Capitol Hunger Games escrita por Azula, AnaCarol


Capítulo 22
Epílogo.


Notas iniciais do capítulo

Perdoem os erros de gramática.



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Três anos se passaram desde que voltei para casa. Dean está noivo de uma garota chamada Melanie, ela é legal, nossa casa está muito mais alegre. Meus pesadelos nunca acabaram, e eu sei que nunca acabariam, mas o fato de Hasse dormir no quarto ao lado ajudou bastante, compartilhávamos os mesmos pesadelos, eu me sentia mais segura a poucos metros de seu quarto bagunçado. Sim, ele está morando conosco, meus pais o aceitaram como filho, Dean o trata como irmão, mas eu não, se é que me entende. De vez em quando ele volta para o distrito 7, e eu o acompanho, lá eu me sinto bem. O cheiro das árvores faz as lembranças voltarem à tona, mas agora, ao invés de chorar compulsivamente ao me lembrar de tudo, eu sorrio, só relembro as coisas boas, nunca as ruins.

Aos domingos eu tomo chá e biscoitos com a mãe de Dan, ela agora me considera como filha e para mim, é uma segunda mãe. Às vezes me pego pensando em como seria se eu tivesse perdido. Não consigo imaginar.

Hasse e eu estamos no trem indo para o distrito 7 agora.

- Não vejo a hora de sentar na grama e ficar na sombra. – digo.

- Estamos precisando respirar um pouco de ar puro. – Hasse fala pegando minha mão.

O trem se movimenta bem rápido e não consigo ver direito o que se passa pela janela. Só consigo distinguir as árvores quando paramos.

- Para de babar, vai se afogar. – Hasse brinca, e me guia até a porta do trem.

Assim que passamos pela porta o ar muda instantaneamente. Tudo tão diferente. Vamos para a sua antiga casa da vila dos vitoriosos, e como toda vez, pego a foto da sua família e fico observando. Sua irmãzinha, Jill, era tão parecida com ele, tinha os mesmos olhos e cabelos e creio, que a mesma teimosia. Hasse havia puxado o sorriso de seus pais, era um sorriso verdadeiro. Imagino que eles fossem uma família feliz, apesar da pobreza. Era triste imaginar que sua perda era culpa da tirania do meu avô.

Ah, por falar nele, eu ainda tenho conflitos dentro de mim, ainda sinto ódio e amor ao mesmo tempo. Ódio apenas pelas mortes, mas eu sempre vou amá-lo, assim como ele me amava.  

A minha vida não está as mil maravilhas, não mesmo. Mas agora eu posso dizer que eu sou uma pessoa mais feliz. 


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Notas finais do capítulo

Não, ainda não to a-c-r-e-d-i-t-a-n-d-o que acabou! não me abandonem ))))):