas uma pergunta vagava pela cabeça de todos: ‘Como algo assim poderia ferir uma pessoa?”.

Thoume – Pajé, como vai saber se a história do menino é verdadeira?

Pajé – Ele disse que a garota apenas colocou a mão na água.

Thoume – Então, alguém deve colocar a mão na água?

Pajé – Não seja tolo! Se for verdade não vou arriscar a vida de ninguém do meu povo!

Tikaya – Então, o que vai fazer?

Pajé – Thoume! Vá pegar um animal na floresta e traga pra cá vivo!

“Thoume obedeceu. Pegou um macaco, e o levou para o Pajé. O mesmo jogou o animal no lago. As luzes e os raios voltaram, mas logo sumiram novamente. Todos ficaram com medo do lago, pois o animal foi levado para o fundo dele. Foi então que o Pajé já sabia o que fazer.”

Pajé – Esse lago deve ter sido mandado por Tupã! Mas não sabemos exatamente pra onde ele nos leva! Mas a única coisa que eu sei, é que quem beber dessa água irá morrer!

Pachey – M-mas Pajé...

Pajé – Sim?

Pachey – E-e a minha amiga?

Pajé – Sinto muito pequeno... Mas creio que sua amiga não irá voltar mais.

“E depois desse dia, os índios resolveram esconder a caverna pra sempre, para que ninguém sofresse o mesmo fim da pequena índia. Ninguém sabe ao certo se a garota realmente morreu, ou se o lago levaria a pessoa uma morte imediata, mas a única coisa que sabem, é que a Tayia nunca mais voltou”.

                                             

                                    Fim da História

Todos ficaram um pouco assustados com a lenda. Magali foi a que ficou com mais medo, pois não gostava muito de lendas ou histórias que davam medo.

Magali – Nossa... Coitadinha da garotinha!

Cascuda – Será que essa história é verdadeira?

Jullian – Se é verdadeira eu não sei, mas se for. Eu diria que esses índios esconderam a caverna muito bem. Por que eu nunca vi nenhuma caverna por aqui.

Diego – Concordo! Eu também nunca vi nada!

Antes de mais alguém falar sobre o assunto, a Monitora chamou a atenção de todos.

Monitora – Hei pessoal! Que tal se aproveitarmos essa noite linda assando salsichas e marshmallows?

Todos – Êêêê!!!

Todos pegaram salsichas e marshmallows. A turma voltou a se sentar em volta da fogueira, e começaram a contar outras histórias, dramáticas, animadas, cheias de ação... Enfim, variedades... A fogueira ficava literalmente em um morro, e perto de onde eles estavam, havia um penhasco, onde tinham uma visão perfeita da floresta e da lua. Quase na ponta do penhasco tinha um tronco. Mônica se afastou do grupo e decidiu se sentar ali. Estava praticamente hipnotizada pela paisagem. Cebola viu ela se afastar e foi fazer companhia á ela.

Cebola – Oi...

Mônica – Oi.

Cebola – Posso me sentar com você?

Mônica – Claro.

Ele se sentou ao seu lado. De repente uma brisa gelada começou a soprar na direção deles, Mônica imediatamente começou a tremer de frio, Cebola percebendo isso, mais que depressa tirou seu casaco e ofereceu á ela.

Cebola – Aqui...

Mônica – Obrigada.

Eles sorriram um pro outro, um pouco envergonhados. Passaram-se alguns minutos, e eles ainda não tinham dito nada, e isso estava incomodando um pouco os dois.

Cebola – Que noite linda né?

Mônica – Sim... Faz um tempo que não vejo estrelas tão lindas assim.

Cebola – Concordo! É em momentos assim que paramos de pensar em tudo o que nos preocupa...

Ele olhou nos olhos dela e segurou seu rosto com a mão esquerda, se aproximando mais dela.

Cebola -... Para conseguir ver as coisas mais lindas e belas que existem á nossa frente.

Mônica – Ce...

Ela não pode terminar a frase, pois ele já havia chegado mais perto dela, ela colocou sua mão na nuca dele aproximando ainda mais, e com essa aproximação seus lábios finalmente se tocaram, formando assim um beijo calmo e ao mesmo tempo apaixonado. Mas tudo que é bom, dura pouco, pois alguém chamou a atenção dos dois.


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Notas finais do capítulo

Hoje quero falar algumas coisas:
1º: SIM, eu inventei a lenda, nem sei como mais inventei.
2º: Quero agradecer á Manu008, Biah Naccimento e Inafets por terem recomendado a minha Fic. MUITO OBRIGADA! :D!
3º: Muito obrigada ao pessoal que comenta a Fic. vocês estão me ajudando MUITO!
E por fim, quero pedir que não percam os próximos caps. por que garanto que serão emocionantes! Té+!



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