POV. Katrina

Justin foi ao banheiro e eu fiquei na cama, mas mudei de ideia e troquei de roupa rápido quando vi que meu pé começava a incha. Eu não acreditava que ele havia quebrado, bem ele não havia pego com tanto força, ou pegou?

Depois de vesti minhas roupas, sentei na beira da cama, não sabia o que fazer, afinal meu pé doía pra caramba.

“Liam” – Chamei um dos meus irmãos em pensamentos. Liam seria o único a me ajuda em relação a isso.

“Problemas” – Perguntou preocupado, mas logo o cortei.

“Não, na verdade sim, mas não é nada d+. Será que você pode vi aqui na cabana me ajuda?” – Pedi o mais doce possível.

“Já to na porta maninha” – Ele falou e assim ouvi logo em seguida leves batitas na mesma.

“Liam entre, não da pra mim por em pé” – Disse impaciente após tenta fica de pé e frustradamente não ter conseguido.

Liam entrou na cabana meio desconfiado, como sempre. Ele olhou pra mim confuso o que me fez soltar uma pequena risada.

- Que bagunça. – Olhei pra ele erguendo uma das minhas sobrancelhas. – Não me diga... Que! – Ele nem continuou por que parecia entende a cara que eu havia feito pra ele. – Ai que nojo. – Eu ri da cara que ele fez.

- Para de graça. – Falei rindo ainda. – O problema é que nisso tudo Justin acabou machucando meu pé. – Falei enquanto olhava para meu pé preocupada.

- Onde ele esta? – Perguntou Liam confuso. Apontei pra porta do banheiro e Liam logo fez cara de “Hãm!” – Deixa-me ver. – Pediu sentando no chão ficando na altura do meu pé. Ele olhou o mesmo por um tempo, apertou e eu gemi um pouco de dor. – Quebrou. – Ele olhou pra mim preocupado. – Cara ele tá forte em. – Ele ainda olhava pra mim preocupado.

“Que merda eu imaginava tudo, menos que havia quebrado” – Pensei pra mim mesmo e logo em seguida ouvido a porta do banheiro se abrindo.

- Coloca no lugar. – Fale firme. Claro eu sentiria dor, mas sentiria mais dor se não coloca no seu devido lugar.

Justin olhou pra gente confuso e sem saber o que tava havendo.

- O que houve? – Perguntou ele, mas parecia que ele já sabia o que estava acontecendo.

- O tornozelo dela meio que quebrou. – Liam falou calmo, olhando ainda meu pé. Justin olhou pra mim preocupado.

“Foi eu quem fez isso?” – Ele perguntou em pensamento. Foi a primeira vez que ele usou um dos seus potenciais de vampiro. Olhei pra ele meio que sem saber o que responde. – “Me fala logo foi eu?” – Perguntou mais rude. Balancei a cabeça positivamente.

“Não foi nada d+, isso melhora rápido” – Tentei tranquilizá-lo. Parecia que ele ia dizer mais alguma coisa, mas foi interrompido por Liam.

- Então eu vou coloca no lugar... Tudo bem? – Perguntou preocupado. Balancei a cabeça positivamente. – Tá então. – Ele segurou firme meu pé e minha canela girando a mesma pra esquerda e logo em seguida pra direita, colocando assim o osso no lugar e fazendo eu solta um logo gemido.

- PUTA QUE PARIU. – Gritei ainda sentindo o pé latejar. Joguei-me na cama enquanto via Liam saindo pela porta meio risonha.

“Vai se funde” – Pensei pra ele.

“Não foi eu quem fez sexo violento” – Não aguentei e acabei soltando uma risada que era compartilhada por Liam enquanto sai da cabana e fechando a porta.

Fiquei um tempo fitando meu pé que ainda latejava um pouco. Com o tempo comecei a fita Justin que se encontrava de frente pra mim, ele não se mexia e nem dava alguma sinal que iria fazer algo, parecia preocupado e arrependido.

Eu sei que ele me machucou e que isso poderia ser evitado, mas isso acontece e eu sabia que iria acontecer.

- Tá tudo bem. – Sussurrei enquanto fitava seus olhos que estava em um caramelo bem expresso e brilhoso.  – Não precisa se preocupa ou fazer essa cara, eu to bem. – Eu falei tentando ameniza a situação. Eu conhecia muito bem Justin pra saber que ele não estava nada feliz consigo mesmo.

- Desculpa. – Ouvi o mesmo sussurra e logo em seguida abaixando a cabeça. – Eu tentei me controla mais é. – Eu interrompi.

- Impossível. – Respondi rápido. – Justin eu também faço coisas que não devo quando estou nesses momentos. Olha pro seus braços ou suas as costas, tenho a certeza do mundo que eu te deixei uma marca. – Ele olhou pra mim e logo em seguida se aproximou mais sentando próximo ao meu pé, especificamente no chão.

- Mas você não quebrou uma parte do meu corpo, você não me fez senti dor. – Eu sabia que não iria consegui tira esse sentimento de culpa que ele sentia. E com certeza ele estaria se punindo por conta disso.

- Justin eu já to melhor. – Ri um pouco. – Meu pé amanha vai esta melhor, não se preocupa com coisas pequenas. – Passe minhas mão entre seus cabelos enquanto via ele fecha os olhos. – Vem aqui. – Bati na cama com a outra mão.

Ele se pós em pé e se aproximou do meu corpo. Sentou ao meu lado e logo em seguida me pegou em seu colo, fazendo assim nos deitando na cama lentamente. Ele se abraçou ao meu corpo me fazendo deita a cabeça em seu tórax.

Depois de tudo que aconteceu comigo enquanto estava com ela, foi à única vez que me senti tão segura e protegida. Ouvindo sua respiração lenta e profunda, me dava uma enorme paz. Senti suas mãos desliza sobre meu braço lentamente como um momento de carinho, fazia com que eu tivesse mais certeza do quanto eu o amava. A cada aperto que ele dava me fazendo aproxima mais do seu corpo – se isso era possível – me fazia refleti que meu destino é ele, é com ele que tenho que fica.

Aquela proximidade parecia necessária naquele momento, parecíamos que precisávamos um do outro pra nos senti bem, realizado. É como se fossemos um quebra cabeça que precisava dos nossos corpos juntos pra que o próprio quebra-cabeça estivesse completo, estivesse inteiro. Éramos um encaixe perfeito de corpo e alma.

Que loucura, talvez eu não pudesse pensa que tudo isso era loucura. Já era loucura eu ser um vampira e as loucuras passavam dos limites ao percebe que REALMENTE éramos ligados, e que isso aumentou a sim que Justin se transformou. Isso com toda certeza vai da muito pano pra manga.

Eu me sinto diferente, assim como Justin esta diferente. Sinto-me forte, me sinto mais mulher. Eu nesse momento poderia enfrentar qualquer pessoa, só em saber que ele estaria ali pra mim, estaria ali pra me dizer que tudo estava bem ou que tudo iria fica bem. Eu sempre precisei dele, sempre, até mesmo quando era menor. É como se uma parte de me fosse dividida, e que essa parte foi pra bem longe, mas que voltou ao meu encontro como um furacão em erupção. Fazendo assim todas as barreiras serem derrubadas somente com nosso amor.

Será? Será que é o amo era tudo pra nos dois? Era tudo que precisávamos pra fica vivo? Poderia até ser, de fato era e eu tinha que reconhece que ele sou eu e que eu só ele. Ele se afastando de me eu seria incompleta, eu seria uma peça quebrada e sem utilização pra nada.

Depois de longas 3 horas eu me sentia bem, não senti meu pé doe. Justin ainda continuava comigo, ao meu lado enquanto eu ouvia sua respiração e coração no mesmo ritmo que os meus.

- Eu queria sai um pouco. – Ouvi ele fala calmamente enquanto passava suas mãos sobre meus braços cuidadosamente, me transmitindo certa calma por conta dessa proximidade dele. – Preciso me senti um pouco livre. – Puxei meu corpo lentamente, fazendo assim me senta na cama e começando a fita Justin.

- Você só não pode sai do acampamento. – Ele olhou pra mim. – Se você quiser eu posso ir com você. – Sugeri. Realmente não seria uma boa ele ir só, mas uma coisa me dizia que ele precisava de um momento só dele, sem mim.

- Não. Eu quero ir sozinho. – Eu já imaginava, e já sabia por que ele queria fazer isso sozinho. O sentimento de culpa é seu pior inimigo, e Justin estava com esse mesmo sentimento e eu de nada poderia fazer.

- Tudo bem. – Suspirei preocupada. – Só me promete que não vai sai do acampamento, fiquei por perto. É só o que eu te peço. – Ele sentou na cama, especificamente em minha frente.

- Não se preocupe não vou sai. Até por que algo não me quer longe de você. – Sorri ao ouvi isso. – Não se preocupe eu volto logo. – Ele selou nossos lábios e assim sai rapidamente da cama indo em direção à porta em uma só velocidade. Antes de ir, olhou pra mim e sorriu e assim saindo logo por inteiro.

Algo me dizia que isso não era o certo. Não era certo deixa ele ir sozinho depois de tudo que aconteceu com ele, mas outra cois ame dizia pra eu confia nele, que ele era capaz de se cuida de se próprio. E foi esse mesmo sentimento que me fez deixa-lo ir sozinho, mesmo estando preocupada. Eu o deixei ir...

Recado em baixo