Leticia : A Vampira Neofita escrita por Matt Almeida


Capítulo 2
Capitulo 1-O começo do começo




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–- / -- , Março
23:00
Hoje estou aqui em meu quarto, são 23:00 hrs e ja começo a ficar sonolenta, tudo isso graças a droga da escola, pra quem era acostumada a dormir as cinhco da manha ter que acorda as 6:00 agora a este horario mal fico em pé, infelizmente sem mais nada pra fazer tenho que ficar aqui pensando na vida.
No meu dia não fiz nada de mais alem de lição, lição e bastante lição. Tudo pra entregar na segunda feira, agora vou... espera ouvi um barulho, vou descer e ver quem é o infeliz que esta fazendo, ja é a terceira noite que eu ouço o mesmo..........


–- / --, Abril
21:00
Querido diario e caros leitores do mesmo, ainda estou muito zonza... Minha cabeça dói como se alguem tivesse arracado meu cerebro pra fora, qual sera o motivo de tanto barulho? E meus olhos? essa luz esta tão forte, ela nem é tão necessaria em um.... Depois daquela noite após ir ver o que seria aquele barulho, lembro-me de ter descido as escadas aberto a porta e me surpreendido com alguma coisa que não sei ao certo o que era, e logo depois desmaiei. Agora acabo de acordar estou em um... hospital?
Isso é estranho não me lembro de nada do que aconteceu ontem, mas parece que dormi desde então...
Passo a mão em meu pescoço --AI! M**da, que dor! Há algum tipo de machucado, espere um pouco aqui tem um espelho vou ver se esta grave devo ter caido e machucado na queda..
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Deus!!! Não pode ser! Se eu contar vocês não iriam acreditar em mim ou iriam? Espera um pouco, imagens veem a minha cabeça.. sim.. agora me recordo de algumas coisas, sei pq estou aqui e sei o que fez isso...
Ao descer ontem fui ao meu quintal do fundo estava escuro, havia alguem caido la, sim estava, o que estava caido gemia em uma agonizante situação, nele estava cravado um estaca mas o estranho era que deste buraco não saia sangue e mesmo com a dor ele não se movimentava estaria ele morto?
Me aproximei, o ruido que ele fazia cessou. Seus profundos olhos fitei era como se ele implorasse para não ajuda-lo, talvez tinha medo do que ele mesmo possa fazer comigo, era obivio que ao ver a cena eu ja identificara o que ele era e eu não consiga ao menos sentir medo pois a excitação do momento dominava-me. Era um tipo magro, palido muito palido! Olhos como ditos antes profundos mais sem brilho como se a morte que chegara ate ele naquele momento tivesse levado todo brilho que um olho vampirico podia ter, e aqueles dentes, sim suas presas afiadas dava-se para enchergar ao longe com sua boca entre aberta e elas sim brilhavam tanto que tirariam a visão de uma pessoa, ta pode ser exagerado o que eu falei mais não consigo me expressar quando descrevo que tinha um vampiro morto ao meu lado. Sentei ao seu lado, estava triste, sempre gostei de filmes de criaturas igual a ele e no momento em que conheço uma esta morto, não sei por que, mas lagrimas escorreram de meu rosto e a tristeza me venceu, resolvi tirar a estaca e no momento em que a arranquei não se viu mais nada..
Creio eu ter sido atacada por um monstro sedento as marcas quase curadas que tenho em meu pescoço agora são a prova disso, após ter me mordido deu me um pouco de seu sangue (não para me transformar, mas para que eu não morresse ate ir para o medico, como sabem sangue de vampiro é milagroso),me levou ate uma ambulancia, talvez por ter reparado que cometeu um erro ao tentar matar aquela que te ajudou, ou talvez por pena mesmo. Acho que ele se foi e tavez a minha vida volte a ser normal e chata ou talvez só exista talvez agora...
Voltando ao hospital e olhando a realidade de agora...
–DEUS SERÁ QUE ELES NÃO PODEM CALAR A BOCA! QUE HOSPITAL BARULHENTO!
–Não esta barulhento, só vocês esta gritando.. poderia largar esse computador e descançar um pouco? Você precisa de repouso.
–Quem é você? A medica?
–Sim..
–O que aconteceu comigo?
– Você perdeu muito sangue e ainda sofreu um acidente gravíssimo a caminho do hospital, todos que estavam na ambulancia morreram exceto você, seu anjo da guarda realmente é forte e......
(O que é mais forte é este cheiro delicioso que não sei daonde vem, mas esta no canto direito do quarto junto com uns pacotes com sangue, será que o quarto ao lado é uma cozinha? .. espere, o que é isto no pescoço dela? São veias? E-Eu posso ve-las?)
–Ai você simplesmente... Tu-tum Tu-tum Tu-tum (Depois de um tempo com ela falando não consigo escutar nada mais alem de suas batidas cardiacas) Eu fui transformada?

–Ei? você esta bem? O que esta havendo com seus olhos? Eles estão mudando.. sua iris esta ficando branca e esses seu dentes, o que você é??
Ela corre, vou ate o espelho e..
Pu**¨z, Fu**u, eu fui transformada!!
Continua...


2- Transformação (como foi e como é)



Continuação
                               
Fui transformada! 
Sera que ele estava planejando fazer isso comigo? O sangue não era pra me ajudar.?
Começo a sentir uma dor insuportável, era uma espécie de fome insaciável.. a dor era tanta que ja não controlava direito minhas ações. Dei um soco na parede a força que eu estava agora era tanta que minha mão adentrou a parede ate o cotovelo..
Cai ao chão e chorei, minhas lágrimas deixaram de ser agua e passaram a ser sangue, sentia-me só e com muita fome, sons de carros, cochichos, respirações e de tudo que fazia barulho no raio de 100 km eu podia escutar em uma altura elevada, a luz do quarto machucava muito meus olhos, os cheiros do ambiente hospitalar fascinavam-me e eu poderia separar tipos sanguíneos. O pior da situação toda era que não poderia atacar e nem tomar uma gota sequer de sangue, ja tinha me conformado com o que aconteceu, por um lado ate acha bom mas pelo outro se a medica voltasse e reconhecesse o que eu havia me transformado eu estaria entregando toda especie vampirica, então sendo assim tinha que arranjar uma maneira de me controlar.
MAIS A FOME ESTAVA ME MATANDO!!
Um certo momento um homem entrou no quarto, eu rapidamente (quando digo rapidamente, quero dizer em uma velocidade que um ser humano nomal não conseguiria me enxergar andar), não sei como, pulei tão alto que alcancei o teto minhas mãos pareceram conectar-se e eu poderia ficar la como um morcego...
O homem que entrou foi o mesmo vampiro que me mordeu e ele disse:
 - Venha eu vou te ajudar!          


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  E agora? Como sair do.. teto? Como se fosse extinto, soltei e como se fosse um gato cai em pé. Sentia-me poderosa, como se ninguém pudesse me vencer ou controlar. Olhei para ele.. Meu criador, não descrevo o que senti na hora, porque realmente não sei; Era uma espécie de raiva mas um amor de um tipo diferente. Podia eu amar depois de ter me transformado em algo maléfico?
 Ele estendeu-me a mão direita, aquela mão palida de unhas compridas, seu semblante era calmo, como se quisesse me confortar em teus braços, no primeiro momento talvez por um novo jeito de ser me coloquei a pensar se não queria ele me matar, afinal ele me abandonara em um hospital, provavelmente com alguma esperança de que eu fosse morrer. Mas não, eu estava ali, forte demasiadamente. Não tinha para onde correr, não tinha o que fazer minha unica opção era segurar aquela mão de perigoso rapaz. Foi o que fiz, logo depois fui surpreendida com um abraço, sim frio abraço, pois não havia calor humano algum nele. Olhou-me por alguns minutos e disse:
 -Temos de sair daqui, você precisa se alimentar antes que cometa alguma atrossidade e comprometa a todos. (um rapido olhar a parede esburacada)
Estava abismada, na verdade se fosse outra pessoa narrando este fato me observaria e descreveria-me com um olha de grande admiração, pudera eu tambem... Estava falando com um ser impressionante.
 No momento queria ir com ele, parecia me hipnotizar, mas não, eu não iria deixar, agora eu era como ele, era forte não tanto quanto mas era.. Retruquei:
 -Não vou a lugar algum, quero respostas! (minha face começara a mudar, novamente o ar vampirico a tona, minhas presas grandes e reluzentes a mostra) Percebendo ele empurrou-me com força e velocidade ate uma parede, foi tudo muito rapido para um vampiro recem nascido acompanhar, mal pisquei os olhos e la estava ele em cima de mim; Nós estavamos deitados no meio da parede que leva ao teto, suas mãos em meu pescoço a sufocar, suas horripilantes presas a mostra, ordenou:
 -Venha comigo agora! Sou teu criador, você esta sob minha responsabilidade e não passa de uma neófita, então quem dá as ordens aqui sou eu!
 Fiquei em choque, não sabia porque mas não conseguia desobedece-lo, tinha a sensação de perigo ao meu redor, mas gostava que fosse assim. Ele jogou roupas sobre mim, roupas que eram minha e que por sinal ele retirou de minha casa, após recompor-se (voltou sua face a forma humana) disse:
 -Vista-se, vamos sair daqui logo.
Me troquei, ele esperava-me no corredor do hospital sentado naquelas cadeiras com um ar antigo, mórbido, pudera, pois a luz hospitalar deixava-o mais pálido e pelo visto não havia se alimentado ainda. O quarto onde eu estava ficara destruído, coisas espalhadas, parede quebrada por um soco, tivemos que evacuar de pressa, ele olhou-me tomou minha mão e corremos incrivelmente rápido a ponto de não sermos capturados por câmeras.
 Ainda em movimento passamos de um carro que ia a 80 km/h a sensação foi inexplicavelmente.      
  Chegamos a uma casa, muito antiga; os portões eram aqueles de cemitério grandes e negros. A casa não era muito grande em si, era sombria, gélida. Uma pontada, a dor aumentava, fome.... Ao menos o barulho diminuíra pois a casa era afastada mesmo assim ainda escutava-se carros. Ele disse:
 -Darei a ti o direito de escolha: alimenta-te ou escutas as respostas a tuas perguntas.
Sim! Como eu queria respostas, mas no momento o que eu mais precisava era de.. "sangue"
- Preciso muito de algo para matar minha fome.
-Espero que saiba "do que" você precisa, e que as outras coisas que te satisfaziam agora nada mais lhe farão a não ser mal.
-Alho?
-Mito, você pode comer, qualquer coisa... Mas teu corpo morreu para elas, o que ele não digere ele põe para fora, ou seja você iria incomodar-me com o forte cheiro de vomito (rosto com expressão de: Não faça isso estou mandando )
-Poxa, sentirei falta de sanduíches (tentei descontrair o que para minha surpresa fez com que ele desse um leve sorriso). Com isso consegui me sentir mais confortavel.
Olhei ao redor...Cheiro de animais, alguns de sangue gelado, outros sangue quente, um rato passara discretamente e olhei desejando o...
Ele percebeu e disse:
 -Quer prova-lo?
- Não colocaria este animal em meus labios nem se estivesse a atrofiar de sede.
-Não digas coisas que não podes cumprir! Nunca esteve em uma situação dessas, a fome que sentes agora não é nada comparado ao desespero que sentiria ao estar atrofiando.
-Diz como se ja tivesse passado por isto.
- Ja passei mas esta é uma longa historia..Não devoras o rato, pretende beber que sangue então?
Fiquei surpresa. 
-Estou te fazendo uma pergunta.
-O sangue que me satisfaz.
Agora quem estava surpreso é ele. Não esperava esta resposta, e pelo jeito como ele olhava e conversa comigo esperava-se que eu fizesse o tipo: "Não vou matar prefiro morrer!", "Deus no que me transformei quero voltar a ser o que eu era!" ou ainda: "Isso é uma maldição, não aceito minha condição atual."
-Você parece tão conformada com a sua atual situação, mas tudo bem, não é momento para a conversa e com esta pequena que tivemos ja vi que não terei problemas com você. Espero assim, veremos como age depois de tua primeira morte hoje. Todos voltam atras com esta atitude que anda tendo depois de ver o rosto da pobre vitima... 
-Ai é que você se engana, não mataria uma pessoa inocente, sendo assim não teria porque ter pena.
-Sei disso, vejo em teus olhos, sinto em teu sangue pois o tenho dentro de mim, mas quando esta com fome não importa quem seja, infelizmente...Cedo ou tarde a coisa ruim há de acontecer...
-Por isso me mordeu?
Silencio. Ele levantou-se e falou com um olhar selvagem:
-Vamos a caça!                                                                         


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