Pov. Bella.

  Acordei com Damon mordendo meu ombro.

--se você morder com mais força você vai ser o primeiro vampiro a usar dentadura.—falei, ainda de olhos fechados. Ele riu.

--bom dia pra você também.—falou.

--acordar sendo mordida não é uma boa forma de começar o dia.—falei. abrindo os olhos e virando um pouco o rosto para olhá-lo.

--sendo mordida pelo namorado é.—ele disse, me virei completamente pra ele.

--você esta estranho.—falei.

--você acabou de acordar, ainda esta com sono.-falou, passando o dedo na ponta do meu nariz, fiz careta, mas depois fiquei seria.

--desde ontem.—falei.—com ciúmes porque o Edward voltou?—perguntei.

--Devo me preocupar com a volta dele?—perguntou.

--porque se preocuparia? Não voltaria pra ele, sendo que amo você.—falei.

--então realmente não tenho nada a me preocupar?—perguntou.

--não.—falei.

--me sinto melhor. Mas posso matá-lo se ele tentar algo com você?—perguntou.

--isso afetará Esme, então... Não.—falei.

--droga.—reclamou. Eu ri.

--preciso de sangue, estou morrendo de sede.—falei.

--vamos nos vestir e saímos.—falou.

--tá.—beijei a bochecha dele e fiquei de pé, me vestindo.

Pov. Rosálie.

--acho que você já dormiu demais.—Stefan disse enquanto passava as pontas dos dedos em meu braço, me fazendo ficar arrepiada, eu ODEIO isso.

--quer ficar sem dedo é?—perguntei abrindo os olhos e o encarando.

--Pensei que gostava.—falou.

--odeio.—eu disse. Ele riu.

--foi mal princesa.—falou. Revirei os olhos e me sentei.—hey, eu posso matar o grandão?

--não.—falei ficando de pé e colocando um short jeans.

--e porque não? Ainda gosta dele?---perguntou.

--eu não sinto nada pelo Emmett. Absolutamente nada. Ele é tão insignificante em minha vida que vivo ou morto não fará diferença alguma.—falei, colocando uma camiseta regata roxa.

--mas ele foi parte do seu passado, uma parte bem grande. Por quase 100 anos, com você.—falou.

--ele é passado, meus sentimentos por ele morreram ao conehcer você.—falei.

==se não me encontrasse, ainda gostaria dele?—perguntou.

--sofreria, sentiria ódio... Mas não o amaria, jamais voltaria com ele.—falei, prendendo o cabelo.—ele foi um passado, não vou fingir que ele não existiu, agradeço porque eu conheci você. Mas agora, ele não fará diferença.—falei, ele ficou de pé e colocou a camiseta.

--se ele não fará diferença vivo ou morto, porque não posso matá-lo?—perguntou.

--Esme o ama, Stefan. E ela sofreria se ele morresse.—falei.

--então o que pretende fazer? O que eu posso fazer se ele der em cima de você?—perguntou.

--nada.—falei.

--como nada?—perguntou.

--vamos ignorar. Ele não existe mais, ok?—falei, parando em sua frente e o encarando bem.

--não me olha assim.---reclamou.

--porque não?—perguntei confusa. Ele beijou a ponta do meu nariz.

--você em convence fácil, com essa cara de anjinha.—falou. Eu ri. Ele passou a mão em meu rosto.

--vamos descer, quero me alimentar, estou com sede.—falei.

--vamos.—beijou minha testa.

  Saímos do quarto, passamos pela porta de Bella e ouvimos a risada dela e de Damon.

--se rasgarem todos os travesseiros de novo, apanham.—gritei.

--vai se ferrar!—ela gritou e continuou rindo. Revirei os olhos e puxei Stefan pra cozinha.

  Encontramos Esme, colocando os ovos no prato.

--olá queridos!—falou.—sei que vocês não comem, quer dizer, não necessitam mas.. Eu queria cozinhar então...—falou.

--ah, obrigada!—agradeci, e me sentei.

-Bella e Damon sempre fazem bagunça assim?—perguntou.

--se acostume.—Stefan falou.

--isso é bom, pelo som das risadas deles, eles estão feliz. Ainda bem pois achei que a volta dos meninos seriam algo... Ruim, para vocês. Que vocês teriam ciúmes um do outro.—falou.

--não vamos deixar ciúmes por pessoas insignificantes atrapalhar nosso relacionamento.—falei, tomando um pouco de suco.—Eu confio em Stefan e ele confia em mim. Nunca voltaria com Emmett ou ficaria com outro.—falou.

--isso é bom, muito bom.—falou.—vou chamar Damon e Bella, eles tem que sair pra se alimentarem.—falou Esme, saindo da cozinha.

--nunca tive uma mãe, sabia?—falou Stefan.

--não?—perguntei.

--não. Ela morreu quando eu era bebe.—falou.

--ah.—eu disse.—você vai gostar de Esme, ela é a melhor.—falei.

--eu sei, já percebi.—falou.

Pov. Bella.

  Eu me sentei em cima de Damon, rindo. Tirei algumas plumas de seu rosto.

--ops, já era os travesseiros.—ele falou.

--você que começou! Atacando em mim.—falei.

--Você atacou com mais força.—ele reclamou.

--eu, o que vai, volta. Em dobro.—falei. Ele revirou os olhos. Me debrucei e o beijei.—eu amo você.—falei, o encarando.

--o que vai volta, em dobro. Eu amo você duas vezes mais.—falou.

--multiplico por mil!—falei.

--há, multiplico pelo infinito.—mostrou a língua.

--não é justo!—reclamei, me sentando e cruzando os braços.

--nada é justo nessa vida. Apenas essa sua calça que marca suas coxas.—falou.—e alguns vestidos, e alguns shorts...

--eu já entendi.—falei e revirei os olhos. Alguem bateu na porta.

--Bella, Damon, venham pra cozinha.—Esme disse.

--já vamos mãe.—falei. Ouvi ela se afastar e fiquei de pé, ajudando Damon a se levantar.—temos que arrumar isso aqui.—falei.

--bom, deixa pra depois.—falou.

--é, pra depois.—falei rindo, e o puxei pra fora do quarto.

  Fomos para a cozinha, onde Esme tinha feito um delicioso café da manha. Damon, esse filho de uma boa mãe, derramou suco na minha calça, o que me fez trocar por um short que ele julgou curto demais. Depois de muitas palhaçadas para comer, Rosálie decidiu sair com Stefan para assassinarem coelhinhos!

 É, são tão juntos que até na hora dos crimes eles ficam juntos. Coitado dos pobres coelhinhos, será que vão se alimentar de um casal?

--eu quero ir caçar logo.—reclamei pra Damon, que se divertia comendo bacon.

--tá, sua chata.—ele ficou de pé.

--mãe, estamos indo.—falei.

--tudo bem, eu vou ver Carlisle.—falou.

--se a vidente de quinta gritar com você, me avisa, ok?—falei.

--tudo bem querida, tenho certeza que ela não vai.—falou.

--bom mesmo. Depois vamos ver você.—falei.

--claro. Eu já vou sair, tchau.—ela disse, e depois saiu. Fui pro quarto trocar a camiseta suja de farelo de pão para uma limpinha preta regata e uma jaqueta de couro.

 Arrastei Damon pra fora de casa, ele queria dormir, eu queria caçar. E não queria ir sozinha dessa vez. Procurei um drogado qualquer, assassino, tanto faz. Menos um inocente demais. Briguei com Damon por que eu tinha visto o drogado ruivo primeiro, e ele que o drenou. Mas depois peguei uma assassina mas com o sangue puro e ele se deu mal.

  A volta pra casa até que foi divertida, pulando no meio da rua, o fazendo passar um pouco de vergonha pela minha felicidade sem fim. Depois paramos em uma praça, compramos sorvete, o egoísta não queria gastar dinheiro e comprou só um, fiz questão de toda vez que ele iria tomar eu batia na mão dele, o fazendo sujar o rosto. No fim, fiquei com a casquinha, mas para isso tive que correr para ele não pegar, e só sair da loja quando comi tudo.

  Estava tudo na paz e amor, se uma vadia loira, que não era a Rosálie, não aparecesse para atormentar minha vida.

--Damon.—ela falou, me ignorando. Fiquei calada.

--hum.. Oi, Caroline.—falou ele.

--vai sair hoje a noite? Vai ter uma festa no Grill, poderia ir?—perguntou ela.

--não vai dar, ele vai estar fazendo comigo o que você sonha que faça com você.—eu disse, sorri sínica e o puxei pra longe dela.—sabe, bem que poderíamos abrir uma exceção  sobre esse negocio de “ciúmes” e me deixar matá-la não é?

--vai deixar eu matar o topetudo?—perguntou.

--isso não é comigo, é com Esme.—falei, parando de andar e olhando pra ele.—ela não vai fazer falta pra ninguem, é um bem a humanidade, por favor.—pedi fazendo bico. Ele só me deu um beijo.

--não, ela fará falta para os pais, assim como Edward fará falta para os pais.—falou. Bufei.

--chato.—reclamei, enquanto voltávamos a andar para casa.—Damon, acho melhor apagar a mente de Caroline e Elena, sobre os vampiros.—falei.—elas podem tentar algo.—falei.

--não vão tentar.—ele disse.—mas, conversamos com Stefan depois.—falou.

--tá.—eu disse depois beijei a bochecha dele.—sua casa esta mais perto que a minha, não quer ir pra la?—perguntei em seu ouvido.

--a que estiver mais perto, vamos.—mudamos o caminho, indo para a casa dele.

É, isso mesmo. Ele faria comigo o que Caroline sonha que ele faça com ela. Só que milhões de vezes melhor.

Chupa essa loira, eu tenho ele e você não!