Se Todos Os Rivais Fossem Assim escrita por thalii chan


Capítulo 11
Yuriko e Shinta




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Capítulo 11: Yuriko e Shinta

Ambos olharam para o letreiro para verificar o resto do nome do comércio e o que leram foi o seguinte nome: "Love Love Honey-chan! Motel Open 24 hrs"

O casal suou friamente e a única reação foi a de ficarem petrificados no meio da calçada.

Fukuda: Iremos entrar?

Aoki: A-A-A gente não tem outra escolha não é? Afinal, precisamos descansar em algum lugar que não seja na rua.

O casal entrou no local e se depararam com a recepcionista. Não sabia ao certo quem estava mais tímido, mais receoso ou mais quieto.

Recepcionista: Boa noite! Sejam bem-vindos ao motel Love Love Honey-chan!

Ambos: B-Boa noite...

Recepcionista: O casal fez reserva de quarto?

Ambos, com muita timidez nitidamente exposta em seus rostos, fizeram um sinal negativo com a cabeça. A mulher que cuidava da recepção não estranhou a atitude dos rivais, afinal, havia casais tímidos que entravam por aquele motel também, eles não eram os únicos.

Aoki: Se possível, queremos o quarto mais simples que tiver...

Recepcionista: Okay, vou verifi...

Fukuda: Não! Pelo contrário, queremos uma suíte cinco estrelas e com serviço de quarto se possível.

Recepcionista: Bem, vou verificar se há um quarto cinco estrelas disponível, o que é raro já que não fizeram reserva.

Enquanto o computador da recepção dava o veredicto se havia ou não o quarto, Aoki ficou surpresa com a reação de Fukuda. Jamais imaginaria que o mesmo pediria um quarto luxuoso. Pensava que seria perda de dinheiro à toa já que dormiriam ali somente uma única noite, mas ao mesmo tempo imaginaria que ele pensou no melhor para os dois.

Recepcionista: Boa notícia para o casal! Há somente um quarto nesses quesitos disponível! O número do quarto é 67 e se localiza no 9º andar. -Entrega o cartão para Fukuda- Tenham uma boa noite.

Ambos entenderam perfeitamente a ambiguidade daquele termo "boa noite". Nenhum dos dois disse nada e seguiram para o elevador. Finalmente chegaram ao quarto e o mesmo poderia se comparar a uma suíte presidencial! Era uma suíte de alta classe, incrivelmente espaçoso com uma cama esplendidamente grande. Os dois ficaram boquiabertos ao ver tudo aquilo.

Aoki: Fukuda-san, você não precisava ter pego um quarto tão...Tão chique.

Fukuda: Eu acho que depois de tudo que passamos hoje, merecemos o melhor quarto da galáxia!

Aoki apenas deu uma leve risada e cada um se dirigiu a um banheiro para tomar um banho. Sim, aquele quarto, quer dizer, aquela suíte possuía dois banheiros por alguma razão especial. Fukuda tomou rapidamente seu banho e saiu com apenas um roupão branco. Logo que se sentou na cama, sua parceira sai do banheiro com os mesmos trajes que ele. Ambos ainda estavam tímidos, por isso não conseguiam olhar para o outro.

Fukuda: Você pode dormir aqui na cama, eu irei dormir no sofá.

Aoki: De jeito nenhum! Você quem pediu esse quarto, portanto você vai dormir na cama e eu no sofá!

Aquela discussão durou alguns minutos e acabou que Aoki cedeu ao pedido de Fukuda e foi dormir na cama e seu companheiro no sofá. A luz já estava apagada e os dois prontos para dormir. Ambos se encontravam da mesma forma que saíram do banho, com apenas um roupão branco, já que seria impossível dormir com a roupa da festa.

O tempo ia percorrendo, já se passava das quatro horas, e a autora mal conseguia fechar os olhos, sabendo que seu rival estava totalmente desconfortável naquele pequeno sofá, sendo que foi ele quem providenciou aquele quarto.

Aoki: Fukuda-san. Ainda está acordado?

Fukuda: Estou sim.

Aoki: -sentando-se na cama- Desculpe, mas não vou conseguir dormir sabendo que você está todo torto nesse sofazinho minúsculo!

Fukuda: Ainda quer discutir sobre isso?

Aoki: E além do mais, é tudo culpa minha... Se eu não tivesse ficado no estacionamento, você estaria na sua casa, na sua cama, dormindo tranquilamente...

Fukuda: Ai Senhor do céu! -levanta do sofá e senta na beira da cama- Foi opção minha ficar naquele salão e te procurar não foi? Então pronto!

Aoki: Sim, mas...

Fukuda: Shhh... Pare de ficar se culpando, bobinha...

Seu auxiliar se aproxima e cola novamente seus lábios nos da sua parceira. Ela logo deixa sua boca entreaberta para que o motoqueiro entrasse com sua língua. Era um beijo caloroso e intensamente apaixonado, fazendo com que a respiração de ambos ficasse cada vez mais irregular e ofegante. Enquanto uma mão da autora percorria as costas de seu auxiliar, os dedos da outra mão entrelaçavam aqueles longos fios de cabelo. O motoqueiro parou com o beijo e sussurrou no ouvido da autora.

Fukuda: Não farei nada que não queira, Yuriko-chan.

Aoki sentiu um arrepio de prazer descer dos pés à cabeça ao ouvir seu nome sendo pronunciado por aquela voz sedutora. Como resposta daquilo, parou de abraçar Fukuda, deitou na cama e, com um olhar provocante, retrucou:

Aoki: -corando-se- A-Apenas continue, por favor, Shinta-kun.

Fukuda não teve dúvidas em prosseguir, já que desejava continuar também. Posicionou-se em cima de Aoki e logo continuou com os beijos e mordidas... Na boca, no pescoço e afins, isso sem contar que as "mãos bobas" entrariam em ação dessa vez. Antes que percebessem, os roupões já faziam companhia para o chão e a noite prometia não ser tão curta para os rivais.


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