Blood Rose escrita por poetictragedyx3


Capítulo 2
Capítulo 2 - Pique esconde no escuro.


Notas iniciais do capítulo

ouvi:
— Utakata - Kagrra
— Always - Blink 182
— The Carpal Tunnel of Love - Fall out Boy



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Havia acabado mais um dia de aula igual a todos os outros. Saí da classe e estava caminhando em direção à porta principal da escola, quando Jenny, a mais vagabunda, e no caso a atual namorada de Yuki, olhou para mim com desprezo e soltou um comentário:

-Nossa, Hana, gostei da sua fantasia de Halloween, parabéns. – em alto e bom som, causando muitos risos das pessoas que estavam do seu lado, mas não de Yuki.

Não agüentei ver Yuki assistindo à aquela cena ridícula e revidei com raiva:

-Jura, Jenny? Obrigada, mas eu achei a sua de vagabunda bem melhor, aliás, adorei a máscara, depois você me passa o endereço da loja onde você comprou? – e saí com um largo sorriso vitorioso no rosto.

Olhei para trás e vi que Yuki estava rindo, e depois, deu uma piscada para mim, o que só aumentou a raiva de Jenny, que deu um tapa nele e foi embora toda nervosa com suas escravas plásticas tentando consolá-la.

Como ele, sendo do jeito que eu sabia que era, agüentava uma menina daquelas?

Bom, esse deve ser um dos maiores mistérios do Universo, que eu, uma simples garota nunca poderia responder ao certo.

Cheguei em casa e resolvi tirar um cochilo, já que essa noite meu sono não foi muito relaxante, e eu não pude descansar nada.

Dormi a tarde inteira, quando acordei, já eram umas oito horas da noite. Então resolvi colocar minha jaqueta e caminhar pela noite escura e fria.

Quanto mais eu me afastava de casa, mais a escuridão ia engolindo meu corpo, fazendo-o desaparecer naquele meio.

Caminhei bastante, e encontrei um pequeno cemitério abandonado. Resolvi entrar para conhecer. Tudo lá parecia estar abandonado há muitos anos, trepadeiras crescendo nas lápides eram apenas um dos vestígios mais visíveis que o tempo não parou naquele lugar.

Estranho ou não, eu gostava de lugares assim. Gostava de ser o único ser vivo (ou não) caminhando sem preocupações.

De repente, olhando para as campas, vejo alguém sentado de costas para mim, admirando a lua cheia.

Resolvi me aproximar devagar, sem que ele percebesse, mas na minha pressa de manter o silêncio, acabei pisando num galho, me assustei com o barulho e caí sentada num farto monte de folhas secas.

A pessoa que estava sentada, se levantou rápido e começou a perguntar: “Quem está aí?”, “Quem é?” olhando para os lados, procurando.

Já era, havia sido descoberta. Como eu iria fugir sem de lá sem que a pessoa percebesse? Seria impossível.

Tentei me levantar rápido e correr, mas já era tarde demais, a pessoa já estava atrás de mim e havia conseguido me alcançar e segurar meu braço.

Fiquei com medo de olhar para trás, mas a pessoa perguntava tanto “quem é você?” que acabei virando para trás, afinal, também estava curiosa, mas foi aí que tomei o maior susto.


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