Give Me A Sign escrita por Mih Ward


Capítulo 13
Chapter Twelve


Notas iniciais do capítulo

Então pessoal, como prometido, aqui está o capitulo novo. E finalmente, aquele que todos esperavam. Aqui está a historia da nossa não tão querida Cassady, espero que gostem e comentem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/206544/chapter/13

“O homem, atônico, observava a mulher a sua frente chorar em desespero.

– Isso não pode estar acontecendo – ele murmurou, mais para si mesmo, enquanto bagunçava seus cabelos e andava de um lado para o outro.

– O que vai acontecer agora? – Sophie perguntou, tentando parar de chorar, enquanto acariciava a barriga automaticamente.

– Nós vamos dar um jeito, juntos – ele falou, pegando nas mãos da namorada e as apertando com força.

Ele vai querer a criança, vai machuca-la para nos atingir – a loira soluçou, escondendo o rosto no pescoço do namorado.

– Ele não irá saber dela – o moreno murmurou, os olhos fechados, torcendo para isso ser verdade – Nós vamos fugir, ele acha que estamos mortos.”

“O lugar era escuro, sombrio. Qualquer um pensaria diversas vezes antes de entrar naquele local. Era o lugar perfeito.

Sophie gritava enquanto seu marido, assustado, tentava acalma-la. A criança iria nascer. E se acontece algo com a filha deles? ”

“Sophie sorria, observando a pequena criança correr pela casa atrás de seu gato. Os cabelos escuros herdados do pai caiam em cachos sobre suas costas enquanto os olhos azul-gelo, contrastantes com a pele alva, foram herdados da mãe.

– Ela é linda, não? – a voz do marido sobressaltou Sophie, ela tirou os olhos da filha por alguns segundos, dando um beijo apaixonado no homem, sorrindo.

– Sim, ela é – ela falou por fim, os olhos ainda presos nos ônix do homem.

– Ah! – o berro surpreso da menina os fez voltar a olha-la, vendo a pequena gargalhar enquanto o gato amarelo se debatia no ar, guinchando.”

“Cassady dormia serenamente em sua cama, os pais a observavam, fascinados. A garota, com apenas quatro anos, os encantava ao mesmo tempo em que os assustava em alguns momentos.

– Eu achava que ela seria loira também, como todas as que descendem de veelas – o homem falou, passando a mão pelos cachos negros da menina.

– Talvez o encanto não se aplique mais a elas, minha bisavó que era veela – Sophie murmurou, sorrindo.

– Vamos? – o marido perguntou, se voltando para sua esposa com um brilho apaixonado no olhar.”

“- Mas mãe... – a morena batia o pé, cruzando os bracinhos, enquanto olhava com raiva para a mãe.

– Sem mais, Cassady! – Sophie murmurou, ainda calma – Você não pode fazer isso com o garoto porque ficou com raiva dele.

– Mais ele me chamou de estranha! – a menina resmungou, em seu olhar um fúria contida.

– Isso não é motivo o suficiente – a loira respondeu – Você poderia ter o matado!

– Eu só estava brincando, não posso fazer nada se ele é um bobão que tem medo de palhaços – Cassady explicou, enquanto deixava um sorriso escapar de seu rosto ao lembrar o que havia feito com o menino.”

“Sophie suspirou, cansada, enquanto colocava a filha na cama. Ela finalmente havia dormido. Se voltou para sala, esperando o marido, que chegaria a qualquer momento.

– Oi amor – o homem falou assim que destrancou a porta, dando um beijo na esposa.

– Olá – Sophie murmurou, sorrindo fraco, quando se separaram.

– Algum problema? – ele perguntou, preocupado, se sentando ao lado da loira e segurando uma de suas mãos.

– O mesmo de sempre, não sei o que está acontecendo com ela – ela explicou se lembrando de quando encontrara a filha nos jardins, brincando com algo desconhecido, enquanto vários pássaros jaziam mortos ao seu redor.

– Ela é apenas uma criança, não faz por mal – o marido falou, acariciando a mão da mulher – Ela não sabe controlar seus poderes ainda.

– E como vai saber? Não poderemos envia-la para Hogwarts ou Beauxbatons quando ela tiver a idade certa – a francesa suspirou, fechando os olhos – Ela não existe e nós estamos mortos, é isso que o Ministério e todos acreditam.

– Vamos arranjar uma maneira – ele murmurou, abraçando a esposa – Sei que vamos.

– Não vejo como, Reg – Sophie respondeu – Nós somos fugitivos.”

“Cassady cruzou os braços, irritada, enquanto fingia ouvir o que os pais diziam.

– Cassady, você está escutando sua mãe? Por que fez isso? – o pai perguntou sério, enquanto a filha o encarava cínica.

– Por que vocês se importam? Eles são trouxas! – a morena resmungou, ainda de braços cruzados – Não deviriam nem ao menos existir. Se acham melhores que nós quando na verdade, são inferiores. Nos xingam e dizem que somos loucos ou estranhos, por mim todos deveriam morrer.

– Já chega, Cassady! Os trouxas são pessoas que nem nós, estou cansado desse seu comportamento, vá para seu quarto – ele falou, irritado, enquanto a morena revirava os olhos, subindo as escadas até seu quarto.”

“- Eu quero ir para Hogwarts! – Cassady grunhiu, irritada, olhando ameaçadoramente para os pais, que fingiam não sentir medo.

– Nós já te explicamos o porquê, Cassady – Sophie falou, cautelosa, tentando se aproximar da filha.

– Ah claro, o Lord das Trevas irá retornar e vai querer me matar porque meu pai o traiu, como vingança – Cassady debochou, olhando com raiva para os pais – Bem que ele poderia realmente voltar, assim eliminaria todos esses trouxas imundos da Terra.

– Já dissemos para não falar assim, Cassady. Os...

– Trouxas são iguais a nós – a morena revirou os olhos, interrompendo o pai, que a olhou bravo.

– Vamos voltar aos estudos – Sophie murmurou, tentando acalmar a filha e o marido.”

“-As Maldições Imperdoáveis são feitiços que foram proibidos pelo Ministério da Magia por possuírem caráter maligno e objetivo cruel (matar, torturar, controlar...). O uso de tais maldições implica prisão perpétua em Azkaban – Sophie explicava, olhando para sua filha, que possuía um estranho sorriso no rosto.

– Elas são três, a Maldição Crucciatus, a Maldição Imperius e a Maldição da Morte. Suas funções s...

– A Crucciatus é a maldição da tortura. Causa enormes dores psicológicas e físicas, para o feitiço funcionar, não basta apenas pronunciar as palavras, é preciso querer causar dor e sentir prazer com o sofrimento do seu oponente – Cassady interrompeu o pai, o sorrindo crescendo ainda mais – Imperius é uma maldição que toma o controle do alvo e faz com que a vítima siga fielmente as ordens do bruxo que lançou o feitiço. Feiticeiros com grande força de vontade podem vencer essa maldição. A oclumência não tem qualquer influência sobre a maldição. Ela controla a vontade do amaldiçoado e não sua mente, tanto que eles continuam a pensar normalmente apesar de não terem controle sobre seus atos – a morena suspirou, passando o olhar de seu pai para sua mãe – E por fim, a Maldição da Morte que causa morte instantânea, sem deixar nenhum sinal. Esse feitiço produz um raio de luz verde e um som de algo batendo no alvo sem causar dor. Os médicos nem sequer conseguem detectar a causa mortis e não existe proteção contra ele, sendo que Harry Potter foi a única pessoa que conseguiu resistir a esse feitiço. Quem utilizar a Maldição da Morte em outro ser humano recebe pena de prisão perpétua, na prisão bruxa de Azkaban.

– Está certo – a mãe comentou, atônica.

Cassady, se possível, alargou ainda mais o sorriso. Já possuía 14 anos e desde pequena tinha uma grande vontade de estudar sobre as maldições, recorrendo a uma biblioteca para aprender mais.

– Eu só tenho uma pergunta... – a morena murmurou e os pais a olharam, como se dissessem para que ela continuasse – Se eu, hipoteticamente, usasse uma das Maldições, o Ministério iria saber?

– Por que está perguntando isso, Cassady? – o pai perguntou, assustado.

– Curiosidade – a garota deu de ombros, tentando controlar o sorriso.

– Bem, se é assim – o homem hesitou, olhando nos olhos gélidos da filha e, suspirando, completou – Não, eles não saberiam. Só podem rastrear aquilo que eles sabem da existência, o que não é seu caso.

– Ótimo – a garota murmurou e, tirando a varinha de suas vestes, continuou – Hora da prática, não?

– O que...

Avada Kedrava! – apontou a varinha para mãe e o forte feixe de luz fora a ultima coisa que a francesa vira, antes de cair no chão, sem vida.

Ela se virou para o pai, que olhava atônico para a esposa caída no chão, a expressão de choque.

– Últimas palavras, Regulus Arcturus Black? – perguntou ao pai, sorrindo sadicamente – Não? – fingiu desapontamento, quando o pai apenas a olhou incrédulo – Sendo assim... Avada Kedrava!”



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Gostaram, amaram, odiaram? Comentem!
Alias, vamos aumentar um pouco? Proximo capitulo só sai quando a fic completar 100 reviews, ou seja, eu quero 8 reviews nesse. Sei que vocês conseguem e vamos lá, esse foi um capitulo bem esclarecedor, não?
Beijinhos e bye!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Give Me A Sign" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.