Dream Or Nightmare escrita por gelatinaverde_


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

eeer, primeiramente já devo ir me desculpando por não ter postado esses ultimos dias. Bem, é que estava passando super mal esses ultimos dias e minha cabeça parecia explodir de tanto que doia.
Me desculpem >.
Mas enfim, voces estão todos bem?
Queria agradecer as novas leitoras : a letilha-chan e a Hisui, obrigado pelos lindos reviews fofas *-----*



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II
Na maioria das vezes, a gente não precisava de um ‘ vai dar tudo certo’, e sim de um ‘ eu vou estar aqui, mesmo quando as coisas derem erradas.
Via tumblr: http://essesmeussentimentos.tumblr.com
...
– Mãe? – perguntei sentindo algumas lagrimas descerem do meu rosto.

OK. Deixa-me só ver se eu estava entendo minha situação: eu acabei de terminar meu namoro e descubro que meu ex é na verdade é um louco psicótico que muda a cor dos olhos constantemente e que também acabou de tirar a vida da minha mãe.
Legal, acabei de chegar à conclusão de que eu sou uma pessoa mais azarada que eu gato preto, ah, nada contra gatos pretos eu os acho até fofinhos.
Desci as escadas com as pernas meio bambas e vi aquela cena totalmente destruidora.
O chão de madeira da sala junto com a parede cor salmão agora estava pintado de sangue, um sangue que jamais devia ter sido derramado. A face que era constantemente corada e serena estava num tom frio e pálido e os olhos azuis que eram cheio de alegria agora estavam sem vida, numa dor insuportável.
Talvez essa fosse a cor da morte quando as pessoas a encontravam.
Apesar daquele silencio ser agonizante parecia que eu podia escutar gritos de dor naquele recinto. Aquilo estava me matando cada vez mais por dentro junto com a sensação de culpa, se eu não fosse tão burra eu teria evitado essa tragédia, era uma droga mesmo.
Arrastei-me até perto de minha mãe e quando a vi de tão perto naquele estado senti minhas pernas falharem e caí de joelhos no chão sujo de sangue.
Agachei-me diante do corpo e a única coisa que pude fazer naquele momento por ela era rezar.
Rezar por ela.
Rezar por mim
Andy ainda ia me pagar caro por isso.
Vingança.
Não era a palavra certa para definir meus sentimentos por ele, qualquer sentimento estava me definindo agora.
Ela se foi e nada e ninguém podiam fazer nada por isso e enquanto eu, bem, só era mais uma garota sozinha no mundo.

– Me desculpa mãe. – me desculpava o tempo todo ou tentava, minha voz estava falhando por conta do choro.

Eu devo ter ficado ali por horas e horas.

– Acho que já despediu o bastante dessa daí. – disse Andy com um tom de deboche.

Um ódio tomou conta de mim, eu nunca havia me sentido desse jeito. Uma coisa bem grave era ele ter feito isso, mas agora debochar da minha mãe era como pedir para morrer.


– Você não tem o direito de falar nesse tom quando o assunto é minha mãe. – gritei jogando o vaso que estava na mesa de centro em Andy. Ele me olhou um o pior dos olhares.

O vaso quebrou quase na cabeça de Andy deixando alguns cacos e terra na cabeça e ombros. Preferi me levantar e Andy bufou com muita mais muita raiva de mim.
Ele, ainda meio tonto e com um pouco sangue em sua testa caiu no chão sujo da sala.
Tentei correr até a porta, mas ele pegou meu tornozelo com a mão direita e me vez cair no chão.

– Você não vai escapar de mim tão fácil. – avisou-o.

O ignorei totalmente e chutei seu nariz com toda força que ainda possuía. Ele soltou meu tornozelo e levou sua mão até seu nariz, aquilo ficará horrível depois que ele lavar.

Fechei a porta da sala e tranquei. Parei um pouco diante da porta e suspirei.
Eu só rezo para ficar tudo bem.
Minha mãe.
Eu a deixaria morta no chão da sala sem ao menos me despedir. Eu sou uma droga de filha mesma.

– Mãe um dia eu prometo que volto para te dar o devido adeus. - disse deixando alguma lagrima correr do meu rosto.

Ignorando totalmente o que estava deixando para trás corri o mais rápido que pude.
Corri numa velocidade tão rápida que no meio caminho eu já estava dando sinais de cansaço e isso não era nada bom.
De repente, tropecei em alguma coisa me fazendo quase capotar no chão.
Não! Isso não era a hora certa para eu ser descoordenada, não mesmo!

– E você achou mesmo que você ia escapar de mim tão fácil? – perguntou a pessoa que menos queria ver naquele momento.

Levantei-me o mais rápido que pude ignorando totalmente meu joelho que estava latejando. Quando ia novamente voltar a correr, Andy segurou meus braços me impedindo de correr. Droga, isso não era bom eu precisava dar conta de pelo menos salvar a minha vida.

– Garotas que não respeitam ninguém devem ser castigadas. Nunca te falaram isso não, Yuuki?
– Já sim, mas você nunca vai fazer nada contra mim. – eu praticamente gritei e comecei a espernear.
– Você que não pode fazer nada contra mim. Você perto de mim é apenas uma mera mortal que agora vai pagar por ter me machucado. Mas eu prometo, não irá doer nada.
– O que você vai fazer? – perguntei já ficando assustada.

Andy sorriu diabolicamente e me empurrou contra um pequeno arbusto que tinha ali.
Meu joelho que estava latejando agora estava num enorme machucado e minha testa parecia também estar sangrando.
Droga, aquilo ia ficar horrível depois que cicatrizar. Meu corpo doía para que eu pudesse escapar dali.
Eu era tão inútil assim para acabar morrendo nas mãos do meu ex-namorado?

– Eu prometo que não irei fazer o possível para não doer muito, está bem? – avisou Andy se aproximando de mim.
– Sai daqui Andy. – falei quando num sussurro. - Por favor...

Andy me deitou em seu colo e delicadamente tirou meus cabelos que estavam em meu rosto e pescoço. O que estava acontecendo ali? E porque ele estava sendo tão carinhoso depois de tudo que ele fez?
Eu percebia que a cada segundo eu perdia ainda mais minha consciência, mas estava sóbria o bastante para perceber que Andy não era uma pessoa normal.
Eu deveria ter percebido isso desde principio. Desde do dia em que o conheci no parque de diversões, que tipo de pessoa vai para um parque para ficar sentado no lugar mais distante observando as pessoas? Ou desde do dia em que ele me pediu em namoro, nem houve uma amizade, um convívio.
Nada.
Ele não era normal.
Sua pele era mais pálida e fria do que o normal, seus olhos mudavam de cor constantemente, ele falava como se não fosse dessa época e odiava conviver com as pessoas.
Eu definitivamente estava vendo a Saga Crepúsculo demais, porque só tem uma explicação para isso.
Andy era um vampiro.
Ele era um vampiro! Que estava prestes a me transformar também! Como eu posso estar tão calma assim?

– Socorro! Deixa-me sair daqui! – gritei, finalmente caindo a ficha.

Andy apenas me ignorou e lentamente vou se aproximando do meu pescoço.
Meus gritos pareciam ser ignorados por todos.
Belo jeito de morrer, não é mesmo Yuuki?
Fechei meus olhos me preparando para minha mais nova “vida”.
Ouvi um barulho que parecia ser de tiro e também ouvi Andy gritar de dor.
Abri os olhos rapidamente e vi um ser encapuzado em cima de um cavalo branco apontando uma arma em minha direção.

– Você me paga, seu maldito – praguejou Andy tentando se levantar.
– Morra logo e prometo que estaremos quites, esta bem? – zombou o encapuzado. – Você aí – apontou ele na minha direção – Vem comigo.
– Eu? – perguntei
– Sim.

Olhei para Andy e ele custava a se colocar de pé. Ele tinha um enorme machucado e sua expressão era de completa dor.
Aquele rapaz encapuzado.
Quem era ele?
Ele deveria ser um uma pessoa de bem.

– Andy... – disse me levantando meio tonta, devo ter perdido muito sangue – Fique bem.
– Você não vai me abandonar Yuuki. – disse Andy tentando andar até mim, mas acabou caindo no chão.
– Apesar de ter feito todas as aquelas coisas ruins comigo e a minha família, eu espero que você fique bem. Não sou a pessoa adequada para guardar magoas no coração.

Ao disser isso, olhei para o rapaz encapuzado que agora havia tirado seu capuz.
Ele ergueu sua mão para me ajudar a sentar no cavalo e pude ver seu rosto perfeitamente.
Ele era dono de cabelos acinzentados e olhos cor escarlate.
Essa era a face do meu salvador.
Com certa dificuldade, finalmente me sentei no cavalo branco.
Andy estava de joelhos no chão e ainda me olhava fixamente me fazendo arrepiar.

– Adeus Andy...
– Yuuki. – disse ele com certa dificuldade após cair no chão, ele estaria morto?

Eu nunca fui de aceitar ou conversar com estranhos.
Mas dessa vez eu não tive escolha, e acho que fiz a escolha certa.
È, eu fiz a escolha certa.
Ou era aceitar a ajuda de um estranho ou aceitar minha própria morte.
...
Depois de passarmos na casa de adorável senhor chamado Kaien, fomos ate a casa do encapuzado que na verdade de chamada Kiryuu Zero.
Eu estava cansada e minha cabeça latejava muito, não via a hora de chegar em casa, tomar um banho e dormir.
Isso seria totalmente normal se eu tivesse uma casa.

– Garota, chegamos. – avisou Zero descendo do cavalo.

Gentilmente Zero me ajudou a descer no cavalo, porque eu não estava em condições de andar com as minhas próprias pernas e ainda acho que ele cavalo me odeia porque todas as vezes que passei perto dele, quer dizer, dela, ela rosnou feio para mim.

– Fique tranquila, a Lully gosta de você. – disse Zero abrindo a porta da sua casa para me entrar.
– Fico feliz, eu acho.

Entrei timidamente na casa de Zero.
Era uma casa pequena, acho que era ideal porque Zero não parecia a pessoa mais amigável do mundo.
Zero havia falado que eu podia ficar no seu quarto e que ele dormiria na sala. Tomei um rápido banho e vesti uma das camisetas que era de Zero e não, não estava me sentindo nada confortável vestindo a camiseta de um cara que eu mal conheço.
Droga, porque todo mundo muito que eu acabo conhecendo são desconhecidos?
Praticamente me enfiei debaixo das cobertas que havia ali, me sentei e comecei a chorar.
Droga, porque tudo que tinha que ser tão complicado assim?
Eu tinha uma parcela de culpa nisso tudo.
Eu era uma droga mesmo.
Me matar seria uma boa opção nesse momento.

– Yuuki? – perguntou Zero bem perto de mim, não sabia onde ele estava porque estava sentada debaixo de coberta.
– Talvez se eu não tivesse conhecido Andy, minha mãe ainda estaria viva, talvez se eu fosse uma pessoa melhor eu não estaria nessa situação, talvez se eu tivesse morta nada disso estaria acontecendo.
Ao falar isso, Zero tirou delicadamente as cobertas que me cobriam e me olhou demoradamente.
Chorei ainda mais depois que Zero fez isso, me senti como uma criança que acabou de ter seu refúgio descoberto.
Zero me olhou negativamente, pensei que ele fosse me bater.
Mas não...
Ele me abraçou
Era o que mais precisava agora.
De um abraço.


– Chega de falar talvez, merda. – disse ele me abraçando ainda mais forte, eu nada fiz.
– Mas Zero, talvez...
– Esquece esse negocio de talvez. O que ficou para trás ficou, mesmo que o passado seja triste e tenebroso.
– Se fosse tão fácil assim...
– Eu vou estar aqui Yuuki, sempre.


Senti que as lagrimas caiam sem parar, pararam no momento em que Zero disse “eu vou estar aqui, sempre”.
Talvez ele fosse uma pessoa boa.
Não, chega de talvez.
A partir de hoje, não existira esse negocio de talvez.
Sim, com certeza Kiryuu Zero era uma pessoa boa.

– Obrigado Zero. - sorri


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Notas finais do capítulo

bem, espero que tenha gostado do capitulo (:
cara, eu tambem queria que o Zero-kun me levasse para casa dele, você me levaria certo?
Zero: Não.
Eu: E se eu tivesse sido atacado por um Level E, jogada na parede e chamada de lagartixa (?)
Zero: Nunca. Ia te deixar morrer.
Eu: *chora*. se fosse a Yuuki tu levava num é?
Zero: Ela é diferente... *vermelho*
Eu: Diferente como? * olhar Kira*
Zero: Ela, ela é linda * sorriso bobo
Eu: * pega uma arma e dá um tiro na Yuuki*, num é mais #trollface
Zero: NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
espero que tenha gostado e acho que ainda essa semana eu posto o proximo capitulo. não me abandonem, tenho medo de escuro U.U
bejos ♥