I Wont See You Tonight. escrita por eduardacoan


Capítulo 24
Her life, his life.


Notas iniciais do capítulo

desculpeeeeeeeeeem, é que estou em outra fanfic. http://fanfiction.com.br/historia/210617/So_Far_Away. caso alguém queira.



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- Pro hospital, Maria. Ela tá desacordada,eu nem sei o que aconteceu com ela. Ela tava assim até esses dias, mas ela teve alta ontem.  Eu te contei isso. Mas ela precisa de ajuda agora.

- Eu sei, Jim. Eu sei. Ela disse algo? Como estava se sentindo, ou sei lá?

- Disse. Sentia dor de cabeça. E tontura. Eu não lembro.

- Merda. Jimmy, você não pode levar ela a lugar algum. Pega ela e leva pro sofá que eu vou ligar pro Terry.

- Terry? Aquele cretino?

- Terry, Jimmy. Ele mora a cinco quadras daqui. É o médico mais próximo.

- Você ainda tem o número dele?

- Jimmy, vá.

Maria discou o número de Terry rapidamente e disse algumas palavras enquanto corria para o carro.

- Me dá a chave Brian.

- Pra quê?

- Me dá a porra da chave e não enche, caralho.

- Por que tá assim?

- Brian. A chave.

- Você não era tão agressiva quando ia pra cama comigo. Bem, era agressiva sim. Mas não sei o motivo de estar sendo agora.

- Ah, não sabe. Claro que não sabe. – Sorriu, irônica. – Com certeza também não sabe o nome dela até hoje.

- Era Ana.

- Ainsley. Ana foi depois que eu terminei com você.

- Qual é, Maria? Eu disse pra você que a Ainsley seria a última, você não acreditou, e eu

- FOI ATRÁS DA VADIA DA MICHELLE. Chega Brian. Me dá a chave. Agora.

- Maria... Maria para. Não chora. Olha, olha aqui. Não chora mais. É sério. Para. Ei, ei. Vem aqui. Isso, se acalma.

- Não. Me larga Brian. Eu tenho que ir buscar o Terry.

- Terry? O cretino?

- Ah, olha quem tá falando. Agora sai, eu tenho que ajudar o Jimmy com a amiga dele.

- Ok. Pega. Depois a gente conversa.

- Não quero. Eu vim falar com o Jimmy e conhecer a amiga dele, que agora deve estar desmaiada na sala esperando o Terry. Sai da frente.

Maria entrou no carro, saiu da garagem e seguiu. Era possível ver o carro parado na frente de uma casa onde um homem de camiseta azul e uma bermuda jeans aguardava segurando uma maleta branca aguardava.

Haner os observava de longe.

- Entra.

- O que ela tem?

- Desmaiou. O Jimmy queria levar ela pro hospital mas eu não deixei. É por causa da hipnose. Eles podem fazer com que ela se lembre de tudo. Agora entra, essa menina não pode morrer.

- Ok. Quem é aquele?

- Qual? Parado ali com pose de puta?

- É.

- Brian.

- E ele já se recuperou do soco que eu dei nele? – riu.

- Terry – Maria desligou o carro e voltou-se para ele. – Fazem dois meses.

- Eu sei. É que a pele dele é mais sensível que asa de borboleta, então...

Maria saiu do carro e deu a volta, passando correndo por Brian.

- E aí amigão, como ficou o olho roxo?

- Melhor que a sua testa de corno, pelo visto.

- Eu não fui corno. A Maria não me chifraria. Você ficou com ela depois que nós terminamos.

- TERRY. VOCÊ NÃO VEIO AQUI PRA TROCAR CARINHOS COM O BRIAN. VEM AQUI AGORA.

- Ok. Falou, amigão, outra hora conversamos.

Terry corria com a maleta deixando Brian sozinho.

Brian puxou um cigarro do bolso e o acendeu. Pensou em como pegaria roupas limpas agora que Michelle estava  em casa. Sem chances. Levantou, entrou na casa, subiu as escadas, pegou a roupa suja embolando as peças nos braços, desceu as escadas, e foi pra parte de trás da casa onde a máquina se encontrava.

- Porra, e agora, quanto de sabão se coloca? Ah. Foda-se. – e virou a embalagem dentro da máquina.

Brian fechou a tampa e correu para dentro da casa, especificamente para a cozinha, onde Matt falava com Val, aparentemente apreensivo.

- Matt. Liga pro hospital e pede pra cancelarem a ambulância. O Terry tá aqui.

- Terry? Terry, o cretino?

- É. Anda, liga lá. Vou ver como ela tá.

Brian foi em direção à sala já ouvindo os gritos nervosos de James. Berrava como um garoto. Um garoto amedrontado. Na verdade, Jimmy sempre parecera um garoto. Um garoto feliz, com quase 30 anos na cara, com algumas responsabilidades – as quais não cumpria -, corpo, idade, apetite para bebidas, e o amor que só um homem pode dar, ele já era um homem. Um homem que nunca deixaria de ser menino.

- CARA, MAS SE NÓS NÃO LEVARMOS ELA PRO HOSPITAL ELA PODE NÃO ACORDAR. VOCÊ TEM QUE ACORDAR ELA. VOCÊ TEM QUE FAZER ISSO.

- Estou tentando, - disse Terry retirando o estetoscópio do peito de Aurea. – se você não se acalmar não vou poder fazer nada. Corno, venha cá. – disse vendo Brian entrar na sala. – Leva ele lá pra fora.

- Corno é o viado que te...

- Opa ! – disse levantando-se para ficar ao nível de Brian. – Semianalfabeto, quando o único homem que serve pra algo presente na sala dá uma ordem você tem que obedecer. Leva o nervosinho aí pra fora.

- Vou levar. Só não esqueça que se não fosse por ela e por ele eu te quebraria.

- Vai lá, macho. Maria, vem aqui. Você vai me ajudar com ela.

- Ok. Brian, vá logo.

Brian virou e empurrou Jimmy para fora.

- E agora?

- Me ajuda, ué. Esses são os problemas que o corpo enfrenta após a viagem. Precisamos refazer o ritual pra dar força pra ela. E, bem... mereço um presentinho por esse novo ritual.

- Você é nojento. Eu estava desesperada. Ela é o motivo dele, fazem dias que ele está...

- Vivo. Eu sei. Mas olha, vamos fazer logo. Se você precisa dela viva, ela ficará. 


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