POV Julie

Ah, escola. Como odeio. Bom, mas já que tem que ir. Fazer o que? Fui e assistir os únicos horários que teriam bem impaciente. Estava louca para ir embora. Quando finalmente acabou, fui umas das primeiras a sair. Ainda bem que acabou. Mas, que estranho. Desde que eu sai de casa sinto que estou sendo seguida. Mas não pode ser o Daniel. Já tem muito tempo que ele não me segue na escola. Como não tem mais ninguém (lê-se Nicolas) para se preocupar. Então, deve ser mesmo impressão minha.

POV Thomas

Eu matei aula pra seguir a Julie. Eu adoro ir atrás dela aonde for. Depois daquele beijo fiquei cada vez mais apaixonado por ela. Mas ela ficou meio distante de mim e eu não entendi o motivo. Eu pergunto e ela não responde por quê. Fiquei meio chateado. Mas, eu adoro mulher difícil. Não vou desistir dela. Ah, espera. Ela está saindo da escola com a amiga dela. Vou continuar seguindo ela até sua casa. Quero falar com ela.

Continuei seguindo ela. A amiga entrou em sua casa e a Julie continuou indo rumo a casa dela. Até que ela chega olha não sei pra onde. Fiquei escondido ao longe vendo tudo. Até que ela fala.

- Daniel, meu amor. Como vai meu lindo?

O que? Não pode ser. Será que é o que estou pensando. (*bendita hora que o Daniel inventa de ficar visível*) Ela está namorando. E aquele deve ser o namorado dela. Porra, mas que raiva. Eu cheguei tarde demais. Ela está com outro. Então é por isso que ela estava estranha comigo. Mas porque não me contou. É, o jeito é aceitar o namoro dela e deixá-la livre para aquele cara pálido esquisito.

Já estava quase indo embora quando me aparece um cara super esquisito do nada.

- Oi meu jovem. Como vai? – ele disse.

- Bem, mas quem é você?

- Pode me chamar de Demetrius. Você, se eu não me engano, chama Thomas ou Tom.

- Pra você é Thomas. Tom é para os íntimos. – como a Julie. – O senhor é íntimo, senhor Demetrius. Acho que não. – já estava saindo dali e esse Demetrius me segurou pelo braço. – Qual é a sua? Porra. Me solta, seu mané.

- Calma, Thomas. – ele disse enfatizando meu nome do jeito que eu disse que eu queria que ele me chamasse. – Não seja mal educado. Sua mãe não disse que se deve respeitar os mais velhos. Eu só estou tentando ser legal com você.

- Ta bom. Mas, como você sabe meu nome. Se eu nem te conheço.

Ele sorriu maroto. – Mas eu te conheço. Se você não sabe... não, não. Com certeza você não sabe. – Ele riu. – Bom, eu sou o tio da Julie. E ela já me falou muito sobre você. - como assim, já falou de mim?

- Não entendo. Ela fala de mim?

- Fala. Ela te adora. E eu, como sou o tio dela. E o tio que ela é mais apegada, que mais gosta, diga-se de passagem. Bom, como tio dela eu só quero o seu bem. E sabe de uma coisa. Eu odeio esse namorado dela. E eu acho que você seria o namorado perfeito. – que ótimo. Um aliado.

- Não diga. Fico honrado em saber que você acha isso de mim. Mas ela não terminaria assim pra ficar comigo. Eu a conheço.

- Bom, mas ai é que está a parte boa desta historia toda. Eu como o tio preferido dela, vou te ajudar.

Ergui a sobrancelha em sinal de dúvida. – Mas me ajudar como? Como você poderia me ajudar.

- Calma, rapaz. Tudo ao seu tempo. Só te digo que vou te ajudar a separá-la dele e logo depois, vou te ajudar a conquistá-la. Simples assim.

Bom até que isso não era uma má ideia. Eu faria qualquer coisa para separá-los. Qualquer coisa. A Julie vai ser minha. E disso eu não vou desistir.

CONTINUA...