Sara: - Vamos!

                                              Também com a arma em punho Sara adentrou a casa, passando pela cozinha primeiro. As duas tinham os passos sincronizados e estavam atentas a qualquer movimentação.

Sara:            - É a policia...

                                              Lindsay faz um sinal dizendo que ia olhar um outro cômodo da casa, e começou a subir para o segundo andar.
                                               Sara permaneceu no andar de baixo. Em um canto da espaçosa sala havia uma mesa, que também não estava em boa condições, cheias de fotografias e anotações. Ao ler algumas coisas Sara pode notar que eram anotações das rotinas da vitimas junto com suas fotos.
                                                Sara que estava concentrada na leitura escuta estouros seguidos, provavelmente da arma de Lindsay.

Sara:             - Lindsay... Lindsay Tudo bem?

                                                Sara subiu a escada depressa mais com muito cuidado. Assim que chegou ao segundo andar deu de cara com um vulto de roupas escuras que acabará de jogar sua parceira pela proteção da escada.

Lindsay:          - Aaaaahhhhh....

                                               Lindsay agora estava desacordada e largada no primeiro piso da casa, algumas madeiras da proteção da escada estavam sobre si.

Sara:                - Lindsay.... 
                                  - Parado ai... ( Dizia Sara ao assassino)

                                              Mais antes que pode-se dispara contra ele, num movimento ágil o assassino adentra uns dos cômodos do corredor procurando abrigo.
                                              Sara também se protege, encostando em umas das paredes para pedir socorro a amiga.

Sara:                     - Central... Investigadora Sidle solicitando reforço, endereço... ... . policial ferido, suspeito ainda no local.

                                               Ao perceber todo o silencio Sara foi se aproximando do cômodo onde o assassino havia se escondido. Entrou com todo cuidado olhou cada canto, mais ele não estava mais ali. No cômodo havia uma porta que levava a outros cômodos da casa.
                                              Isso a deixou preocupada, ele podia estar em qualquer lugar agora.

...
                                              De repente Sara sentiu algo a agarrando. O assassino a imobilizou por trás e a segurou fortemente e isso a estava machucando. Ela tentou lutar mais em vão, seu tamanho e sua força não comparava com a dele.

Sara:                 - Me solta...
Assassino:        - Por que faria isso! Investigadora Sidle...
Sara:                 - Kyller ... é o seu nome não é?
Assassino:         - Não importa...

                                              Sara percebendo a balançada que ele deu quando ela pronunciou seu nome, continua a fala esperando o momento certo pra escapar.

Sara:           - Eu... eu sei o que aconteceu com você!
Kyller:         - Cala... a boca!!! Ou eu faço você se calar...
Sara:           - Sei o que você senti...
Kyller:         - Não diga que me entende... ninguém sabe a dor que passei...
Sara:           - Eu também vi meu pai morrer na minha frente...
                    - Mais você não precisa ferir os outros... precisa é de ajuda...

                                                Sara percebe o impacto de sua revelação, Kyller afrouxou um pouco seus braços que rodeavam o corpo de Sara.
                                                Kyller chega perto do ouvido de Sara e diz:

                  - Faço isso porque gosto... sinto prazer em ver o sofrimento nos olhos dos outros...
                            - Sabe a única coisa que me lembro daquele dia... São os olhos cheios de dor e lagrimas de meus pais....

                                     Aproveitando o momento Sara pisa no pé de Kyller que recua um pouco. Sara consegui se desvencilhar mais antes que pude-se pegar sua arma, que estava no chão, Kyller dispara meio sem direção e corre.
                                              Sara agora estava ali no chão, com um dor enorme no braço direito e sangrava um pouco. Por sorte a bala só havia pegado de raspão fazendo um rasgo profundo em seu braço...
                                              Mesmo sem direção e dor Sara dentou acompanha o assassino assim disparando algumas vezes sua arma.

                                     Pouco tempo depois ela pode ouvi sirenes se aproximando da casa e policias entrando correndo. Então ela desceu as escadas dizendo:

                - O suspeito fugiu... Ele não deve estar longe...

                - Tudo limpo !!! Vasculhem a vizinhança. ( Disse um dos primeiros policias a chegar)
                          - Tudo bem com você? ( continuava o policial agora se dirigindo a Sara.)

Sara:               - Sim... estou bem!

                                               Sara fala automaticamente, seu corpo ainda estava cheio de adrenalina. Todo passava em sua cabeça naquele momento, ela poderia ter morrido sua vida havia ficado nas mãos daquele assassino cruel.

                                      Limpando sua mente desse pensamentos ela terminou de descer as escadas e foi direto para perto de Lindsay que começava a acordar.
Lindsay sentia dores horríveis e estava com um pouco de dificuldade para respirar. Foi uma queda de uma altura razoável.

Sara:             - Ei... Ei levante devagar! ( Sara a ajudou a se sentar)
Lindsay:        - Que dor... ( Lindsay colocava as nas costelas, certamente tinha alguma quebrada)

Sara:       - Tá tudo bem?
Lindsay:            - Acho que sim... hunnnn ( Gemia por causa da dor)
                         - Você foi baleada!? Está Sangrando!
Sara:                 - Não se preocupe... acertou de raspão!

                                              Outros policias foram chegando e ajudaram as duas a sairem da casa, levando-as direto para as ambulâncias onde Sara ficou sentada na porta levando uns pontos no braço e Lindsay estava sendo preparada para ser levada para um hospital.