Bring Me To Life escrita por GabiCullenRock


Capítulo 6
Capítulo 5 - Forte demais


Notas iniciais do capítulo

Admito que demorei pra escrever esse cap. Eu estava sem inspiração nenhuma e não tinha nenhuma idéia boa, mas de repente me veio a inspiração e eu realmente amei esse capítulo!
Aí está para vcs aproveitarem! Boa leitura!



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Pov. Bella

Eu ainda não acreditava que tinha abraçado Edward Cullen, o monstro que sempre me magoou e humilhou. O monstro que aterrorizava meus sonhos que um dia foram bons e que agora eram pesadelos. E o pior foi o fato de eu ter me sentido bem por tê-lo abraçado. Como se eu finalmente tivesse encontrado meu lugar no mundo. Isso era ruim, era errado!

Mais um dia de aula chegava e eu me perguntava como Edward seria comigo. Provavelmente nada mudaria. Mas eu tinha uma centelha de esperança. Talvez ele sorrisse ao me ver. Talvez ele conversasse comigo civilizadamente. Quem sabe assim parassem de mexer comigo na escola. E ele me protegesse!

Dei um tapa na minha testa. Eu estava sonhando! Isso era impossível. Edward Cullen era o que mais me odiava naquela escola, mesmo que eu nunca tenha entendido o motivo. Ele jamais me protegeria! Afinal ele era o maior causador de todos os meus problemas.

Já era o outro dia e eu e Ângela estávamos esperando o ônibus escolar. Eu não contei a ela o ocorrido. Não contei pra ela que tinha abraçado Edward. Não me pergunte por que eu não contei. Nem eu sei direito. Mas seria meio que uma traição para o Edward. Traição! Ele merecia traição. Mas eu queria que ele soubesse que podia confiar em mim e que eu não era uma fofoqueira que só queria ferrá-lo como todos os amigos dele.

Pegamos o ônibus e chegamos à frente da escola. Tudo normal. Os mesmos olhares hostis e sussurros maldosos. É claro que tinham alguns que falavam mais alto e jogavam na nossa cara que nós éramos feias e que Ângela era uma quatro-olhos e eu uma travesti esquisita. De todos os apelidos que me deram esse foi o que eu menos gostei. Magoava-me de verdade. É claro que foi inventado pelo Edward. Será que ele me via assim? Como uma monstrenga feia e travesti. Senti o sangue me subir o rosto e lágrimas virem pros meus olhos. Só faltava eu chorar de novo! Que idiota eu sou!

Logo eu vi Edward e os amigos. Estavam na frente da escola jogando pedrinhas pro outro lado do pátio, vendo quem jogava mais longe. De repente ouvi a voz esganiçada de Mike:

-Vejam a Swan! Vamos ver quem acerta mais vezes nela!

Todos começaram a atirar as pedras. Por mais que fosse óbvio que ele também faria isso eu me senti mal ao ver Edward atirar também. E ele era bom de mira. Senti leves batidas nas pernas, as pedrinhas me atingindo, depois leves batidas na cabeça. Mas eram pedrinhas pequenas. Comecei a correr para dentro da escola, Ângela logo à minha frente. De repente senti uma dor forte na cabeça, pensei que meu crânio ia rachar. Perdi o controle das pernas, elas amoleceram e quando dei por mim já estava com o rosto na pedra fria do chão. Via tudo preto. E minha cabeça latejava, algo quente escorria por ela.

Depois comecei a voltar à realidade. Vi o rosto de Ângela me olhando com preocupação. Ela segurava minhas mãos. Eu senti mãos carinhosas na minha cabeça, acariciava de leve o local que estava doendo, mas apesar de eu gostar do toque aumentava a ardência. Gemi de dor.

-Seus monstros! Olha o que vocês fizeram! – Ângela berrava. – Eu tenho que buscar ajuda! Não machuquem ela!

E depois Ângela se foi e me deixou sozinha com aqueles monstros. Eu queria gritar para minha amiga não me abandonar ali, mas minha voz não saía.

-Droga! Por que você atirou uma pedra tão grande, James! Agora nós vamos nos ferrar! – eu ouvi a voz de Jasper.

-E daí nós merecemos! Ela podia ter morrido por causa do idiota do James! – ouvi a voz de Edward tremendo de raiva e... preocupação?

-Até parece que você se importa, Edward! – ouvi a voz debochada de James.

- Cale a boca, James – gritou Edward.


-Deixa ela aí Edward, vamos vazar! Ângela não tem provas contra a gente! – ouvi Emmett dizendo.


-Não, a Swan pode passar mal... Não tão vendo que a porra da cabeça dela não para de sangrar! – ele berrava e agora parecia muito nervoso.


-E daí? Que essa imunda morra! Poupa-nos trabalho! – ouvi a voz de James, ele parecia rir. Os amigos de Edward começaram a correr e se afastar.


-Vamos Edward! – eles gritavam, mas as mãos de Edward não saíam do meu rosto.


-Não! Pessoal não me deixem aqui... – ele pedia desesperado, mas os amigos dele continuaram correndo. Eles foram embora, mas Edward ficou. Ficou comigo. Senti meu coração se acalmar e ficar mais feliz.


-Bella... me perdoe... – eu o ouvia sussurrar no meu ouvido. Era a primeira vez que ele me chamava assim. E dizia meu nome com carinho. – Eu... eu juro que não queria que isso acontecesse. Me... perdoe por tudo o que eu te fiz sempre. Por ter te maltratado durante toda a sua vida. Você nunca mereceu nada daquilo. Eu só... descontava toda a minha dor e raiva em você. Desculpe...


Eu comecei a ficar com medo. Parecia que eu ia morrer e ele estava se despedindo de mim. Será que eu estava tão mal? Eu me sentia até bem. Mas não falei nada. Queria ouvir mais dele.


-Você foi tão boa comigo ontem. Sempre. E eu nunca fiz nada pra merecer tanta... bondade – ele disse quase chorando. Depois acariciou meu rosto de leve e deu um beijo doce nele. Isso mesmo um beijo! Eu quase não acreditei. Eu devia estar delirando! A pedra deve ter batido com força demais na minha cabeça.

Eu tentei me sentar, mas ele não deixou. Colocou minha cabeça no seu colo e eu vi que a camisa dele estava toda suja de sangue. Isso tudo é o MEU sangue? Eu nem sabia que um corpo podia ter TANTO sangue assim. Ele tirou a camisa e eu pude ver seu peito forte e musculoso. Ele colocou a camisa na minha cabeça para estancar o sangue. Eu olhei pro lado e vi uma pedra grande. Mas era grande mesmo quase dez centímetros. Esse James era um animal mesmo! Podia ter me matado mesmo!


-Bella está doendo muito? – Edward perguntava preocupado.


-Não... – eu quis tranqüiliza-lo. Peguei a mão dele e fiz força pra me sentar e consegui. – Eu me sinto bem agora, só com um leve formigamento na cabeça.


Por um momento eu vi sua expressão se tranqüilizar e um meio sorriso chegar aos seus lábios, mas de repente ele ergueu a cabeça, sobressaltado. Como se tivesse acabado de perceber que dissera todas aquelas palavras pra mim e que eu estava consciente o bastante para ouvi-las e me lembrar delas. Como se tivesse acabado de perceber que se alguém o encontrasse ele seria o culpado por tudo. Então ele desvencilhou sua mão de mim com brutalidade e me olhou com raiva.


-Que pena! Você não viu e nem ouviu nada entendido? – ele falou apertando meu braço com força assim como tinha feito ontem.


-Sim! – falei bruscamente, sentindo dor no braço. Ele me soltou e se levantou para ir embora, me lançando um ultimo olhar grosseiro, mas eu pude ver uma centelha da antiga preocupação no seu olhar. E então ele foi embora me deixando sozinha, confusa, com medo e com dor. Não sei por que, mas logo depois que ele foi embora minha cabeça voltou a doer muito e eu me senti tonta. Como se a presença dele me curasse da dor. Eu vi tudo preto e caí inconsciente.


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Notas finais do capítulo

Ficou fofinho o cap. né?
Espero os Reviews para postar o prox.
e quem sabe uma recomendação????
please pessoal, conto com vcs
bjs até logo!! =)