Recortes,Doces,Café e Música escrita por Jullylove


Capítulo 7
Sonhos que são pesadelos....


Notas iniciais do capítulo

Gente, quero lembrar a vocês que agora vamos ver pelo ponto de vista do Milo....ou seja é uma volta no tempo.
O nosso loiro não sabe o que houve com o Mask belezinha???
bjs até o proximo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/207026/chapter/7

Capitulo 7: Sonhos que são pesadelos...
“Tudo estava escuro, nada era fácil de se enxergar.
Será que me perdi no meio do caminho?
Vejo aquele belo anjo indo longe no céu,
Enquanto meu corpo cai para o inferno.”

Milo estava deitado na cama de seu quarto, seu irmão mais velho fazia carinho em seus cachos loiros e cuidava do seu pequenino. Os pais de Kárdia e Milo viviam na Alemanha, logo Selene e Ewan Devonshire não podiam estar ali naquele momento, mas a senhora Devonshire ligava diariamente para seus filhos e para sua melhor amiga de infância Marion.

Atualmente Marion mal falava sobre Milo, Selene descobriu que Milo e Camus haviam vivido naqueles últimos dias e ficou ao lado do seu filho. A senhora Devonshire, foi ver o filho e a amiga. A mesma não cobriu o sol com a peneira após uma longa conversar com seu melhor amiga e o filho dela, ficou assombrada ao saber no que a vida do seu menino havia se tornado.
Selene chegou em casa as seis da tarde e foi para o quarto ver o filho, estava na hora de tira-lo daquela cama e faze-lo tomar jeito.
-Levantando senhor Milo. – ela abria as cortinas enquanto o filho resmungava algo sobre estar dormindo. –Pouco me interessa, você só fez dormir nos últimos dias. Agora levanta essa tua bunda magra e vai pro banho te espero na sala de jantar.
Milo mesmo resmungando obedeceu sua mãe, ele não era louco de desrespeita-la. Depois de uns vinte minutos apareceu na frente de sua mãe, ela fez ele sentar e entregou uma xícara de chá para o mais novo.
-Milo é o seguinte. – o menor se encolheu perante a mãe. –Por que não me contou o que houve entre você e o Camus? Eu achei que você tinha terminado com ele e depois ficado com Stefano, nunca fui contra seus relacionamentos, cada um com sua vida, mas você machucou o jovem Roussel e muito.
-Mãe como você sabe disso? Quem te contou? – o loirinho ficou branco. –E outra, mãe, eu não sabia que ele ia se matar por minha causa. Se alguém tinha o direito de ficar mal nessa história era eu, afinal o único trouxa a ser enganado fui eu?!
-VAI SE TRATAR MOLEQUE SÓ PENSA NO SEU UMBIGO....- a mãe irritada respirou fundo. – Marion me contou o estado do rapaz, que é por sua culpa. Ela é minha amiga, ficou sabendo do filho do marido agora e já está a beira de perde-lo.
-Está bem mãe, eu não vou me meter, afinal já  fiz muito mal a ele.- Milo subiu pra voltar a dormir, ele vivia na cama, mas o sono nunca chega. A sua mãe falou mas ele não ouviu
O loiro dormia tranquilo, pela primeira vez em dias ele estava sonhando, Milo estava andando sobre uma ponte com Camus a seu lado, pela primeira vez em meses eles sorriam e estavam juntos.
A vida parecia perfeita novamente até que o ruivo desapareceu e  tudo ficou escuro. O escorpiano corria de uma lado pro outro, procurando algum lugar pra ir ou melhor procurando seu grande amor. Devonshire procurava em todos os cantos mais nada conseguia ver, correu sempre em frente, tinha esperança que lá no fim veria seu amado aquariano ou pelo menos acharia a luz.
Chegou no fim da estrada, o chão sob seus pés se rompeu, o jovem loiro começou a cair. Quanto mais fundo ele ia mais próximo a algo ruim e a morte se sentia, depois de certo tempo de queda ele abriu os olhos e viu seu anjo ruivo subindo. Afinal o seu amado havia lhe dito adeus.
O inglês acordou assustado e gritando, sua mãe foi ve-lo devido aos gritos preocupou-se.
-Meu filho o que foi? –Selene em pânico acariciava os cabelos do filho mais novo.
-Ele se foi mãe... –o rapaz chorava muito. – Camus morreu mãe ele morreu.
-Milo do que você ta falando menino? – a senhora ficou preocupada com a sanidade do filho.
-Mãe o meu ruivo morreu. – Milo estava inconsolável. – Meu ruivinho veio me dar adeus no sonho. O meu Camus, meu cubo de gelo ambulante, veio me dar adeus mãe.
-Filho do que você ta falando? – a inglesa procurou ver se o filho estava  com febre. – Camus está vivo, no hospital desacordado, mas vivo e  vai ficar bem se cuidar dos ferimentos.
- É verdade mãe? – o mais novo se acalmava aos poucos. – Eu poderei ve-lo e abraça-lo de novo?
-Sim meu anjo loiro só que dessa vez terá que reconquista-lo. – a mãe cuidava de seu menino. – Seja forte e persista nesse seu amor que tudo vai dar certo.
-Obrigado mãe. – o inglês sorri abertamente, enquanto pensava num jeito de reconquistar seu ruivinho. A primeira coisa a ser feita, seria lhe dar um buque de rosas, flores que ele tanto amava e cultivou uma vez.
Buscaria fazer seu melhor para te-lo consigo novamente, conseguiria nem que fosse a ultima coisa que fizesse na vida, ele ficaria bem com seu grande amor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Recortes,Doces,Café e Música" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.