Nem Todo Mundo Odeia O Chris - 1ª Temporada escrita por LivyBennet


Capítulo 16
Todo Mundo Odeia a Loteria


Notas iniciais do capítulo

Gente, tá demorando os caps, pq eu to em época de prova na faculdade e ta muito corrido.
Se você faz fundamental ou ensino médio, aproveite!
Sua vida acaba quando você passa na faculdade!
mas apesar de tudo, aí está mais um cap pra you's!
Enjoy...



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POV. CHRIS (Brooklin – 1983)

                Apesar de ser um ‘nada’ na escola, no meu bairro eu tinha uma fama e um nome. Eu era o melhor jogador de Asteroides do bairro. Eu jogava no Doc’s, uma loja que tinha no fim do quarteirão. Ninguém nunca tinha batido o meu recorde até aquele dia.

                Naquela manhã mais cedo eu tinha estado conversando com a Lizzy na calçada e acabei contando isso pra ela. Ela ficou muito curiosa pra me ver jogar então a gente desceu o quarteirão até a loja da esquina com o pretexto de comprar alguma coisa. Quando cheguei lá o dono da loja, o Doc, me disse que tinham batido meu recorde.  Eu fui olhar e tinha um recorde em cima do meu: DOA. Que droga! A única coisa que tenho, eles me tiram.

                “Sinto muito, Chris.” Doc. Isso não ia ficar assim.

                Lá em casa a crise era financeira. A história foi que a Tonya teve cárie e minha mãe gastou o dinheiro da luz com a obturação dela e agora faltava o dinheiro. Meu pai disse que eles tinham que economizar, mas só tinha uma coisa que eles podiam cortar: as tartarugas de chocolate da minha mãe. Ela amava aquelas tartarugas mais do que qualquer coisa no mundo. Então foi aquela discussão. Ele dizia que ela tinha que largar as tartarugas e ela dizia que ele devia largar a loteria. Meu pai com a loteria era mesma coisa da minha mãe com as tartarugas, amor eterno. Ele tinha um livrinho dos sonhos que transformava qualquer sonho em números. No final eles fizeram um acordo: ela parava com as tartarugas e ele parava de jogar.

                Na escola eu contei pro Greg o que a Lizzy já sabia, minha reputação estava por um fio. Eu tinha um nome a zelar e um idiota tinha passado na minha frente.

                “Você vai jogar com ele?”

                “Primeiro eu preciso saber quem é.”

                Depois da aula eu chamei a Lizzy e perguntei se ela queria ir jogar comigo no Doc’s.

                “Claro. Tava morrendo de tédio, mas você vai ter que me ensinar a jogar.”

                “Mas eu não sei ensinar, eu só jogo.”

                “Você joga e eu olho, ok?”

                “Ok.”

                Quando eu entrei no Doc’s, o Jerome entrou também. Normalmente ele me rouba, mas não quando eu vou jogar. Eles ficaram com a Lizzy me vendo jogar até que o garoto que bateu meu recorde chegou. O nome dele era George, e ele me chamou pra uma partida, então a gente jogou. Por final eu acabei ganhando dele. O problema é que ele queria uma revanche.

                “Vai sair assim e não dá nem chance da revanche?”

                “Eu tenho que ir pra casa.”

                “E eu também.” Lizzy.

                “E eu ia ganhar de novo.” Me senti o cara ali, mas sabia que ia me estrepar.

                “Quer apostar?” Ele segurava 5 dólares. Eu não tinha 5 dólares, mas se eu saísse dali sem a revanche eles iam me zoar. Felizmente a Lizzy me apareceu com uma solução.

                “Olha, a gente tem horário pra voltar pra casa por que não somos vagabundos de rua. Então, sua revanche vai ser amanhã às 4 horas. Se não estiver aqui, vai ficar me devendo 5 dólares e vai ficar com fama de franguinho.”

                “Quem é essa?”

                “‘Essa’ tem nome, cabelo de macarrão parafuso. Meu nome é Lizzy. E não me enche a paciência por que apesar de branca eu tenho sangue negro.”

                “Ah, é a amiga do carinha que mora logo ali que não quis sair comigo.” WHAAAAAT? O Jerome chamou a Lizzy pra sair? Quando? Como? Onde? Eu vou quebrar a cara dele!

                “Me erra, Jerome. Amanhã depois da aula e traga o dinheiro.” Saímos da loja e deixamos ele lá.

                “Puxa, valeu. Eu não sabia o que dizer.”

                “Essa é uma das coisas que eu tenho que te ensinar, Chris. Como reagir em situações desesperadas e constrangedoras.”

                “Preciso aprender mesmo. Mas onde eu arrumo 5 dólares? Meu pai não vai me dar, nem minha mãe. Ela odeia apostas.”

                “Eu te empresto. Você sempre me pagou das outras vezes. Não que eu faça questão, mas parece ser questão de honra pra você.” Ela fez uma careta e eu ri.

                “É que não gosto de dever pra ninguém.”

                “Também não.”

                “Então, aprendeu como se joga?”

                “Acho que sim. É fácil, mas tem sempre uma manha por trás.”

                “É. Eu até que aprendi rápido também.”

                “Lembrei! Me empresta o seu caderno pra eu copiar a matéria de Inglês? Eu dormi na aula.” Ela fez aquela cara pra quem um não consigo negar nada.

                “Ok. Quer entrar pra pegar?”

                “Quero.”

                Entramos. Ela já conhecia minha casa toda, então meu quarto não era mistério. Quando passamos pela cozinha, minha mãe gritou.

                “CHRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIISSSSSS!!! É VOCÊ?” Por que ela continua gritando?

                “É, sou eu, mãe. A Lizzy tá aqui!” Ela apareceu na porta.

                “Oi, querida. Como vai?”

                “Bem, e a senhora?”

                “Ela está com abstinência de tartarugas de chocolate.”

                “CHRIS! O que ela vai pensar de mim?”

                “A senhora gosta de tartarugas?” Ela fez uma cara que eu não consegui entender. Minha mãe também achou estranha.

                “Gosto.” Ela parecia com medo de admitir o vício.

                “Eu também! Eu sou mais que viciada! Elas são ótimas!”

                “Sério? Enfim encontrei alguém que me entende.” Ela abraçou a Lizzy. Foi até engraçado ver como elas se davam bem.

                “Mas como assim abstinência?” Aí minha mãe ficou meio tensa pra falar.

                “É que... bom... nós estamos... com uns... pequenos... bem pequenos mesmo... probleminhas...”

                “Acho que entendo. E também posso ajudar. Tenho 3 caixas de tartarugas lá em casa. Quer uma?” Minha mãe ficou pasma.

                “Sério mesmo?”

                “Muito sério.”

                “Então eu quero.”

                “Ok. Chris, pode pegar o seu caderno enquanto eu vou pegar a caixa?”

                “Tá bom.”

                Em 5 minutos ela voltou com a caixinha. Minha mãe agarrou a caixa, correu pra cozinha e comeu desesperadamente. Foi muito engraçado.

                “Tá aqui o caderno.”

                “Valeu. E tá aqui os 5 dólares. Vê se não gasta.”

                “Ok. Vê se copia a matéria.” Ela riu.

                “Tá bom. Te devolvo amanhã. Boa noite.” Ela me deu um beijo no rosto.

                “Boa noite.” Eu parecia um idiota. Depois de seis meses já era pra eu ter me acostumado, mas era uma sensação nova toda vez que ela fazia isso. Por isso fiquei parado igual um babaca vendo ela descer as escadas.

                Quando meu pai chegou e viu minha mãe comendo as tartarugas ele ficou possesso.

                “Eu sabia que você ia comprar essas porcarias. Nem pra pagar nossas contas, Rochelle? Pensei que nós tínhamos um acordo.” Ainda bem que minha mãe se desliga do mundo quando come tartarugas senão ele tava ferrado. Decidi resolver a história antes que eu virasse um filho de pais divorciados. Passei pelo meu pai.

                “Ela não comprou. A Lizzy deu pra ela.”

                “O que?”

                “Flash-Back: A Lizzy veio aqui pra pegar meu caderno pra copiar uma matéria e acabou falando com a mamãe. Elas descobriram o vício do chocolate em comum e a Lizzy deu um caixa pra ela. Foi isso.” Ele ficou todo errado.

                “Então ela não comprou?”

                “Não, pai.”

                Depois da aula eu e a Lizzy fomos pro Doc’s acabar com aquela história de revanche. O cara já tava lá, então eu coloquei o dinheiro na ‘mesa’. Começamos a jogar e a partida foi bem tensa. A Lizzy e os outros tavam só olhando. Ela tava torcendo por mim, mas no final perdi por 250 pontos. Ou seja, perdi o dinheiro e a reputação. To ferrado. Mas novamente uma voz apareceu pra me salvar.

                “Pera, pera, pera, pera um pouco aí! Quando ele ganhou, você exigiu revanche. Agora quem pede sou eu.”

                “E você sabe jogar, garota?”

                “Melhor do que você.” Todo mundo tirou sarro do cara. Eu tava adorando. Ver a Lizzy discutindo era melhor que ver TV. “Se tá tão seguro que é o melhor, não vai ficar com medo de apostar 10 dólares amanhã às 4 de novo. Se quiser amarelar ainda dá tempo.” Foi vaiado de novo.

                “Falô. Amanhã às 4. Você vai dançar, garotinha.”

                “Falô. E ‘garotinha’ é a senhora sua mãe.” Saímos.

                “Desculpa, Lizzy. Perdi seu dinheiro.”

                “Sem problemas, amanhã eu recupero.”

                “Aprendeu mesmo a jogar?”

                “Não sei. Acho que sim. Amanhã eu descubro.”

                Meu pai era um viciado em loteria assim como minha mãe era pelas tartarugas. Naquela manhã eu acordei bem cedo, nem tinha conseguido dormir direito. Eu tava na cozinha quando ele chegou. Acabei falando pra ele de um sonho esquisito que tive. Ele tirou o caderninho dos sonhos de algum lugar e olhou os números do sonho e me deu 5 dólares pra eu apostar pra ele nos números. Eu não ia discutir, contanto que a mamãe não soubesse e me arrancasse o couro, tudo bem.

                Na escola o Greg tava dando conselhos pra Lizzy sobre como jogar Asteroides. Me senti excluído, eles passaram mais de meia hora conversando.

                “Cara, como assim você perdeu?”

                “Perdi. O cara era bom.”

                “Eu só sei que hoje eu não vou perder.”

                “Essa eu quero ver.”

                “Tá duvidando, neguinho?” A gente se chamava assim às vezes.

                “Só to dizendo, branquela.” Ficamos rindo disso até o sinal tocar.

                Depois da aula, nos despedimos do Greg e fomos pra ‘casa’. Tradução: loja da esquina. O cara tava lá com a galera dele quando a gente chegou. A Lizzy já foi provocando.

                “Ah, você apareceu. Pelo menos medo de perder você não tem.”

                “Vamo vê quem vai perder aqui.”

                “Falô.” Eles colocaram o dinheiro na ‘mesa’ e começaram a jogar. Pra encurtar a história a Lizzy ganhou por 520 pontos. Passou a mão nos 20 dólares e ficamos comemorando.

                “Eu falei que você ia perder.” Lizzy. O cara baixou a cabeça e saiu. “Quer jogar, Chris?”

                “Quero.”

                Ficamos jogando um bom pedaço e no final eu ganhei. Peguei meu título de volta. E pensando bem, eu acho que esse era o plano dela o tempo todo. Essa Lizzy...

                “Fala aí, amiga do carinha que mora logo ali. Deixa eu segurar um dólar.” Ela olhou pra ele de um jeito ‘vo te matar’.

                “Essa não cola comigo, Jerome. Sai fora.” E ele saiu mesmo.

                “Me ensina como você faz isso, por favor. Não quero mais ser roubado.”

                “Depois eu te digo. Vamos? Isso merece uma rodada de sorvete pra comemorar.”

                “Ok. Eu só tenho que fazer mais uma coisa.”

                Peguei os 5 dólares do meu pai e pedi pro Doc fazer a aposta nos números 6, 3 e 7. Ele me deu o canhoto e eu coloquei no bolso. De lá fomos pra sorveteria comemorar o retorno do meu título. Na volta andamos mais rápido pra chegar logo. Tava quase na hora de entrar.

                “Toma.” Ela me deu 10 dólares dos 20 que ela tinha ganhado.

                “Pra que?”

                “Cachê por ser meu professor. E pelo seu título.”

                “Valeu.”

                “É melhor a gente entrar. Tá quase na hora do jantar.”

                “Mesmo. Te vejo amanhã.” Depois de seis meses a gente tinha desenvolvido um toque próprio. Era meio engraçado, mas a gente achava irado.

                “Tchau.” Depois do abraço, eu subi correndo as escadas.

POV. LIZZY

                O Chris é uma comédia. Foi muito legal ganhar o jogo daquele idiota. Ele era muito metido. Eu sei o que muitos estão pensando. Se eu ganhei do cara que ganhou do Chris, como eu perdi pra ele. Eu não deixei ele ganhar se é isso que está passando em suas mentes. Ele ganhou por si só. Ele é bom mesmo. Ganhou de mim por 730 pontos.

                “Lizzy.” Conheço essa voz.

                “Entra.” Minha irmã querida passou pela porta do meu quarto. “CIBELEEEEE!!!!!!!!!!!!!!” Corri e me joguei em cima dela. “Quando você chegou? Não devia estar na faculdade?”

                “Vim passar o fim de semana com você. O David veio comigo pra conhecer vocês. Ele tá lá em baixo.”

                “To com tanta saudade.”

                “Parece que nem tanto. Agora você só me escreve falando desse tal de Chris.”

                “Affy...” Fiz cara de envergonhada.

                “Você gosta dele, né?”

                “Não. É só meu amigo.”

                “Ok. Se não quer falar, não fala.” Ela olhou pro canto do meu quarto onde eu estava ajeitando a surpresa do Chris. “O que é aquilo?”

                “Na-nada. É só um experimento que eu to fazendo.” É melhor eu descer pra conhecer esse David antes que ela descubra tudo. “Vamos descer. Quero conhecer o David.” Ela me olhou desconfiada, mas aceitou.

                “Vamos.”

                David era exatamente o tipo de cara que eu imaginei namorando minha irmã. Ele era alto, bonito, um sorriso maravilhoso, educado e tinha dinheiro. Não que isso importasse muito. Eu só queria que ele a tratasse bem. Embora a TV estivesse ligada, todos estavam conversando e eu fiquei meio excluída na história dos adultos. Fiquei olhando pra TV e esqueci a conversa. Tava passando os números da loteria que tinham ganhado. Eram os 6, 3 e 7. Tive uma vaga impressão que eu tinha visto isso em algum lugar. Mas onde?... LEMBREI! O CHRIS JOGOU NESSES NÚMEROS HOJE A TARDE! Me levantei. Eu tinha que falar com ele. O anunciante dizia que o prêmio era de 1.000 dólares!

                “Mãe, posso ir ali fora um instante?”

                “Não. Já está tarde.”

                “Deixa ela, mãe. Ela só quer ir lá fora.” Te amo, Cibele.

                “Tá bom. Só dez minutos.”

                “Valeu.” Saí e desci as escadas correndo.

                Bati na porta de baixo da casa dele, mas ninguém atendeu. Abri a porta e estava subindo as escadas correndo quando algo no chão me chamou atenção...

POV. CHRIS

                Subi as escadas e passei direto pra cozinha, tava morrendo de sede. Meus pais estavam deitados no sofá assistindo TV. De repente eu escuto um grito do meu pai e corro pra ver o que é.

                “Eu ganhei! Eu ganhei!” Na TV a loteria mostrava a sequência de números ganhadora: 6, 3 e 7. Por uns segundos eu fiquei em choque igual à minha mãe. “Chris, cadê o papel? Mostra pra sua mãe.”

                Procurei desesperadamente o papel no meu bolso, mas não tava lá. Só então me lembrei que tinha colocado o papel no bolso rasgado da jaqueta. DROGA!

                “Pai, eu acho que perdi.”

                “Olha aqui, garoto...” Ele vinha pra cima de mim quando a campainha tocou. Três segundos depois a Lizzy entrou ofegando de cansada.

                “Boa noite, seu Jullius. Dona Rochelle. Chris, eu vi que os números foram sorteados. Parabéns.”

                “Mas ele perdeu o papel.” Jullius.

                “É. Eu coloquei no meu bolso rasgado.” Eu tava triste mesmo. No dia que eu fiz tudo certo, alguma coisa dá errado. E tinha que ser logo isso. Eu me sentia um inútil.

                “Eu sei. E o papel caiu na escada.” Ela levantou a mão com o papel nela e entregou pro meu pai. “Eu tava subindo a escada quando vi o papel no chão e não acreditei.” Obrigado, Senhor, por ter colocado a Lizzy na minha vida!

                “Valeu.” Eu tava tão feliz que abracei ela. Meu pai tava parecendo um garotinho com um pirulito novo. Foi meio estranho, mas ele abraçou a gente. Até ali a minha mãe tinha ficado quieta, mas ela queria saber o que era aquilo na sala dela.

                “Peraí! O que é isso que eu não entendi ainda? Jullius, você jogou na loteria?”              

                “Foi assim, mãe. Hoje de manhã eu tive um sonho e contei pro papai, ele me deu 5 dólares e pediu pra eu apostar nesses números. Depois da aula eu fui lá no Doc’s com a Lizzy e apostei, mas acabei colocando o bilhete no bolso rasgado. Agora que os números foram sorteados e a Lizzy encontrou o bilhete na escada, o papai ganhou 1.000 dólares.”

                Minha mãe fez o maior escândalo comemorativo do mundo. Mil dólares naquela época era muita coisa. Ela se levantou também e abraçou eu e a Lizzy.

                “Obrigada, Lizzy.”

                “Que nada, Dona Rochelle. Eu só achei o bilhete. Mas eu tenho que ir agora. Minha mãe só me deu 10 minutos.”

                “Tudo bem. Tchau, Lizzy.”

                “Tchau e obrigado, Lizzy.” Pai.

                “Tchau, seu Jullius. Dona Rochelle.”

                “Eu te deixo lá em baixo.”

                Descemos e eu tava mais feliz que filho de barbeiro em quermesse.

                “Valeu por vir, Lizzy. Eu ia ser degolado ali.” Ela riu.

                “Que nada. Pra isso servem os amigos.”

                “Você é uma grande amiga.” Abracei ela. “Boa noite.”

                “Boa noite, Chris.” Ela se virou e entrou e eu fiz o mesmo. Ainda dava pra ouvir meus pais comemorando...

...

Por: LivyBennet


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Notas finais do capítulo

Comentem! Isso me incentiva! kkkkkk
P.S.: Pra quem tá curioso de saber como é o toque do Chris e da Lizzy, olhem aqui: http://www.youtube.com/watch?v=AAWf681jNFg
É meio estranho, mas eu achei irado.