Sex, Universe, And Rock N Roll escrita por Jonathan Bemol, Roli Cruz


Capítulo 23
23


Notas iniciais do capítulo

Obrigado pelos reviews, fico muito grato.
E esqueçi de comentar uma coisa no último capítulo... Ganhei uma recomendação!!!!!! Isto é incrível! Muuuuuuuuuuito obrigado mesmo, de coração! *Jonathan pulando de alegria*
Enfim, espero que gostem desse capítulo, boa leitura!



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O cérebro humano é uma máquina um tanto pitoresca. Uma das máquinas mais pitorescas já vistas. Por diversos aspectos, mas principalmente por ser um antigo tipo de máquina do tempo. Que não serve para fazer viagens ao futuro, e sim verificar/prever esse futuro. O mecanismo é o seguinte: O cérebro prevê milhões de vezes por dia o futuro. E quando vê que uma coisa muito ruim acontecerá, faz tudo para que o indivíduo que o porta se desvie dessa situação. Ou seja, faz com que ele se esqueça de uma determinada coisa que levará a algo muito ruim no futuro. Por exemplo: James precisa pagar a conta de luz. Mas se ele isso fizer, terá luz no dia 26, em que um raio vai cair em sua casa, e queimar o aparelho de DVD que estará ligado. O cérebro de James prevê isso, e faz com que o professor se esqueça de pagar a conta de luz para que o aparelho de DVD esteja desligado e não seja queimado no dia 26. Simples assim. O problema, é que o cérebro é extremamente errante, e as chances de ele acertar o que acontecerá são de 1 contra 85.642.874.420.

***                                                                                                    

                Saíram do Olimpo um tanto animados. Só faltava mais uma missão e parecia não ser tão difícil assim. Na verdade, achavam que seria a mais fácil de todas, era só transportar uma pessoa de um lugar a outro.

                Douglas deixou a nave no piloto automático e foi para a cozinha. James foi atrás dele. O escritor pegava um café na cafeteira vermelha, que tinha uma voz muito sexy.

                - Obrigada senhor! – disse ela, depois de soltar todo o café.

                - De nada! – disse Douglas tirando a xícara e tomando um gole.

                Douglas viu James chegando perto dele, e fez a cafeteira fazer mais uma xícara de café. Enquanto ela fazia, Douglas disse:

                - Essa cafeteira tem uma história bastante interessante sabe?

                - Hum... qual? – respondeu James, mesmo não estando muito interessado.

                - Não sei, mas essa foi a primeira coisa que ela disse quando a encontrei – disse ele, pegando o café e o entregando para James.

                - Onde a encontrou? – perguntou James novamente, provando do café que estava muito quente, mas delicioso. Deu uma olhada para a cafeteira e ele podia jurar que se ela fosse humana, piscaria para ele.

                - Nem lembro mais... Acho que um dia eu estava andando por esta cozinha, e ela se materializou aqui do nada.

                Ficaram alguns minutos em silêncio bebendo os cafés. James pela primeira vez observou com calma aquela cozinha. Era bem limpa, toda branca. De repente se perguntou se era Douglas que limpava toda a nave e fazia faxina. A cozinha tinha duas geladeiras, fogão, pia, armários, tudo o que uma normal tinha. Exceto pela cafeteira falante claro. Então decidiu perguntar à Douglas:

                - Quando nós terminarmos as missões dos deuses, onde eu e Caroline vamos ficar?

                -Na Terra, não?

                - Você acha que vamos ficar lá do jeito que ela está?

                - É, eu já suspeitava disso... bem, vocês é que escolhem. Podem ficar na lua que encomendei para vocês, lembra-se?

                O professor havia se esquecido disso. Mas será que seria um lugar confortável para ele e Caroline?

                - Ou podem ficar no planeta que encomendei, se quiser pagar aluguel e ver mulheres nuas todos os dias – eles se olharam por um bom tempo, e logo Douglas riu – é brincadeira James! Mas encontrarão um lugar, não entre em pânico! O Universo é enorme, tenho absoluta certeza de que tem um lugar para vocês dois.

                - É... deve ter um lugar mesmo – disse James, um tanto reconfortado, olhando para seu café.

                Continuaram lá em silêncio, bebendo os cafés. Até que uma forte sirene começou a soar na sala de controle. Douglas foi correndo até lá, e James terminou de beber seu café rapidamente, para ir até a sala também.

                - Faça parar esse barulho irritante Douglas! – disse Caroline, com as mãos nas orelhas.

                O barulho vinha de uma das mesas de controle, um botão piscava e apitava desesperadamente. Douglas chegou perto dele, o fez parar, e depois de alguns minutos disse:

                - Parece que estamos com sérios problemas no motor! Vamos ter de passar em algum mecânico.

                - Mecânico? – disse Caroline – onde tem isso por aqui!?

                - Deve ter algum aqui por perto – disse Douglas apertando alguns botões e fazendo aparecer na janela um grande mapa estelar. Ele o visualizou por um bom tempo, e enfim apontou para uma pequena estrela e falou – aqui! Nesse sistema estelar, tem um planeta que é versado em ciência, tecnologia, e tudo mais. Algum mecânico deve haver lá!

                - Vamos de uma vez então! – gritou James.

                Dirigiram-se ao planeta que não era muito longe. A nave sofreu para chegar lá, pois o motor estava absolutamente ruim. Mas conseguiram chegar mesmo assim. Era um planeta de cor rosa, com um leve anel em sua órbita.

                Pousavam, e viram que o planeta era bastante... brilhante. Havia neons e luzes em todos os prédios, casas, ruas, ou seja, em tudo. Após rodarem por algum tempo, encontraram uma grande placa iluminada em que estava escrito “mecânico” segundo Douglas, pois James e Caroline não conseguiram ler o que estava escrito. Pousaram e saíram da nave.

                - Bem vindos ao nosso humilde e grandioso planeta! – saudou um alienígena assim que eles saíram da nave. Ele era um tanto curioso: tinha a cabeça grande, pele azul, quatro braços finíssimos e uma roupa extremamente brilhante.

                - Obrigado, nós viemos do planeta Terra, e precisamos que consertem a nossa nave! – disse animadamente Douglas.

                - Ah... a Terra... – o alienígena ficou com seu pensamento longe, mas logo voltou a falar animadamente – ah sim, então acompanhem meu amigo aqui, por favor.

                Ele apontou para outro alienígena igual a ele. Seguiram-no por corredores escuros, feitos totalmente de metal. Aquela oficina era mesmo grande, tinha salas de vários tamanhos, para naves de diferente porte. Tinha salas de apenas alguns metros quadrados, até galpões enormes, com naves de tamanhos estupendos.

                Iam andando calados pelos corredores, seguindo o estranho alien. Enfim, chegaram a uma pequena salinha, com uma televisão pendurada em um dos cantos, e cheia daquelas cadeirinhas de espera feitas de plástico, que deixam a bunda praticamente quadrada.

                O alienígena os deixou lá sozinhos, e trancou a porta. Ficaram em silencio por um bom tempo, escutando os barulhos que vinham lá de fora. Eram barulhos de ferramentas, gente gritando ordens, e de um cachorro latindo.

                James divagava devagar. O que será que os esperava no planeta de Démeter? Boa coisa que não era. Hera havia mencionado que tinham de fazer uma certa coisa para entrarem e saírem vivos de lá, mas o que seria? Talvez teriam de lutar com algum monstro, ou qualquer outra bobagem divina.

                - Será que demora muito? – disse Caroline, quebrando o silêncio.

                - Não sei – disse Douglas – acho que não... ou sim! Ou não... ou...

                Mas ele foi interrompido por um alien igual ao que os tinha trazido ali, que abriu a porta e disse com um largo sorriso:

                - O concerto de sua nave vai demorar um pouco, vocês não querem dar uma voltinha pelo planeta, ou aproveitar o grande luxo de nossos hotéis? É por nossa conta!


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Notas finais do capítulo

Então? Curtiram?
Muito obrigado, até o próximo!