Dream Or Nightmare escrita por gelatinaverde_


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

YOOOOO!, eu voltei *apanha por estar tão animada*
segunda fic do VK, e está sendo escrita com a ajuda da Aiko chan. Ela é a coautora da fic, mas não quer que eu coloque o nome dela porque quer comentar AOSKAOKSASKASK'
Ela fica me seduzindo com fotos do Matsu-kun - QQQ
fofa, capitulo seu *----------------------*
bem, espero que gostem e me falem o que acharam (:
boa leitura (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/212278/chapter/1

I
. Todos nós temos escolhas e são as nossas escolhas que fazem de nos aquilo que somos.

Via tumblr: http://feeling-this-is-back.tumblr.com/

...
Não era uma daquelas noites que poderíamos dizer de linda e cheia de estrelas. Estava nublado, sem estrelas, praticamente sem vida.
No meio do caminho, suspirei pesadamente e olhei para o céu. Será que foi a decisão mais certa a se tomar?
Aquelas palavras começaram a retornar a minha mente, foi sobre as estrelas que ele me jurou amor até a eternidade.
Pena que aquele “para sempre” acabou mais rápido do que eu podia imaginar.
Não que eu estivesse com medo, pois não era normal sentir medo da pessoa amada, mas se ela tivesse um ciúme possessivo de você ou atitudes suspeitas você acharia obvio demais.
Abri a porta da minha casa e a coisa que mais precisava nesse momento era tomar um longo banho, ficar sozinha do quarto e me entupir de besteiras. Coisa que toda garota faz quando acaba de terminar um namoro.
Acendi as luzes da sala e subi até meu quarto. Despi-me dentro do banheiro, liguei o chuveiro e deixei que a água quente percorresse todo meu pálido e frágil corpo, era boa essa sensação de água sobre o corpo, me dava paz.
Exatamente a coisa que eu precisava.
Acho que devo ter cochilado do chuveiro, fiz minha higiene necessária e me sequei. Vesti minha adorável blusa do Bob Esponja que ganhei do ultimo Natal com um short praticamente detonado.
As duas primeiras coisas da ressaca pós termino de namoro já foram feitas, só falta as besteiras.

– Você demorou muito, pensei que tivesse morrido lá dentro. – resmungou alguém, soltei um grito desnecessário pro momento.
– Você me assustou Andy. Como entrou aqui?
– Minha namorada mora aqui, eu tenho o direito de visita-la quando bem entender... – disse Andy se aproximando de mm – Não acha? – perguntou ele acarinhando meu rosto.
– Ex-namorada. – disse secamente virando o rosto e o empurrando. Ele me olhou mortalmente.

Andy era o cara que poderíamos dizer de estranho. Não tinha amigos, era de poucas palavras – exceto comigo.
Tinha penetrantes olhos verdes que eram ofuscados pelas suas marcantes olheiras. Seus cabelos pretos caiam como uma franja sobre seus olhos e ele trajava apenas roupas de cores sóbrias. Gostava da escuridão e da morte e talvez eu também fosse uma pessoa estranha por ter me apaixonado por um cara estranho assim.
O principal motivo que terminamos era que ele era obcecado em me manter protegida dos “perigos” e isso me sufocava um pouco junto com seu ciúme dominador.

– Você é minha, só minha. – disse Andy apertando meus pulsos contra ele.
– Andy tá me machucando.
– Você me ama certo?
– Não. – disse secamente.

Eu não estava ficando louca, os olhos verdes dele ficaram vermelhos?! Andy me empurrou com uma força sobre humana contra a parede roxa que continha ali. Senti uma dor insuportável, o que havia acontecido com ele?
Aquele não era o Andy.
Era um monstro.
Senti as lagrimas caírem sobre meu rosto e ele me olhou demoradamente.


– Não chore, sei que não disse aquilo por mal. Se levanta e vamos para minha casa...
– Eu quero ir, vai embora? – praticamente gritei
– Eu não vou repetir isso.
– Vai embora!
– Você vai e ponto final! – gritou ele.

Andy praticamente me levantou do chão e me arrastou até a porta. O que ele havia virado? O que eu havia virado?
Uma boneca nas mãos de um louco?
E a única coisa que pude fazer era gritar.

– Larga a minha filha agora, Andy!
– Mãe? – perguntei meio assustada e feliz, ela não costumava chegar nesse horário, deve ser aquele troço que costumavam chamar de sexto sentido maternal.
– Ela não vai me deixar! Ela é minha e ninguém vai me impedir de fazer isso.
– Ela nunca mais irá aparecer na sua frente!

Andy olhou para minha mãe e soltou meu braço. Aquilo irá se resultar numa enorme hematoma roxo.

– Quem vai me impedir?
– Eu.
– Então, não diga que eu avisei.

Andy saiu e pareceu que a atmosfera daquele lugar mudou. Ainda parada no meio do meu quarto, comecei a chorar e minha mãe rapidamente veio me abraçar.

– Mãe... – disse com uma voz de choro
– Tudo bem. Não vou deixar que ele te faça mal, está bem?

Ela me abraçou ainda mais forte e eu praticamente desmontei de tanto chorar. Porque eu não a ouvi quando ela disse: “Esse garoto é estranho” ou “Tem alguma coisa nele que não dá certo com você”. E eu sempre teimosa nunca escutei.
Mais tarde naquele dia, ela ficou em fazendo cafuné até eu pegar no sono.
Como ela sempre fazia como eu era criança.
Talvez eu ainda fosse uma criança, só não gostava de admitir.

– Eu te amo filha, nunca se esqueça.
– Eu também mãe.

...
Mais um dia naquele tormento que chamo carinhosamente de escola. Finalmente, só falta um ano para acabar com esse inferno.
Ainda não entendi minha nota tosca em Matemática, também não estava com cabeça para resolver a formula de Bhaskara.
E alguma coisa que me dizia que algo muito ruim estava para acontecer.
Dei pequenos passos até a fachada da minha casa, abri a porta dos fundos calmamente – até hoje nunca entendi o porque que sempre chegava da escola pela porta dos fundos, deve ser porque da porta dá para cozinha – e não havia nada de anormal.
Subi até meu quarto, joguei minha mochila no chão e analisei todo meu quarto. Estava tão desarrumado que acho que uma hora irei perder minha cama aqui dentro.
Ouvi um barulho estranho vindo da sala.

– Mãe? – gritei chegando até a porta – Mãe é você que chegou?

Ninguém respondeu, dei passos cautelosos no corredor.

– Enquanto ela estivesse nas nossas vidas não teríamos paz. Eu tive que fazer isso, mas foi pela gente... – disse Andy aparecendo do nada no corredor, suas mãos estavam sujas de sangue e do seus lábios caiam um filete de sangue.
Seus olhos estavam vermelhos, ele parecia um monstro.
Porque ele estava sujo de sangue? De quem ele estava falando? E porque minha mãe não me responde?
Analisei cada detalhe daquela cena.
Não! Ele não fez isso!

– O que você fez com a minha mãe? – perguntei praticamente gritando e esmurrando o peito de Andy
– Se acalma! Ela realmente mereceu...
Olhei para Andy com meu pior olhar matador. Ele segurou meus pulsos enquanto eu esperneava, parecia que ele estava me impedindo de entrar na sala de estar da minha casa.
Ele estava me protegendo de ver algo totalmente cruel.
Um ato cruel que ele mesmo provocou.

– Não posso deixar você ver isso. – avisou ele.
– Vai se fuder Andy.

O empurrei contra a parede com uma força que nem eu sei da onde saiu e desci as escadas freneticamente.
Chegando nos últimos degraus, senti minhas pernas bambearem.
Não.
Aquilo não estava acontecendo comigo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

obrigado quem leu até aqui e por favor, deixem reviews para saber se eu devo continuar, se tá horrivel, o que preciso melhorar (:
aah, hoje sem notas finais de capitulo OAKSAOSSK'
bejs ♥