Guns Melody escrita por Caah chan


Capítulo 7
Sr.ª Akemi.




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– Vocês estão bem ? - eu perguntei.

– S-sim... Mio-chan, como você sabe usar armas ?- eles me perguntaram. Renki ficou em silêncio.

– Depois eu explico, Renki cuide deles. - eu disse enquanto saia do quarto e descia até o porão.

Peguei minha preciosa, a Maverick. Fui até lá fora e tinham 9, chegaram mais 7 para ajudar. Malditos.Eu pulei a janela do porão, já atirando. Não iria perdoar aqueles malditos se eles fizessem algo para meus amigos e para a minha família. Consegui ' derrubar ' 4, mas do nada, eles estavam com a minha mãe.

– L-larguem ela. - eu disse parando de atirar.

– Largue a arma e venha conosco. - um deles disse.

– Hatake-senpai, maldito. - eu disse. Eu identifiquei a voz do meu professor. Eu sabia que ele estava envolvido.

– Como sabia ? - ele perguntou.

– Treino. - disse meu pai saindo de algum lugar que nem eu mesma vi e atirando em 2 deles.

Faltavam 3.Um deles veio para cima de mim com uma faca. Eu não estava com a minha Katana.

– Maldito. - eu disse colocando a mão em cima do corte que eu acabava de levar. O cara continuou atacando, eu desviava. No próximo golpe ele iria me acertar...

– Covarde. Atacando uma garota machucada. Tsc Tsc. - o Keiko disse aparecendo na minha frente. Perdi toda a visão, ele era muito alto. Keiko começou a lutar com o mafioso, o homem de faca e o Keiko com a Katana. Eles lutaram por um tempo, enquanto isso eu gritei para o Renki jogar a minha Katana, mas eu fui acertada por um chute.

– Acha que tem tempo pra pegar a sua espadinha ? - disse o meu professor.

– Sem espada também dá. - eu disse chutando " aquela " parte dele.

– Golpe baixo. Huh. - ele murmurava com dor.

– Literalmente. - eu disse entrando no porão. Fui buscar armas, tava difícil lutar sem a Katana e com uma metralhadora. Peguei duas pistolas, coloquei os cartuchos e fui lá pra fora denovo. No meio daquela bagunça eu passei por trás dos mafiosos e cheguei nas costas do cara que estava segurando minha mãe.

– Ela é só uma mulher indefesa. - eu disse atirando no lado direito do pescoço dele. Ele foi quase decaptado.

– M-mio. - minha mãe disse virando e me abraçando. Ouvi um tiro.

– Ela ERA só uma mulher indefesa. - meu professor disse. Ele atirou na minha mãe.

– MÃE ! - eu gritei. Ela me olhou, ela estava viva ainda. Eu deveria levá-la ao hospital. Eu abaixei a cabeça, eu estava paralisada de tanta raiva. Não conseguia me controlar. Peguei minhas pistolas que estavam no chão. Nem corri, fui andando.

– Morra, maldito. - eu disse mirando para a cabeça de um mafioso. Eu atirei e acertei, ele caiu. Atirei na cabeça do outro e só restava o professor. Estava com tanta raiva dele que eu poderia matá-lo dando socos. Muitos socos.

– Nos vemos amanhã, Mio, não esqueça da lição de casa. - ele disse correndo para a casa vizinha. ELE ACABOU DE QUASE MATAR A MINHA MÃE E SE PREOCUPA COM A MINHA LIÇÃO DE CASA ?

– Volte aqui maldito, eu quero arrancar a sua cabeça com os meus dentes ! - eu gritava tentando pular a grade, só que eu estava com um cosplay desconfortável.

– Mio, volte aqui. - meu pai disse.

– Veja. Minha mãe estava caída no chão, o Keiko estava tão machucado que acabou ficando no chão e o Renki, acabou entrando na briga.

– Eu vou levá-la ao hospital. - disse o Renki.

– C-certo. - eu disse.- O que faremos com o Keiko e com as meninas ? Eles iram sumir depois de saber do que eu sou. - eu disse limpando o rosto, afinal, estava cheio de sangue.

– Vou levá-los ao departamento, vou apagar a memória deles das últimas 2 horas. - meu pai disse.

– Isso não é uma máquina da polícia ? - eu perguntei.

– É, digamos que eu peguei emprestado. - ele disse sorrindo.

– Mio... - o Keiko disse tentando se levantar. Eu o ajudei a levantar.

Depois disso, eu e o Keiko fomos lá no meu quarto ver como a Noemi e a Naomi estavam. Entramos no quarto e as duas estavam sentadas no chão jogando video-game. MEU VIDEO-GAME.

– Voltamos. - eu disse entrando no quarto.

– Ah, esse jogo é uma droga. Como pode gostar de jogar isso ? - a Noemi disse.

– Ui, vai se lavar. - a Naomi continuou.

– Gente, eu acabei de matar uns 5 homens lá em baixo e vocês não ligam ? - eu disse confusa.

– Agente já sabia que você era mafiosa. - os três falaram.

– Como ?! - eu perguntei.

– Eu estava te espionando os últimos dias, para ver se você jogava ou não muito video-game. Precisava usar alguma coisa que você realmente não aguentaria e teria de usar a roupa de Maid. - a Noemi disse.

– Dai você contou a eles. - eu disse. Ela afirmou com a cabeça.

– Nós vamos continuar sendo amigos de você. Nós adoramos saber que você é uma mafiosa, isso é legal. - o Keiko disse olhando para a minha roupa toda suja de sangue.

– Arigatou. - eu disse fechando os olhos.

– Então, agora eu vou tirar essa roupa e colocar finalmente uma normal. - eu disse passando a mão na testa.

– Ah. - o Keiko falou com cara de choro.

– Não, não. Eu tenho uma reserva. - a Noemi disse. Eu fiz uma cara de raiva. Ela me deu a roupa e eu vesti no banheiro.

– Essa é mais curta. - eu disse olhando para a saia.

– Huhuhu. - a Noemi disse. Eu fiz cara de raiva. o Keiko tapou o nariz. DENOVO. A saia estava duas vezes mais curta que a outra, eu estava me sentindo uma funkeira. Faltava rebolar.

– Vocês realmente não ligam de eu ser uma mafiosa ? Eu sou perigosa. - eu disse.

– Isso é o legal em você, você além de divertida, sabe usar armas. - a Naomi disse. A Noemi confirmou.

– É-é... você ficou linda com essa s-saia... - o Keiko disse olhando para o lado todo vermelho. Ficamos um tempo falando merda no meu quarto. Rimos bastante e depois eu lembrei da minha mãe.

– Pai ! Temos de ir atrás da mãe, ela está no hospital. - eu disse me levantando.

– Oque aconteceu com a sua mãe ? - os três me perguntaram.

– Ela foi baleada. - eu disse cabisbaixa. Depois disso todos nós fomos para o hospital. Chegamos lá e estava lotado. Demoramos uma eternidade para achar o quarto dela, mas achamos.

– Akemi... - meu pai disse, eu estava chorando em silêncio.

– Akio, você está bem ? - ela perguntou. Ela estava pálida.

– Sim, mas eu não quero saber de mim. Quero saber de você. - meu pai disse quase chorando.

– E-eu to... eu to... - ela não conseguiu completar a frase. As enfermeiras chegaram e o médico também. Eu não queria que ela moresse, eu nã ia suportar ver a minha mãe morrer.

Ficamos lá fora esperando, eu estava tremendo. Huh, eu sou egoísta demais. Deveria estar preocupada com o meu pai e não comigo, ele estava pior que eu. Coloquei meus fones de ouvido e fiquei ouvindo Slipknot até o médico aparecer. E ele não aparecia, eu estava ficando preocupada. Fiquei mais um tempo lá ouvindo as músicas, e o médico apareceu.

– E então ? - meu pai disse.



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