Por você mil vezes - Jacob e Sofia escrita por Anne


Capítulo 31
Um dia para esquecer


Notas iniciais do capítulo

MUITO BOA TARDE *-* Eu coloquei no meu perfil um pequeno F.A.Q. (Que pra quem não sabe são "Perguntas Frequentes".) E eu falei sobre uma POSSIVEL segunda temporada para essa FIC, falei de onde tirei o nome dela... Enfim, se quiserem saber essas besteirinhas, podem ir lá olhar. E eu tenho mais umas coisinhas para dizer para as senhoritas, mas vou escrever lá embaixo. BOA LEITURA!



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Primeiro dia de aula. Que felicidade... Não sabia se Jake ia continuar indo ao colégio. Uma parte de mim não queria olhar para ele, mas a outra parte desejava desesperadamente que ele fosse só pra poder olha-lo, mesmo que de longe.

Fui fechar a janela e vi meu carro parado em frente a minha casa. Desci correndo.

"Será que ele veio deixar o carro?" - Pensei esperançosa.

Quando me aproximei, Paul saiu de dentro do carro.

- O chefe pediu para eu trazer, e ele se desculpa pela demora, mas deu um pouco de trabalho resolver o seu probleminha aqui. - Paul falou ficando na minha frente. - Ele disse "Avise a ela que levar o carro na oficina para fazer uma revisão não faz mal." Ah, ele falou isso irônico, mas enfim... Deu pra você entender não deu? - Fiz que sim com a cabeça.

- E por quanto saiu o conserto?

- Cortesia da casa. - Paul sorriu. - Então, até já. - Ele disse se virando para ir embora.

- Espera, Paul!

- O que foi?

- Ele... Você sabe... Vai ao colégio?

- Ele não queria, mas o Billy mesmo estando em uma cadeira rodas sabe colocar ele no lugar. - Ele sorriu de novo e saiu para a floresta.

Entrei correndo e voltei para o meu quarto. Eu iria vê-lo... Depois de tanto tempo eu iria vê-lo.

- Tá Sofia, respira isso não é nada demais. - Tentei me acalmar. - Quem eu estou querendo enganar? Como eu queria a Alice aqui...

- Cheguei! - Ela pulou na varanda e sentou na cama.

- Achei que o Edward lia pensamentos, não você.

- Quer que eu vá embora? É isso? - Ela se fez de ofendida.

- Não! Definitivamente não. - Quase gritei desesperada.

- Eu não entendo pra quê tanto nervosismo. Você já fez coisas muito mais intimas, pra quê se preocupar em vê-lo?

- Alice você está me deixando sem graça. - Ela começou a rir.

- Tá bom, tá bom! Apenas, haja normalmente, evite olhar para onde ele está.

- Mas e se eu quiser olhar? Tipo... Só um pouquinho?

- Eu já posso até ver como você vai ficar babando por ele. - Ela falou me zoando. Peguei um travesseiro, joguei nela e fui para o banheiro terminar de me arrumar.

Depois de me arrumar, entrei no carro e fui para o colégio. Quando desci todo mundo estava olhando para mim.

"Vai ser um dia e tanto..." - Pensei.

Algumas aulas se passaram, e a próxima aula que eu tinha era com Kim, até que enfim alguém conhecido e de confiança.

- E aí? Como você está? - Ela perguntou se sentando ao meu lado.

- Me sentindo um lixo. Todo mundo fica me olhando e cochichando.

- Eu sei que você odeia que fiquem te encarando...

- É pior Kim, muito pior. - A interrompi. - Imagina o tanto de coisas que eles ficam falando de mim.

- Você realmente não está ligando para o que as pessoas estão falando não é?

- É claro que eu estou ligando. É a minha vida que está, literalmente, na boca do povo. Que raiva do Jacob. - Disse brava.

- O lado bom é que vão liberar a gente mais cedo, logo depois do almoço. Ai você vai poder ir pra casa. - Kim falou tentando me acalmar.

- Pelo menos isso.

Passei o resto da aula em silêncio, quando terminou fui para o refeitório com a Kim. Ao chegar ao refeitório, todos pararam o que estavam fazendo e tudo ficou silencioso, porque óbvio, todos estavam me encarando. E então, eu o vi. Sentado à mesa de sempre de cabeça baixa, ele parecia... Abatido?

- Quer que eu sente com você? - Kim sussurrou.

- Não precisa, quero ficar sozinha. - Disse e fui para uma mesa vazia distante das pessoas.

Sentei e voltei minha atenção para Jake, que continuava de cabeça baixa. Seth me olhou preocupado e perguntou sem fazer barulho se eu estava bem, apenas assenti com a cabeça e desviei minha atenção daquela mesa.

- Nossa, mas quanto silêncio. – Lilian, a garota insuportável citada há um tempo atrás, entrou no refeitório rindo.

Era o que me faltava. Comecei a torcer pra ela calar a boca e não falar nada relacionado a Jake e eu.

- E então Jake... – Ela colocou a mão no ombro dele. – Não quer contar pra todo mundo o porquê do “Casal perfeição” não estar mais junto? – Jake levantou a cabeça, tirou a mão dela de seu ombro e a olhou com uma cara que até eu fiquei com medo.

Só queria uma arma naquela hora e eu resolvia o problema fácil.

- Tudo bem, já entendi. – Ela sorriu e veio caminhando em minha direção. – E você Sofia? Tem alguma declaração a fazer?

- Até tenho... Bom, que eu saiba isso não é da sua conta, aliás, não é da conta de ninguém aqui. Eu sinceramente acho que não só você como o resto desse povo, deveria procurar algo mais produtivo pra se fazer. – Disse calma.

- Você percebe o quão ridículo é esse papel que você está fazendo? Sério, se eu levasse um fora desses de deixar todo mundo comentando, eu iria ficar trancada em casa por um ano pelo menos.

- Eu estou fazendo papel de ridícula? – Sorri me levantei e fiquei de frente pra ela. – Você está no meio de um refeitório, lotado de gente e implorando por atenção à custa das vidas de outras pessoas. Se olha no espelho Lilian, quem está fazendo papel de ridícula aqui é você, mas nem isso teve capacidade de perceber ainda. – Peguei minha bolsa e saí do refeitório.

Queria morrer, ou matar alguém pelo menos.

Fui para o meu armário pegar o resto das minhas coisas e ir embora. No meio do caminho comecei a sentir minha perna doendo, mas resolvi não parar, se parasse ia demorar mais a chegar em casa.

Finalmente, depois de minutos que pareceram horas, cheguei ao meu armário e comecei a tirar minhas coisas.

- Tá tudo bem? – Giorgio se pôs ao meu lado.

- Tudo ótimo. – Disse e senti uma lágrima cair.

- Você está chorando? Sofia não liga pra essas pessoas...

- Não é por isso que eu estou chorando... Quer dizer, é também, mas é essa droga dessa perna doendo de novo. – Fechei a porta do armário com força e encostei minha testa nela. – Me tira daqui, por favor. 

- E você quer que eu te leve pra onde? – Giorgio disse.

- Qualquer lugar, até para o inferno se quiser, só me tira desse lugar. – Ele pegou minha mão e me levou até seu carro. Fomos o caminho inteiro em silêncio absoluto.

Quando ele parou o carro, reconheci onde estávamos. Era a mansão Cullen.

- Porque me trouxe pra cá? – O olhei confusa.

- Achei que ia precisar de uma amiga. – Ele sorriu. Alice estava para em frente à porta da mansão, claro que ela sabia que ele estava me levando para lá. Assim que a vi, ignorei minha perna, saí correndo e a abracei.

- Obrigada Giorgio. – Ela disse.

- Disponha. – Ele falou e foi embora.

Alice estava sozinha em casa, todos os outros estavam viajando e Jasper tinha ido caçar, só iria voltar no outro dia. Liguei para minha casa e pedi pra minha mãe para dormir com a Alice, ela deixou claro, precisava desse tempinho mínimo para reorganizar minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

Meninas, meninas, meninas. Porque vocês são lindas desse jeito comigo hein? *-* Vocês conseguem imaginar o susto que eu tomei? Deixei a história com 210 reviews e quando voltei tinham quase 260! Vocês querem me matar do coração de alegria, é isso?
Sem contar que a JHENNY KAUANE me deu minha terceira recomendação! ÊEEEEEEEE! E me fez chorar, sério, eu chorei. Me chamem de dramática, de fresca... Mas eu me emocionei SIM com o que ela escreveu, porque eu nunca imaginei que uma simples historinha assim fosse me dar tantas alegrias. É muito bom ver o seu trabalho reconhecido, porque meninas, dá trabalho viu! Mas como já disse, essa história só continua por causa de vocês LINDAS E DIVAS que me motivam à escrever mais e mais. MUITO OBRIGADA MESMO!