Sasuke:

Acordei irritado, não havia dormido nada na noite anterior, devido aquela garota do restaurante. O nome dela, ela, aqueles cabelos, poderia ser realmente a Sakura? A minha Sakura? Não que ela realmente fosse minha, afinal eu já havia superado essa babaquice de achar que iria a encontrar novamente, é idiotice.

Além do mais, aquela garota não poderia ser Sakura, Sakura era cega, e aquela garota não.

Sacudi alguns fios molhados de minha franja respingando no espelho, tomei um banho rápido, me troquei, enfim fiz o que sempre fazia todas as manhãs, sai de casa em direção a faculdade.

- Mais um torturante dia naquele inferno – murmurei baixo, bom pelo jeito não o suficiente, pois a velhinha que se encontrava ao meu lado fez uma careta e fingiu não me enxergar pelo resto do percurso. Juro que tive vontade de rir dela, mas ai já seria demais. Até para mim. (Sasuke do mal, bgs; * -nn)

Enfim cheguei àquela faculdade chata, juro que quando me formasse seria o cara mais feliz do mundo.. Ok, isso é meio idiota, talvez eu fique apenas aliviado de não ter mais que perder meu tempo aqui. Segui em direção á um grupo encostados-se a um volvo preto. Logo que cheguei Karin pendurou-se a mim, serio, me pergunto se ela tem alguma descendência de macacos (ela é uma macaca azeda u__ú /pronto falei).

- Ai sasukinho! Você demorou tanto! Fiquei aqui com esses idiotas – disse ela olhando para o Naruto.

- Heey! Sasuke você vai deixar essa garota falar isso do seu melhor amigo – disse ele mostrando a língua para Karin, Naruto não mudava nunca.

- Bom de certa forma ela até disse a verdade – disse causando risadas. Ele me fuzilou com o olhar e continuou emburrado. Um som estridente adentrou nossos ouvidos causando suspiros de desgosto em uns.

Segui para minha primeira aula, e assim passaram-se algumas aulas e chegará à hora do intervalo. Encostei-me em uma parede e fingi prestar atenção nas banalidades que Karin insistia em contar-me, de longe podia ouvir alguns suspiros de garotas me secando, como isso era irritante. Bufei e sai daquele zoológico indo à direção ao gramado. Não ligando para meus amigos que me olharam confusos com minha repentina atitude, não demorou muito para que Karin corresse atrás de mim com aquele salto gigante afundo-se na terra, sorri involuntariamente com a cena. Quando as aulas terminaram, segui para meu trabalho, uma loja de instrumentos que fica no shopping, o fluxo de clientes era pouco naquele dia por isso meu chefe me deixou sair mais cedo, eu ainda tinha que passar no restaurante da noite anterior e receber meu pagamento, e de certa forma fiquei tentado com a chance de reencontrar a garota da noite passada, o que não aconteceu, pois nem ela, e nem o dono estava. Resumindo, eu teria que voltar depois.

- Que ótimo, perdi a viagem – disse chutando uma latinha que se encontrava a minha frente.

Peguei um ônibus para casa, mas decidi descer umas quadras antes, já estava escuro, e frio, continuei caminhado e, olha só! Dou de cara com o dono do restaurante, que também me viu, e fez uma cara de desgosto, disse que eu passasse amanhã à noite no bar que ele me pagaria, perguntei se poderíamos já marcar outro show, mas ele disse que não iria ter outro e saiu bufando. Que maluco, continuei andando até em casa.

A noite ocorreu calma, sem nada de incomum, até dormi cedo.

No dia seguinte segui a mesma rotina porem na faculdade, reparei em uma garota de cabelos rosados, mas não consegui ver seu rosto. Porra! É uma conspiração ou o que? O resto do dia correu bem, e já chegava a hora de eu ir até o bar do maluco.