The True And Love escrita por Luana Lee


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Hi!
Desculpem pela demora, eu ando extremamente sem tempo e sem criatividade haha
Bem, Boa Leitura.



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Gerard’s P.O.V.


– Gee... Gee... – uma voz familiar me chamava.

Revirei-me na cama, não querendo acordar.

Gerard! – a voz gritou, chacoalhando-me.

– Que foi? – abri os olhos, olhando irritado para Mikey.

– Nada, está na hora de acordar – ele sorriu, entregando-me uma xícara de café.

Olhei-o sem entender, não fazia muito sentido ele estar fazendo café para mim.

A luz de meu quarto estava acesa, mas não via sol do lado de fora da janela.

– Que horas são? – perguntei.

– Quatro da manhã – ele respondeu, mexendo em meu guarda-roupa.

Quase cuspi o café quando ouvi isso.

– Porque diabos está me acordando nesse horário? Como entrou aqui? Porque fez café para mim? – quase gritei. – O que você quer?

Ele viu meu olhar desconfiado e começou a rir.

– Okay... Vamos fazer exercícios hoje, entrei aqui com a cópia da chave que fiz para mim, e fiz café para você porque eu sou um irmão muito querido – ele terminou sorrindo.

– Exercícios? – aquela palavra era algo que eu não usava muito. Eu não gostava de exercícios.

– Sim... Corrida, caminhada, abdominais, flexões, etc...

– Eu não preciso disso – revirei os olhos.

– Você tem barriga de bêbado, Gerard. Ninguém vai querer nada com você se continuar com esse ritmo – ele jogou um conjunto de moletom cinza que eu tinha, próprio para exercícios, mas que eu nunca usara.

– Você que acha que ninguém quer nada comigo... – bufei.

– Diga-me alguém que você pelo menos beijou nos últimos quatro meses – ele arqueou uma sobrancelha.

Vasculhei por minha mente rapidamente e descobri que não havia registros de nada desse tipo nos últimos tempos, mas eu não poderia ficar por baixo nisso, então falei o primeiro nome que veio-me à cabeça.

– Ana – falei, não sabendo de onde havia tirado esse nome.

– Ana? – ele uniu as sobrancelhas.

– Sim... Ana – repeti, agora mais convicto para que ele acreditasse.

– Ana... a amiga da Aline e da Luana? – ele perguntou.

Foi aí que lembrei de onde tirara esse nome. Ana era a amiga de Luana e Aline, que conhecemos no passeio ao Central Park no dia anterior.

– Não interessa – respondi, levantando da cama.

Ele não respondeu, então vesti o moletom e fui escovar os dentes. Ainda havia cacos de vidro no chão do banheiro, então os limpei com o auxílio de um papel para não me cortar.

– Pronto? – Mikey perguntou quando cheguei à sala, ele estava fazendo alongamentos.

– Você fica ainda mais idiota fazendo esses alongamentos – falei.

– Idiota é você – ele retrucou.

– Cala a boca e vamos correr de uma vez – bufei, abrindo a porta e saindo.

Quando passamos pela portaria, Sr. Richards encarou-me com uma expressão surpresa por me ver acordado àquela hora, indo fazer algum exercício.

– Sem comentários, por favor, Sr. Richards – falei, antes mesmo de ele dizer algo.

– Pagando alguma promessa, Gerard? – ele riu, comentando mesmo assim.

– Não, mas esse é o preço que vou ter que pagar por minha mãe e meu pai não terem ficado sabendo do significado de “camisinha” quando fizeram meu irmão – respondi, rindo.

– Obrigada pelo seu afeto e amor, Gerard – Mikey ironizou. – É isso que a gente recebe por querer cuidar da saúde do irmão.

Passamos pela portaria e seguimos até o portão, chegando à calçada. Começamos com uma leve caminhada, já que nem eu quanto Mikey estávamos acostumados com exercícios – eu ainda não entendia o porquê de ele querer fazer isso, tão de repente.

Depois de alguns minutos de caminhada lenta, aceleramos um pouco o paço. Eu já estava ofegante e implorando mentalmente por algum lugar onde me jogar e voltar a dormir.

– Como foi ficar com a Ana? – perguntou Mikey.

Engoli seco, procurando por uma resposta rápida que parecesse verdade.

– Legal – disse apenas.

– Ela é bonita... – ele disse.

– Conheceu-a quando? – perguntei, tentando mudar um pouco o foco da conversa.

– Ontem, ela e Amanda passaram no estúdio pensando que Aline e Luana ainda estavam lá – ele respondeu. – Sabe, eu podia jurar que você ficaria com Luana, e não com uma das outras.

– Por que achou isso?

– Sei lá, você pareceu gostar dela – ele disse. – Do seu jeito, mas gostou.

– Ela é legal, mas... – parei, não sabia o que falar. Não fazia ideia de onde Mikey tirara isso, eu não havia “gostado” de Luana, eu apenas falei com ela, nada demais.

– Mas Ana é mais, não é? – ele perguntou.

– Eu não disse isso – revirei os olhos, acelerando mais o passo, transformando nossa caminhada em uma corrida leve.

– Mas você ficou com ela, e não com Luana – ele riu, mas não parecia ter humor de verdade nessa sua risada. – Então é meio óbvio que você preferiu Ana.

– Eu não preferi ninguém, Mikey, cale a boca – bufei.

– Fala sério, Gerard – ele riu novamente. – Você não é de ficar por ficar, então deve ter gostado mesmo de Ana, para ter ficado com ela, mesmo conhecendo-a há pouco tempo.

– Não tire palavras da minha boca, você é que está tirando conclusões precipitadas sobre coisas que não sabe – contestei.

– Eu sou seu irmão, meu caro – ele revirou os olhos. – Eu conheço você há anos, então, minhas conclusões têm fundamento, você querendo ou não.

– Vamos mudar de assunto – acelerei ainda mais o passo, transformando nossa corrida leve em uma mais rápida.

– Ela beija bem? – ele riu.

– Mikey! – rosnei, sem sabe o que falar.

– Qual é? Custa falar? Eu tenho curiosidades, poxa! – riu ele.

– Custa! Você não tem nada a ver com isso – irritei-me.

– Você é que está estranho – ele falou, desconfiado.

– Não, você que é um idiota – revidei.

– Sério, Gerard! – ele insistiu. – Conte-me detalhes. Foi só um beijo, ou...

Não deixei que ele terminasse. Sem pensar, empurrei-o com força – talvez um pouco exagerada, confesso – contra o muro ao seu lado.

O barulho de seu corpo se chocando contra o concreto me assustou, cheguei a pensar que tivesse o matado quando ele caiu no chão de olhos fechados.

– Mikey! – gritei, abaixando-me rapidamente ao seu lado.

– Ai... – ele murmurou, movendo-se lentamente. – Seu desgraçado.

– Okay, você está bem – ignorei seu “xingamento”.

– Não estou – ele corrigiu, abrindo os olhos. – Acho que você quebrou minha mão.

– Como assim? Eu te empurrei contra a parede, era pra ter quebrado o crânio e não a mão.

– Eu tentei me segurar para não me chocar contra o muro, oras – ele levantou lentamente. – Acabei torcendo o pulso, ou deslocando, ou quebrando... Sei lá.

– Ta, amanhã você vai ao médico – revirei os olhos.

– Amanhã? – ele riu, sem humor. – Não! Você vai me levar ao médico agora! Seu quebrador de mãos safado!

Respirei fundo, controlando-me para não quebrar “sem querer” a cabeça de meu irmão contra aquela parede.

Por fim, não contestei, então voltamos ao meu prédio para pegarmos o carro e levei-o ao hospital.



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Notas finais do capítulo

Reviews? *- auss
Então, desculpem por esse estar meio "bléhr" (wtf?), é que eu escrevi ele essa madrugada, enquanto morria de sono UASUHAS
Enfim, Beijos ^^