Give Me A Sign escrita por Mih Ward


Capítulo 14
Chapter Thirteen


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, como estão? Demorei mais que o previsto, não é? Sorry por isso, fim de ano é sempre corrido com parentes brotando até do chão e enchendo sua paciencia e se apossando de sua casa, computador e piscina. Fora os primos insuportaveis que vem te perturbar e puxar sem cabelo enquanto dorme... enfim, algo assim.
Mas aqui está o capitulo e espero que gostem, já estamos na reta final da fic, não quero enrolar muito e estou louca para ver a reação de vocês com o que vai acontecer no final.
Só uma dica, não esperem nada parecido com o que aconteceu nos livros!



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Cassady se aproximou do armário, Draco estava ao seu lado, olhando atentamente para o objeto de madeira.

- O que tentou? – Cassady perguntou, em seu tom habitual de sempre.

- Uma pena – ele deu de ombros, murmurando novamente o encantamento e abrindo as portas do armário – Não está dando certo...

Cassady chegou mais perto, não achando a pena, como deveria acontecer.

- Qual o problema? – ela perguntou, o olhando irritada. Aquilo estava demorando mais que o previsto.

- Acho que Bellatrix e meu pai não conseguiram concertar o seu outro par – ele respondeu, olhando com cautela para a menina. Da ultima vez em que a vira tinha a beijado, fato que a irritou bastante, fazendo com que ela saísse irritada da Ala Hospitalar.

- Inúteis – Cassady rosnou, odiava quando algo saía diferente do planejado, aquilo já deveria estar pronto!

- Acho melhor eu mesmo ir até a Borgin & Burkes e ver qual é o problema – Draco comentou, tentando se manter profissional, também queria terminar logo com aquilo.

- Ótimo, me encontre na entrada da Floresta Proibida depois do toque de recolher, iremos visitar a Travessa do Tranco.

-*-

Cassady saiu do Salão Comunal apressada e, por isso, nem sequer notou a presença de outra pessoa do outro lado da passagem.

- Cass! – a voz animada da menina sobressaltou a morena, que se virou repentinamente, prestes a torturar alguém.

- Andrey – Cassady resmungou, saindo da posição de ataque e revirando os gélidos olhos azuis.

- Quanto tempo, não? – Luana aparentemente ignorou o tom da menina e se postou ao seu lado, os grandes olhos negros arregalados e gentis.

- Estive ocupada – a morena respondeu, de alguma maneira, não conseguia ser muito rude com a menina.

- Oh, eu sei que sim! – Luana soltou uma risadinha animada – Vi você com o Malfoy, várias vezes, aliás...

- O que quis dizer com isso? – Cassady murmurou, se virando para a garota e a olhando ameaçadoramente. Luana não se abalou.

- Ele gosta de você – a de cabelos claros deu de ombros, continuando a caminhar – Aonde vamos?

Cassady piscou, atordoada. Quem era aquela garota? Por que não se intimidava com sua frieza e seu olhar, como todos? E por que dizia que Draco Malfoy gostava dela? Ele tinha medo, assim como Theodore e os demais.

- Você vai voltar ao dormitório e eu vou sair – Cassady falou, desistindo de suas perguntas – Entendeu?

- Oh – Luana arregalou ainda mais os olhos, se possível – Vocês iram se encontrar, não?

A garota soltou um gritinho animado, só faltava pular e bater palminhas, como uma foca. Cassady revirou os olhos, enquanto a outra soltava risinhos contentes, esperando sua resposta.

- Nós não... – ela parou, olhando para a menina que a olhava ansiosa – Se eu dizer que sim, você me deixará ir sozinha?

- Mas é claro! – a outra Sonserina exclamou – Imagine se eu iria atrapalhar os dois, deve se...

- Então sim, eu irei me encontrar com o Malfoy, e estou atrasada – Cassady a interrompeu e a menina se calou rapidamente, arregalando os doces olhos negros e assentindo, animada.

 - Depois eu preciso saber de tudo! – ela exclamou, parecia se conter para não sair saltitando – Tchau, Cassady!

A morena esperou a outra menina se afastar e, quando aconteceu, voltou a encaminhar-se até a Floresta Proibida, onde Draco Malfoy a esperava.

- Está atrasada – ele murmurou, encostado casualmente no tronco de uma árvore a margem da floresta.

Cassady o lançou um olhar ameaçador, que Draco fingiu não se importar, mas se mexeu levemente, desconfortável.

- Tive problemas – ela respondeu e, por um curto momento, pensou sobre o que a menina lhe dissera. Será que Draco Malfoy gostava dela? Não, era impossível – Vamos.

Adentraram a floresta escura e sombria, Cassady ia a frente, a varinha iluminando o caminho. Não se intimidava pelos barulhos provenientes da mata e sabia que nenhum animal chegaria perto deles, nem ao menos centauros. Todos tinham medo dela e sua aura negra e maligna, era fácil notar.

Assim que se afastaram o suficiente para poder aparatar, Cassady se virou para Draco, se lembrando que ele ainda não podia aparatar, apesar de ser mais velho que ela. Talvez fosse uma vantagem ‘não existir’ para o mundo bruxo, já que desde sempre pudera usar magia e aparatar sem ser repreendida pelo Ministério da Magia.

Ela segurou o pulso do menino, as unhas grandes arranhando sua pele pálida, mas ele não reclamou. E então, eles se encontravam em frente à Borgin & Burkes, o garoto um pouco tonto e desconfortável e a menina, como sempre, não demonstrava anda.

Com um feitiço mental, Cassady abriu a porta da loja e entrou com facilidade, Draco vinha atrás dela, olhando para os lados, como se esperasse que fossem pegos a qualquer momento.

- Procure o armário e o conserte, volto em meia hora – Cassady murmurou, olhando sem interesse para os artigos da loja.

- Você vai me deixar aqui, sozinho? – Draco perguntou, tentando não demonstrar nada em sua voz.

- Está com medo, Malfoy? – Cassady perguntou, abrindo um sorriso sarcástico. 

- É claro que não! – Draco se apressou em discordar – Apenas achava que você iria querer ver o que eu fazia, conserta-lo.

- Confio em você – Cassady murmurou, irônica – Sei que consegue sem minha ajuda, tenho assuntos a tratar.

Draco concordou, derrotado e começou a explorar a loja, lembrando-se vagamente onde vira o armário, na ultima vez que a visitara. A morena de olhos claros saiu e, aparatando novamente, chegou a seu destino.

Largo Grimmauld

Cassady observou as casas de numero onze e treze, ambas coladas uma a outra, tentando entender o porquê de não conseguir enxergar a casa, onde, por direito, pertencia a ela. Nunca lhe chegará à impressão de que poderia ser a dona da casa, já que não “existia”, mas assim que conseguiu chamar por Monstro, o elfo domestico dos Black, se perguntou se a casa poderia reconhece-la.

- Monstro! – a morena chamou e, em um segundo, com seu barulho característico, o elfo domestico apareceu, se curvando para sua senhora.

- Srta. Black! Monstro esperava ansioso por sua visita, a minha senhora também, ela sentirá muito orgulho de sua neta, sentirá sim...

- Calado! – Cassady o interrompeu – Por que não consigo ver a casa?

- Dumbledore é o fiel segredo da casa, ele colocou um feitiço, só ele pode deixa-la entrar – Monstro se encolheu, com medo de ser castigado por isso.

- Mas a casa é minha por direito! – Cassady grunhiu, olhando ameaçadoramente para o elfo.

- Monstro sabe, minha senhora, ele sabe. E fica muito orgulhoso que seja, o garoto Potter não pode ser o dono da Mui Nobre e Antiga Casa dos Black, ele é um mestiço, traidor! Monstro sabe, ele é amigo de uma Sangue-Ruim, a trouxe para dentro de casa e Monstro não pode expulsa-la, a Sangue-Ruim invad...

- Quieto! – a morena novamente o interrompeu – Alguém têm frequentado a casa?

- Não, minha senhorinha – Monstro respondeu, se curvando sobre os pés da menina – Ninguém veio aqui desde a morte de Sirius Black, aquele traidor. Oh como minha senhora sente vergonha de seu filho, um Grifinório! Ela morreu de desgosto, posso dizer. Ele não poderia fazer isso com ela, sua mãe!

- Chega disso – Cassady grunhiu – Foi uma visita inútil, será inútil até que Dumbledore morra.

Cassady, em um movimento rápido, deixou claro que não queria mais ver o elfo, que rapidamente sumiu, não sem antes fazer uma exagerada reverência a menina. Ela suspirou, irritada, e logo voltou para a Travessa do Tranco, onde Draco a esperava, em frente à loja.

- Conseguiu? – ela perguntou e o sorriso do loiro se alargou, confirmando sua resposta.

- Só preciso testar novamente – ele murmurou, se desencostando da parede e se aproximando da menina.

- Ótimo, faça isso amanhã – ela resmungou, ainda irritada por não conseguir entrar na casa – Vamos embora.

- E eu não ganho nenhuma recompensa por consertar o armário? – Draco perguntou cinicamente, já estava bem próximo da menina.

- Eu sei o que você está pensando, Malfoy – Cassady murmurou, se afastando alguns passos e batendo na parede suja do beco – Mas nem seque cogite a ideia de me bei...

Porém, a garota foi interrompida pelos lábios gélidos do menino, que segurava sua cintura e a apoiava na parede. 


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Notas finais do capítulo

So, 8 reviews para o proximo? É super rapido e faram uma autora feliz :D