New Life. escrita por Jiyuuai


Capítulo 13
Such a replaceable liar.


Notas iniciais do capítulo

Ahahahaha novo *---*
Negaaada, as pessoas que curtem animes e são de SP, quem vai no anime friends em julho? *-* por que quem for, eu vou estar la *---*



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Algumas semanas já se passaram e nada dela acordar, e fez com que eu ficasse ainda mais preocupado com o que poderia acontecer, eu já havia tirado o gesso, aliás, nem gesso era, apenas era uma tala de faixa para amenizar a dor. Todas essas semanas cancelamos os shows, e os fãs já sabem, o que mais me irritou foi ver que, um dia após o acidente, já tinha noticiários falando sobre ela e postando fotos da mesma sem ao menos pedir minha altorização, e sempre que eu tentava ir para o hospital, sempre tinha algum repoter maldito querendo entrevista, eu apenas mostrava o dedo do meio e saía, eu sempre fui visto pela imprensa como o baterista rebelde e mal criado, mas em um momento desses, eles realmente querem que alguém seja educado? Aí já é pedir demais.

- Eai, que horas você vai la? - Syn me perguntou.

- Tava pensando em ir agora, quer ir? - Perguntei me virando para ele.

- Rev, eu tava pensando, já faz mais de duas semanas que ela ta la, você não acha que ela...? - Ele falou o que obviamente me deixou com muita raiva, ela não morreu, os médicos falaram que ela iria acordar, em breve.

- Se você falar isso de novo, eu faço você virar homem contra a sua vontade - Falei pegando a chave do carro. -, vamos!

P.O.V's Marjorie.

Minha cabeça doia e meu tronco também, não me lembro de absolutamente nada, apenas me embro que estava na califórnia e o motivo eu realmente não me lembro, abri os olhos e fechei-os imediamente, estava com uma luz extremamente forte, ou meus olhos estavam realmente muito sensíveis, olhei para o lado e vi um soro, olhei para meus braços e tinha fios nele, logo mais abaixo vejo meu tronco todo enfaixado, eu não sabia onde estava e aquilo estava me dando medo, parecia um pesadelo; aquele quarto totalmente branco, com soros ao meu redor e uma máquina que fazia muito barulho, o que estava me irritando e em dando uma boa dor de cabeça. Eu não me lembrava de nada, quem era eu? eu tenho familia? tenho amigos? o que aconteceu comigo? eu vou ficar bem? Essas perguntas e outras que absolutamente insistiam em rodear na minha cabeça. Ouço passos vindo em direção, até que vejo , a porta parado, um homem magro de 2 metros e gritando vindo em minha direção, o que me fez chorar e começar a gritar.

P.O.V's Rev

Ela havia acordado, que ótimo! Talvez eu ir correndo até ela não seria uma forma boa de começar, tanto que ela começou a chorar e gritar, fiz merda, de novo.

- Senhor Sullivan, Marjorie! - O médico disse entrando no quarto. - Vejo que alguém acordou.  - Ele disse animado e dando alguma coisa para ela beber, talvez seria uma água, me afastei dela e logo, a mesma ficou nos encarando com cara de assustada.

- Q- quem são vocês? - Ela disse ainda assustada, fiquei realmente muito triste em saber que a minha filha não sabe nem ao menos o meu nome. - Quem sou eu? Por que to aqui? Eu tenho mãe? - Aquela pergunta realmente me fez doer o coração, eu simplesmente não sabia se mentia ou se simplesmente contava a verdade. Talvez, se eu aproveitasse esse tempo em que ela perdeu a memória, eu poderia reconquista-la, mas quando ela saisse desse ''tanze" talvez saberia a verdade e me odiaria mais ainda. Eu simplesmente não sabia o que fazer; um caminho era certo, porém o da mentira, que apenas satisfaria a mim e iludiria minha filha, já o outro era o mais simples, contar  a verdade, eu não podia me aproveitar de uma situação como essas.

- Sou seu pai. - Sorri docemente para ela.

- E, eu gosto de você? - Ela disse tremula e ouvi Brian rindo do meu lado, aquilo me irritou, dei um tapa nele, o que assustou ela. - P-por que bateu nele? O que ele te fez? Vai me bater também? - Marjorie disse com medo se encolhendo na cama.

- Não, calma, ele é um idiota, não precisa se preocupar, não vou te machucar, nunca. - Eu falei olhando para Syn como se estivesse expulsando ele e o médico do quarto.

Ficamos uns minutos sem falar nada,  e ela apenas olhava pela janela, vendo a cidade inteira, o Sol, as pessoas nos parques, se divertindo e rindo.

- O mundo la fora, é bom? Eu vou gostar? - Ela perguntou olhando para mim, nossa, quanto tempo havia que eu não via ela assim, serena e calma.

- Ao ponto de vista de alguns é bom. - Respondi sorrindo.

- Você gosta do mundo la fora? - Marjorie sorriu docemente e se sentou na cama, parecendo interessada com a conversa.

- Em alguns aspectos é bom, mas já em outros...

Ficamos mais um pouco em silêncio, eu não sabia  o que fazer se ela me perguntar como era nossa relação, eu estava com medo e sem saber o que faria se por pânico, acabasse falando o que eu quero ouvir.

- Você disse que é meu pai, mas não respondeu se eu gosto de você. - Marjorie voltou a olhar para fora.

- Nos damos muito bem. - Falei a mentira, por um impulso errado, quando me dei conta do que havia falado, me assustei pois soube que não poderia concertar nada do que eu falei e tudo que eu falasse, ela iria acreditar, seria  a mentira ou a verdade.

- E como é a minha mãe? - Ela me perguntou o que fez eu gelar e ficar sem reação, ou sabendo o que falar.


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Notas finais do capítulo

IAE? *U*



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