Pdv Nanda

Em fim Teté parou de gritar em agonia. E antes de seu ultimo suspiro ela falou um nome: ''Stevens". Ninguém entendeu nada e então ela deu seu ultimos suspiro e parou de respirar ou se mover. Seus olhos estavam abertos e vidrados. Nessie queria fechá-los, mas nem sabemos como será se tocarmos-a.

- Vou tentar... - Milly falou e se aproximou de Teté. Ela passou a mão no rosto dela e fechou seus olhos - Não sinto nada. - sussurrou calma.

- Ela está calma... - Dome sussurrou.

Essa hora era como ne minha visão. Estávamos velando Stephanie.

- O que será dela a partir de agora? - Milly perguntou.

- pelo menos ela é orfã. - Dome comentou - Não saberá a dor de ver seus pais chorando em seu velório... - prendeu um choro - Ela não precisará se despedir de seus familiares e amigos próximo...

- Tem os outros amigos dela, Dome. - Nessie falou triste.

- Mas estaremos com ela. - Milly falou e concordamos. Nessie me abraçou e ficou em meus braços.

Horas se passaram e nada dela acordar. Nossa família nos ligou algumas vezes para saber sobre ela. Na mesma. O sol já estava quase nascendo. As mudanças em Stephanie estava sendo feitas a olho nus. Seus cabelos, antes castanhos escuros, agora estavam castanho mais escuro, quase negros. Sua pele estava pálida e seus machucados já não existiam mais. Sua pele estava perfeita. Seus traços faciais já estavam revitalizados.

- Ela está ficando nervosa... - Dome falou levantando. Milly se afastou um pouco dela e se aproximou de mim e Nessie - Agora ela está tensa e com medo.

Vi que as pupilas de Teté começaram a tremer e lentamente duas pupilas na cor de topázio surgiram. Teté piscou várias vezes para entender o que estava acontecendo. Ela olhou para os lados e se assustou ao nos ver.

- O que aconteceu? - sua voz saiu de uma forma aveludada mas amendrontada.

- Stephanie, não lembra de nada? - perguntei confusa. Vô Carlisle disse que ela se lembraria de tudo, até de coisas muito antigas.

- Minha garganta está queimando. - falou levantando-se e ficando sentada a nossa frente.

- A minha também... - Dome falou - Vou caçar e já volto. - Dome nos lançou um olhar e entendi, ela traria algo para Teté.

Dome saiu entre as arvores.

- O que Stevans fez comigo? - Teté perguntou assustada e colocou a mão no pescoço.

Pdv Milly

Stephanie estava assustada e com medo. Seu choro sem lágrimas era alto. Ela não conseguia acreditar, mas quando Dome trouxe uma raposa ensangrentada, seua instintos foram além do que ela acreditava. 

- Você não pode contar a ninguém! - Nessie falou preocupada.

- Chamariam-me de louca. - ela falou sombria e olhou para raposa que acabara de devorar.

- Teté, sei que você precisará de ajuda para se controlar... - falei - Por isso estamos aqui para te ajudar.

- Sim, Teté, pode contar conosco para tudo. - Nanda falou sorrindo - Nossa família lhe ofereceu abrigo se precisar.

- Sim... - falei sorrindo - Tenho certeza de que Esme adorará ter uma filha!

- E você uma mãe. - Dome falou e um brilho surgiu nos olhos de Teté.

- Vocês tem uma família por completa? - ficou curiosa - Tipo... Pai, mãe?

- Sim, é claro. - dei de ombros.

- Quer que contamos nossa história? - Nanda perguntou sorrindo e ela afirmou - Bem, para você entender melhor... Nessie, comece.

- Tudo bem. - Nessie sorriu - Meu pai é um de nós. Há alguns anos, ele conheceu minha mãe, Bella, que era humana. Mesmo correndo muitos risco os dois ficaram juntos, pois se amavam incondicionalmente. Eles se casaram e na lua de mel minha mãe engravidou. Todos achavam que eram impossível, mas foi possível. A gravidez de minha mãe foi muito arriscada e perigosa. Durou nem dois meses. - Teté ficou surpresa - No dia em que nasci, minha mãe quase morreu, mas meu pai conseguiu salvá-la a tempo. E hoje ela é uma de nós. Meu crescimento foi acelerado. Quando eu tinha tres anos aparentava ter doze anos. E agora estou com a minha idade atual, há cinco anos. - deu de ombros.

- Nossa. - foi só isso que Teté conseguiu falar - E você, Nanda?

- Bem, para você entender, Milly terá que contar a dela primeiro.

- A minha história é maior que a de Nessie, mas também é complicada. - suspirei - Minha mãe, Rosalie, e meu pai, Emmett, são casados há muitos anos. Minha mãe sempre quis casar e ter filhos. Uma vez ela encontrou seu noivo, que não era meu pai, e ele estava bebado com uns amigos. Eles abusaram dela e tentaram matá-la. Deixaram-a num beco escuro. Carlisle, que depois conto quem é, a encontrou morrendo e a transformou. Anos depois ela encontrou meu pai sendo atacado por um urso. Ela o salvou e o levou para Carlisle cuidar. Carlisle o transformou. Os dois ficaram juntos. Quando Bella ficou grávida, minha mãe a ajudou para quem ninguém tirasse Nessie. Meses após o nascimento de Nessie meus pais foram fazer outra lua de mel. Minha mãe invejava Bella por ter tido essa chance de ter um filho. Quando eles voltaram de lua de mel, minha mãe passou um dia inteiro dormindo. Todos ficaram desesperado. E então Edward descobriu o porque. Ela estava grávida. Ninguém entendia como isso era possível. Mas em tres meses, minha mãe estava com a barriga enorme, e eu decidi nascer. O parto foi pior que o deNessie. A barriga de minha mãe não era cortada por nada. Quem conseguiu me tirar de lá foi meu pai. Meu crescimento não foi acelerado como o de Nessie, mas eu já mosttrava meus dons desde quando eu estava no utero de minha mãe. - suspirei e sorri - É só.

- Interessante... - ela falou sorrindo - E a sua história, Nanda?

- Aminha é bem parecida com a de Milly. - sorriu - Quando tia Rose teve Milly, minha mãe quis ter também. Minha mãe e meu pai são casados há muitos anos. Meu pai serviu a um exercito, minha mãe era uma garota que todos consideravam louca e bruxa. Alguns anos apóss minha mãe ser perseguida por um rastreador louco, ela conheceu meu pai. É claro que antes mesmo ela já sabia que o conheceria. - rimos e Teté ficou sem entender - Minha mãe vê o futuro. - deu de ombros - Eu também, e por isso te encontramos. Voltando, meus pais ficaram juntos e se uniram ao clã Cullen. E então quando ela descobriu que tia Rose estava grávida, ela teve uma visão de uma garotinha em seus braços... Ela e meu pai tentaram várias vezes, e cinco meses após o nascimento de Milly, ela engravidou de mim. O parto dela foi menos complicado, pois todos já sabiam como se preparar para meu nascimento. E meu crescimento não foi como o de Nessie... - sorriu - Ah, e a garotinha na visão não era eu, era minha irmã. - rimos.

- E a sua história, Dome?

- A minha é como a sua, Teté. - suspirou pesadamente - Há cinquenta anos atras conheci um homem, ele era apaixonado por mim, uma garotinha simples que morava com os pais pobres na roça... Vim para cidade a procura de emprego para ajudar meus pais. E foi quando um senhor me forneceu um emprego na loja dele. Trabalhei lá por tres meses, e então conheci o filho do dono da loja. Ele se apaixonou por mim e me pediu em casamente, eu é claro neguei. Mas ele estava obcecado por mim. E numa noite ele me seguiu e me pegou. Dentei fugir dele, mas ele era muito mais forte. Só lembro-me dele atacando meu pescoço. A dor era enorme... Igual a sua, demorei tres dias para acordar. Quando acordei eu estava na casa de Carlisle. Ele quem tinha me salvo e deixando a transformação ocorrer, pois eu estava morrendo e essa era a unica escolha. Anos depois conheci um clã, os Kastianne. Hoje vivo com eles. - sorriu - Acho que é só.

- Como que vocês poderiam me salvar, sem deixar a transformação ocorrer? - ficou curiosa.

- Tirando o veneno de seu sangue. - Nanda respondeu.

- Mas ninguém teve essa coragem. - Nessie falou cabisbaixa e ela nos olhou incrédulka.

- Entenda, Stephanie, nenhuma de nós nunca provou isso. - falei e Dome pigarreou - Exceto Dome. Mas ela não faz mais isso. Por isso nem tentamos, poderiamos ter te matado.

- Mas é isso que aconteceu. - ela falou triste - Estou morta! Minha vida acabou! - chorou sem lágrimas

- Entendo sua dor, Teté. - Dome falou e a abraçou - Sei disso muito bem. Sofri isso por mais de cinquenta anos... E ainda sofro. Mas pense assim: agora você terá amigos por perto... Em fim terá uma família. Não era isso que você queria? Eu via que vocÊ sentia falta de uma família.

- Como você sabe?

- Posso sentir tudo que os outros sentem. - explicou e Teté ficou um pouco confusa - A maioria de nós tem um dom. Alguns tem até dois. - olhou para mim e sorrimos - Eu posso sentir tudo que os outros sentem. Agora, por exemplo, sinto que você está com medo. - Teté concordou - Mas não é medo do que você se tornou, é medo de ser regeitada na família Cullen.

- Teté, não precisa ficar com medo.. - Nessie falou docemente - Nossa avó cuidará muito bem de você, ela amará ter mais uma filha.

- Espero que isso aconteça. - suspirou e me olhou - Você tem mais de um dom, Milly?

- Sim. - dei de ombros - Veja. - olhei para um galho de arvore e ele levantou-se vindo até nós. Teté ficou boquiaberta - Agora, preste atenção. - olhei para Nanda e a mesma riu - Fernanda, pegue esse galho e bata em si mesma. - Nanda afirmou olhando em meus olhoos. Ela pegou o galho e se bateu. Todos riram e Nanda voltou ao normal.

- Emmilly! - Nanda falou brava mas depois riu.

- E o seu, Nessie? - Teté já estava curiosa. Nessie sorriu e colocou a mão no rosto dela - É lindo. - ficou mmaravilhada - Todos da famíllia também tem?

- Sim. - respondi - Carlisle, que é como um pai para nossos pais, tem um autocontrole melhor que qualquer um, seu histórico é limpíssimo. Esme, mulher de Carlisle e considerada a mãe de nossos pais, consegue amar incodicionalmente a todos. Edward, pai de Nessie, lê mentes. Minha mãe, Rosalie, é a mulher mais linda do mundo, conquista todos os homens. Meu pai, Emmett, é o mais forte de todos. Alice, mãe de Nanda, vê o futuro baseado nas decisões das pessoas. Jasper, pai de Nanda, senti e controla os sentimentos de todos. Bella, mãe de Nessie, cria um escudo que faz com que nenhum poder a encoste ou os outros. Pablo, irmão de Nanda, controla os sentimentos. E Gustavo, a praga da minha vida, meu irmão, tem a melhor audição da família, e para um garoto de treze anos, ele é muito forte.

- E tem uma que descobriu a poucos seu dom. - Nanda falou e a olhamos confusas - Carlie descobriu que pode criar um escudos nos outros, não com tia Bella, que cria um escudo em si. Carlie faz com que os dom dos outros não funcionem.

- Quando ela descobriu isso? - Nessie perguntou.

- Hoje. - Nanda deu de ombros.

- Ah, que fofa! - falei rindo.

- Será que eu terei algum dom? - ela ficou anciosa - Isso tudo é muito novo para mim, mas o lado bom é que em fim terei uma família. - sorriu - Passei anos no orfanato, sempre tinha casais que iam lá, mas só escolhiam crianças menores. Em fim conheci a família de Ana. Eles me adotaram, mas mesmo assim eu não os considerava minha família. Agora estou aqui. - deu de ombros.

Pdv Nanda

- Onde vocês foram? - Linne apareceu a nossa frente - E cadê Milly, Teté e Dome?

- Linne, nós estávamos numa balada por aí. - dei de ombros - E Teté e Dome virão só mais tarde.

- Onde elas estão?

- Nós encontramos Teté conversando com dois rapazes, um gostou dela e o outro de Dome. - Nessie respondeu - Agora eles estão num encontro.

- Ahh. - sorriu - Vamos sair esta noite? Tem uma festa rolando no centro de ski. - ficou animada.

- Milly vai adorar! - falei sorrindo.

- Que horas será?

- As oito e meia.

(...)

Milly conseguiu fazer com que Teté não tenha o desejo pelos humanos. Ela a ipnotizou. Dome e Milly levaram Teté para perto de uma pessoa machucada, para fazer o teste. Funcionou, ela não desejou. Agora Teté poderia ficar muito bem ao lado dos outros.

O frio aqui em Paris estava de matar. Mas eu não o sentia. Só coloquei esses casacos para ninguém desconfiar.

- Nanda, ficou bom? - Linne me perguntou saindo do banheiro. Ela usava uma calça preta grossa, uma jaqueta cinza muito grossa e botas de neve brancas.

- Está llinda! - sorri e coloquei uma boina cinza.

- Nanda, você percebeu como Teté está estranha? - comentou colocando um par de luvas pretas.

- Não. - dei de ombros - Só a pele dela que está mais pálida. Deve ser pelo tempo. - sorri e ela deu de ombros.

(...)

Teté não estava preocupada com essa nova vida. Só estava preocupada em copo esconder as aparencias. Mas agora ela tem Dome que pode ajudá-la em qualquer coisa. Eu estava muito animada. Terá mais um integrante na família Cullen! Ah, isso merce uma festa! Nossa, mamãe ficará orgulhosa de mim.

Já estou até pensando em como será a festa! É claro que alguns convidados não saberão o verdadeiro motivo... Mas o que importa? Será uma festa! E terá que ser na casa de vovó!

Pdv Milly

ADORO skiar! Sentir o vento frio bater em meu rosto, a neve passar em meu corpo. Infelizmente tenho que ficar com essas roupas, não consigo sentir a neve em mim. Mas não vejo a hora de visitar os Denallis novamente. Todos que viam-me skiando, olhavam-me adimirados. Cléo, Dome, Kelly e eu estávamos apostando uma corrida. Eu estava na frente, Dome logo atras e as outras um pouco mais distante.

- Desiste, você perderá. - falei, nem precisando gritar. Ela riu e tentou acelerar um pouco.

- Nem nos sonhos! - gritou rindo.

Acelerei mais um pouco, mas não muito pois os outros desconfiariam. O vento estava muito gélido e a neve caia lentamente. Essa mintanha parecia não ter fim. Marcamos que a chegada seria no início daquela floresta. Mas quero ir além e Dome concordou. Dome já estava me alcançando. Virei-me para onde estava as meninas. Cléo ria porque sabia que ganharia se não tivesse humanos por perto. Virei para frente e de repente senti que bati em uma pedra. Meu corpo inclinou para frente e senti minha cabeça ir de encontro a neve. Tudo começou a girar. Ouvi os gritos de Nanda e Nessie. E então tudo pareceu ficar distante e meu corpo se bateu em algo duro. A escuridão me cegou e uma enorme dor dominou em minha cabeça. Senti a respiração falha se aproximar de mim. Não conseguia nem abrir os olhos. O cheiro dessa pessoa era forte. Senti os braços de alguem me envolver. Lentamente abri os olhos. Deparei-me com dois olhos azuis intensos, transbordando preocupação e medo. Minha visão começou a ficar embassada e tudo escureceu novamente.

Pdv Damon

Angeline conseguiu fazer-me ir para Paris. Só fui porque não tenho nada para fazer. Stefan ficou furioso quando me viu na capa da revista. Não sei por quê... Ah, inveja! É sempre assim: os irmãos mais novos invejam os irmãos mais velhos. O que posso fazer?

- Damon, pare de pensar em seu irmão, e vamos logo! - Angel mandou dando-me um tapa no braço.

- Para onde vamos? - perguntei levantando da poltrona do avião.

- Primeiro nos hospedar num hotel. - pegou sua bolsa - Depois temos que ir na agencia e assinar uns papeis.

Respirei fundo e a acompanhei a descer do avião. Angel alugou um carro e fomos para o hotel. Não era um hotel de 5 estrelas, mas dava para o gasto. Fizemos nossas coisas no hotel e depois seguimos para a agencia. Assinei uns papeis e depois me encontrei com uma modelo, Sheron. Ela era bem atiradinha. Peguei-a no banheiro mesmo.

(...)

Angel ria sem parar. Ela não acreditou que peguei Sheron.

- Aquela garota é a mais sonsa de todas! - Angel falou rindo - Como você conseguiu pegá-la?

- Simples, da mesma forma que te pego. - dei de ombros.

- Não me compare com Sheron, por favor! - mandou pulando ao meu lado - Mas mudando de assunto... E Emmilly?

- O que é que tem?

- Como verá-la novamente?

- Depois que acabar com essa seção de fotos... E eu pegar mais de cem mulheres. Irei atras dela... - dei de ombros.

- Acha que ela vai se entregar a você? Tem certeza?

- Não sei, mas tentarei.

- Damon, você está gostando dela. - afirmou séria e ri em deboche.

- Ah, qual é, Angeline? - ri em deboche.

- Damon, por que quer tanto Emmilly? Isso já não é mais pelo fato dela ter te dado um fora. Você ficou dez dias sem vê-la. Nesses dez dias você estava insuportável! - acusou-me - Quero te ajudar, mas você é orgulhoso de mais para adimitir que está caidinho por Emmilly! Só diga-me a verdade!

- Que verdade?!

- Você gosta dela e quer minha ajuda. - sorriu animada.

- Emmilly será apenas mais uma diversão para mim. - dei de ombros.

- Ah, faça-me o favor! - indignou-se e se levantou - Está caidinho por ela, mas tem medo de que aconteça o mesmo que aconteceu com Katherine e Elena.

- Não tenho medo de nada. - levantei e a encarei.

- Tem sim! Tem medo de se apaixonar e ela te deixar!

- Você não sabe o que diz.

- Tudo bem, Damon. - deu de ombros - Você pode esconder isso de mim, mas aqui dentro... - apontou para meu coração - Aqui dentro você sabe que não tem como esconder.

(...)

O que Angel me disse, ficou preso em minha cabeça por horas. Será mesmo que sinto algo por Emmilly? Não posso me apaixonar novamente! Para levar outro fora marcante? Não! Minha vida está boa assim!

- Onde você vai? - Angel me perguntou assim que me viu saindo do quarto.

- Andar por ai. - dei de ombros e sai.

Caminhei em direção a montanha que havia ali por perto. Pelo que pude ver, era uma montanha de skiar. Eu costumava gostar de skiar, mas perdeu a graça fazer isso sozinho.

Comecei a correr pela floresta. Estava com aquelas palavras de Angel em minha cabeça. Essas roupas pesadas estavam dificultando-me de pular nas arvores. Corri na neve mesmo. Comecei a ouvir vozes próximo daqui. Deveria estar alguns quilometros longe de mim. Diminui minha velocidade e escalei uma arvore. Ela deveria ser a mais alta de todas por aqui. E daqui de cima dava para ver a montanha inteira. Eu não estava no topo da montanha. Deveria estar no meio, mais ou menos. De longe avistei quatro garotas apostando uma corrida de ski. Duas estavam mais a frente e as outras duas estavam mais atras. Consegui um pouco ouvir o que elas falavam.

- Desiste, você perderá. - a garota que estava ganhando falou, mas quase nem ouvi.

- Nem nos sonhos! - a outra gritou rindo.

As duas vozes eram-me familiar. Olhei para cima, onde havia varias pessoas. Uma delas consegui reconhecer, era Renesmee e prima de Emmilly! Então Emmilly está aqui!? Ao lado de Renesmee estava duas garotas, uma eu reconheci, Fernanda, a outra prima de Emmilly. Fernanda ficou estranha por uns instante até que começou a gritar o nome de Emmilly. Olhei para onde ela olhava. A garota que estava em primeiro lugar na corrida, começou a rolar pela neve. Todos pararam para ver. Uma força maior que tudo, fez-me pular daquela arvore e correr para onde a garota rolava. Corri até escutar um barulho. Parei ao ver a garota batendo na arvore. Ela parecia já inconciente, sua cabeça sangrava... Era Emmilly. Por um instante senti que estava sem chão.

Aproximei-me dela e a segurei em meus braços. Ela olhou-me soltando um gemido de dor e depis fechou os olhos.

- Emmilly, acorde, por favor. - sentei ao chão com ela em meus braços - Por favor, Emmilly, acorde! - passei a mão no rosto dela e a senti fria de mais - Não, Emmilly, não faça isso! - eu precisa que ela acordasse - Acorde... - coloquei a mão em seu peito, seus batimentos estavam fracos - Tenho que te salvar. - levantei ainda com ela em meus braços.