Diário De Uma Retardada escrita por Simjangeum


Capítulo 24
Olá ano novo


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas batatas fritas! Como está indo as férias de vocês? Bem? Alguém morreu depois da virada do ano? Não? Ok.

Eu sei que prometi que iria postar dois capítulos seguidos e que a fanfic iria terminar no começo de janeiro, mas falhei com os dois, desculpa! Sério gente, sinto muito pela demora mas como sempre digo, estou fazendo meu máximo. Pensem só, tenho quatro fanfics para postar, cinco para escrever, tem o meu livro que ainda não passou do primeiro capítulo e eu estou escrevendo um roteiro de uma nova fanfic (É Draco/Astoria, vai ser bem legal). Vocês tem todo o direito de reclamar da minha demora, mas pensem só, pelo menos vocês não estão lendo a tradução de Commentarius em que a tradutora posta UMA VEZ AO ANO! UMA VEZ AO ANO! UMA VEZ, AO, ANO O.O Ç.Ç Percebam que a situação de atraso dessa fanfic não é tão grande!

Espero que gostem desse e para quem leu a primeira versão, sabe muito bem que um novo personagem está vindo... Sem mais spoilers, boa leitura!



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01/01 - Terça-Feira

Finalmente estamos no ano novo! Apesar de que o último ano foi até que legal, acho que vou gostar mais desse que começou agora. Sei disso porque a virada do ano foi muito sem noção.

Eu, meus pais e Val fomos ver os fogos na praia de Baker Beach, e foi bem legal. Mas, alguns minutos depois da meia-noite eu e Val demos um perdido nos meus pais e saímos correndo para a direção contrária de onde eles estavam indo.

─ Seus pais são meio idiotas ─ comentou Val, ofegante, assim que paramos de correr ─ Será que eles vão sentir a nossa falta?

Dei uma risada. A ideia dos meus pais sentirem a nossa falta era ridícula, já que eles quase nem sentiam suas próprias presenças. Contei isso à ela.

Seguimos até o final da praia onde estava rolando uma festinha particular de um conhecido nosso da escola. Nos infiltramos porque assim teríamos muitas bebidas de graça.

─ Então, o Chris não ligou? ─ perguntou Val, quando nos sentamos em um dos bancos de areia.

Tínhamos pegados muitas garrafas de uma bebida chamada “Bandeirita”. Nunca tínhamos visto aquela marca, mas todo mundo que tomava gritava de felicidade quando tomava um pouco. Bem estranho.

─ Não, e eu não estou preocupada com isso ─ respondi, enquanto tomava minha Bandeirita ─ Quero dizer, a gente só se beijou, foi isso.

E era só isso, mesmo. Depois que Rony foi embora como o furacão Sandy, falei para Chris que eu precisava ir embora e ele falou que também já estava indo. Então ele me levou até o ponto do ônibus e disse que me veria outro dia.

A gente nem tinha marcado nada.

─ Argh, pelo menos você deu sorte ─ disse ela, abrindo outra garrafa ─ Eu não me lembro de nada de ontem, só lembro que acordei hoje em cima de uma das mesas com o meu vestido novo rasgado.

Olhei para ela, apavorada:

─ Você não…?

─ O que? NÃO! Não fiz nada demais com o Matt, se é isso é o que você quer dizer ─ respondeu ela, toda alarmada ─ Até porque, quando acordei Matt estava com suas calças bem abotoadas e vomitando como um condenado.

Comecei a rir e peguei outra garrafa, pois já tinha terminado a primeira. Primeiramente Val ficou me encarando, parecendo indignada, mas depois o álcool foi fazendo efeito e ela começou a rir comigo.

Então, começamos a tomar e tomar, e falando tantas besteiras que o simples fato de uma abrir a boca para falar já fazia a outra se matar de rir. Estava tudo muito divertido.

Até que depois da, suponho, vigésima garrafa eu apaguei legal. Apaguei não no sentindo desmaiar, mas sim no sentindo “não lembro mais o que fiz a partir dali”.

Então acordei hoje de manhã, deitada em cima de uma pedra. Pisquei um pouco atordoada, tentando entender aonde eu estava e porque estava ali, mas eu não lembrava. Porém logo em seguida flashbacks de Bandeiritas, Val tentando se jogar no mar e eu cantando Use Somebody me fizeram ver que eu tinha bebido além da conta e que tinha dormido na praia.

Meus pais iam me matar.

Val não estava ao alcance dos meus olhos, então sai caminhando pela orla da praia para ver se a achava. Havia algumas pessoas zanzando por ali também, todas elas vestidas como se estivessem voltando da guerra, mas supondo que eu não estaria em um estado melhor, não falei nada.

Depois de longos minutos caminhando encontro nada mais nada menos que, tcharã, Christopher, O Britânico. Isso mesmo ele estava lá, parecendo que havia saído de um saco de lixo e mesmo assim ainda lembrava o Bradley Cooper, só que com dezessete anos.

─ Alex? ─ perguntou ele, sem acreditar, quando cheguei até ele ─ Aconteceu alguma coisa? Parece que você sofreu algum acidente.

─ Eu só bebi demais, foi isso ─ esclareci, dando um sorriso tímido ─ E você, o que está fazendo aqui?

─ An, eu estava com uma garota, ontem a noite, em uma festa. Ela saiu para buscar alguma coisa e não voltou mais, então fiquei esperando e caí no sono ─ respondeu ─ Aí, quando acordei hoje não estava mais na tenda da festa e sim estirado na orla da praia. Foi estranho.

Começamos a rir daquilo e cada um foi contando ao outro o que fizeram na noite passada. Eu, por exemplo, contei a ele sobre o meu festival de Bandeiritas e ele comentou sobre ter jurado que um cachorro falou com ele.

Não me pergunte como, mas depois de alguns minutos de conversa decidimos dar um mergulho, pois o sol estava ficando quente. E no outro minuto, com a água pelos cotovelos, estávamos no beijando. Era a melhor sensação de todas sentir a água em movimento ao meu redor e os lábios de Bradley Cooper Jr. nos meus.

Eu nem me lembrava mais que estava procurando por Val. Mas havia uma boa razão para isso, eu estava curtindo o primeiro momento bom do ano.

Aléxia.


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Notas finais do capítulo

Há um tempinho que eu não recebo uma recomendação... que tal vocês mandarem uma? Sem pressão akshaskhask Até a próxima!