Only An Investigation escrita por AnjinhaPipocas


Capítulo 8
Babá De Dezesseis


Notas iniciais do capítulo

Oi lindas, mil desculpas pela demora, mas aqui estou eu. Espero que gostem do capítulo fiz com muito carinho.
Kisses :3



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Nossos lábios ainda se acariciavam docemente, fazendo assim com que as duas linguas se tocassem graciosamente, em uma incrível sintonia.

Seus lábios tinham um sabor doce, e tocavam os meus com uma doçura que jamais imaginei existir em um programador de bombas. Suas mãos faziam carinhos em minha cintura, me prendendo cada vez mais ao seu  corpo.

Aquele momento me fez sentir como se fosse uma adolescente boba, que está beijando a paixonite de escola. Mas neste momento, ao recobrar a memória abri de imediato os olhos o afastando pelos ombros. Assim partindo o beijo. Ofegante, encarei o garoto que por sua vez me encarava confuso. Devido ao meu ato repentino.

- o que houve? Fiz algo errado? – perguntou ele confuso ainda segurando-me com firmeza pela cintura. Bufei, ouvindo os latidos de Lilly. Reclamando por atenção.

- não é você sou eu.

- mas o que tem de errado?

- eu nã posso beijar você. Você é apenas um garoto, isso não pode estar acontecendo. – reprovei tentando inutilmente dar um passo para trás.

Quando aquele garoto, aquele pequeno deliquente me manteve ainda mais presa em seus braços. Tomando meus lábios em mais um beijo. Eu não pude resistir, acabando por corresponder seu beijo.

Tomada pela ancia de sentir os lábios de alguém junto aos meus. A tempos que eu não tinha isso. E era o que eu necessitava. Mesmo que fosse errado. Mesmo que ele seja mais jovem do que eu.

(....)

 Respirei fundo, sentindo uma pontada forte na cabeça. Mas que ótimo. Enchaqueca. Tomei meu copo de café expresso, tentando me manter acordada. A noite estava muito fria, o vento batia com violência em meus cabelos enquanto eu caminhava em direção a cena do crime.

Vendo ao longe, o corpo estirado no meio do asfalto melando-o de sangue que ainda escorria livremente saindo do corpo do homem. Se o sangue não coagulou, ele deve ter morrido a mais ou menos dez horas atrás. Pensei, analisando o corpo de longe. Suspirando pesado, tentando prender a todo custo os cabelos vermelhos e longos esvoaçados pelo vento. Tentando inutilmente controlar a tremedeira causada pelo frio, apesar de estar toda “empacotada”.

- você está péssima, Kate. – comentou Sara, que caminhava ao meu lado. Parando no mesmo instante para me analisar. Fazendo-me acompanhar seus movimentos, parando também.

- estou bem... Só um pouco cansada. – respondi baixo, sentindo a garganta doer.

Mas de fato, não era mentira. Depois de ser beijada por um moleque de 16 anos de idade, e ainda por cima criminoso passei a noite em claro observando Lilly dormir tranquilamente em meus braços, enquanto pensava no ocorrido. Mas eu não podia deixar de pensar que senti medo.

Medo de ser presa por abuso de menor e estupro, e estragar toda a vida que planejei. E muito menos perder minha cadelinha e perder o orgulho que meus pais tem de mim.

- e doente pelo que vejo. Qual o probelema, a garganta está enflamada? – perguntou ela. Visivelmente preocupada. Neguei, orgulhosa tentando demonstrar-me o mais bem possível.

- estou bem Sara, obrigada. – rebati. Ela deu uma leve risada, pelo meu orgulho.

- tudo bem, Kate. Você não está em condições de trabalhar hoje. Vá para casa, e se cuide. Quando estiver melhor, poderá voltar. – disse ela firme.

- mas eu estou bem...

- eu apoio a Sara. Vá para casa, e volte apenas quando estiver totalmente bem. – ouvi a voz de Catherine atrás de nós. Bufei irritada. Virando para encarar a loira, que agora, estava a minha frente. Inconfordada, revirei os olhos.

- eu posso fazer isso. – apontei pro corpo no chão. Ela negou.

- não, você não pode. Vá para casa, é o melhor a se fazer agora. – manteve sua posição. Bufei mais uma vez, inconfordada.

(....)

Lilly brincava animadamente com seu ursinho de pelucia em cima da cama. Apesar do brinquedo ser duas vezes o tamanho dela, a cadelinha insistia em morder o boneco e correr em volta do mesmo. Como se desejasse intimidá-lo. Detestando admitir, Sara e Catherine estavam certas.

Eu mal me mantinha de pé, além do terrível frio que sentia devido a febre. Vestida dos pés a cabeça, tentando me manter longe do frio que fazia esta noite em Vegas. Noite bastante fria por sinal. http://www.polyvore.com/cgi/set?id=51385212&.locale=pt-br

Quando levantei a contra gosto para terminar o preparoda sopa, ouvi o som da campainha aportunar meus ouvidos doloridos. Cansada, caminhei sem qualquer animação em direção a porta. Bocejando, abri a mesma com uma lentidão imprecionante. Dando de frente com quem menos desejava ver.

- o que faz aqui? E o que está carregando, Jason? – perguntei baixo, devido a dor que ainda sentia na garganta.

Vendo o mesmo entrar no apartamento sem permisão alguma. Mas que moleque absado! Céus! Fechei a porta, sentando no sofá com rapidez desta vez.

- bom, essa é uma receita caseira da minha mãe que não sei onde se encontra a essas alturas. Vai ser bom pra o seu resfriado. – respondeu ele simples.

Deixando o saco que continha a “receita caseira” em cima da mesinha de centro. Quando dei por mim, o moleque me carregava nos braços em direção ao quarto. Deixando-me deitada confortavelmente a cama. saindo do quarto, voltando para o mesmo agora com o prato em mãos. Deixando o pequeno suporte sobre a cama, em meu colo. Me obrigando a sentir o cheiro maravilhoso da canja de galinha.

- hã? – perguntei confusa, com tal ato do garoto. O mesmo deu de ombros, sentando a minha frente.

- eu mesmo que fiz, está gostoso. Não precisa ficar com receio, não pus veneno aí. Tenho ódio dos outros policiais, não de você. – esclareceu ele de pronto. Neguei.

- não é isso. Porquê está cuidando de mim? – rebati fraca, mas duvidosa.

- pensei que o fora fosse destinado apenas para beijos. E não para cuidar de você, enquanto está doente. – rebateu ele.

- como soube que estou doente? – insisti.

- a velha que cuida da sua cadelinha me contou. Agora coma tudo, antes que eu mesmo tenha que dar essa comida na sua boca, como uma criancinha de três anos. – disse ele. Bufei.

Mas que maravilha. Tenho agora, uma babá de 16 anos cuidando de mim. É mole?


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Notas finais do capítulo

Desculpa pelo capítlo pequeno, compenso vocês na próxima ok? Beijos meus amores. :3



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