No Way Back escrita por Sparkles


Capítulo 2
I got the answer!


Notas iniciais do capítulo

Oi! Confesso que fiquei extremamente feliz com os reviews e resolvi postar logo por isso. ♥
Espero que gostem!
:3



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Era um homem um pouco mais alto que ele. Tinha cabelos vermelhos fogo, uma máscara amarela, casaco azul, calça jeans furada, com uma arma presa ao cinto e botas de cano longo. Parecia um dos super-heróis dos quadrinhos que costumava ler, mas nunca o vira antes.

- Não se assuste! Prazer, meu nome é Party Poison. Pode me chamar de Poison. – e esticou a mão para cumprimentá-lo

- E meu nome é Gerard, mas pelo jeito você já sabe disso, né... – disse, apertando de volta com uma certa dúvida

- Você deve estar cheio de perguntas pra fazer, né garoto? Mas eu vou explicar tudinho. Vamos andando até o Dinners que eu te digo tudo.

Poison ia andando rápido e Gerard foi acompanhando seus passos.

- Então, eh... Poison, como eu cheguei aqui? Onde estamos exatamente.

- Bem, Gerard, isso aqui é seu imaginário futuro. Você desmaiou depois de tanto beber e agora você está aqui. O seu imaginário futuro está dentro de você, é meio que um lugar que você criou para viver no futuro, como seu “lugar feliz”, sabe. Eu faço parte de seu imaginário futuro, mas você ainda não me conhece, nem esse lugar, simplesmente porque você ainda vai imaginar, criar tudo isso no futuro. Está dentro de você. Entendeu?

- Na verdade não. Só entendi que estou ficando maluco e preciso de umas pílulas...

- SHHHH! Não fale essa palavra com “p” em voz alta ou a BL/ind vai aparecer e querer medicar tudo. Você não precisa disso... Afinal você bebeu também, né.

- Bebi! E estou tendo alucinações! Tudo explicado! Desculpa a má educação, tudo bem com o senhor, seu Poison?

- Não, não, não! Não é alucinação, isso tudo é real e será assim pelo resto dos seus dias se você não completar a sua missão.

- Missão? Que demais, essas alucinações são interativas ainda por cima! Qual seria a minha missão?

- Na verdade, em parte é minha também. Antes de você desmaiar você disse que desejava nunca ter nascido...

- Nada disso, eu disse que ninguém se importava comigo, é diferente.

- Não, eu tenho certeza que você desejou aquilo.

- Foi quase isso, mas não, seu Poison, eu só disse que ninguém...

- CALA A BOCA, não atrapalha a minha dramatização, hm! – disse ajeitando a gola do casaco – então, depois que você DESEJOU aquilo, você veio parar aqui e agora eu tenho que te mostrar como seria o mundo se você não existisse. Tipo aqueles filmes de Natal, sacas?

- Acho que sim. Mas isso só vai dar trabalho pra você, porque o mundo seria bem melhor.

- Desse jeito você nunca vai sair daqui, garoto... Não basta só eu te mostrar, você tem que entender que o mundo precisa de você. É preciso tirar uma lição disso tudo.

- Lição tipo escola? Que saco...

- Ah, não enche. Vamos logo que você está cansando a minha beleza...

Andaram mais um pouco e chegaram a uma espécie de restaurante de beira de estrada com um enorme letreiro escrito “Dinners”, porém a maioria das letras estavam apagadas, formando a palavra die com as letras que ainda acendiam. Party Poison parou na porta.

- Ué, a gente não vai entrar, Poison?

- Acho que não posso te levar lá dentro, você ainda não pode ver os outros killjoys.

- Killjoys?

- É... Nós lutamos contra a BL/ind, mas isso é informação demais. Causaria um paradoxo se você contasse isso pra alguém.

- Paradoxo, é? Então vocês são do futuro?

- Imaginação futura. Eu já te expliquei...

- Tudo bem, não precisa repetir. Sabe, até que não seria ruim ficar preso nessa realidade para sempre. Ninguém do mundo real deve estar sentindo a minha falta.

- E você, não está sentindo falta de ninguém?

- Bem... – pensou um pouco e não respondeu

- Do seu irmão, eu suponho...

- É, sim...

- Talvez ele também sinta a sua falta, hum?

- Você acha? Não sei, ele estava bem bravo, talvez fosse mais feliz num mundo sem Gerard.

- Que tal descobrir com seus próprios olhos?

Party Poison tirou a arma que carregava no cinto e apontou-a para a cabeça de Gerard.

- Você vai me matar?

- O que, isso? Não, as rayguns só servem para teletransporte.

- Brilhante.

- É, foi você que inventou.

O raio laser que saiu encobriu Gerard dos pés a cabeça e fez com que ele sumisse. Logo em seguida, Poison fez o mesmo consigo mesmo.

Quando deu por si, Gerard estava no meio de Nova Jérsei, em frente a casa na qual moravam com a mãe. Não encontrou Party Poison de vista, mas logo ouviu sua voz.

- Reconhece o lugar?

- Claro, é a minha casa. Hey, onde você está?

- Aqui em cima! – olhou para cima e Poison estava flutuando

- Você voa, é?

- Mais ou menos, é que a gravidade não significa muito para mim... Mas então, esse é o mundo onde você nunca existiu, Gerard, portanto aquela é apenas casa do Mikey. Vamos entrar, eles não conseguem nos ver.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? :3
Espero que não tenha ficado muito clichê... lol
Não sei ao certo como vai ser meu esquema de postagem, mas eu não pretendo demorar muito.
Bem, é isso.
Beijos!