Pov. Bella.

  Fiquei deitada no sofá, encarando o teto. A loira do banheiro saiu. O que eu faço agora? Argh, como é ruim ficar no tédio.

  Não conhecia nada por aqui, mas poderia conhecer. Caçar. É, caçar. Me levantei  do sofá e fui pro meu quarto, tomei um banho e depois me arrumei. Peguei apenas o celular e a carteira, depois desci as escadas correndo. Iria pra qualquer lugar onde tinha bebida e humano.  Peguei meu carro e fiquei dirigindo pela cidade. Nenhuma boate, nem um bar considerado legal.

  Ate que achei, Mystic Grill. Parecia ser a atração da cidade. Olhei pro relógio do carro antes de sair. 18:30. Ta cedo ainda. Entrei no..bar? ou restaurante? Era um lugar ate que legal, tinha mesa bilhar, algusn caras jogando cartas, pista de dança, um bar, umas mesas pra quem quisesse comer. Era um bom lugar.  Caminhei ate o bar, vendo que ali tinha um loiro, namorado da tal Elena. Que me dava raiva.

--ola.-falei me sentando. Será que ele tinha sangue gostoso?

--oi.—ele disse sorrindo. Homem realmente se encanta pela beleza.

--er..me da o que tiver de mais forte.—falei.

--acho que um Martini ou ate mesmo um pouco de vinho já é muito forte pra voce.—ele falou.

--eu quero o que tiver de mais forte.—o hipnotizei. Ele assentiu e foi pegar uma bebida pra mim. sorri satisfeita quando um pequeno copo apareceu na minha frente. Bebi tudo de uma vez, e pedi mais.

  Enquanto bebia eu olhava pelo local. Ninguem com sangue bom, ou agradável pra passar a noite. Só velhos, drogados, bêbadas. Eu não queria sangue de drogados.  Queria algo a mais que isso.

  Bufei, e tomei o ultimo copinho da minha bebida, ate que um moreno entrou no bar, humano, gostoso, sangue puro. E azarado pois vai ser o meu alimento. Estou com muita fome.

  Caminhei ate ele, que sorriu malicioso.

--ola gata.—ele disse. Eu dei um sorriso pra ele e já o hipnotizei.

--me siga.—ordenei. Ele ficou serio. Sorri e sai do Mystic Grill, indo ate o beco dali, ele me seguiu. Quando vi que ninguem olhava, nenhuma ameaça. O puxei pela gola da camisa, sentindo meu rosto se transformar e o prensando na parede. Ele me olhou assustado.—não grite.—mandei e mordi o pescoço dele.

  Gemi de prazer quando o sangue passou por meus dentes, fazendo a dor aguda  da gengiva passar. Não fazia muito tempo que eu caçava, mas os humanos daquela escola tinha sangue delicioso, e eu amava caçar. Todo dia. Sangue humano, quente, fresquinho direto da fonte. Não como Rosálie gosta. Bolsa de sangue. eu prefiro direto do pescoço do humano, um lugar quente o suficiente pra mim.

  Tive que tomar cuidado pra não matá-lo, mas eu queria mais e mais sangue. apesar de ser bem controlada, eu sempre queria mais. Afastei minha boca de seu pescoço e suspirei, lambendo os lábios que estava um pouco sujo de sangue.

  Ele estava quase desmaiando, mordi meu pulso e coloquei em sua boca. Ele engoliu um pouco do meu sangue e eu me separei dele, que se apoiava na parede, segurei seu rosto, o fazendo me encarar.

--voce vai esquecer do que aconteceu aqui.—mandei.

--eu vou esquecer do que aconteceu aqui.—disse hipnotizado. Eu sorri.

--bom garoto.—falei passando a mao em seu cabelo.—vai pra casa. Agora.—mandei. Ele saiu, como um robô. Sorri mais e tirei qualquer vestígio de sangue em mim e voltei pro bar, que agora ia enchendo.

  Me sentei no meu antigo banco e pedi mais bebidas, dessa vez pra um cara moreno que trabalhava la a anos. Ele estava flertando comigo, mas antes de querer algo com ele, queria ver se tinha coisa melhor. E tinha sim, ele se sentou do meu lado.

--um uísque, por favor.—pediu, dei um sorriso malicioso e ele olhou pra mim.—ora ora, uma dama do meu lado. muito linda por sinal.—falou. Eu revirei os olhos.

--e quem seria o...cavalheiro?—perguntei, olhando pra ele. terríveis olhos azuis.

--não tenho tanta certeza de que sou um cavalheiro.—falou.

--e seria um cavalo?—perguntei, ele se serviu um pouco de uísque, e um pouco pra mim.

--cuidado, levo tudo no duplo sentido.—ele disse malicioso.

--e quem disse que essa frase não teve um duplo sentido?—perguntei.

--hum, é boa no flerte.—ele falou.

--em outras coisas também.—disse bebendo tudo o uísque.

--vai com calma, não quero nenhuma bêbada comigo, não quero que acorde dizendo que abusei de voce.—falou.

--pode ter certeza senhor que, isso aqui não é nada pra mim e me recordarei muito bem do que aconteceu.—falei.

--e voce quer que aconteça?—perguntou.

--e voce vai fazer acontecer?—perguntei, ele sorriu estendendo o copo.—qual seu nome?—perguntei.

--isso realmente não vai importar pro que pretendo fazer.—falou.

--ah vai, pois eu vou querer gritar seu nome quando tiver chegando no ápice.—falei em seu ouvido, ele se arrepiou.

--Damon. Damon Salvatore.—disse em meu ouvido. Eu bufei com raiva, me afastando.

--droga.—reclamei!—irmão de Stefan Salvatore, provavelmente é vampiro.—reclamei.

--como sabe?—perguntou.

--sou uma.—falei bebendo o resto do meu uísque.

--droga.—ele reclamou.—bom, pelo menos...sexo de verdade.—falou.

--não acho que seja bom demais com voce.—falei, estava com raiva. Queria alguem que, alem de me dar prazer a noite, me dava sangue! mas não, tudo que tenho é um vampiro. Cadê o barman gostoso pra me satisfazer?

--já foi pra cama com um vampiro?—ele perguntou, debochado.

--já sim.—falei.

--aposto que ele te deu um sexo fraco.—falou rindo. eu revirei os olhos.

--como se voce fosse bom.—falei.

--quer provar?—perguntou.

--porque não? só não me faz ficar arrependida.—falei passando por ele, mas ele agarrou meu braço.

--não me falou seu nome.—ele disse.

--Isabella Hale.—falei sorrindo me soltando dele. Ele me seguiu ate meu carro.

  Deixei ele dirigir, que por favor, esse vampiro me de o que preciso, senão eu mato ele. apesar dele ser terrivelmente lindo, talvez não teria tanta coragem de matá-lo, e se ele for bom no que faz, poderíamos repetir é claro.

  Chegamos na mansão Salvatore, lugar bonito. Sai do carro e caminhei ate a porta com ele. ele abriu a porta e já fui entrando. Olhei pra trás, ele estava confuso.

--voce deveria ter...—começou.

--isso importa agora senhor Salvatore?—perguntei irônica. Ele apenas deu de ombros, fechando a porta e já estava me beijando. Bom, pelo menos é bom de beijo. Por favor, seja bom de cama! por favor!

  Ele me pegou no colo, passei as pernas por sua cintura, ainda o beijando enquanto ele corria. Em menos de um segundo senti algo macio em minhas costas, estava sendo deitada em sua cama, com ele por cima de mim. tirando minha camiseta.

--é melhor voce ser bom no que faz, ou vai ter um vampiro a menos nesse mundo.—falei seria, enquanto ele beijava meu pescoço, ele riu.

--voce ira pedir por mais.—falou. Troquei nossas posições, ficando por cima.

--digo o mesmo Salvatore.—falei sorrindo, me debruçando pra beijá-lo.

 E o que posso dizer? Minhas preces foram atendias! Damon é bom de cama.

(...)

--sou bom ou não?—Damon perguntou enquanto eu me acomodava perto dele. Eu bocejei.

--é, da pro gasto.—falei, ele revirou os olhos.

--não foi nada mal, Hale.—ele disse.

--é Swan. Mas mudei pro Hale.—falei.

--porque?—perguntou.

--motivos pessoais. E...bom, eu mudei de cidade, pra ninguem me procurar...—falei.—se importa se eu dormir aqui? Estou com sono demais pra voltar pra casa—falei.

--vai ter que me pagar com mais uma noite.—ele disse malicioso.

--hum, mais uma noite com sexo fraco?—perguntei.

--voce se voce não tivesse gostado.—falou.

--Boa noite Salvatore.—disse fechando os olhos.

--Boa noite Isabella.—falou, eu gemi com raiva. Por que meu nome todo tem que ser tão chato?

--só Bella, por favor.—falei.

--claro. Bella.—ele disse rindo fraco. Revirei os olhos, me aconcheguei perto dele e rapidamente dormir. podia falar que tinha sido fraco demais. mas Damon tinha me esgotado muito.

E sim, eu amaria se tivesse um....replay, dessa noite.