A Ordem de Drugstrein (Versão antiga) escrita por Kamui Black


Capítulo 25
Capítulo 25 - O Exame de Duelos


Notas iniciais do capítulo

Agradecimentos especiais para a Beta Reader Lubea, que revisou este capítulo.



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Arco V - Exame para Mestre

 

 

Capítulo 25 – O exame de duelos

 

Kamui repara bem ao seu redor, talvez ele precisasse utilizar elementos do cenário para se beneficiar no exame. Apesar de seus esforços em encontrar algo útil, viu apenas uma ampla sala com as paredes de pedras adornadas com tapeçaria que exibia o brasão de todas as Ordens. Ao centro da sala havia um enorme desenho em tom verde claro, que cobria praticamente todo o chão. Ao meio deste desenho encontravam-se os seis GranMestres.

Enquanto caminhava até os imponentes magos, aproveitou para expandir sua aura e verificar as energias do ambiente. Constatou que a umidade do ar estava muito baixa.

“Já sei, eles irão pedir para que eu execute um dos feitiços de água. Uma vez que eles se consistem em juntar o hidrogênio e o oxigênio para formar água, um ambiente com baixa umidade irá dificultar as coisas”. O garoto tira suas conclusões poucos segundos antes da GranMestre Mayra dirigir-lhe a palavra.

- Kamui Atreius. Você é muito esperto, já expandiu sua aura para analisar o ambiente.

O moreno deixa transparecer uma leve pontada de surpresa. Estava tentando ser o mais discreto possível, mas, mesmo assim, foi percebido.

- Kamui, você consegue imaginar qual será o primeiro feitiço que lhe pediremos? – Marcio pergunta.

- Imagino que seja algum de água. – O jovem mago responde.

O GranMestre apenas balança a cabeça afirmativamente e é Ector quem responde.

- Mas não queremos qualquer um, queremos que execute um Torrent e depois congele a onda com um Blizzard.

Obedecendo ao pedido do GranMestre e sem proferir uma palavra, Kamui deixa os dois braços caírem ao lado do corpo. Em seguida, os agita para frente e duas grandes ondas começam a se formar. Ele as direciona para os GranMestres e as faz cruzar logo na frente deles. Após darem a volta próximas a parede, elas se cruzam novamente, desta vez, atrás deles.

A seguir, com um movimento rápido das duas mãos, Kamui lança milhares de cristais de gelo que, ao tocarem nas ondas ainda em movimento, as congela completamente, formando uma espécie de arco em volta dos presentes.

- Impressionante. – Markus era o único que mostrava uma expressão de surpresa no rosto. – Fez tudo isso sem falar o nome dos feitiços. Com quem você aprendeu essa técnica de feitiços não verbais?

- Com meu Mestre em Drugstrein, depois disso pratiquei todos os dias, pois é muito útil.

Aikos imaginou ter sido Spaak a ensiná-lo tal coisa. Sabia que o ex-pupilo era muito bom nessa categoria. Por fim, ele falou.

- Muito bem, Kamui. Normalmente pedimos mais exibições dos alunos, mas, depois disso, mostre-nos três feitiços de nível 4 e estará aprovado. Consegue fazer isso sem um comando verbal?

- Lamento, minha técnica não é tão boa assim. Ainda tenho muito o quê melhorar.

- Então faça da maneira convencional. – Responde o GranMestre sem esperar que a resposta tivesse sido diferente.

- Aí vai! Explosion!

Kamui fez com que o feitiço atingisse especificamente cada ponto do arco de gelo que ele tinha formado anteriormente. O arco destruiu-se completamente. Dele, nem mesmo a água restou, pois ela havia evaporado com as chamas.

- Nah Clay Guardian.

Kamui toca o chão de pedra. Todos os GranMestres viram-se para contemplar um enorme golem de pedra surgir logo as suas costas.

“Se o Matheus visse isso ia ficar puto comigo, sempre diz que essa é a especialidade dele.” O jovem mago pensa, pouco antes de finalizar a apresentação.

- Dracco Thundera.

As mãos de Kamui começam a faiscar com pequenos raios elétricos e um imponente dragão começa a surgir. Ele faz com que o dragão de eletricidade avançasse diretamente para o golem, passando por cima dos GranMestres. A seguir, manipula os dois feitiços para encenarem uma batalha, onde o golem golpeava e o dragão esquivava-se. Por último, o dragão se choca ao golem e Kamui o desfaz em pedaços.

- Muito bem, você deveria trabalhar em uma casa de espetáculos. – Michael comenta.

Kamui não aprovou o comentário, mesmo sabendo ser a tentativa de uma brincadeira.

- Certamente essa foi a apresentação mais bonita que vimos hoje. – Mayra sorria para Kamui. – Nem precisamos dizer que você passou nessa parte do exame, não é?

- Obrigado, GranMestre Mayra Kaz. – O garoto faz uma leve reverência. – Querem que eu arrume essa bagunça? – Diz, referindo-se ao estrago feito no chão.

- Não precisa, damos um jeito. – Markus responde.

Kamui sai da pequena sala feliz com o resultado e volta ao encontro dos amigos para contar a novidade. Agora restaria apenas Taís terminar seu exame para os quatro voltarem ao seu passeio na cidade.

 

 

Longe dali, ao fim da tarde, no castelo de Drugstrein, a equipe de Spaak Firered acabava de chegar de uma missão.

- Eu tô morta de cansaço – Sarah reclama enquanto deixava o corpo cair em cima de uma poltrona na sala de reuniões.

- Não entendo do que você está reclamando, Sarah, as missões que fizemos são de mesmo grau que vocês faziam quando era o Kamui o capitão – Spaak argumenta.

- Acontece que o Kamui ajudava a gente – ela reclama.

- Eu também ajudo – Spaak contesta.

- Ajudou dessa vez porque achou que não iríamos dar conta do recado. E a gente quase morreu nas mãos daquele Megatogue¹.

- Não sei do que você tá se queixando, Sarah. O Spaak usou um Ultimate Explosion bem na hora e explodiu ele em pedaços.

- Se fosse o Kamui ele não ia deixar o seu golem gigante ser destruído nem eu ser quase confundida com um minério de ferro. Ia chegar já mandando um Dark Thundera.

- Mas vocês não aprenderiam nada com isso. – Spaak dizia enquanto sentava-se em outra poltrona vaga.

- Mas ia ser legal ver o Kamui acabando com ele, né? Falando nele, será que ele está se saindo bem?

- Acho que até agora sim. Ele só encontrará dificuldade amanhã, no exame de duelo. – Spaak expõe sua opinião.

- Espero que ele não se machuque.

- Está preocupada com o Kamui, né Sarah? Ainda mais ele estando com a Taís esse tempo todo. – Matheus provoca.

- Cala a boca! – Apesar de ser calma, esse era o tipo de comentário que facilmente irritava Sarah.

- Acho que você fez burrada em não aceitar namorar com ele quando ele pediu. Agora fica morrendo de ciúmes por causa da Taís.

- Eu não estou com ciúmes e... Peraí, ele contou essa história pra você?

- Por quê? Era pra ser segredo?

- Não, mas... Não é uma coisa para se espalhar por aí.

- Ninguém ta espalhando, só eu sei. E agora o Spaak.

- Eu não tô ouvindo nada. – Ele se defende enquanto fingia ler um livro para disfarçar.

- Eu vou indo, quero me encontrar com minha namorada ainda hoje.

Matheus sai da salinha, deixando uma Sarah muito irritada para trás, e dirige-se para o apartamento em que vivia com os pais.

- Pai, mãe, cheguei.

- Eles não estão. Foram comprar comida.

Uma garota muito alta, de cabelos loiros e lisos apareceu, saindo da porta de um quarto. Ela fitava o irmão com seus olhos azuis.

- Luana? Pensei que você estivesse em missão.

- Pedi para ser substituída. Nunca me dei bem com o Henrique, e aquela Josie, que substituiu nosso irmão, é uma chata. Vou esperar ele voltar para reformar a equipe.

- Entendo, boa sorte com o terceiro membro da equipe.

- Acho que terei, pois já sei quem eu quero que o Alfonso chame.

- E quem é?

- Surpresa.

- Ta, deixa pra lá, tô com pressa.

Ele entra direto para o banheiro, deixando a irmã transtornada. Matheus sempre foi muito curioso e agora não insistiu nem um pouco para saber. Luana, que não daria o braço a torcer, também não iria contar se ele não insistisse.

Depois de sair do banho, Matheus subiu para o sexto andar da torre, onde era o apartamento dos pais de Eliane. Chegou de frente a porta e bateu.

- Olá, Matheus. – Uma mulher de cabelos castanhos e muito alta atende a porta, estava trajando um vestido que ia quase até os pés. Matheus achou diferente, pois sempre a via com o uniforme de Drugstrein. – Gostaria de entrar?

- Não, obrigado senhora Tomagil. Mas gostaria de chamar sua filha para dar uma volta.

- Tudo bem então. Mas você deveria vir jantar aqui mais alguma vez.

- Então o prejuízo que causei da última vez não foi tão grande? – Falou, em tom de diversão.

- Não. – Ela disse, rindo, antes de ir chamar a filha.

Logo Eliane saiu do apartamento e abraçou Matheus, que lhe recebeu com um beijo breve e discreto.

Ela estava com um vestido simples, na cor azul claro, que ia até a metade da canela, um par de sandálias sem salto e uma jaqueta por cima do vestido.

Matheus vestia-se com uma calça bege e uma camiseta branca de manga longa. Calçava um par de sapatos simples.

- Você está linda de vestido. – Ele comenta, enquanto caminhavam lado a lado em direção ao topo da torre.

- Você fica lindo de qualquer jeito, mas o uniforme te dá um charme a mais.

- Bom saber, agora só virei te ver com o uniforme.

- Você também fica bonito assim. Só que com uniforme fica com uma aparência mais... Imponente.

O casal chega ao topo da torre do castelo. Dela era possível ver uma grande parte do horizonte. O fato de Drugstrein ser estruturado em um local plano auxiliava na visão.

Aquele era o local favorito dos dois, uma vez que sempre iam se encontrar ali. Eliane vai até a borda da torre, segurando na mão de Matheus e levando-o junto. Ela olha para o horizonte por um tempo.

- É linda não é?

- Também me acho lindo. – Matheus diz, sorrindo.

- Bobo, estou falando da vista daqui de cima. Mas você é mais lindo que ela.

Matheus se recosta na parede baixa que ali havia e puxa a namorada para junto de si, enlaçando-a pela cintura. Abraçados, ela passava a mão direita pelos cabelos loiros do rapaz, enquanto a esquerda repousava no peito do mesmo.

- É tão bom ficar assim com você, sem brigar.

- Também acho. – Eliane responde, com uma voz muito macia.

Ele a beija apaixonadamente, enquanto suas mãos acariciavam suas costas. Depois do longo e caloroso beijo os dois permaneceram abraçados.

- Eu... Eu te amo. – Matheus diz, com o rosto levemente corado.

Eliane demonstra surpresa no rosto.

- Você tomando a iniciativa de dizer que me ama? Você só responde um “eu também te amo” quando eu falo.

- Vai ver que só agora percebi o quanto você é importante para mim.

- Own, que bonitinho. Eu também te amo, Matheus. – Ela dizia enquanto apertava mais o abraço. – Aqui é muito bonito, mas está anoitecendo e esfriando.

- Tem razão, vamos para um lugar mais aquecido.

O casal desce as escadas e caminha durante mais de meia hora pelo castelo. Chegam, então, de frente com uma porta de madeira em um corredor cheio delas. Ele abre a porta e os dois entram.

- As damas primeiro. – Ele faz uma leve reverência.

- De novo vamos namorar em uma sala reunião?

- Você sabe que na casa de qualquer um de nós dois seríamos vigiados.

- Espero que você tenha razão e que nenhuma equipe venha fazer uma reunião aqui.

- Não se preocupe, minhas fontes são confiáveis. – Dizia ele, enquanto fechava a porta logo atrás de si.

- Quem é sua fonte afinal?

- Spaak.

- Ele não fala nada quando você fala pra que quer a sala?

- Fala para tomar cuidado e não engravidar você.

Ela cora violentamente.

- Como se eu fosse me entregar assim tão fácil. Sabe muito bem que é só depois do casamento.

- Tudo bem, mas uns beijinhos pode, né?

- Uns beijinhos não fazem mal pra ninguém.

Os dois sentam-se em um amplo sofá no canto da sala e começam a se beijar novamente, permaneceriam ali por mais duas horas até Eliane falar que já estava na hora dela ir para casa.

 

 

Depois de uma boa tarde de descontração e uma boa noite de sono, os quatro Magos de Drugstrein voltavam, junto dos demais magos, para o local do teste.

A enorme construção de pedra em estilo rústico agora estava muito menos movimentada. Isso se devia ao fato de que agora quase metade dos magos havia sido desqualificada e apenas os melhores permaneciam ali.

Dentre todos os magos ali presentes, possivelmente quem estava mais nervosa era Anita.

- Justamente a parte do exame que eu mais temia: Os duelos. Nunca fui muito boa nisso, se for duelar com um de vocês, não vou passar.

- Acho que os duelos não serão de mago contra mago. – Alfonso dizia.

- Por que acha isso? – Kamui pergunta.

- Porque o objetivo do exame não é a competição entre os magos, e sim analisar o que cada um pode fazer.

- Que pena, estava esperançosa em poder duelar com o Kamui de novo – Taís comenta.

- Vocês dois já duelaram? – Anita pergunta.

- Sim, durante o exame para Mago de Drugstrein. – O moreno explica.

- Quem venceu? – Alfonso pergunta.

- O Kamui. Ele foi genial – A jovem maga responde.

- Já imaginava, não que você não seja boa Taís, mas, pela fama do Kamui – Anita comenta após a resposta.

Apesar de não demonstrar, Taís não gostou do comentário. E isso não foi pelas palavras em si e sim pela maneira que a garota tanto admirava Kamui.

“Já não bastava a Sarah, agora tem essa daí também?” Pensava. “Desse jeito a competição fica desleal, além de mais velha que eu, essa Anita é muito bonita”.

- Taís, você não vem?

A garota acorda de seus devaneios assim que Kamui a chama para se juntar a eles para ouvir os GranMestres.

- Como vocês devem ter percebido, o número de candidatos caiu muito depois desses dois primeiros exames. – Aiko começa a falar. – Apesar de que os participantes restantes serem muito bons, provavelmente teremos uma quantidade bem menor de mestres esse ano.

- Agora explicaremos para aqueles que nunca prestaram o exame antes como será feito o exame de duelos. – Michael assume a palavra. – Ao contrário de que muitos devem estar pensando, os duelos não serão entre vocês.

Alfonso olha para Anita com uma cara de “eu não falei?” E a garota sorri para ele.

- Eles serão realizados entre vocês e um de nós.

- O QUÊ?! – Uma exclamação pode ser ouvida na sala, feita pela maioria de presentes, incluindo Anita. Kamui olhou para Taís, sorrindo. A garota retribuiu-lhe o gesto. Ambos tinham gostado da novidade.

- Calma pessoal. – Mayra tenta acalmar os magos que tinham iniciado um alvoroço geral. – O objetivo não será ganhar de nenhum de nós. Pegaremos leve. Tudo o que vocês têm que fazer é demonstrar como duelam. Nisso, serão avaliados, não só pelo GranMestre que está duelando contra vocês, como pelos demais GranMestres.

- A escolha será a seguinte, colocamos o nome de cada um de vocês em uma dessas esferas. – Marcio Okarin mostra uma pequena esfera feita em madeira, nela continha o nome de um dos magos presentes. – Elas ficarão todas nessa caixa. – Coloca a esfera dentro da caixa. – Em seguida um GranMestre sorteia o seu adversário. Lembrando que este não poderá ser um de sua própria Ordem.

Iniciando-se o sorteio, a primeira a sortear alguém foi Mayra.

- Anita Strike.

- Justo eu – A garota protesta em um tom baixo, apenas para os amigos ouvirem.

- Você até que se deu bem, ela parece ser bem legal. – Alfonso tenta motivar a garota.

Anita sobe na arena relutante. Duelar contra um GranMestre não seria fácil, ainda mais com uma platéia assistindo.

Mayra também subiu na arena e se preparava para o duelo. Anita resolveu que era melhor ter a iniciativa de combate e atacou sem hesitar.

- Acqua Piercing!

As agulhas de água que a garota havia criado precipitaram-se contra o corpo da GranMestre, que simplesmente desapareceu antes que pudesse ser atingida.

“Ilusão não! Ilusão não!” Pensava desesperadamente enquanto expandia a aura tentando localizar a adversária. “Ela já podia ter acabado comigo se quisesse, mas está me dando tempo”.

A jovem loira não teve mais tempo de pensar, um Thundera cortava o chão da arena com incrível velocidade. Com um grande reflexo ela conseguiu lançar um Proteggio a tempo. Agradeceu seus reflexos por isso.

No entanto, esse ato não a salvou de todo. O escudo de energia suportou o impacto, mas a garota não aguentou a pressão e acabou caindo no chão e sendo arrastada pela arena por alguns metros.

Ficou ali deitada por quase um segundo, quando resolve levantar percebe que já é tarde de mais. A GranMestre já tinha usado uma lufada de vento para saltar alguns metros acima da maga. Do alto, onde estava, Mayra lançou um novo Thundera novamente em um comando não verbal.

- Acqua!

Anita teve tempo de rolar para um lado e lançar um pouco de água para o outro, na tentativa de atrair e desviar o rumo do raio e ela conseguir se livrar. A estratégia deu certo, mas quando a garota se levantou, a GranMestre já estava logo em sua frente.

- Blizzard!

Foi a única coisa que Anita pôde fazer em seu desespero. Uma rajada de gelo foi lançada contra Mayra, que simplesmente a afastou com a mão envolta em aura, arremessando-o para o lado.

Em seguida, a GranMestre vence a distância entre ela e a maga em pouquíssimo tempo, a mãos direita em riste e brilhando. Anita apenas fecha o olho, era tudo o que poderia fazer. Sentia-se com medo e sem saber que atitude tomar.

Seria um Aurus Pulse que arremessaria a garota até o outro lado do amplo salão, mas a mão de Mayra ficou apenas pairando o ar.

- Lamento muito, pequena, mas eu nem sequer usei meu próprio elemento nesse duelo. Você ficou muito perdida, não posso aprová-la.

Com exceção de Markus, todos os outros GranMestres foram contra a aprovação da garota, que foi desqualificada. Ela voltou um pouco desanimada junto aos amigos, que trataram de consolá-la.

- Relaxa, Anita, poucos passam de primeira. – Kamui tenta animá-la.

- Além do mais, sempre tem o próximo ano. – Alfonso completa.

A garota animou-se um pouco depois que viu outros dois candidatos sendo reprovados. Os demais magos do salão – pelo menos a maioria – começavam a ficar negativos, achando que todos reprovariam.

Quem mudou isso foi Carlos, que duelou com Markus, e por pouco, não conseguiu atingi-lo com um feitiço, além de resistir a um duro golpe para cair apenas no segundo. Ele foi aprovado com êxito.

Michael Kolluvan III dirigiu-se até a caixa e sorteou seu oponente.

- Kamui Atreius.

O jovem mago deu um sorriso breve e apressou-se em subir na arena.

 

 

 

 


N.A. - ¹Megatogue – Uma criatura do card game Magic The Gathering. É uma criatura gigantesca. Apoiada em quatro patas, ela tem uma boca enorme, com centenas de dentes. A pele é de tom vermelha e sua alimentação se consiste em metais. No mundo de Algos, ela habita a região leste, próximo as minas dos anões. Este, em especial, citado nesse capítulo, tinha sido expulso pelos anões de seu território e estava atormentando uma vila de humanos.

N.A.² - O que acharam da exibição... digo, do exame pratico do Kamui?

Esse capítulo não teve muita coisa na verdade, foi mais uma pequena progressão do Exame e para mostrar um pouco como é o casal Matheus e Eliane quando não estão brigando =D

Mas o próximo capítulo está prometendo... O que será que vai acontecer nesse duelo?

 


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