Dont Look Back In Anger escrita por ladyofcamellias


Capítulo 5
Capítulo 5- Drunk (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Então, o capítulo tá uma merda, é isso. Muito,muito confuso mesmo. Pretendo fazer a segunda parte explicando tudo direitinho, mas acho que não sai nem tão cedo. De qualquer jeito, não queria deixar vocês sem nada, então escrevi isso aí no pouco de tempo que me sobrou. Aproveitem (:



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POV Annabeth

_ Vocês tem certeza que está bom? _ perguntei pela milésima vez, com as mãos suando de nervoso. Katie deu um de seus sorrisos doces, enquanto Silena revirava os olhos, irritada por já estarmos no final da rua e não termos achado um lugar vago para estacionar. Sentou a mão na buzina quando algumas crianças atravessaram a sua frente, correndo atrás da bola de futebol meio murcha que rolava para o outro lado da calçada que estavam.

_ Relaxa, Sel... _ Katie, sempre calma, dizia, embora também já começasse aparentar certo estado de nervosismo.

_ ”Relaxa” o caramba. Nós estamos perdendo a diversão toda, vocês não percebem? _ exclamou uma Silena irritada, olhando para nós com olhos aqueles grandes olhos azuis cheios de rímel. Definitivamente, a filha era completamente diferente da mãe, a ex-psicóloga da escola, Afrodite Beauregard, sem toda aquela calma extremamente irritante. A semelhança era que nenhuma das duas tinha talento para tal profissão.

_ Ali _ apontei com as minhas mãos trêmulas para o que parecia ser a última vaga. Muito, mas muito afastada da casa de Luke, onde acontecia a festa.

_ Se tivéssemos saído no horário que falei...

_ Ah, cala a boca, Katie. Não é todo mundo que não precisa se encher de quilos de pó para conseguir um rosto apresentável que nem você, ok? E Annie, você está linda.

Elas foram extremamente legais comigo durante todo o tempo, preciso admitir. Fomos ao shopping na sexta à tarde, conforme o combinado e passamos todo o sábado num típico programa feminino, quase montando um SPA particular na casa de Katie. Em momento algum me trataram como uma intrusa nos seus momentos de “melhores amigas” ou como a maior parte da escola achava que eu deveria ser tratada.

Mas ainda assim, eu me sentia desconfortável no meio de todas aquelas piadas internas e daquelas conversas em que você se comunica apenas com um olhar. Elas tentavam me deixar o mais à vontade possível e eu pelo menos tentava parecer estar. Porque, na maior parte do tempo, tinha vontade de sair correndo dali.

Nada daquilo me pertencia mais. Um dia tivera uma vida parecida com isso, mas parecia que se faziam milhares de anos. Como uma pessoa pode mudar tanto em apenas um mês? Como a vida de uma pessoa pode mudar tanto em apenas um mês?

E definitivamente não era como se fosse “da água para o vinho”. Estava mais para “da água para o vinagre”.

Puxei o vestido mais para baixo, ainda achando-o curto demais. As meninas iam andando na frente, estalando seus saltos pelo asfalto, entretidas numa conversa da qual não entendia bulhufas. Ao contrário delas, optara por usar sapatos baixos, um par de Oxford shoes vinho, juntamente com a meia calça preta e o vestido de renda de mesma cor justo, com as costas nuas. Ainda achava tudo aquilo exagerado demais, mas elas simplesmente adoraram minha escolha de roupa quando a viram pela primeira vez.

_ Hora do show, meninas  _ brincou Silena, piscando para mim e Katie. Tentei rir, esfregando as mãos suadas de nervoso nas pernas.

_ You used to get it in your fishnets, now you only get it in your night dress. _ cantarolei com Katie um dos últimos trechos da música, rindo escandalosamente assim como ela.

Àquela altura, todos na festa pareciam no mesmo estado de embriaguez que nós duas. Pelo pouco que observara a minha volta, já vira Silena se agarrando com seu namorado Charles em alguma parede por aí e Luke e Thalia subindo para alguns dos quartos no andar de cima. Eu tinha certeza de que as fofocas seriam muitas na segunda-feira, sobre, bem, tudo. Mas acho que estava bêbada demais para ter certeza de qualquer coisa.

_ É ele _ Katie apontou para o garoto alto e loiro, encostado na parede conversando com o que parecia ser um clone seu, um dos poucos que ainda parecia não ter perdido a razão ali.

_ Eu pegava _ disse-lhe rindo daquele jeito escaralhado, junto com ela, enquanto virava o resto da garrafa de vodka que estava em minhas mãos.

Sentia a ardência e a tontura tomar conta de mim, e comecei a dançar novamente, dessa vez Firework, da Katy Perry, reconheci vagamente. Com o canto dos olhos vi Katie se aproximar do rapaz, com um sorriso doce, embora sem vergonha, nos lábios. Ela falara no menino a tarde inteira, sobre como o odiava e como ele era implicante e imbecil. É o amor

Com os braços para cima, sentia pouco a pouco a música tomar conta de mim. Deixei que cada partícula, cada molécula, cada célula de meu corpo aproveitasse aquela sensação de leveza que a bebida proporcionara-me. Era como flutuar, andar nas nuvens e, lá de cima, observar todos os meus problemas se desenrolarem como em uma novela, a vida de outra pessoa.

Completamente imersa na minha própria embriaguez, via tudo meio embaçado, meio distante. Demorei um pouco para sentia uma mão quente puxar minha cintura, virar-me para o rapaz e jogar meus braços ao redor de seu pescoço, a cabeça girando num êxtase causado por um motivo desconhecido.

Beijei-o com todo o fervor possível, sem ser correspondida. Levemente, ele me afastou de si, segurando meu queixo com firmeza e me encarando de um jeito profundo, como se me conhecesse há muitos anos e esperasse encontrar algo diferente do que via ali.

_ Você não é o Percy _ disse com aquela voz embolada e meio gaga, estudando-o melhor com minha vista embaçada. Os olhos negros, a jaqueta de couro pesada e o corte de cabelo meio raspado aos lados me lembravam de alguém em especial. _ Quem é você?

_ É claro que você não se lembra de mim _ ele deu uma risada leve, enquanto puxava meu braço de leve e levava-me para fora da pista de dança.

Andava rápido, empurrando qualquer um que aparecesse na sua frente, ganhando tudo que é tipo de comentário, de elogios à cantadas. Empurrou-me porta a fora, e lá estava eu: com um completo desconhecido, bêbada e em um jardim com apenas um bocado de grama e algumas plantas artificiais para testemunhar meu completo fracasso.

_ Quem é você? _ tentei dizer as palavras com mais clareza dessa vez, em precisar gritar agora por causa da música alta, embora ainda escutasse a voz da cantora dizer coisas como “você deve acender sua luz interna” e etc.

O desconhecido sorriu, mostrando dentes claros e brilhantes. Embora estivesse um pouco escuro, era possível reconhecer como o rapaz era bonito. Deveria ter mais ou menos a minha idade, ou ser um pouco mais velho, e carregava consigo, aquele ar quase que superior, meio charmoso nele, juntamente com seu jeito de rockeiro rebelde.

_ Sou Nico Di Ângelo _ foi o que me disse, com o cenho franzido _ Acho que deveria se lembrar de mim, Annabeth Chase.

Eu ri escandalosamente, quase que não conseguindo ficar de pé sobre meus próprios pés, hora ou outra perdendo o equilíbrio. Tentei dizer alguma coisa, mas nada saía de minha boca. Apoiei-me em seu ombro, e finalmente conseguindo ficar séria, disse- lhe a maior verdade e certeza de que poderia ter no momento:

_ Eu não te conheço.

_ Claro que não _ ele sorriu, como se estivesse zombando de mim. Segurando meu braço, daquele jeito em que se andava com uma dama antigamente, puxou-me para uma caminhada pelo jardim o extenso casarão em que Luke morava, cada vez para mais longe da festa. _ Sou o namorado de Thalia, quer dizer, o ex, que foi embora um ano antes de você chegar.

Soltei seu braço, em choque. Reconheceria a história até mesmo se fosse contado com todas as letras de trás para frente em mandarim.

_ Você é...

_ O garoto que foi mandado para a reabilitação? Fala sério, ela ainda conta essa história? _ perguntou-me rindo, com o que parecia ser seu costumeiro tom de voz, incrédulo, risonho e zombeteiro.

_ E não foi isso que aconteceu? _ retruquei, desconfiada, subitamente enxergando tudo a minha volta com um pouco mais de clareza.

_ Annabeth, você que é ou já foi a melhor amiga de Thalia Grace, deveria conhecer bem seu costume de usar as pessoas como degraus de uma escada para chegar aonde quer.

_ Eu, eu não entendo _ dessa vez eu que franzia o cenho, confusa. Ele respirou fundo, antes de começar-me a contar sua versão de tais fatos.

_ Eu fui embora porque meu pai perdeu minha guarda, por problemas com bebida drogas e etc. Tinha ido morar com minha mãe, na Califórnia, e agora ela mesma resolveu vir para Nova York para que eu terminasse o Ensino Médio aqui. O momento que saí da cidade foi o que você chegou e ela simplesmente de aproveitou da história para fazer uma nova amiga, se tornar popular. E depois pisar em você.

Soltei-me dele e dei-lhe as costas, tentando engolir aquela história toda. Tinha vontade de vomitar toda àquela maldita vodka e minha cabeça doía como se tivessem jogado uma bigorna em cima dela. Aquilo tudo não poderia ser verdade, poderia?

_ Como alguém pode ser falso a esse ponto? _ exprimi meu pensamento em voz alta, arrancando-lhe um sorriso em voz alta.

_ Eu quero me vingar Annabeth. Consegue ver que ela fez a mesma coisa que fez com você?

Eu iria responder-lhe, mas foi quando escutei o barulho de vidro se quebrando. Segui na direção das árvores a nossa frente, encontrando nada mais nada menos que um Percy afogado no próprio vômito, jogado no chão, e uma Rachel desesperada chorando ao seu lado.

_ Será que nós podemos conversar depois, Nico?


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Notas finais do capítulo

Já disse antes que não gosto desse capítulo, né? Mas quero a opinião de vcs u.u
Estou com três lindas recomendações da Lena Beauregard, da Thaliagrace e da Eduardas2. Meninas, vcs são demais, e eu escrevi principalmente para vcs *-*
Assim, não tenho muito a dizer não kkkkkkk. Quero reviews do meus trinta e tantos leitores e tal, são eles que me dão força pra escrever e etc. Sugestões do que vcs querem ver na fic, músicas e etc também ajudam bastante... Enfim, expressem-se (:
Beeeeijos



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