H - Ponto Zero escrita por Siadk


Capítulo 27
027 - Mensageiro


Notas iniciais do capítulo

[Eric]

Todos os personagens dessa história pertencem à mim. Por Favor não usar sem minha permissão!



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Nos últimos capítulos: Logo depois de ser fortemente golpeado pelo bastão de baseball de David e cair inconsciente no chão, as assombrações do passado de Eric tentaram se apoderar dele e para escapar delas foi preciso se concentrar em momentos recentes. Foi quando ele se lembrou claramente do momento em que bebeu algumas gotas do sangue de Alice e teve a visão de como ele será o “Rei Negro” e todo o mundo estará sob seus pés. Não muito depois disso Dr. Isane, mandou seu lacaio infectado pela loucura trazer Eric para ele.

 

027 – Mensageiro

[Eric]

 

 

O barulho familiar de coisas sendo reduzidas à pó me tirou da escuridão da inconsciência. Parecia que eu estava dormindo há séculos. Minha cabeça parecia ecoar e amplificar o barulho das explosões. “Quando eu me tornar Rei. Irei matar cada infeliz que teve a audácia de acertar minha cabeça.” Sim, a palavra rei ainda tinha um poder gigantesco em mim. Depois desse sonho com a Alice a palavra parecia ainda mais poderosa. Quanto tempo falta para que eu tome o mundo em meus braços?

 

Mais uma seqüência de explosões. Meu corpo não se movia, nem mesmo o suficiente para eu mandá-la ficar quieta. Era obvio que era Suzanna fazendo esse escândalo. “Isso significa que eu não fiquei tanto tempo inconsciente no fim das contas.

 

Uma exclamação se apoderou de mim.

 

Eu não precisei abrir os olhos para chegar à conclusão que cheguei no segundo seguinte.

 

Tem mais alguém aqui.

 

Não era o garoto que me acertou, ele estava a exatos 32 metros de distancia. Suzanna estava mais próxima, 28 metros. Como é bom saber! Essa habilidade foi mais útil para mim durante os últimos meses do que qualquer outra habilidade que eu tenha saboreado. Desde o dia em que eu me embebedei com o sangue ácido daquele playboyzinho, há 9 meses atrás, eu comecei a ver coisas enquanto eu permanecia com os olhos fechados. Era como um rastro deixado pela pessoa, um rastro deixado pela alma, e apenas pela alma de um ser que possuísse habilidades. E a informação de distancia vinha com o rastro, contando que o alvo estivesse a menos de vinte quilômetros de distancia. Por isso eu sabia que existia uma terceira pessoa ali.

 

Cinco metros. Não tão silenciosa, mas Suzanna não conseguia ouvir nada no estado de raiva em que estava.

 

Três metros. O estranho é o inicio do rastro... Começava no exato ponto em que ela estava quando eu a percebi.

 

Um metro.

 

Abri o olho. Era tudo o que eu conseguia fazer, meu corpo ainda estava atordoado pela pancada. Primeiro eu vi o homem, parecia cansado, olheiras escuras já se acomodavam abaixo de seus olhos preocupados. Muito preocupados. Usava um uniforme policial e, por um segundo, eu tive a sensação de que eu já sabia que aquele momento ia acontecer. Não como um Deja vu, parecia mais intenso, mais real. Só depois da sensação ter passado que eu percebi a estranha fenda atrás dele, um buraco sombrio. “Foi daí que ele veio. Sim, com certeza.

 

– Você... Você precisa vir comigo... Sim, você precisa, sim... precisa. – Sua voz era mais preocupante que seu olhar, chegava a ser assustadora.

 

Os barulhos de explosões cessaram. Agora era a voz assustada de Suzanna que me ardia a cabeça.

 

– Não... encoste... no meu... ERIC! – Sim, ela estava assustada.

 

O homem começou a flutuar e seu olhar apenas se tornou mais surreal. Ele não estava assustado, ele não parecia temer a morte que provavelmente viria a seguir.

 

– Você não entende... – Agora sua voz era de uma completa tristeza, uma tristeza venenosa. – Ele precisa vir comigo... Ou eu serei morto... Porque Ele disse: “Traga-me o rei negro” então eu preciso levar o rei negro a Ele.

 

O Rei Negro? Ele está falando de mim... Mas quem é ‘ele’ e o que ele quer comigo?” O pescoço do homem começou a ser lentamente esmagado, Suzanna apenas queria descontar sua raiva no primeiro que cruzasse seu caminho. E eu precisava impedi-la.

 

– Su... Suzanna... – Minha voz saiu mais atordoada do que eu imaginei, mas saiu. Ela tinha parado. Em seguida voltei minha palavra para o homem. – Quem é ‘Ele’?

 

O homem teria recuado se não estivesse preso nos poderes de Suzanna.

 

– Ele é... O bobo-da-corte. – Consegui, com essas palavras, me estabilizar e me levantar lentamente. Com Suzanna me ajudando. – Sim, foi o que ele disse, ou talvez tenha sido conselheiro. Por favor, venha comigo.

 

– Eric, você não pretende realmente...

 

– Cale-se! Eu vou com ele, você faça o que você quiser. Já não me importa mais.

 

Porque no fim das contas, meu novo objetivo era maior, mais belo. Senti minhas palavras ferindo a garota, mas sabia que ela viria comigo.

 

No fim, todos seguem o Rei.

 

 

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Notas finais do capítulo

Notas do Sádico: Olha, nem demorei muito dessa vez. Espero que eu continue assim...
Propaganda do Sádico: Querem um conselho? Procurem pela fic "Dois Caminhos" do o_arquiduque. Eu, pelo menos, gostei muito.



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