POV. Justin

- Você sabe que é difícil lidar com isso. – Ouvi Ryan sussurra chamando minha atenção. – Eu tenho medo, tenho medo de não senti o que sinto agora, medo de não ter sentimentos de ser frio e pior não me controla e ataca qualquer pessoa humana que aparecesse em minha frente. – Ele suspirou derrotando. – Porem eu quero ajuda lá mais do que eu posso imagina, algo em mim implora pra ver ela acordada e brigalhona como antes. – Quando ouvi isso desistir de continua comendo, lembranças dela viram a minha cabeça. – Também sei que eu não posso fica nesse papinho por muito tempo, ela pode ter problemas sérios e além do mais eu posso perde a consideração dos meus irmãos. – Ficamos todos em silencio, silencio profundo como se todos até mesmo o Ryan tivesse digerido o que acabou de ouvi/falar.

Eu sabia que era uma decisão rude, a perda da liberdade – Talvez – Humana que tínhamos mais ele mesmo disse que gostaria de vê-la bem, feliz como antes.

- Eu não tenho outra saída a não concorda, a não aceita isso. Já tá na hora de para de dizer não, tá na hora de enfrenta o que esta na frente, na ponta do meu nariz. – Sorrir involuntariamente. – É muito bom saber que eu sou o motivo da felicidade de você Justin – Ele sorriu pra mim. – Podemos fazer o que tem que fazer o mais rápido que podemos. – Suspirei aliviado e não me aguentava de tanta felicidade.

De imediato Alice apareceu pior que um flex ambulante assustando a todos da mesa.

- Tem certeza disso? – Perguntou ela ao Ryan.

- Certeza absoluta amor. – Alice sorriu, e avançou no Ryan lhe enchendo de beijo eu e Chaz gargalhamos.

Em um piscar de olhos todos já estavam na cozinha – Armand, Liam e Vitoria – Todos sorriram abertamente pra Ryan.

- Eu vou pro quarto. – Disse assim que percebi que ela estava no quarto – Sozinha – Então achei melhor fica com ela.

Mas fui impedido por Liam que colocou sua mão no meu tórax, olhei pra ele confuso depois entendi quando vi seus olhos vermelho – Não só ele – Todos (Armand, Liam, Vitoria e Alice) estavam em ponto de ataque.

- Gente. – Ouvi Chaz sussurra. – Problemas – Escutei um estrondo.

- Merda. – Armand falou estreitando os olhos como se pudesse ver através da parede da cozinha. – Alice leve Chaz, Ryan e Justin pro quarto de Katrina. – Pediu Armand. – Vitoria vai da um jeito de chama Jack tem mais vindo pra cá, muito mais vampiros. – Sussurrou e eu vi meus pelos se ouriçarem.

Vitorio sai pelos fundos, rápida como sempre e Alice nos levou calmamente para o quarto de Katrina.

- Olha se traque, tudo bem. – Pedi Alice. – Tem pó de alho dentro da gaveta de peças intimas da Katrina coloque nas janelas e na porta e não sai até que você tem certeza de quem esteja chamando. – Explicou. – Vai fecha. – Falou assim que deu um passo pra traz.

Chaz fechou a porta e eu fui ao closet na gaveta de Katrina, tirando um troço que tinha o cheiro muito forte. Eu e Ryan colocamos em tudo que tinha buraco e sentamos na cama ouvido os estrondos que vinha da parte debaixo da casa.

- Eu deveria ter dito o maldito sim quando tive chance. – Choramingou Ryan olhando Katrina deitada ao nosso lado. – Culpa minha. – Foi interrompido por Chaz.

- Cara para com isso. – Pedi Chaz, mas parei de presta atenção neles quando vi a barriga de Katrina se mexe, digo a barriga dela subiu e desceu como se ela tinha puxando um pouco de ar.

Cheguei mais perto pra ter certeza e vi que o mesmo movimento que havia visto antes, dava continuidade, não era intenso mais era visível.

- O que foi Justin? – Perguntou Ryan quando coloquei a mão nos seus seios onde fica o coração. Antes mesmo de pensa em responde alguém bateu na porta, me dando um grande susto.

- Droga. – Ouvi Chaz sussurra parecendo preocupado.

- É o Jack abrem. – Eu acho que conhecia a voz do cara de longe.

Ryan foi abrir a porta e desfez do pó de alho, mas refez logo assim que Jack entrou.

- Tem certeza Ryan? – Perguntou Jack.

- Tenho, tenho sim. – Ela afirmou.

- Okay, eu vou tira cubo de sangue dela. – Ele chegou perto dela, mas parou a olhando e soltou um largo sorriso.

- O que foi? – Perguntei.

- Ela tá acordada. – Ele sorriu passando as mãos na testa de Katrina.

Novamente e com a mesma intensidade de antes eu senti ciúmes, não sei por que essa paranoia com Jack agora, mas eu não gosto do jeito que ele olha, sorrir e aparecia ela.

- Isso é normal? Ela vai senti dor como você disse ante? – Perguntei deixando os ciúmes de lado pra ocupa de preocupação.

- Não, ela só acorda com seu sangue. Ela não vai senti nada, acho que ela tá assim por que vocês estão juntos em um mesmo lugar, acho que isso da energia a ela, não sei bem. – Ele suspirou. – Então vamos lá

Jack com toda sua experiência – Deve ser velho pra caramba com essa cara de bunda de bebe – mordeu o braço de Katrina que no mesmo local mordido começou a sai sangue intensos, o mesmo sangue caia em um grande tubo começando a enchê-lo lentamente.

Demorou um pouco e Jack estacou o sangue com um pano.

- Feche pra mim. – Pedi pra Chaz que estava mais próximo dele, ele fez um pequeno curativo no braço dela, estacando o sangue.

- Agora é sua vez Justin. – Jack olhou pra mim.

- O que faço? – Perguntei

- Eu vou fazer dois furos com meus dentes em seus braços e depois você vai encosta na boca de Katrina. – Olhei pra ela. – Ela involuntariamente vai segura seu braço, se ela aperta ou fizer força você vai ter que me fala. – Explicou.

- Mas ela vai acorda instantaneamente? – Perguntei.

- Depende, ela pode acorda assim que seu sangue encosta nos lábios dela ou ele esperara entra pela garganta e também ela pode só acorda amanha. – Naquele momento pedi que ela acordasse hoje, e não amanha.

- Okay, tudo bem, vamos fazer isso logo. – Pedi nervoso.

Novamente vi os dentes de Jack, ele puxou meu braço, e juro eu senti uma dor intenção onde ele mordeu, que eu até gemi de dor.

- Agora encoste. – Pediu.

Abrir um pouco a boca dela, e encostei meu braço que já pingava um pouco do sangue em seus lábios.

Lentamente os lábios dela se envolveram no meu braço, achei que ela ia usa a força porem ela foi calma quando começou a suga o sangue. Ainda com os olhos fechados as mãos dela passaram por minhas pernas e prensou um pouco aquela região, mas nada doloroso, depois subiu encostando mais meu braço em suas mandíbulas.

Gemi involuntário com a sensação gostosa que eu tinha quando ela sugava um pouco meu sangue, olhei pra ela e me assustei um pouco quando vi que ela estava com seus olhos azuis direcionados a mim, sorrir pra ela.

-Pode tira. – Falou Jack. Comecei a puxa lentamente e ainda consegui senti a língua dela passa lentamente sobre os furos que Jack havia feito antes.

Sorrir pra ela, que sorriu pra mim novamente. Mesmo com os lábios dela ainda com sangue meu eu a beijei, enquanto Jack cobria meu ferimento.

- Te amo. – Sussurrei lhe dando outro selinho.

Afastei-me dela e ouvimos outro estrondo lá em baixo.

- Ainda não acabou? – Perguntou Ryan.

- E nem vai acaba. – Jack suspirou terminado rapidamente de estaca o ferimento. – Medusa resolveu invadi o lugar, ela sabia que Katrina ia fica mal. Mas ela vai ter que descer pra ajuda seus irmão e você vão ter que ir comigo. – Katrina sentou na cama.

- Não, não eu vou fica com ela. – Protestei.

- Justin. – A interrompi.

- Não mesmo, você acabou de acorda tá fraca. – Tentei argumenta.

- Para Justin, eu não to fraca eu to mais forte que qualquer outra pessoa aqui. – Suspirei derrotado em saber que ela me venceria quando o assunto é a lábia dela. – Okay Jack pode ir. – Pediu Katrina.

- Vá para o acampamento estaremos lá. – Explicou Jack.

- Vem aqui amor. – Me chamou com o dedo, eu estava super emburrado, que merda ela esta fazendo – pelo menos eu acho – ela não pode fica aqui vai se machuca ninguém nessa casa me escuta.

Não sai do lugar fazendo ela sai da cama e me abraça de lado.

- Para de ser birreto, eu te amo tá. – Virei e ela deu-me vários selinhos – Agora vai eu vou fica bem, Okay. – Suspirei lhe dando outro selinho e Jack me puxou pela Janela e a ultima coisa que vi foi Katrina dando tchau.

Que ironia do destino, acabei de salva-lá e agora ela pode correr o risco de morrer novamente.

“Que merda de vida” – Pensei entrando no carro de Jack.