Only An Investigation escrita por AnjinhaPipocas


Capítulo 10
O Que Quer Afinal?


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, pesso mil desculpas pela demora, eu sei que nada justifica ese tempão sem atualizar, mas a droga da inspiração sumiu junto com a criatividade e junto com as minhas provas semestrais. Mas, enfim espero que continuem comigo. Prometo mesmo não demorar muito. Só tenho mais essa semana de provas e depois prometo voltar com tudo. Esse cap tá pequenininho e menos interessante, mas ainda sim espero que gostem.
Ah, eu vi que a droga do Nyah! Vai deletar todas as categorias relacionadas a bandas, atores, atrizes e etc no final do ano, então vou mudar essa fic para a categoria Originais mais nada vai mudar por aqui, ok? Quem quiser ler o aviso é só seguir o link: http://fanfiction.com.br/noticia/231/mudanca_nas_regras_de_postagem/
Vou deixar vocês terminarem de ler. Kisses S2



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Observei por meros segundos ele direcionar o olhar para mim e logo em encarou o homem. Caminhei rápido até ele ajoelhando-me de frente para o mesmo, ao lado de Jason que estaria provavelmente encarando-me estranho. Com a ajuda do garoto, rasguei um pedaço da camiseta do ferido a pressionando contra o ferimento a bala que insistia em sangrar. Olhei para os lados, não encontrando nenhum tipo de ser. Não encontrando o atirador. Não havia arma no local o que indicava que o assassino levou-a consigo na pressão do momento.

- pressione com força. – falei ao rapaz ao meu lado que assim o fez, ouvindo-se em seguida um gemido de dor do homem abaixo de nós.

- Kate! – ouvi a voz de Nick invadir o local que antes era em puro silencio, me fazendo despertar de certos pensamentos impróprios para o momento.

- Nick! Chame ajuda, por favor. – respondi-o de pronto vendo o mesmo ao rádio fazendo o pedido de reforços. Virei para encarar Jason que também me olhava confuso.

- aperte mais forte. – o interrompi em sua observação deixando minha mão por cima da dele fazendo pressão contra o peito do homem.

- o que houve por aqui? – perguntou meu colega, já ajoelhado ao meu lado. Dei minha atenção a criança ao meu lado que engoliu a seco, correspondendo o meu olhar.

[...]

Dei a volta no contorno do corpo do homem feito em giz, com câmera fotográfica em mãos. Analisando pela milésima vez a cena da tentativa de homicídio. Tinha sangue no local, mas tudo me parecia tão artificial. Artisticamente preparado para uma cena ao qual o ator principal é o vilão. As coisas pareciam não se encaixar, e aquilo me deixou bastante intrigada.

- o que há? – perguntou Sara parando ao meu lado. Suspirei.

- quando encontrei o homem ele estava na com a cabeça próxima a parede e pés virados para a calçada. Não havia vestígios de um possível atirador, ou de alguma arma de fogo. Apenas Jason que tentava salvar a vítima. – comentei duvidosa.

- Jason McCann? O garoto do caso das bombas? O promotor o liberou? – perguntou ela surpresa, virando e encarando-o ao longe sendo cuidado por Jim. Jason mantinha a cara fechada, parecia irritado. Observei suas vestimentas notando algo estranho.

- espere. Se Jason estava tentando ajudar a vitima, porque não tem respingos de sangue na roupa?

- na verdade, a pergunta certa é como ele chegou até o homem. – completou Sara. Olhei para ela por alguns segundos, e com rapidez caminhei até Jim o mais rápido que pude e logo que estava a sua frente o abordei.

- Jim, preciso que mantenha o garoto sobe custódia, e pegue as roupas que ele veste. Leve-o para sala de interrogatório, quero trocar algumas palavrinhas com ele. – falei a ele que assentiu com  cabeça.

Levantei o olhar cruzando encontrando o do garoto que me observava indecifrável. Apenas suas mãos estavam banhadas pelo sangue do homem, mas suas roupas permaneciam limpas e aquilo me deixou realmente intrigada. Respirei fundo em uma tentativa de jogar para bem longe toda a frustração que sentia. Esse caso me daria problemas. Muitos problemas.

[...]

Entrei na costumeira e silenciosa sala de interrogatório vendo Jason por mais uma vez. Este tinha a cabeça baixa como se desejasse esconder o rosto. Jim deu a volta na mesa ficando ao lado dele fazendo-o encará-lo no mesmo instante. Fiquei a sua frente na mesa, apoiando as mãos na dita deixei alguns papeis sobre ela. 

- como você está? – perguntei casualmente atraindo sua atenção para mim de imediato. Vi ele assentir positivo com a cabeça. Puxei uma cadeira próxima sentando na mesma.

- bom, pode nos contar o que aconteceu quando encontrou o corpo?

- eu ouvi sons de disparos e corri pra ver o que era. Vi o cara sangrando no chão e tentei ajudar. Depois disso já sabe o que aconteceu. – respondeu simples em um tom de voz baixo e irritadiço.

- e a que distância estava quando tudo aconteceu? – tornei a perguntar.

- porque está perguntando isso? Acaso está achando que o matei? Que tipo de jogo é esse?  Apenas o ajudei e agora estou sendo acusado de assassinato? Não tenho culpa se o desgraçado não resistiu aos ferimentos. – rebateu ele franzindo o cenho.

- são apenas perguntas. Preciso saber como aconteceu. É o meu trabalho. Não há nenhum jogo. Ou você está com medo de dar com a ‘língua nos dentes’?

- certo. Estava comprando uma revista em uma banca numa rua próxima quando ouvi os disparos. – respondeu ele. Peguei a revista que se tinha embrulhada em um plástico próprio para provas. Deixei mais perto dele sobre a mesa.

- no meu tempo um adolescente não conseguiria uma revista desse tipo. Gosta de mulheres nuas, hmmmm... – observei fria.

- é...

- além do mais se você tivesse realmente ouvido os disparos teria percebido que está errado. Não minta Jason.

- não estou mentindo.

-  houve um único disparo certeiro no coração. Você aparentemente tentou ajudar o homem porém não há nenhum respingo do sangue em suas roupas. Há apenas resíduo de pólvora.  O que me diz sobre isso? Vale salientar que esse tipo de ‘revista’ não é posto a venda em todo lugar. Deixe-me falar. Você foi a uma loja comprou isso usando um álibi e depois...

- ‘depois’ o que? Esta me acusando? Pare com esse jogo agora! – rebateu ele.

- quero saber o que você fez, moleque! Não minta pra mim! Acha que vai continuar mentindo para sempre? Há vários cientistas trabalhando neste caso e se você fez algo nós vamos descobrir. E não se preocupe que farei todo o possível para por você atrás das grades. Você pode até não ter sido responsabilizado pelo caso das bombas, mas desta vez você não me escapa.

- tenha calma, Kate. – aconselhou Jim.

- do que você está jogando? Eu não vou cair no seu jogo se é isso que quer. Eu não fiz nada. – defendeu-se ele.

Dei a volta na mesa ficando bem a sua frente. Abaixei-me olhando-o nos olhos com raiva. Aquele garoto estava me tirando do sério. Não sabia o porquê da fúria repentina. Mas os resultados não mentiam. Jason tinha algo com a morte desse homem. Se ele ao menos tivesse sobrevivido

- o único que está jogando aqui é você. E escuta bem o que vou dizer você não sair livre desta vez. Não mesmo. – sussurrei ameaçadora a ele saindo em seguida da sala.

- hey, o que há? Porque fez aquilo? Pensei que era só uma conversa. – comentou Jim me parando no meio do corredor. Encarei seus olhos negros tentando conter a raiva. Que moleque abusado.

- esse garoto está me testando, Jim! Ele está matando todo mundo justamente no lugar onde estou. Será isso uma vingança? O que ele quer, afinal?

- não temos certeza se foi ele, Kate. E se estiver errada? – continuou ele.

- eu não estou errada. Esse garoto é um criminosinho medíocre. Mas a ‘festinha’ dele vai acabar. E como vai. – respondi irritadiça caminhando para longe, mais diretamente a sala de evidências. Esse garoto vai me pagar. Não vou o deixar vencer. Não mesmo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e muitos beijos. Amo todos vocês :D