Pov. Bella.

--vadia loira.—chamei na porta.

--Bella!—ralhou Bonnie.

--o que?—perguntei. Ela estalou a língua nos dentes.

--não é assim.—falou.—Caroline, sou eu, Bonnie.—chamou. A porta se abriu, mas não era a vadia loira futura galinha/vaca, mas sim a mãe da desgraça. Não, chamar Caroline de desgraça é um elogio até. –olá senhora Forbes.

--Bonnie... E... Isabella? –perguntou.

--isso. A sua filha esta?—perguntei.

--não... ela...—começou a falar.—ela saiu.

--sabe se ela esta com meu livro? Eu preciso dele urgente. Ela disse que estaria aqui, mas sumiu!—menti.

--ah, entre e procure no quarto dela, deve estar na bolsa.—ela nos deu passagem. Eu sorri.

--obrigada Senhora Forbes.—agradeceu Bonnie.

  Fui até o quarto de Caroline, a vadia não estava mesmo em nenhum canto da casa.

--ela deve estar em Elena.—falou Bonnie.

--tá, vamos sair daqui então.—a puxei pra fora do quarto. Encontrei a senhora Forbes no corredor.—sabe onde a Caroline foi?—perguntei.

--não, ela disse que iria passar alguns dias fora com Elena, talvez na casa dos Gilbert, sabe onde fica?—respondeu ela.

--ah sim, Bonnie me leva. Tchau.—me despedi e puxei Bonnie pra fora da casa, a arrastando pro carro.—passar alguns dias fora? Onde? Duvido que seja com Elena.—falei enquanto ligava o carro.—isso não esta cheirando coisa boa.

--eu também estou com um mal pressentimento.—falou ela, olhei pra ela mas logo voltei olhar pra frente.

--ok, agora que eu sei que isso vai dar merda.

--não fala assim! As vezes eu posso estar errada.—ela falou, um tanto ofendida não sei porque.

--ou talvez não, nunca desconfie de um mal pressentimento de uma bruxa. Você é uma e ainda não aprendeu? Que feio.—disse com ironia, acelerando para a casa da vadia morena.

--não corre muito, podemos bater o carro!

--ninguem sofreria a não ser o carro.—falei.

--eu sim!

--eu te protejo Bonnie.—olhei pra ela.

--olha pra frente!—gritou desesperada. Revirei os olhos e olhei pra frente. Logo estacionei na frente da casa de Elena.

--não parece ter alguem em casa.—falei saindo do carro, e indo pra perto de Bonnie.

--entra pela janela.—falou.

--ok.—eu disse, corri até a arvore, em frente para janela de algum quarto que estava fechado. Não parecia o de Elena. Me pendurei mais perto da janela, abri o vidro com cuidado e entrei.

  Sai do quarto tentando não fazer barulho, mas não tinha ninguem em casa. Fiz careta, onde será que Elena e Caroline estariam?

  Peguei o computador de Elena, não tinha que por senha eeu agradeci mentalmente por isso. Eu me sentia uma policial... Pensar nisso me deu vontade de comprar uma fantasia de policial. Tirei o sorriso malicioso do rosto ao perceber que ela só usou paginas anônimas para mexer no computador. Fiz careta desistindo de mexer. Pensaria nisso depois.

  Suspirei e peguei meu celular, ainda no quarto de Elena, liguei pra Rose e fiquei batendo o pé impaciente esperando ela atender.

--Oi Bella.—me cumprimentou.

--temos um problema.

--matou uma delas? As duas?

--isso não seria um problema e sim uma solução. Mas não.

--qual é o problema?

--digamos que... As vadias sumiram. Fui na casa da Forbes e a mãe dela disse que a vadia loira passaria uns tempos com Elena, fora.

--isso é mal?

--elas estão aprontando algo Rose, não sei o que é mas não é bom.

--volta pra casa para pensarmos nisso melhor.

--eu vou deixar Bonnie em casa primeiro. Depois eu volto.—sai do quarto de Elena, pulei a janela do quarto que entrei e caminhei até Bonnie. Enquanto Rose conversava com Stefan sobre o que falei.—tchau Rose.—me despedi desligando o celular sem esperar resposta.

--nada?—Bonnie perguntou.

--nadica. Vou te deixar em casa.

--não, eu quero estar junto com vocês.—falou.

--tá...—falei dando a volta para entrar no lado do motorista.

  Não falamos nada o caminho todo, eu estava pensando para onde elas podem ter ido. Eu realmente não estava com um pressentimento nada bom, e Bonnie parecia muito inquieta, talvez também com um péssimo pressentimento.

  Estacionei na frente da minha casa e sai, Bonnie me seguiu até a porta, entrei e encarei Rosálie.

--pedi pra Alice ver algo mas ela não conseguiu ver nada.-Rose foi logo falando.

--elas não seriam tão espertas assim.—falei, me jogando no sofá.

--talvez sim, talvez não.

--o que vamos fazer? Eu acho que posso tentar localizá-las.—disse Bonnie. Olhei pra Rose, perguntando apenas com o olhar.

--é, pode ser.—falou.

--vamos na minha casa então.—ela disse, e já foi saindo. Me levantei suspirando.

--cadê Damon e Stefan?—perguntei.

--na casa deles, Stefan foi pra lá para ver se uma das meninas chegou la, Damon estava aqui com ele, e Stefan ligou dizendo que não há ninguem lá, nem la perto.—falou.

--ótimo, vamos logo.—a puxei pra fora de casa, ela foi falando no celular com Stefan. Eu fui obrigada a ficar no banco de trás do carro, já que Rose se sentou na frente e Bonnie não me deixou dirigir.

  Eu estava no maior tédio, Bonnie era muito lenta em minha opinião. Isso estava me deixando louca. Louca pra afundar minhas presas no pescoço de alguem. Principalmente no de duas vadias. Elena e Caroline.

  Apesar que eu acho melhor tocá-la para matá-las apenas, o sangue delas não fale a pena.

Pov. Elena.

Horas antes.

  Entramos no castelo enorme. Tudo me deixava maravilhada, mas não queria prestar atenção nisso. Tinha um plano em mente.

   A mulher loira, vampira, abriu a porta do enorme salão. Olhamos primeiro para os três reis Volturi. Já sabia qual era Aro, por que sua cadeira era a maior e a central. Me encolhi um pouco por causa dos olhares dos vampiros, mas não deixei meu medo transparecer.

--ora ora, quem são essas duas damas/--o tal Aro se levantou, perguntando a loira, Jane, enquanto se aproximava.

--Elena e Caroline, tem uma proposta ótima ah nos fazer.—respondeu Jane, voltando para seu lugar.

--e qual seria?—perguntou Aro, pegando minha mão. Arfei com seu toque frio. Ele fechou os olhos, depois de alguns ele soltou minha mão e tocou na de Caroline. Depois novamente se afastou.—interessante a vida de vocês.

--o que você fez?—perguntou Caroline curiosa.

--eu vi toda a vida de vocês, com apenas um toque. O plano das duas são ótimos. Alem delas terem se mostrado aos humanos,quebrado uma regra, elas são poderosas. Podem ser nossa!—ele disse, seus olhos vermelhos brilhavam.—infelizmente teremos que matá-las.

--não.—falei.—nos queremos ser vampira, da raça delas, é claro.—falei.—nos já temos um plano em mente, acho que você já viu.—falei, sorrindo meio irônica. Aro sorriu, se afastando mais de nós.

--bem vinda aos Volturis, minhas queridas.—ele disse.

  Eu sorri vitoriosa por ter conseguido o que queria.

  As Hale se dariam mal.