The True And Love escrita por Luana Lee
Notas iniciais do capítulo
Hi!
Desculpem pela demora, eu ando extremamente sem tempo e sem criatividade haha
Bem, Boa Leitura.
Gerard’s P.O.V.
– Gee... Gee... – uma voz familiar me chamava.
Revirei-me na cama, não querendo acordar.
– Gerard! – a voz gritou, chacoalhando-me.
– Que foi? – abri os olhos, olhando irritado para Mikey.
– Nada, está na hora de acordar – ele sorriu, entregando-me uma xícara de café.
Olhei-o sem entender, não fazia muito sentido ele estar fazendo café para mim.
A luz de meu quarto estava acesa, mas não via sol do lado de fora da janela.
– Que horas são? – perguntei.
– Quatro da manhã – ele respondeu, mexendo em meu guarda-roupa.
Quase cuspi o café quando ouvi isso.
– Porque diabos está me acordando nesse horário? Como entrou aqui? Porque fez café para mim? – quase gritei. – O que você quer?
Ele viu meu olhar desconfiado e começou a rir.
– Okay... Vamos fazer exercícios hoje, entrei aqui com a cópia da chave que fiz para mim, e fiz café para você porque eu sou um irmão muito querido – ele terminou sorrindo.
– Exercícios? – aquela palavra era algo que eu não usava muito. Eu não gostava de exercícios.
– Sim... Corrida, caminhada, abdominais, flexões, etc...
– Eu não preciso disso – revirei os olhos.
– Você tem barriga de bêbado, Gerard. Ninguém vai querer nada com você se continuar com esse ritmo – ele jogou um conjunto de moletom cinza que eu tinha, próprio para exercícios, mas que eu nunca usara.
– Você que acha que ninguém quer nada comigo... – bufei.
– Diga-me alguém que você pelo menos beijou nos últimos quatro meses – ele arqueou uma sobrancelha.
Vasculhei por minha mente rapidamente e descobri que não havia registros de nada desse tipo nos últimos tempos, mas eu não poderia ficar por baixo nisso, então falei o primeiro nome que veio-me à cabeça.
– Ana – falei, não sabendo de onde havia tirado esse nome.
– Ana? – ele uniu as sobrancelhas.
– Sim... Ana – repeti, agora mais convicto para que ele acreditasse.
– Ana... a amiga da Aline e da Luana? – ele perguntou.
Foi aí que lembrei de onde tirara esse nome. Ana era a amiga de Luana e Aline, que conhecemos no passeio ao Central Park no dia anterior.
– Não interessa – respondi, levantando da cama.
Ele não respondeu, então vesti o moletom e fui escovar os dentes. Ainda havia cacos de vidro no chão do banheiro, então os limpei com o auxílio de um papel para não me cortar.
– Pronto? – Mikey perguntou quando cheguei à sala, ele estava fazendo alongamentos.
– Você fica ainda mais idiota fazendo esses alongamentos – falei.
– Idiota é você – ele retrucou.
– Cala a boca e vamos correr de uma vez – bufei, abrindo a porta e saindo.
Quando passamos pela portaria, Sr. Richards encarou-me com uma expressão surpresa por me ver acordado àquela hora, indo fazer algum exercício.
– Sem comentários, por favor, Sr. Richards – falei, antes mesmo de ele dizer algo.
– Pagando alguma promessa, Gerard? – ele riu, comentando mesmo assim.
– Não, mas esse é o preço que vou ter que pagar por minha mãe e meu pai não terem ficado sabendo do significado de “camisinha” quando fizeram meu irmão – respondi, rindo.
– Obrigada pelo seu afeto e amor, Gerard – Mikey ironizou. – É isso que a gente recebe por querer cuidar da saúde do irmão.
Passamos pela portaria e seguimos até o portão, chegando à calçada. Começamos com uma leve caminhada, já que nem eu quanto Mikey estávamos acostumados com exercícios – eu ainda não entendia o porquê de ele querer fazer isso, tão de repente.
Depois de alguns minutos de caminhada lenta, aceleramos um pouco o paço. Eu já estava ofegante e implorando mentalmente por algum lugar onde me jogar e voltar a dormir.
– Como foi ficar com a Ana? – perguntou Mikey.
Engoli seco, procurando por uma resposta rápida que parecesse verdade.
– Legal – disse apenas.
– Ela é bonita... – ele disse.
– Conheceu-a quando? – perguntei, tentando mudar um pouco o foco da conversa.
– Ontem, ela e Amanda passaram no estúdio pensando que Aline e Luana ainda estavam lá – ele respondeu. – Sabe, eu podia jurar que você ficaria com Luana, e não com uma das outras.
– Por que achou isso?
– Sei lá, você pareceu gostar dela – ele disse. – Do seu jeito, mas gostou.
– Ela é legal, mas... – parei, não sabia o que falar. Não fazia ideia de onde Mikey tirara isso, eu não havia “gostado” de Luana, eu apenas falei com ela, nada demais.
– Mas Ana é mais, não é? – ele perguntou.
– Eu não disse isso – revirei os olhos, acelerando mais o passo, transformando nossa caminhada em uma corrida leve.
– Mas você ficou com ela, e não com Luana – ele riu, mas não parecia ter humor de verdade nessa sua risada. – Então é meio óbvio que você preferiu Ana.
– Eu não preferi ninguém, Mikey, cale a boca – bufei.
– Fala sério, Gerard – ele riu novamente. – Você não é de ficar por ficar, então deve ter gostado mesmo de Ana, para ter ficado com ela, mesmo conhecendo-a há pouco tempo.
– Não tire palavras da minha boca, você é que está tirando conclusões precipitadas sobre coisas que não sabe – contestei.
– Eu sou seu irmão, meu caro – ele revirou os olhos. – Eu conheço você há anos, então, minhas conclusões têm fundamento, você querendo ou não.
– Vamos mudar de assunto – acelerei ainda mais o passo, transformando nossa corrida leve em uma mais rápida.
– Ela beija bem? – ele riu.
– Mikey! – rosnei, sem sabe o que falar.
– Qual é? Custa falar? Eu tenho curiosidades, poxa! – riu ele.
– Custa! Você não tem nada a ver com isso – irritei-me.
– Você é que está estranho – ele falou, desconfiado.
– Não, você que é um idiota – revidei.
– Sério, Gerard! – ele insistiu. – Conte-me detalhes. Foi só um beijo, ou...
Não deixei que ele terminasse. Sem pensar, empurrei-o com força – talvez um pouco exagerada, confesso – contra o muro ao seu lado.
O barulho de seu corpo se chocando contra o concreto me assustou, cheguei a pensar que tivesse o matado quando ele caiu no chão de olhos fechados.
– Mikey! – gritei, abaixando-me rapidamente ao seu lado.
– Ai... – ele murmurou, movendo-se lentamente. – Seu desgraçado.
– Okay, você está bem – ignorei seu “xingamento”.
– Não estou – ele corrigiu, abrindo os olhos. – Acho que você quebrou minha mão.
– Como assim? Eu te empurrei contra a parede, era pra ter quebrado o crânio e não a mão.
– Eu tentei me segurar para não me chocar contra o muro, oras – ele levantou lentamente. – Acabei torcendo o pulso, ou deslocando, ou quebrando... Sei lá.
– Ta, amanhã você vai ao médico – revirei os olhos.
– Amanhã? – ele riu, sem humor. – Não! Você vai me levar ao médico agora! Seu quebrador de mãos safado!
Respirei fundo, controlando-me para não quebrar “sem querer” a cabeça de meu irmão contra aquela parede.
Por fim, não contestei, então voltamos ao meu prédio para pegarmos o carro e levei-o ao hospital.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Reviews? *- auss
Então, desculpem por esse estar meio "bléhr" (wtf?), é que eu escrevi ele essa madrugada, enquanto morria de sono UASUHAS
Enfim, Beijos ^^