Harry Potter E A Varinha Do Tempo escrita por Potter Felipe Peverell


Capítulo 12
Capítulo 12 - O Problema e a Lareira




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    O desespero tomava conta daquele reino maluco e sem sentido nenhum. Harry e Vito vinham correndo desajeitados como se tivessem esquecido o jeito que se faz um feitiço de levitação. Parece que no pensamento de Harry, Hermione estava morta, porque ele vinha desesperado em sua direção.

    A calça de Vito caiu na metade do caminho. Cento q cinquenta anos sem comer, era pra ter emagrecido alguma coisa.

    Harry chegou lá, abraçou Hermione fortemente, que os dois cambalearam para trás.

    - Você está bem? - Perguntou

    - Estou. - Respondeu - E você?

    - Também.

    Vito olhava para o rapaz.

    - Quem é você?

    - Ah. Me desculpe. Eu sou Rodrigo Grifinória.

    Os olhos de Harry se arregalaram.

    - Grifinória? Quer dizer Grifinória? De Hogwarts?

    - Sim. Sou neto do Godrico.

    Hermione ainda estava perplexa quanto àquela situação maluca. O neto de Godrico Grifinória ali? Era quase imposível de se acreditar. Ainda mais sendo ele um adolescente que parecia um pouco retardado de cara e poder, mas as aparências enganavam. Pelo menos, enganavam no poder. A cara ainda parecia de uma criança com atraso mental. Hermione pensava assim, até que ouviu um rugido de leão na sua cabeça. Ele podia ler mentes?

    - Apenas quando falam de mim, Hermione - Disse Rodrigo.

    - Ah... Tudo bem... Desculpe - Disse Hermione, sem jeito.

    - O que está acontecendo? - Disse Harry

    - Não é nada. - Disse Rodrigo. - Temos que sair daqui.

    - Sair? Como? - Perguntou Vito

    - Pelo porão da casa. - Respondeu

    - É uma saída? 

    - Sim.

    - Vamos lá. - Disse Hermione

    Vamos lá, ela pensou. Todas as vezes que ela ouvia essa frase, alguma coisa dava errado. Mas dessa vez seria diferente.

    A porta se abriu silenciosamente às mãos de Rodrigo. Havia uma porta para um porão. Estava escuro lá dentro e pela primeira vez, não havia nada de estanho ou diamantes lá. Era somente madeira. Madeira amarela. Como isso era possível? Hermione já nem duvidava mais de nada sobre aquele lugar.

    O sentimento consagrado de ter um neto de um dos maiores bruxos do mundo era fascinante, por mais que Hermione tivesse impressionada com seus poderes, ainda estava em dúvida.

    - Como você conseguiu ser um animago tão novo Rodrigo? - Perguntou Hermione

    - Não sou um animago. Sou um Leão Herdeiro. Eu nasci um leão, como o Godrico Grifinória. Aos poucos, uns dias, tomei forma de humano. - Respondeu Rodrigo

    Ele era mesmo neto de Grifinória. Havia um poder oculto pornto para ser librado dentro dele. Hermione tinha certeza disso. Eles tinham que fazer de tudo para que Rodrigo não virasse um inimigo deles.

    E na lareira do porão havia uma porta. Estava certo. Era uma passagem pra terra. Eles iam voltar...

    Mãos de mortos saíram do chão e agarraram as pernas de todos. Será que Dug não podia deixá-los tranquilos? E por mais que eles tentassem lançar feitiços para afastá-los não adiantava.

    Eles ficariam ali pela eternidade. Havia começado uma guerra. Nem Voldemort era tão terrível assim. Hermione já estava louca. A porta estava bem à sua frente. Era um problema e a lareira.

    Eles não soltavam. E além de não soltar, apertavam cada vez mais a perna . Pareciam que iam entrar na pele. Doía.

    Vito explodiu a casa e salvou a lareira. Literalmente. A casa foi para os ares. E eles passaram pela lareira e... Estavam em Hogwarts novamente. Tinham conseguido. Glória.  Estava de noite, e todos estavam dormindo. 

    - Como você sabia que estávamos lá? - Perguntou Harry

    - Porque eu vim aqui e me falaram do seu desaparecimento anormal, assim como o de Vito, que meu avô me contou. Aí eu imaginei Dug, descobri essa àrvore e por sorte, achei Hermione correndo. - Respondeu.

    Tudo estava bem agora.

    No Largo Grimmauld, 12 estavam todos dormindo. Menos Tiago. Ele estava andando pela sala. Seus olhos estavam vermelhos. Começou a sentir uma dor intensa. Caiu no chão. Algo estava o possuindo. Ele via a imagem de seus pais mortos, de sua família sofrendo. Estava perdido em sua própria ilusão e não sabia o caminho de volta.

    Andava por cima de dois olhos gigantes e de um azul magnífico. Ouvia vozes dizendo para voltar. Mas seguia em frente. Estava numa espécie de hipnose por voz. Tinha uma voz mais alta do que todas. E dizia: " Sua família está presa em um mundo interminável. Venha até mim. Siga seu desejo de poder". 

    Tiago tinha um desejo de poder. E ia cada vez mais pra frente. Será que ele não desconfiava? Será que Dug não sabia que Harry e Hermione haviam saído do Reino dos Cavalleres junto com Vito?

    Tiago não resistiu a tentação. Se unira a Dug. Dug era perspicaz. Atingia Harry de um jeito inesperado. Agora, colocaria o fílho contra o pai. 

    Dug era mau. Perverso. Malígno. Tiago ainda andava pela sala. Seu avô, o sr. Weasley babava na almofada, roncando no sofá. Tiago pegou a varinha de todos na casa e jogou-as na lareira. Ordens de Dug, concerteza. Novamente era o problema e a lareira.

    Tiago jogou um feitiço do corpo preso em todos no largo. Ninguém poderia se mexer. Ele pegou a firebolt do pai e voou além no céu escuro. Deixara de ser aquele garotinho adorável e virara um escravo das trevas profundas.

    Ele voava. Voava sem saber aonde ir.


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