Era 23:00 horas quando Kevin resolveu contar uma historinha de ninar para Luiz, ele estava inquieto e não conseguia dormir então Kevin resolveu fazer essa boa ação com seu irmãozinho:

– Era uma vez um garotinho muito levadinho, ele gostava de curtir a vida adoidado e não se importava com nada. - Luiz estava bem atento, com a cabecinha em meu colo e chupando vorazmente a chupeta do Ben 10. Eu estava frustrada por Edward não ter aparecido e nem dado notícias o dia inteiro, só concretizando o que eu imaginava: Ele estava chateado comigo, achando que eu era uma desavergonhada que sentava em colos alheios no primeiro encontro.

– É errado não se importar com nada tá Luiz, nós sempre temos que nos importar com o próximo!– Anna interrompeu a história tirando os olhos do celular para tentar conscientizar Luiz desde cedo a ser um bom garoto. Kevin revirou os olhos e disse:

– Para de ser estraga prazeres ok? Que graça teria se ele fosse certinho aviadado como Benjamin?.

– Eu gosto do Ben – Luiz retrucou cruzando os bracinhos.

– Tanto faz, posso continuar minha ilustre historinha?

– Sim! – Luiz bradou animado, a intenção era fazer dormir e estava tendo outro efeito.

– Voltando ao garotinho levadinho, ele era bem revoltedis boy , e seus amigos eram descolados e tinham vídeo games maneiros que os controles nunca estragavam!.

– Ual!!!- Exclamou Luiz.

– Sua vida era descolada e feliz, até que um dia ele conheceu Luly a feia. Luly era muito feinha e desarrumada, parecida com Stayce, só que mais legal e não rosnava.

– KEVIN!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! – Rachel gritou da cozinha e nós rimos.

– Luly a feia não tinha amiguinhos, então o menino levadinho fez amizade com ela, pois ela tinha um cabelo legal , todo colorê salamê minguê e por isso merecia entrar para turma, menininho decidiu que iria ajudá-la a ficar descolada e pegar muitos novinhos gatinhos , Aí fizeram amizade e ela ficou feliz, pois nunca teve amigos descolados.

Um belo dia eles estavam no recreio e chegou uma outra menina toda brava e barraqueira, parecia muito a Bella, então ela toda trabalhada no barraco e na baixaria foi brigar com o garotinho levadinho pois ele tinha ficado com outra garotinha, ela chegou cantando uma canção:

– Ele só quer me dar perdido, quer me deixar em casa! Todo dia mesma coisa só chega de madrugada, vou te passar a visão pra tu ficar ciente! SE EU DESCOBRIR QUEM É ESSA SAFADA PODE AVISAR ELA QUE EU VOU METER A PORRADA !! E SE EU PEGAR VOCÊ ME TRAINDO EU VOU ME VINGAR E VOU FICAR COM SEU AMIGOOOOO .

O garotinho levadinho não deixou barato e cantou outra canção:

– Olha só novinha não leva como esculacho, figurinha repetida eu não colo no meu álbum!

E assim foi o término épico do garotinho levadinho com a menininha que ninguém precisa saber o nome.

– E a Luly a feia? – Eu perguntei rindo e vendo que Luiz já estava dormindo.

– Ela virou descolada e começou a passar o rodo nos novinhos da escola, ficou conhecida como Luly a pegadora. – Eu e Anna rimos e balancei a cabeça de sua história sem sentido.

– Mas não faz sentido sua história. - Anna exclamou

– Claro que faz, Luly virou a descolada da história! Menininho não é Jesus mas conseguiu fazer um milagre! Ou você queria que ela mudasse o garotinho levadinho e eles se apaixonassem? – Kevin disse com espanto.

– Claro! – Eu disse

–Vocês possuem demência severa? Eu hein! Não nasci pra isso não meu bem. – Kevin saiu REBOLANDO do quarto.

Suspirei e voltei a deitar com Luiz em minha cama, sei que não podia acostumá-lo mais ele era meu xodozinho e não tinha muito tempo com ele durante o dia, o que me fez lembrar de Edward e como iriamos fazer este relacionamento dar certo.

{...}

Edward Pov.

Resolvi depois de um grande monólogo interno ir à casa de Isabella pela madrugada, precisava ver como ela estava pois não quis ser o namorado chato e grudento como Jasper havia dito, segundo ele isso esfriava o namoro e deixava as garotas entediadas, foi esse o motivo do meu pseudo casamento não ter dado certo, o grude, as cobranças e os pitis. Pelo decorrer do dia descobri que não tinha o número da Bella caso precisasse falar com ela, me xinguei internamente por isso, que estúpido esquecer isso, na verdade cheguei à conclusão que estávamos indo tão rápido que nem chegamos na fase de trocar telefones, e isto é muito ruim, deste modo cheguei a conclusão que vou dar uma freada nas coisas, vou ir com calma.

Quando abri as janelas me arrependi, o quarto estava cheio e seus respectivos cheiros me invadiram em cheio, eu precisava caçar antes então suspirando dei meio volta e saí do quarto convidativo. Tive um vislumbre de Bella abraçada ao irmão e me perguntei quando poderia ter ela em meus braços.

Queria muito sangue humano, mas não sei se ela seria uma doadora contente então teria que esperar um pouco. Franzindo o cenho abati 3 pequenos leões da montanha, e levou mais tempo que eu desejava então fui para casa trocar minhas roupas e tomar um banho pois estava cheio de sangue.

Será que já chegou aquela coleção das novas bonecas Petsy? Eu preciso, eu necessito, eu anseio eu ...

Franzi o cenho saindo da mente de Alice, ela é colecionadora de bonecas de porcelana, ao todo tinha 231 bonecas de todos os tamanhos e modelos e o porquê ela colecionar isso ainda era uma incógnita.

As cores lá fooooora me disseam pra continuaaar eeeelas me disseram pra continuar, mas eu já supereeeei, só queria suas mãos nas minhaaaas revelar as fotos que tiramos... – Jasper estava cantarolando em sua mente, ele é o cara mais sossegado que eu já conheci, e olha que eu já conheci muita gente. Quando Jasper foi transformado, no auge do movimento Hippie na década de 60, quando protestava contra as bombas nucleares e a guerra do Vietnã com seus ideais embasados na paz e no amor.

– Vamos gente? – Eu disse a meus irmãos ligando meu carro. Eles assentiram e todos sentaram em seus respectivos lugares e liguei o rádio em uma estação de rádio atual, tentava ao máximo me atualizar de tudo pois não queria ficar preso as músicas antigas que eu gostava mais, gosto de dar chance aos novos compositores assim como meus irmãos.

Fizemos uma viagem curta para o colégio, confesso que estou pensando seriamente em seguir os passos do Emmet e cursar o ensino superior ano que vem, o máximo que eu já me passei de idade foi 25 anos, então conseguiria com louvor um grau em uma universidade, Ensino médio não está suprindo mais meu tédio.

– Sabe acho que Ciência da computação combina com você, poderá trabalhar em casa e faturar uma razoável quantia em dinheiro. – Comentou Alice prevendo o curso que eu escolheria.

– Sabe Alice, você poderia fazer um suspense sabe, sei lá... deixar eu realmente pensar em algo antes de já me informar – Eu disse contrariado, porém aliviado, já sabia o que queria afinal.

– Tudo bem Edward, me lembrarei disto quando vier me perguntar algo sobre o futuro. – Ela respondeu ácida e dei de ombros, quem precisa saber sobre o futuro mesmo?

Procurei Bella pelo estacionamento e não encontrei, me encostei no carro e esperei dando uma olhada no celular, fazendo uma nota mental para pedir seu número e tentar fazer as coisas certas desta vez.

– Bom dia Flor do dia – ouvi uma voz atrás de mim e sorri, era ela.

– Bom dia meu bem. Como foi seu domingo? – Perguntei interessado, talvez ela tenha saído ou feito algum programa que eu deveria estar incluso, ou não? Eu odiava não saber lhe dar com as mulheres, era tudo mais fácil quando se lia suas mentes, eu sabia exatamente do que elas gostavam e quando eu era indesejado.

– Foi tranquilo, fiquei em casa com minha família, fiz a lição de casa, tudo bem humano. – Ela disse com um sorriso meio forçado, presumi que ela não estava sendo muito sincera, como eu odeio quando fazem essa cara para mim.

– Olha Isabella, precisamos muito conversar e na verdade eu detesto fazer isso, mas é necessário, se nós queremos nos dar bem necessitamos de regras entre nós. – Eu desabafei, ela suspirou concordando e olhou para a porta onde os alunos se encaminhavam para sala de aula.

– Tudo bem, eu odeio D.R porém é necessário. Olha eu não gostei. – Eu a interrompi.

– Bella vamos ter esta conversa depois ok? Estamos no estacionamento do colégio e não gosto de demonstrações em público, é chato e desnecessário, teremos esta conversa em um lugar mais privado que eu irei te levar depois da aula pode ser? Você pode fazer uma lista das coisas que não gosta e que eu preciso saber e eu faço a minha o que acha? – Eu propus e ela me olhou com os olhos arregalados e surpresos, não sei se era bem esta reação que eu esperava.

– Eu nunca fiz isso antes. – Ela sussurrou.

– Eu tentei uma vez, teria dado certo se ela tivesse respeitado minha lista. – Eu disse com um tom mais brando, eu queria muito que nós déssemos certo e para coisas darem certo é preciso esforço e dedicação.

– Certo, vou fazer minha lista e nós conversamos. - Ela disse e eu peguei sua mão e entrelacei nossos dedos. Ela sorriu e seguimos rumo nossa primeira aula. Iria dar tudo certo, se as duas pessoas trabalham em conjunto com o mesmo objetivo, não tem o porquê dar errado.