Mas que droga, não acredito que papai me mandou fazer isso, estou morrendo de vergonha.

Bom Deixa eu me apresentar.

Sou Eduarda tenho 13 anos mas pareço ter 16 só pareço, meu pai se chama Nicklaus e bota medo em todo mundo por ser um hibrido e fala serio ele nem é tudo isso, mas eu o amo, mesmo ele sendo mandão e muito chato as vezes, credo até parece que ele nunca foi adolescente.

Estava a caminho da casa dos Salvatore no carro de meu pai enquanto ele me dizia exatamente o que falar.

-Eduarda, não se esqueça de fazer aquela cara que você herdou de sua mãe-ele disse

-Qual é minha cara de “obedeça ou morre” não é tão assustadora assim.

-Claro que é, até eu tenho medo, cruzes.

-Afz ta bom eu faço.

-Essa é minha Garota.

Meu pai parece assustador para todos menos é claro pra mim e para minha mãe que infelizmente morreu em meu parto, meu pai é um doce comigo eu o amo muito.

A história dele é triste, mas nada que não se possa  superar..., minha melhor amiga é minha tia Rebeca, ela é totalmente doida, mas nem tudo é perfeito ela é patricinha...

Minha vida se resume em estudar em casa, passear e dormir, ou seja. Chata e tediosa, eu estou louca atrás de alguma coisa pra preencher os meu dias.

-Chegamos Duda, já sabe o que fazer.

-Pode deixar pai.

Desci do carro tremendo de medo, é eu sou tímida com quem eu não conheço e ainda mais agora que tecnicamente terei que ameaça-los. Sinceramente eu nem sei que são esses famosos Salvatore, mas reconhecerei pelo cheiro que meu pai me mostrou.

Comecei a procurar pela cidade a antiga Mansão Salvatore, rodei ruas e mais ruas, passei por um barzinho muito charmoso e aparentemente aconchegante, casas históricas e muito bonitas, até que enfim achei.

Bati na porta delicadamente,  com muito nervosismo e quando abriram uma moça que julgo ser Elena  sorriu para mim.

-Olá em que posso ajudar?

-Oi meu nome é Eduarda eu sou filha de Klaus e vim dar um recado pra você e os Salvatore.

Imediatamente dois vampiros se aproximaram com caras nada amigáveis.

-filha de Klau?-um moreno dos olhos azuis que arisco ser Damon perguntou.

-Longa história.

-O que você quer?

-Olha desculpa ok, eu to sendo obrigada a vim aqui, então tratem de ser educados-eu levanto a voz, e morrendo de timidez continuo

-Desculpe-nos, entre, por favor-Stefan muito educadamente disse.

-Obrigada-eu digo.

-Então que recado é esse que Klaus quer nos dar?-Elena pergunta.

-Na verdade foi mais uma ameaça, bom ele anda vigiando vocês e não esta gostando nada de certos comportamentos, que podem colocar a Elena em perigo, claro que se vocês falharem  coisa vai ficar seria mas isso não vem ao caso agora.

-E o que exatamente ele quer de nós-Damon pergunta debochado.

-Apenas mais cuidado, afinal ele sempre está de olho.

-Ok recado dado.

-Ufa até que enfim-eu digo um pouco mais calma e tranquila.

-Obrigada por nos avisar Eduarda-Stefan-aceita alguma coisa?

-Uma Agua, por favor.

-Então Eduarda, como você pode ser filha de Klaus sendo que vampiros não podem ter filhos?-Elena pergunta curiosa, então percebo o olhar de Damon sobre mim.

-Simples, os vampiros homens continuam intactos podendo ter filhos, já a vampira mulher meio que para de ovular depois da transformação, por isso nada de filhos. Já meu pai teve um caso com uma humana e desse caso eu nasci, infelizmente matando minha mãe no parto. Desde então eu vivo com meu pai e recentemente com minha tia Rebeca.

Elena ficou de boca aberta depois que lhe contei a história, será que ela pretendia ter filhos com o Stefan? Bom eu acho possível desde que ele a transforme assim que a criança nascer.

-Nossa que história diferente-Stefan diz meio desconcertado.

-É muito diferente, mas eu tenho uma boa vida- eu digo.

-Você bebe sangue humano?-pergunta Damon.

-Sim, mas só sangue doado, claro.

-Interessante. Você tem alguma habilidade especial-Pergunta Stefan

-Infelizmente não, sou mais resistente e rápido que um humano, mas não passa disso.

Nesse mesmo instante alguém bate na porta.

-Um minuto- Diz Elena seguindo para a porta, e uma grande surpresa veio a seguir.

-Klau?-Elena diz com a voz sufocada e assustada.

Todos vão direto para a porta e eu corro e abraço meu pai.

-Olá filha tudo bem por aqui?.

-Recado dado pai, podemos ir embora?

-Ainda não Eduarda, preciso falar em particular  com os senhores Salvatore.

-Ok Papai.

E Então os três foram para  o escritório para a conversa.

Três horas se passaram e finalmente eles descem com caras nada agradáveis.

-O que foi gente- Elena pergunta preocupada.

CONTINUA....