Capitulo Extra

A gente pensa que conhece as pessoas, então elas

nos surpreendem.

Via Tumblr: http://uma-feia-mais-feliz.tumblr.com/

...

Ponto de Vista: Kuchiki Tsumugi.

- Eu odeio esse tipo de festa. – resmunguei soprando minha franja, Andy riu da minha reação.

- Então porque você veio? – perguntou Andy comendo os doces da festa, já que ali não tinha nada a se fazer.

- Para ser educada.

- E com coisa que você tem algum tipo de educação, Tsumugi.

É, era a festa de casamento de uns velhos conhecidos nossos.

E quando digo velhos conhecidos, digo Ichiru e Yori.

E não, eu não aprontei nada contra eles desde a cerimonia até a festa. Tudo correu na maior santa paz.

Mas achei legal da parte deles convidarem Andy e eu. Parecia que eles realmente não tinham mais nada contra nós depois de tudo que eu fiz contra eles e que a nunca que eles queriam era viver felizes para sempre.

Isso era legal.

Falando em viverem felizes para sempre, Zero e Yuuki pareciam se encaixar perfeitamente nesse quesito, já que a Yuuki estava grávida de uma menina.

E é realmente de dar pena a qualquer pessoa se a criança tiver um pai tipo, o Zero.

Eu só queria ver o que ele ia arrumar com aquele jeito tão, tão Zero que ele tinha.

- Obrigada pela presença de vocês. –agradeceu Yori abraçada com Ichiru, sorri de leve.

- Não foi nada. – respondeu Andy retribuindo o sorriso deles.

- Realmente pensei que não viria, Tsumugi. – falou Ichiru, revirei os olhos. – Er, depois de tudo que vivemos no passado.

- E eu só lá mulher de ligar para o que fica no passado? – respondi. – O que ficou no passado não interessa. Nada interfere nesse presente tão feliz que vocês estão vivendo. – respondi. Ok, eu filosofei agora, admito.

- Você é mesmo uma caixinha de surpresas, Tsumugi. – por fim falou Ichiru sorrindo e puxando Yori para dançar. – Ei Andy, faça essa idiota feliz.

- Creio que já estou fazendo, Ichiru. – falou Andy apertando minhas bochechas, sorri.

[...]

- Vamos à roda gigante? – perguntou Andy quase vomitando arco íris em frente a mesma, ri.

- Você tem noção que horas são?

- Para se divertir não se tem hora Tsumugi. – falou Andy sorrindo. – Por favor, vamos. – pediu Andy praticamente fazendo a cara daquele gatinho do Shrek, como eu posso negar algo para uma coisa fofa como ele?

- Yah! Pare de fazer essa cara de gatinho do Shrek, bosta. – resmunguei, ele fez uma dancinha da vitória muito idiota e me puxou para perto da roda gigante.

- Lamento crianças, mas já estamos fechando o parque. – avisou o maquinista com as chaves em mãos.

- Ah, por favor, só uma voltinha não vai afetar em nada o horário de fechamento do seu parque de diversões. – resmungou Andy, cara ele estava mesmo determinado a andar nessa droga da roda gigante. – Eu prometo que é só algumas voltinhas e vamos embora.

- Só algumas voltinhas. – avisou o maquinista, Andy só faltou explodir arco íris com o aviso.

E assim, entramos naquela maldita roda gigante para a felicidade de Andy.

Eu nunca achei graça em rodas gigantes, era só um jeito mais fácil de ver o mundo em sua volta de diferentes ângulos em uma espécie de capsula.

Era entediante.

- Eu realmente não sei o que você acha de tanta graça nisso, Andy. – resmunguei, ele riu.

- Rodas gigantes são legais, tem um valor sentimental muito grande para mim. – explicou ele sorrindo de lado. – Os melhores momentos da minha vida eu passei nela.

- Ah. – foi o que eu falei, eu não gostava nenhum um pouco que ele se lembrasse do passado dele.

- E aqui que vai acontecer mais um desses momentos. – falou. – Mas agora é os primeiros momentos do meu presente, chega de falar do passado.

- O que você vai fazer?

- Se eu pedisse isso em qualquer lugar, sei que fugiria, então te trouxesse aqui.

- Yah! Fale logo o que você quer fazer, merda. – resmunguei. – Você sabe que eu odeio surpresas.

- Quer fazer a gentileza de me esperar?

- Não.

- Você é mesmo uma vadia, cara.

- E você é um vagabundo.

- E é por isso que todo vagabundo como eu precisa de uma dama como você. – falou Andy tirando uma pequena caixinha vermelha do bolso do terno que usava. – Aceita se casar comigo, Tsumugi?

Ok.

Eu, Tsumugi, estou sendo pedida em casamento pelo cara que eu considero o cara da minha vida?

Isso era real ou era só mais um dos meus sonhos?

- Andy. – o chamei. – Isso é serio?

- Porque eu estaria mentindo? – perguntou Andy acarinhando meu rosto, sorri. – Já te falei que você é mulher da minha vida.

- Então se é assim, eu aceito. – afirmei dando o sorriso mais bobo da historio dos sorrisos bobos.

E assim, Andy colocou a aliança em meu dedo e eu fiz o mesmo, logo me deu o beijo mais carinhoso dos beijos que ele havia me dado.

É, talvez a minha teoria estivesse certa.

Até vadias como eu vivem o sonho de se casar com o cara que amam.

- Você deve ficar estranha de noiva. – resmungou Andy, o fuzilei com o olhar.

- Teu cu, Andy.

- Você sabe que eu te amo, vadia.

- Acho bom mesmo, psicopata.

E eu estava começando a crer que esse sonho estava virando realidade.