No Capítulo anterior....

- Jason, porfavor escuta.

- escutar o que? Mentiras? Esse cara matou minha amiga. Ele merece morrer também. Olho por olho, dente por dente. – rebateu ele.

Segurando mais firmemente o revolver. Respirei fundo, segurando sua mão e revolver. Fazendo ele olhar pra mim. Atordoado.

- não foi ele quem matou sua amiga, Jason. O assassino já está preso. Fredie Brown é inocente. – falei baixo e receosa.

Vendo ele me olhar derrotado. Suspirando, consegui tirar a arma de suas mãos. O abraçando em seguida. Sentindo ele apoiar a cabeça na curva do meu pescoço. Me abraçando mais forte do que antes.

 Logo Jim nos alcançou, e assim lhe entreguei a arma. Sentindo a respiração de Jason bater forte contra meu pescoço. Mas continuei ali. Abraçada a ele.

Depois daquele episódio, minha vida voltou ao normal. Se é que posso dizer assim. Mais um “dia” de trabalho me aguardava. Eu estava muito cansada. Depois de impedir Jason de matar um cara, tive que passear um pouco com ele.

Pra ver se ele ficava mais calmo. E muito depois, ele foi pra casa dele. Já eu tive que seguir direto pra o laboratório. Já que eu estava e estou cinco minutos atrasada. Mas que droga. Porque isso nunca acontece quando estou trabalhando? Mas que coisa.

- demorou hein? O que você estava fazendo Kate? – perguntou Hodges o mais famoso puxa saco dos supervisores. Bufei.

- não é da sua conta, Hodges. – rebati debochada caminhando em direção à sala da minha supervisora.

- nossa, ela tá irritadinha.

- Hodges não enche.

- então passa 100 dólares. – propôs ele estendendo a mão.  Bufei tirando a nota do bolso.

- toma. E não me enche mais. – falei batendo com tudo a nota em sua mão.

- te adoro. – falou ele.

Caminhando agora na direção oposta do corredor. Bufei entrando finalmente na sala de Catherine. A mesma me olhou sorridente, deixando um papel sobre a mesa.

- tenho um caso pra você, Kate. – falou ela. Suspirei a encarando.

(...)

Fechei meu armário com força. Agradecendo pela primeira vez por, estar de folga. Com a bolsa em ombros, sai do laboratório caminhando em direção ao estacionamento. Caminhava tranquila até ver alguém sentado no capô do meu carro.

Caminhei mais rápido, vendo que essa pessoa segurava um cachorro nos braços. Espera! É o meu cachorro! E... Espera de novo. O que o Jason está fazendo com o meu cachorro, e sentado no capô do meu carro?

- Jason? O que está fazendo sentado no meu carro? Como conseguiu pegar o meu cachorro?- disparei em perguntas, assim que estava a sua frente. Ele riu descendo do capô.

- nossa, oi pra você também. – ironizou ele. Dei de ombros, pegando minha Lilly no colo.

- como conseguiu pegá-la? Minha Lilly fica com uma senhora muito bondosa enquanto estou fora. Conta-me, como conseguiu encontrá-la e porque a pegou? – continuei. Vendo-o rir.

- bom não vou dizer como descobrir afinal perde todo o charme, mas, a velha deixou a porta aberta e tava roncando muito. Eu peguei a cachorra, e sai da casa. – deu de ombros.

Ri balançando a cabeça. Notando que ele segurava uma caixa em mãos. Ai meu pai. Será que isso é uma bomba?

- nossa que susto. – admiti rindo. Com um pouco de receio. Vai que ele queria me explodir.

- eu não fiz nenhum mal a sua Lilly. O único mal era aquela velha, babona e que ronca mais que tudo. Você é muito ciumenta com seus animais. – o comentou.

Fazendo um pequeno carinho na cabecinha da Lilly. Que dormia tranquilamente em meus braços.

- eu sei. Mas é que com um trabalho como o meu, só dá pra pensar no pior. – falei suspirando.

- é. Mas, eu trouxe isso pra você. Espero que goste. – falou me entregando a caixa sorridente. A olhei por instantes, receosa. Será que devo? Suspirei pegando-a em mãos.

- obrigada, você é muito gentil. – falei com meio sorriso. Ele negou com a cabeça, tomando a caixa das minhas mãos. O olhei desentendida.

- não precisa ter medo. Não tem nenhuma bomba, veneno ou coisa parecida. – falou ele.

Abrindo a caixa. Deixando-me com uma água na boca incrível. Fazia muito tempo que eu não comida um desses.  http://weheartit.com/entry/9136726/via/AnjinhaPipocad16

- nossa obrigada. Faz muito tempo que não como um desses. – falei encarando bobamente a caixa.

- pode comer, são seus. – falou ele.

- você pode pegar um desses pra mim? É que estou com a minha Lilly nos braços. – falei.

Vendo Jason tirar um dos chocolates em formato de coração. O pondo em seguida na minha boca. Fechei os olhos no mesmo instante. Sentindo o maravilhoso sabor que o chocolate deixou em minha boca. Os abri novamente, obervando Jason me encarar fixamente.

- são deliciosos. Muito obrigada, é realmente muito bom. – comentei vendo-o rir. Fechando a caixa. Sorri.

- tudo bem. – deu de ombros.

- será que você poderia me ajudar a por isso no carro? – perguntei.

Logo ele segurou minha bolsa, enquanto eu cuidava de destravar a mala do carro. A deixando no mesmo em seguida, fechando a mala. Abrindo agora, a porta do carro.

- vamos, entre. Vou te deixar em casa. – falei. Vendo Jason coçar a nuca.

- tudo bem, eu posso ir pra casa a pé. – recusou ele.

- vamos, entra logo no carro garoto.- falei. Entrando no lado do motorista. Vi ele fazer o mesmo entrando no carro.

(....)

- essa é sua casa? – perguntei estacionando o carro logo em seguida. Vendo o mesmo retirar o cinto. Acentindo positivamente com a cabeça.

- sim é ela.

- está entregue. – sorri de canto.

Sentindo Lilly se mecher levemente no meu colo. Ainda dormindo como uma doce princesinha.

- bom, você gostaria de sair pra jantar comigo? – disparou Jason.

O encarei, incrédula. Como é? O moleque está me chamando pra um encontro?

- o que? Como assim?

- qual é? Você me fez entrar no seu carro, e me trazer até minha casa como se eu fosse uma criança. Eu não vou colocar um explosivo na sua comida. Você está livre amanhã a noite?

- bom, estou mais.....

- então. Qual é. está com medo de um moleque de 16 anos como você mesma disse? – perguntou ele arqueando a sobrancelha.

- eu não chamei você de moleque.

- você pensa alto demais. Mas então, aceita ou não? – insistiu ele. Respirei fundo.

- bom, eu.... – tentava eu me esplicar.

Mas como sempre, fui interrompida pelo toque do meu celular. Que na verdade é do laboratório, mas enfim...

- só um minuto. – falei pra ele. Atendendo de pronto a chamada.

- Kate? Olha eu não tenho muito tempo pra falar, mas precisamos de você em um caso de muita importância. Todo o laboratório está trabalhando nele. Venha o mais rápido possivel. – dizia Nick rapidamente do outro lado da linha.

Encerrando em seguida a chamada, sem sequer me dar chances de recusar.

- trabalho? – perguntou o garoto ao meu lado. Me fazendo encará-lo.

- é. Tenho que ir, precisam de mim lá. Mas sobre o encontro, eu aceito sair com você. Mas com uma condição. – propus.

- claro. Qual é? – perguntou ele.

- se Lilly for junto. Ela é muito grudadinha em mim. Não posso deixá-la sempre com aquela senhora. – argumentei.

- claro. Ela não dará problemas. Parece ser muito obediente. – observou ele.

- você que pensa. Mais enfim, obrigada pelo convite mas eu preciso mesmo ir.

- claro, vou sair do seu pé. Agente se vê amanhã a noite?

- claro. Nos vemos. Até mais. – falei. Sorri.

Lhe dando um doce beijo na bochecha. Enquanto ele saia do carro. Batendo a porta em seguida.

(....)

Entrei na sala da minha supervisora, pisando firme. Atradindo seus olhares para mim.

- Kate meu bem, eu sei que dejesa descançar um pouco. Mas precisamos de você no laboratório. – disse ela. Suspirei pesado.

- eu sei Cath. Mas é que estou cansada. Planejei passar o dia com minha York mas tudo bem. O que quer que eu faça? – perguntei.

- vá até a sala de evidências. Nick está esperando você lá. – concluiu ela. Acenti. Caminhando em direção a famosa “sala de evidências”.