Sex, Universe, And Rock N Roll escrita por Jonathan Bemol, Roli Cruz


Capítulo 24
Um Belo Hotel


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Desculpem a demora pra postar e tudo mais, mas é que aconteçeram algumas coisas ai...
Enfim, um capítulo novo, aproveitem!
Boa leitura!



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Os humanos tem uma certa mania de se apegar a várias coisas, e também uma mania de possessão. O ser humano tem uma mania de querer tudo para si, não importa o que seja. É verdade que ele rejeita muitas coisas que não quer, mas rejeitando essas coisas, ele chegará mais perto de conseguir coisas maiores e mais legais, como um dinossauro.

                Pegando a perspectiva de que, o cérebro humano prevê o futuro, tem-se a seguinte teoria: James vê uma coisa legal. Caroline por exemplo. O cérebro de James prevê que futuramente, Caroline será de James. Então, quando James vê Caroline na “mão de outros”, quer a professora só para ele, fica assim com ciúmes do que ainda não é seu, mas que vai ser um dia num futuro não tão distante.

                Resumindo, o ciúme é um dos melhores mecanismos de defesa que o cérebro tem, faz com que ele não perca as coisas que são/serão atualmente/futuramente do individuo, e também, lentamente, acaba com o maior dos maiores dos defeitos que o Universo já viu: o amor.

***

                Tudo era impressionante naquele planeta. As luzes, as luzes, as luzes, e as luzes! Todos os prédios eram brilhantes, iluminados com maravilhosos neons de todas as cores imagináveis, tinham até cores que James e Caroline nunca tinham visto. Quase acabaram tendo um ataque de observar todas aquelas luzes ao mesmo tempo.

                Rodaram um bom tempo pelo planeta. Havia muitas pessoas azuis de quatro braços nas ruas, andando de um lado a outro. Um parecia preocupado em pegar um ônibus, outro parecia preocupado em pagar a sua conta de luz. Logo, James imaginou quanto seria a conta de luz, em um planeta tão iluminado.

                Procuraram o hotel recomendado por aquele curioso alien. Enfim, acharam-no. Era um prédio enorme, com janelas vermelhas, fontes e plantas na frente da porta de entrada, e logo acima da porta havia escrito em neon “Hotel Dal, lladd a Bwyta”.

                - O que significa isso Douglas? – perguntou Caroline, olhando fixamente para o néon.

                - Não sei, mas parece um lugar luxuoso! Vamos de uma vez!

                Disse isso, e correu para dentro do hotel, sem nem esperar James e Caroline. Os dois professores então andaram até dentro do hotel. A recepção era um lugar aconchegante: tinha paredes vermelhas, sofás aparentemente muito confortáveis, duas televisões nas paredes, um homenzinho azul no balcão, e um elevador no fundo de um pequeno corredor. Aquele hotel era quente, dava vontade de ficar vários dias ali, apenas aproveitando...

                - Ah sim, são vocês os terráqueos que viriam não? – disse o homenzinho azul da recepção.

                - Sim – disse Douglas, se apoiando no balcão – o mecânico disse que pagaria tudo o que vamos gastar aqui.

                - Certo, certo... – disse ele, se abaixando e abrindo algumas gavetas cheias de botões. Ele apertou dois, e voltou a falar – tenho dois quartos pra vocês, creio que o casal dormirá junto não?

                Ele apontou para James e Caroline. Ela ia responder que não, mas antes que pudesse falar, o homenzinho falou:

                - Ótimo! São os 2050 e 2052 do 54º andar. Já liberei as portas para que vocês entrem e aproveitem. Serviremos um Buffet nos quartos também – ele apontou para o elevador, que se abriu sozinho.

                Os três entraram ansiosos. Como seriam os quartos? E que tipo de Buffet seria? Tantas perguntas passavam pela cabeça dos três. Mas só uma se passava na cabeça do professor James.

                “Eu vou dormir com Caroline?”

                Obviamente no quarto só haveria uma cama de casal, então dormiram juntos? Ou ela era tão difícil a ponto de fazê-lo dormir no chão ou no sofá? Não... fazia tempo que não dormia bem, tudo o que queria era dormir em uma boa cama, e relaxar muito. Então, agradaria Caroline para que pudesse dormir com ela. Só queria dormir mesmo, não queria fazer algo mais. Ou queria? Caroline era bastante bonita, por que não tentava...

                - Espero que o Buffet esteja bom! – disse Douglas, interrompendo a linha de pensamento de James.

                - É, estou morrendo de fome – disse Caroline.

                - Eu também! – disse forçadamente James.

                Logo chegaram ao andar correto. Os corredores eram enormes, demoraram para encontrarem os quartos corretos. Douglas encontrou o seu, e os dois professores viram que seus quartos eram do lado do de Douglas.

                Quando James viu o quarto, ficou impressionado.

                Era bem grande, exatamente do tamanho ideal de um quarto de lua-de-mel. Na parede oposta da qual estava a porta de entrada, havia uma grande janela, que mostrava uma incrível vista do planeta iluminado. Perto da janela, encostada na parede da esquerda, estava a cama, grande com colcha vermelha, com muitas almofadas e dois criados-mudos de cada lado. Na parede da direita tinha uma porta que levava a um banheiro. Ao lado dessa porta havia uma mesa com várias comidas que os dois humanos não souberam identificar – o Buffet. A iluminação do quarto era aconchegante, deixava qualquer um relaxado, alegre e um tanto sonolento.

                James chegou perto da mesa do Buffet, e provou de várias guloseimas junto com Caroline. Os dois fizeram isso em um extremo silêncio. O professor depois de comer bastante, jogou-se na cama e falou:

                - Que quarto maravilhoso não?

                - Com certeza – disse Caroline, entrando no banheiro e batendo a porta.

                “O que será que aconteceu?” perguntou James. Talvez ela estivesse brava por ter de dividir o quarto com ele. Ou qualquer outra bobagem.

                Nossa, o que ele tinha comido estava saboroso mesmo, o gosto só apareceu um pouco depois que ele comeu. Não tinha motivo para Caroline estar mau-humorada. E aquela cama era deliciosa. James ajeitou-se melhor nela.

                O travesseiro também era muito bom... iria tirar uma soneca sem consultar Caroline mesmo, ia dormir ali de qualquer jeito. Era tão bom, não se sentia relaxado assim a dias... Quando iria cair no sono, muita coisa aconteceu ao mesmo tempo.

                A cama virou para cima, de modo que James iria dar de cara com a parede. Mas antes que ele desse de cara com a parede, a mesma abriu-se, revelando uma sala escura. James caiu de ponta cabeça, e machucou-se um tanto.

                - Que diabos aconteceu?!

                Uma risada extremamente maligna soou do nada, ecoando na cabeça do professor.

                - Aconteceu que o aprisionamos senhor James Bernini! – e houve mais uma risada maligna.

                - Com licença – disse James, interrompendo a risada – mas é James Brandini.

                - Brandini? – a voz disse, com um barulho de virada de páginas no fundo – ah sim, Brandini. Voltamos ao clima maligno agora! – e continuou com a risada.

                - O que aconteceu? Quem é você? O que vai fazer comigo?!

                - Ora professor Brandini – acendeu-se uma televisão na frente de James. Não estava passando nada, mas mesmo assim o professor ficou olhando para ela. Com a luz dela, dava pra ver como a sala era pequena... – eu sou nada mais nada menos que o diretor deste hotel. E farei com você agora, experiências! Estudarei o seu cérebro, para descobrir as coisas que a sua espécie gosta, e acrescentá-las ao meu hotel.

                - Ah não, eu não vou passar por isso de jeito nenhum! – gritou James, que começou a bater nas paredes tentando encontrar uma saída.

                - Quando perceber James, já terá passado – disse a voz, e começaram a fazer 1 dos 41.999 testes que fariam com ele.


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Notas finais do capítulo

Ooooooooohh *----*
Gostaram?
Enfim, o próximo capítulo não demora muito, não entrem em pânico! kkk
Até ;)