Cap. 24 - Festa

Pdv Damon

A campaínha tocou e estranhei. Niguém que conheço aperta a campaínha para entrar aqui.

Sai da cozinha e andei em direção a porta. Abri-a e sorri abertamente.

– Você não precisa apertar a campaínha. - falei sorrindo e Milly deu de ombros e sorriu.

– Tenho educação. - revirei os olhos e ela entrou - Tenho um ótimo convite a te fazer. - olhou-me sorrindo animada e fechei a porta.

– Qual? - olhei-a curioso.

– Uma festa. Minha família dará uma festa essa semana. - deu de ombros e jogou sua bolsa no sofá - E você está convidado.

– Quem me convidou?

– Eu! - respondeu óbvia e ri - Aceita, por favor? - pediu carinhosa e sorri fazendo-me de pensativo.

– E o que ganho? - sorri de lado e ela riu vindo de vagar até mim.

– Pode ser isso? - colou nossos corpos e passou os braços a minha volta. Segurei-na em sua cintura e ela beijou-me rápido. O beijo foi ficando mais rápido e forte.

– Preste atenção em com é bom ser rápido. - falei entre o beijo.

Num rápido movimento ela já estava em meus braços e em menos de um segundo estávamos em meu quarto. Deitei-a em minha cama e ela riu tirando minha camisa.

Tirei sua jaqueta enquanto beijava seu rosto. Tirei rápido e logo já tentei tirar seu vestido... Milly pareceu-me nervosa. Parei tudo de vagar...

– O que foi? - perguntei preocupado e ela fechou os olhos, ficando envergonhada.

– Estamos indo rápidos de mais, não acha? - murmurou mais envergonhada e estranhei.

– Milly, você é...? - fiquei sem a palavra na boca e ela assentiu - Virgem?

– Sou. - sussurrou envergonhada e não entendi.

– Por que não me disse antes? - sai de cima dela e a olhei confuso. Ela abriu os olhos e olhou para cima.

– Não achei que seria necessário... Só que agora acho que sim. - deu de ombros e concordei.

– Me desculpe, Milly. - segurei sua mão - Eu deveria ter perguntado também. - dei de ombros.

– Não peça desculpa. - sentou-se e olhou-me - A culpa foi minha.

– Prometo que a partir de agora serei mais cuidadoso com que farei. - prometi e ela assentiu beijando-me de leve.

Dias depois

Pdv Milly

Entrei em casa com o maior sorriso que já tive. Parecia que não havia ninguém em casa. Joguei-me no sofá e liguei a tv. Meus pensamentos só iam em Damon. Como ele está sendo perfeito comigo...

– Posso saber que sorriso é esse? - ouvi meu pai peruguntar-me sério. Abri meus olhos e o vi atras do sofá olhando-me sério - Onde estava, Emmilly? - pqp... chamou-me de Emmilly. Agora a coisa ficou séria.

Respirei fundo e sentei-me.

– Onde está a mamãe? - perguntei pela minha advogada.

– Foi levar Gustavo para caçar. - deu de ombros e continuou sério.

– Pai, eu estava com Damon. - falei desviando meu olhar do seu.

– Damon... Aquele... - respirou fundo pensando no que iria dizer - O que está havendo?

– Nada de mais. - dei de ombros e dei-lhe um pequeno sorriso.

– Milly...

– Pai, Damon e eu só estamos nos conhecendo. - falei calma.

– Milly, não acho uma boa vocês dois ficaram pertos. - negou e fiquei incrédula - Filha, ele não é bom... Você sabe disso.

– Estou o ajudando, pai. - argumentei.

– Mesmo assim. - desconfiou - Quem lhe garante que agora mesmo ele não está por aí... "caçando"? - fez aspas e neguei incrédula.

– Não, sei que ele não fará mais isso...

– Como sabe? - desconfiou - Pelo que sua mãe disse-me ele é mais velho, sempre teve essa dieta. Ninguém nos garante que ele parou com isso.

– Pai, estou o ajudando. - insisti - Ele ainda tem essa dieta, mas é diferente agora.

– Não é diferente, Milly.

– Sim, pai, é sim. - levantei-me e o olhei séria - Pai, se eu não der uma confiança a ele, quem fará isso? Estou disposta a ajudá-lo em tudo que ele precisar.

Ele olhou-me sem mais palavras e respirou fundo. Ele pode fazer o que quiser mas não mudo de ideia.

(...)

Voltei do shopping com as meninas e cada uma foi para suas casas. Cheguei na minha e corri para meu quarto.

Tomei um longo banho de banheira e lavei meus cabelos. Sai do banho enrolada na toalha e abri todas as sacolas que trouxe do shopping. Fiquei olhando todas as roupas sem saber qual usar. Decidi arrumar meu cabelo antes. Fui para penteadera e fiz escova. Meu cabelo já estava perfeito. Fiz uma maquiagem forte... Ficou perfeita...

Agora era só escolher a roupa.

(...)

A casa de meus avós estava linda. Como era enorme, coube muita coisa. As meninas convidaram todas as pessoas que conheciam. Logo que cheguei com meus pais e meus avós, encontramos várias pessoas. Alguns eu nem conhecia. Mas deveriam ser cconhecidos de minha família.

– Ainda bem que chegou! - Nessie falou-me animada e sorriu.

– Quase ninguém chegou! - Nanda resmungou e ri.

– Se você diz... - dei de ombros.

– Convidou Damon? - Nessie perguntou-me em meu ouvido e afirmei sorrindo.

– Olha quem chegou...! - Nanda sussurrou boquiaberta. Olhei em direção que ele olhava e assustei-me.

Júlio entrou na casa junto com Kevinn, Guilherme e Linne. Ele viu-me e sorriu. Sorri de lado e andei em sua direção.

– Olá! - Linne falou-me animada e nos abraçamos.

– Pensei que vocês tinham voltado para o Canadá. - falei sorrindo.

– Somente depois de amanhã. - Kevinn falou dando de ombros.

Cumprimente Kevinn e depois Guilherme.

– E você? Não voltará? - perguntei e o abracei. Ele abraçou-me forte e beijou meu rosto.

– Volto com eles. - sorriu e o soltei - Mas já quer que eu volte?

– Não, é claro que não. - sorri - Gente fiquem a vontade, todos estão por aí. - avisei e os três saíram - E você? Pode ficar a vontade também.

– Ok, vou procurar Pablo. - sorriu saindo e assenti.

Virei-me para onde as meninas estavam e elas sorriram. Ri revirando os olhos e andei até elas. Parei no meio do caminho quando senti um cheiro forte se aproximar... Virei-me para a entrada e sorri largamente.

Damon entrou na casa juntamente com Nanzinho, Fabrício e Dome. Ele estava lindo, de matar qualquer mulher com um olhar. Senti um enorme arrepio e ele encontrou-me. Seu sorriso foi de me tirar o ar. Nanda andou até meu lado e depois correu para os braços de Nanzinho.

Andei até Damon e paramos um de frente ao outro.

– Pensou que eu não viria? - perguntou-me sorrindo e dei de ombros.

– Ah, se você não viesse seria um desperdício, a festa está muito boa. - sorri e ele aproximou-se de mim - Ahnn... - afastei-me dele e ele olhou-me confuso - Vem cá, quero falar com você. - segurei sua mão e fomos para o jardim dos fundos.

– O que houve? - perguntou-me confuso e paramos perto da piscina.

– Damon, só quero te pedir para não agirmos... Muito íntimos... - fiquei sem saber as palavras mas ele entendeu - Essa é a casa de minha família... Eles não entenderiam se visse-nos.

– Ok, comportarei-me bem. - prometeu sorrindo - Só peço um, pode ser? - implorou e olhei em volta. Ninguém na festa estava olhando-nos, mas é melhor não arriscar.

– Damon, você não presta! - sorri e o empurrei para tras da arvore ao lado. Encostei-me nele e ele segurou minha cintura e passou a mão em minhas costas. Passei um de meus braços a volta de seu pescoço e a minha outra mão coloquei em seu peito.

– Você está muito linda, Milly. - sorriu maravilhado.

– Saiba que essa produção foi inteira para você. - sorri e ele ficou surpreso.

– Bom saber. - sorriu de lado e acariciou meu rosto - Quero acabar logo com isso. - murmurou sorrindo - Quer passar um final de semana comigo em Chicago? - olhei-o confusa e sorri.

– Um final de semana? - fiz-me de pensativa...

– Diz que sim... por favor... - beijou levemente meu rosto e desceu para meu pescoço. Sorri de lado e seus beijos desceram para meus ombros.

– Ok, aceito. - ele olhou-me sorrindo e beijou-me. Aceitei o beijo e acelerei-o mais.

Parecia que tinha alguém nos olhando. Mas eu não conseguia para de beijá-lo. Damon foi largando tudo aos poucos e sorrimos.

– Acho que teve uma pessoa que não gostou do que viu. - ele falou olhando por tras da arvore.

– Quem? Meu pai? - assustei-me e ele negou.

– Júlio. - aliviei-me e respirei fundo.

– Depois converso com ele. - dei de ombros - Vamos, não podemos ficar aqui durante a festa inteira.

– Por mim. - deu de ombros e ri. Andamos em direção a casa.

– Tente se dar bem com minha família, ok? - pedi e ele sorriu - Se bem que com meu pai, você não se dará mesmo. - revirei os olhos e ele riu - Mas com minha mãe e minhas tias, você dará certo sim.

Entramos na casa e encontramos com minha mãe e tia Alice.

– Mãe... Tia Alice, esse é Damon. - apresentei-o e elas sorriram.

– Sua mãe? - Damon ficou supreso e ri - Milly falou-me que você era jovem, mas não acreditei.

– Pode ter certeza de que sou mais velha do que pensa. - ela falou sorrindo e ambos riram.

– É um prazer conhecê-la, Rosalie... E Alice.

– Digo o mesmo, Damon. - Alice falou sorrindo.

– Eu também. - minha mãe fez o mesmo.

Dois dias depois

– Não! Não! Não! E não! - meu pai falou sério e bufei nervosa.

– Pai! - desacreditei e ele negou sentando-se na poltrona.

– Eu deixo, Milly. - minha mãe falou e assenti...

– Mas eu não! - meu pai negou novamente e bufei mais nervosa.

– Emmett, deixamos-a viajar pelo mundo praticamente sozinha; qual é o problema em a deixar viajar para Chicago com Damon? - minha mãe ficou connfusa e ele bufou.

– O problema é que agora ela não vai sozinha. - falou óbvio - Milly, não adianta, não deixarei você viajar sozinha com um homem! - olhou-me sério e fiz cara de choro - Não adianta fazer essa cara!

– Pai, você não entende? - desacreditei e ele negou.

– Milly e Damon precisam de um tempo sozinhos...

– Para fazerem o quê? - olhou-me desconfiado e neguei o que ele pensara - Não!

– Pai, Damon e eu temos que nos resolver...! Juro, não faremos nada de mais!

– Não, Emmilly! - negou novamente e subi as escadas correndo - Pode fazer a birra que quiser, não mudo de ideia! - avisou e tranquei-me em meu quarto.

– Droga! - praguejei nervosa e joguei-me em minha cama.

(...)

Minha mãe entrou em meu quarto séria. Continuei a ler minha revista e ela sentou-se ao meu lado.

– Você sabe que por mim, você iria, sim? - falou-me sorrindo e afirmei dando de ombros - Eu até entendo seu pai, mas confio muito em você. Você nunca tirou minha confiança e nunca deixou-me desconfiada de nada. - respirou fundo - Seu pai está muito nervoso com isso... Ele eu caçaremos durante o final de semana... Então você pode ir.

– Sério? - desacreditei rindo e ela afirmou - Não acredito que ele deixou.

– Ele não deixou... - revirou os olhos - Só que não pode te obrigar a ficar em casa, você já tem dezoito anos, filha. - deu de ombros e afirmei sorrindo - Juízo, por favor. - pediu - Se acontecer qualquer coisa, seu pai mata Damon, te mata e depois me mata! A fúria dele será tão grande que acabará se matando e Gustavo ficará ófão e sem família. - rimos e a abracei.

– Obrigada, mãe!

Pdv Damon

Milly falou-me que foi muito difícil conseguir com que Emmett deixasse-a passar um final de semana comigo. O bom, ele deixou. Agora era minha vez de arrumar com tudo que está bagunçado.

Angeline entrou em meu apartamento sorrindo.

– E então? - perguntei ancioso - Achou?

– Sim, veja, acho que ela amará! - foi tirando uma caixa de sua bolsa - Eu amaria se alguém desse-me um desses. - deu de ombros e entregou-me a caixa.

Peguei-a e a abri. Era uma linda corrente dourada com um pequeno pingete de coração, o mesmo abria-se e dentro estava escrito "Emmilly e Damon".

– Lindo, não? - perguntou-me sorrindo e entregou-me um papel.

– O que é isso? - estranhei.

– O preço. - respondeu-me óbvia e revirou os olhos. Peguei o papel e assutei-me.

– Isso é um assalto! - desacreditei e ela riu - Tá, depois você me desconta.

– Tenho que ir, querido! - beijou meu rosto e pegou sua bolsa - Bom Fim de Semana!

– Pode ter certeza de que terei. - sorri e ela concordou saindo de meu apartamento.

Olhei no relógio e já estava quase na hora de buscar Milly. Ficaríamos numa chácara da família de Fabrício. Tomei um banho rápido e troquei-me de roupa.

(...)

Businei algumas vezes e então Milly saiu de sua casa sorrindo. Ela carregava uma bolsa grande. Usava calça justa preta, sapatos pretos, camisa roxa e um sobre tudo cinza. Ela entrou no carro e dei-lhe logo um beijo apaixonante.

– Nossa... - ela falou ofegante e sorri - Fica calmo... - sorriu colocando o cinto.

– Saudades. - dei de ombros - Fiquei dois dias sem te ver.

– Mas ligou-me várias vezes durante esses dias. - deu de ombros e concordei - Em quanto tempo chegamos?

– Acho que em uma hora e meia. - dei de ombros.

– Podemos conversar mais. - sorriu e dei a partida.

– Posso te falar uma coisa? - olhou-me curiosa e sorri - Milly, pare de usar roupas tão justas. Assim só tras marmanjos sem noção, safados... - ela riu e não entendi.

– Oh, Damon, ciúmes a essa hora? - revirou os olhos e neguei.

– Não é ciúmes, só estou cuidando do que futuramente será meu. - sorri de lado e ela riu fechando os olhos e encostando-se no banco.

Pdv Milly

Chegamos numa linda chácara num lugar bem deserto. A casa era linda. Não era grande e nem pequena. Era linda. Damon levou-nos para dentro. A casa era linda por dentro. Havia uma sala, cozinha e duas suites. A vista da varanda da sala era maravilhosa. Havia um rio logo atras da casa.

– Damon, aqui é muito lindo. - falei maravilhada. Ele sorriu dando de ombros e jogou-se no sofá ao lado - Você superou-se no quesito em surpreender-me. - sorri sentando-me ao seu lado. Ele colocou um de seus braços a minha volta e beijou meu ombro.

– Posso te surpreender mais, sabia? - perguntou malicioso e subiu seus beijos de vagar.

– Sei... - seus lábios escorreram para baixo de meu pescoço e ri - Hey, vamos mais de vagar. - falei parando-o e ele beijou rápido o canto de meus lábios.

– Será difícil. - sorriu e concordei.

– Eu digo que será difícil. - empurrei-o e sorri. Ele acabou deitando-se no sofá e ri. Fiquei por cima dele e beijei seus lábios. Ele colocou suas mãos em minhas costas e coloquei as minhas em seu peito.

Meu peso estava todo sobre ele, mas parecia que eu não pesava nada. Nosso beijo foi ficando mais quente. Como sempre que estamos juntos. E ele não cansava. O bom: não preciso parar para respirar.

Damon foi parando tudo de vagar.

– Calma, Milly... - falou ofegante e rimos - Temos muito a curtir ainda.

Levantou-se deixando-me deitada ao seu lado. Sorri fechando os olhos e concordei.

– Vamos, vá trocar de roupa. - falou levantando-se.

– Ok, ok. - abri os olhos e sentei-me... - Oh, Damon! - não acreditei no que vi e tive que deitar-me novamente fechando os olhos. Ele riu e sorri.

– Milly, vá logo. - pediu e abri os olhos tentando não olhar a ele... Foi meio difícil não olhar para aquele deus grego sem camisa na minha frente.

– Agora entendo porque faz tanto sucesso com as mulheres. - levantei-me e ele deu de ombros.

Ri e corri para o quarto. Peguei minha bolsa e tirei um de meus biquínes. Coloquei o preto e vermelho - parte de baixo preta e a de cima vermelha. Coloquei um vestido curto branco, que era quase transparente. Calcei minhas sandálias brancas sem salto e soltei meu cabelo. Sai do quarto e Damon estava esperando-me na porta da varanda. Ele olhou-me de baixo a cima e sorriu.

– Agora entendo porque havia três homens lutando por você. - falou e ri negando.

– E agora? Há quantos? - aproximei-me dele sorrindo maliciosa e ele pensou.

– Que eu saiba... Apenas eu. - deu de ombros e ri. Aproximei-me até ficarmos com os corpos colados. Ele segurou minha cintura e fechei os olhos enquanto ele aproximava nossos rostos.

Ri malvada e virei meu rosto.

– Temos que nos divertir mais. - falei e ele olhou-me desacreditado. Ri mais e ele olhou-me desafiador.

– Você é uma garota muito malvada. - concordei e num rápido milésimo de segundo eu já estava em seus braços - Então vamos nos divertir...

Ele levou-nos em menos de cinco segundos para fora da casa. Ele diminui a velocidade quando estávamos próximos do rio. Paramos a frente do rio e Damon colocou-me no chão.

– Sabe nadar, garota malvada? - perguntou e ri em deboche. Tirei meu vestido e minhas sandálias.

– Isso é a coisa mais fácil do mundo. - dei de ombros.

Ele sorriu desafiador e aproximei-me mais do rio. Joguei-me na água e afundei rápido, já logo voltando a surpefície. Damon olhou-me sorrindo e sorri.

– Se eu afogasse-me, você salvaria-me? - perguntei tirando meu cabelo do rosto.

– É claro. - respondeu óbvio e ri - Que pergunta mais idiota. - deu de ombros.

– Faremos o teste... - sorri malvada.

– Nem brinque, Emmilly... - avisou-me.

Imergi ao máximo que pude. Relaxei meu corpo e fechei os olhos. Tudo estava calmo... Ouvi algo batendo na agua e continuei parada de olhos fechados. Sinto saudades de quando morava em Stratford... Lá havia um rio lindo e gelado. Era muito bom de se mergulhar..

De repente fui puxada com força para superfície. Assustei-me e abri meus olhos.

– Você quer me matar de susto, só pode! - Damon falou-me nervoso e assustei-me com seu tom.

– Foi brincadeira. - defendi-me e ele continou olhando-me nervoso mas preocupado.

– Não faça mais essas brincadeiras! - falou tentando se acalmar mas ainda foi rude.

– Calma, desculpa. - passei a mão em seu rosto. Ele fechou os olhos e tive que sorrir - Foi a coisa mais linda que já fez. - olhou-me confuso e beijei levemente seus lábios - Mostra o tanto que você se preocupa comigo.

– Mais que minha própria vida. - falou acariciando meu rosto e sorri mais - Já te falei que te amo e faço de tudo por você.

– Eu também te amo. - ele beijou-me passando a mão em minhas costas.

– Desculpe-me se fui grosso... - falou após o beijo.

– E desculpe-me por agir como criança. - ele riu e beijou-me.

– É esse meu preço por sair com crianças. - revirei os olhos e ele beijou o canto de minha boca.

– Milly, quer ser minha namorada? - Dam falou olhando em meus olhos. Olhei sorrindo para ele - Aceita?

– Está falando sério? - perguntei desacreditada.

– Nunca falei tão serio em minha vida! - sorriu e envolveu-me em seus braços.

– Aceito! - quase gritei de felicidade. Ele beijou-me e fomos afundando na água. O beijo estava calmo e maravilhoso. Voltamos a superfície e ele sorriu.

– Quero te dar uma coisa. - fiquei curiosa. Damon pegou-me em seus braços e num rápido movimento estávamos a caminho da casa. Só vi os vultos passando por nós e quando parou, estávamos dentro de um dos quartos.

Damon colocou-me no chão e caminhou em direção a cômoda. De uma das gavetas ele tirou uma caixa retangular pequena. Ele entregou-me a caixa e o olhei desconfiada. Abri a mesma e sorri muito. Era lindo! Uma corrente de ouro, com um pequeno pingente em forma de coração - esse abria-se e dentro estava escrito em letras bem lindas ''Emmilly & Damon".

– Damon, é lindo! - falei impressionada e ele beijou-me mais uma vez... Fomos de vagar para a cama. E quando menos percebi já estávamos deitados, ele sobre mim. Nossos movimentos estávam rápidos... E então ele parou rápido.

– É melhor você colocar uma roupa. - falou sorrindo e ri.

– Também acho. - concordei e levantamos.