(Tres dias depois)

Pdv Milly

Acordei enjoada esta manhã. Assim como em muitas destes dias. Damon ficou deitado comigo na cama até eu me sentir melhor. Minha barriga estava um pouco mais grandinha que antes. O que deixou Damon mais assustado, pois foi muito rápido.

Já quase nenhuma de minhas roupas me servem. Ainda bem, que antes da viagem eu já pensei em trazer roupas maiores. Damon levantou-se e saiu do quarto - dizendo que ia pegar algo para comermos.

Senti um enorme enjoo e levantei-me de vagar. Andei rápido para o benheiro e vomitei tudo aquilo que estava no estomago. Levantei-me e lavei minha boca. Olhei no espelho e vi Damon pelo reflexo. Ele olhava-me preocupado.

- Você está ficando pior a cada dia. - murmurou e aproximou-se de mim.

- Não sou forte o suficiente para ele. - falei dando de ombros e senti uma pequena tontura. Segurei-me na pia e ele veio rápidamente me segurar - Ele é forte que nem o pai. - sorri de lado e ele riu de leve.

- Fique deitada. - falou levando-me para o quarto. Deitamos e ele ficou acariciando meus cabelos - Acho melhor voltarmos. - comentou e suspirei.

- Eu aguento...

- Não, você não vai aguentar. - falou sério - Veja: você fica mal a cada dia que passa. Volteremos amanhã.

Fiz um biquinho e ele sorriu beijando-me.

Dois dias depois...

Damon e eu chegamos a frente da casa de meus avós e logo Nanda saiu pulando de lá. Ri revirando os olhos e descemos do carro. 

- Como você está linda! - Nanda falou-me vindo me abraçar - Bem diferente de minhas visões! - ri e soltei-a.

- O que uma boa maquiagem não faz, sim? - rimos e Damon veio para nosso lado.

- Damon, como conseguiu fazê-la voltar uma semana antes? - Nanda perguntou descrente.

- Muito fácil, Nanda. - deu de ombros e fiz uma pequena careta - Mas me saiu caro. - ri e Nanda ficou confusa.

- Simples: Ele vai comprar uma casa para morarmos. - dei de ombros e ela ficou boquiaberta.

...

Todos ficaram animados com minha volta. Minha mãe não parava de me paparicar, juntamente com minhas tias e avós. 

Percebi que Damon havia sumido junto com meu pai e Carlisle. Forcei minha audição e não consegui ouví-los.

- Você já escolheu o nome, Milly? - tia Bella perguntou-me sorrindo meiga e neguei.

- Acho melhor já indo escolhendo. - tia Lice falou sorrindo animada.

- Milly, se quiser ajuda, estarei aqui! - Nanda falou alegre e já logo pensando...

- Que tal o nome do Damon? - Nessie sugeriu sorrindo de lado.

- Damon Salvatore Filho? - perguntei fazendo uma pequena careta e elas riram - É meio cliche. Acho que ainda tenho tempo para pensar em nomes.

Pdv Damon

- Que tal David? - sugeri sussurrando ao ouvido dela.

Estávamos deitados em sua cama. Preferimos que ela ficasse em sua casa ao invez de meu apartamento. Beijei seu pescoço de vagar, deixando-a arrepiada. Ela sorriu e negou.

- David... Damon... - negou e ri de leve. Ela calou-se acariciando meus cabelos e depois ficou pensativa - Sabe, quando eu era pequena, em brincadeiras com minhas primas, eu gostava de colocar o nome de Peter para meu filho. - sorriu e fiquei pensativo.

- Peter Hale Cullen Salvatore? - sugeri e ela abriu os olhos sorrindo mais.

- Ficou lindo. - sorrimos e nos beijamos.

Pdv Milly

Sai do banho e coloquei uma camiseta cinza, calça preta e blusa branca. Estava esfriando um pouco. Fechei minha janela e andei para o espelho. Eu estou enorme! Minha barriga cresceu muito rápido desde quando voltei. Mas o que me deixa feliz é saber que está tudo bem com Peter.

Ele tem uma alimentação meio confusa. Nem sempre aceita comida de humano e nem sempre aceita sangue de animal. Meu avô desconfia de que ele queira sangue humano. Recuso-me a tomar. Se durante a gravidez de minha mãe eu consegui ficar sem sangue humano, então ele também consegue. Mas a espécie dele é diferente da minha. Ele é a "experiencia maluca" misturado com a espécie de Damon.

É diferente de Clarie. Ela é a mistura da raça original com a raça de Dome. Ela cresce rápido. Já aparenta um ano. Espero que Peter também cresça rápido. Será melhor. Damon não sabemuito bem cuiar de criança e eu... Bem... Antes crianças... Apenas Gustavo. Mas não poderei arremessar meu filho pela janela toda hora que ele me irritar ou encher minha paciencia. Só espero quee ele não faça nada disto. Para o bem dele.

Senti de repente uma grande pontada na barriga. Inclinei-me de lado e coloquei a mão no lugar que Peter acabara de chutar forte.

- Pai... - murmurei já sabendo que ele ouviria-me.

No mesmo instante meu pai entrou no quarto vindo segurar-me.

- Vou te levar para casa de Carlisle. - falou-me e assenti.

A dor aumentava cada vez mais. Mas tenho certeza de que ele não está nascendo, está apenas se movimentando. Movimentando-se rápido de mais.

Quando cheguei na casa de Carlisle com meu pai, logo encontrei minha mãe toda preocupada. Eles levaram-me para o ladoratório de meu avô e o mesmo já me aguardava com alguns aparelhos. Meu pai deitou-me na pequena cama e coloquei a mão em minha barriga, tentando aliviar a dor.

- Ele... ele não está nascendo. - falei entre os gemidos de dores.

Os chutes começaram e ficarem mais fortes, comecei a me contorcer de dor.

Pdv Damon

Rose tinha acabado de me ligar avisando que Milly estava passando mal. Sai do estudio as pressas. Peguei meu carro e dirigi em alta velocidade. Em longos dez minutos chegue na casa de Carlisle. Subi correndo as escadas da casa, sem falar com ninguém da sala. Escutei um grito de Milly e depois tudo ficou quieto. Entrei no laboratório e vi Milly deitada, a sua volta estavam Carlisle, Rose, Emmett e Jasper. Olhei para Milly e a mesma estava quase dormindo entre seus gemidos de dores.

- O que houve? - perguntei preocupado. Eles olharam-me um pouco aliviados.

- Milly não está aguentando. - Carlisle murmurou tenso.

- A criança é muito forte para ela. - Emmett falou preocupado.

- Não podem fazer um parto prematuro? - sugeri e Carlisle negou.

- Não sei o que pode acontecer com um dos dois. - ele falou negando e mexeu num de seus aparelhos - Nunca lidei com algo assim. Sua espécie é muito forte. A nova espécie, a de Milly, também... Então... A criança chega a ser mais forte que Milly.  Tivemos que injetar morfina nela.

- Nós desconfiamos de que seja sede o que ele tenha. - Jasper falou olhando-me calmo.

- Mas Milly anda se alimentando todos os dias. - falei dando de ombros confuso e Rose suspirou de leve e negou - Ah... - entendi e Carlisle assentiu.

- Milly se recusa. - Emmett falou suspirando - Ela diz que: Já que Rose sobreviveu no periodo de gestação ela também consegue. - falou negando.

- Acho que ela não conseguirá. - Carlisle falou e estremeci junto com Rose e Emmett.

- Damon... - Emmett chamou-me e respirou fundo - Você pode convencê-la. - falou-me sério - Você é o unico que ela escuta. - pediu-me e concordei.

...

Todos tinham saido deixando-me sozinho com Milly. A mesma ainda estava inconsciente por causa da morfina. Sentei ao seu lado e fique olhando-a com carinho.

Fiquei por mais algumas horas apenas olhando-a atencioso. Até que de vagar ela acordou. Ela procurou-me com os olhos e quando viu-me sorriu fraco.

- Que bom que acordou. - murmurei e ela relaxou melhor - Como sente-se?

- Cansada. - sussurrou e colocou a mão na barriga - Parece que um trem passou sobre mim. - riu de leve e sorri. Ela olhou-me curiosa e depois suspirou - Peça logo o que quer. - ri e beijei seu rosto.

- Milly, achamos que é melhor você fazer o que ele quer. - falei calmo e ela bufou.

- Damon, nunca experimentei isto na vida... -começou a reclamar - Não quero isso...

- Milly, o que você acha que pode acontecer? - olhei-a óbvio e ela deu de ombros.

- Quando ele nascer pensamos em algo melhor.

- E durante a gestação? Você acha que se dissermos para ele "Não, você não beberá." , acha que ele entenderá? - falei sínico e ela bufou - Faça isso por mim, por favor.

- Não. - foi firme e revirei os olhos.

- Milly, você quer que eu faça o que para que você beba? - olhei-a sério.

- Não terá troca, Damon.

- Por nosso filho. - murmurei e ela ficou pensativa - Pense assim: é a melhor forma de temos ele. - sorri de lado e ela revirou os olhos bufando.

Eu sabia que essa eu já tinha ganho. Sorri convencido e beijei-a.

- Minha linda, você fica mais linda brava. - murmurei e ela quis rir, mas fez-se de dura.

- Pare Damon. Ainda estou pensando. - falou fria e ri virando-me e ficando sobre seu peito.

- Adimita, eu já ganhei essa. - sorri de lado e ela negou.

- Não é por você. - deu de ombros e ri.

- Ah, então se eu não falasse você tomaria essa decisão sozinha? - ri em deboche e ela deu-me um tapa leve no ombro - Adimita, senhorita.

- Ok, Damon! - revirou os olhos e riu. Beijei-a ternamente e ela aceitou com muita vontade.

Pdv Milly

Dias depois

Sim, eles me convenceram. E aqui estou. Tomando aquilo que sempre me recusei. O gosto era quente, mas muito bom.

Não deixei-me muito levar pelo gosto nem pelo cheiro. Só pensei que essa será a melhor forma de ter meu Peter comigo.

- O gosto é bom? - Nanda perguntou-me comosolhos grudados em meu copo quase vazio. Dei de ombros e voltei a tomar.

- Quer? - ofereci e ela quase babou, mas negou firme. Ri e ela levantou-se negando a si.

- Milly, mudando de assunto! - implorou e ri.

(...)

Damon veio buscar-me para me levar em algum lugar. Mano, odeio surpresa! Ele sabe disto e fica fazendo joguinho comigo! Senti Peter se mexer ansioso também e revirei os olhos.

- Se você está assim imagine eu. - murmurei passando a mão na minha barriga. Damon olhou-me confuso e dei de ombros. Ele parou o carro do nada, estávamos numa estrada vazia e de terra. Ele abriu o porta luvas e tirou um pano preto de lá - Posso saber para que isso? - perguntei desconfiada e ele sorriu safado.

- Faz parte da surpresa, minha linda. - murmurou e revirei os olhos.

Damon vendou-me com aquele pano e senti o carro voltar a se movimentar. Comecei a ficar ainda mais ansiosa e comecei a bater meu pé no chão do carro. Ouvi a risada rouca dele e sorri.

- Damon... - murmurei - Já estamos chegando? Sabe, estou com fome! - cantarolei esta parte e ele riu.

- Calma. - falou tranquilo, o que deixou-me furiosa. Ri e senti a mão dele em minha coxa - Você não precisa ficar tão ansiosa assim. - falou enquanto fazia pequenos circulos com os dedos em minha coxa - É uma surpresa que você irá adorar. 

- Ainda bem. - dei de ombros e então ouvi um barulho de um portão se abrir. Esforcei minha audição, mas o que consegui ouvir foi alguns passaros e talvez grilos. 

Damon parou o carro e ouvi o mesmo descer. Minha porta se abriu e Damon retirou meu sinto, aproveitando para beijar-me. Ele ajudou-me a descer e fechou a porta do carro. 

- Venha de vagar. - murmurou ao meu ouvido. Andamos em pequenos passos - Pare. - paramos e ele tirou a venda de meus olhos. Abri os olhos surpresa com que logo vi.

- Uma casa. - falei sorrindo e ele riu.

- Não uma casa qualquer. - deu de ombros e entrelaçou nossas mãos - A NOSSA casa. 

Um enorme sorriso formou-se em meu rosto e virei-me para Damon. Ele estava sorrindo e segurou minha cintura.

- É linda! - falei maravilhada e beijei-o.

Casa: http://www.attive.com.br/vista.imobi/fotos/iattiveas8199_12147.jpg

Ele parou o beijo de vagar e sussurrou:

- Eu te amo.

- Também te amo. - sussurrei de volta e sorrimos.

- Vamos entrar. - falou levando-nos para a casa.

Passamos ao lado da grande piscina e entramos no hall, que era pereito! Tipo, a casa inteira é perfeita! A sala de star era enorme, igualmente a sala de jantar, de tv, de jogos e uma sala aberta, com uma linda vista. 

Sala de star: http://informeishion.com/wp-content/uploads/2011/08/sala-de-estar-decorada-300x225.jpg

A casa era plenamente linda! Não tinha o que reclammar. Subimos para o segundo andar onde tinha a sala de jogos e a sala aberta. TInha algumas portas, pelo que Damon disse eram os quartos. Cinco mais ou menos. Ele nos levou para o ultio quarto do corredor e paramos na porta. Abri a mesma ansiosa e sorri boba;

- E esse é o nosso quarto. - ele falou sorrindo.

Quarto: http://www.portaltudoaqui.com.br/img_noticias/decora____o-quarto-casal-suite-master-varios-estilos-inspira____o-capa.jpg

- Damon, muito lindo! - falei boba e ele abraçou-me por tras.

- Venha, vou te mostrar um outro quarto.

Fique animada já logo sacando de que quarto ele falava.

Quarto: http://bbel.com.br/upload_2009/conteudo/quartobebe01a.jpg

Entramos no quarto e sorri mais ainda. Era lindo. Perfeito! 

- Olha, se não gostar, reclame com Elena e Nanda. - falou dando de ombros.

- Está perfeito, Damon. - falei virando-me para ele.

-Ficará mais perfeito ainda quando você vier morar aqui. - falou puxando-me para ele.

- Bem... Vamos esperar um pouco, sim? - dei de ombros. Não que eu não queira morar com Damon... Mas ainda estamos cedo para isso de casamento - Olha, quero fazer um teste em você. Pois sei muito bem que se viermos logo morar aqui, em um mes não haverá mais casa. - ele gargalhou beijando-me de leve.

- Você virá quando quiser. - beijou levemente meu rosto.

O beijo foi para meus lábios e foi ficando mais forte. Damon me queria, sei. Mas não estávamos em condição. Eu sentia-me incomodada com essa grande barriga.

Suas mãos perderam controle em meu corpo, digo o mesmo das minhas. Ele desceu os beijos para meu pescoço, fazendo-me arrepiar.

- Minha linda, você está ainda mais sexy grávida. - sussurrou ao meu pescoço.

- Não estou, não. - reclamei e ele riu de leve.

- Está dificil não poder te ter,sabia?

- Digo o mesmo, Salvatore. - murmurei e ele encostou-me na parede, quase derrubando um dos enfeites ao lado - Com tantas mulheres ao seu dispor, e você ainda olhar só para mim, isso me atiça muito! - rimos voltando a nos beijar... Ele passou a mão por de baixo de minha camisa, subindo-as para meus seios. Desabotuei sua camiseta e coloquei minha mão em seu peito, arranhando-o forte e fazendo-o gemer meu nome entre o beijo...

(...)

Minha cabeça doia muito. Eu estava na casa de meus avós, junto com quase toda a família. Damon estava comigo também, e estava muito preocupado. Eu não estava me sentindo tão bem. Peter não se mexia a horas! E isso deixava-me aflita.

- Ele pode estar dormindo. - tio Edward falou-me dando de ombros.

Damon colocou a mão em minha barriga e no mesmo instante sentimos um enorme chute.Damon riu, mas fechei os olhos. Doeu muito! 

- Está tudo bem? - ele perguntou-me preocupado e afirmei, mentindo, claro.

- Não, o chute doeu muito. - tio Edward, é claro! Abri os olhos e olhei séria para ele - Por que esconder isso? - deu de ombros e revirei os olhos.

Outro chute e doeu mais do que o primeiro. Olhei para minha barriga e Peter se mexia muito rápido, dava-se para ver a olho nu.

- Ele está com sede...? - mamãe perguntou preocupada e neguei, lembrando-me de que tinha acabado de me alimentar.

A dor aumentou e tive que soltar um gemido doloroso. 

- Vamos levá-la para o laboratório. - ouvi meu avô dizer. Eu já não conseguia nem abrir a boca de tanta dor.

Sabe quando você tem aquela cólica fortíssima e que parece que tem uma fogueira ardente em sua barriga, bem a dor era MIL vezes pior!

Me senti sendo levada escadas a cima nos braços de Damon. Ele colocou-me na cama e senti a mão fria de meu avô tocar minha barriga. 

A dor aumentava a cadavez mais. Deiei uma lágrima escorrer enquanto sentia uma agulha perfurando meu braço. De repente me senti meio... relaxada? Abri os olhos e vi tudo lento. Parecia que todos estávam em camera lenta...

- Milly... meu... amor... ficará... tudo... bem... - Damon falou bem de vagar.

- Temos... que... sermos.... rápidos...! - meu avô gritava de vagar...

De repente senti minha barriga ser rasgada fortemente...

- AAAHHHH! - gritei de dor.Damon segurou minha mão e apertei-a com muita força. Escutei-o arfar e voltei a gritar - AAAHHH!