De Repente Amor ! escrita por Manú GSR
Notas iniciais do capítulo
Amores da minha vida, desculpem minha demora, por favor!
Minha irmã ganhou neném no dia 9 desse mês e ela já tem um gurizinho de quase dois anos.
Aí, quando ela saiu do hospital, veio ficar na minha casa esses primeiros dias, porque ela estava com pontos e não podia subir escadas e na casa dela tem escadas. E também porque ela precisava de ajuda com o bebê de dois anos, que diga-se de passagem é bem bagunceiro. Então, fiquei bem atolada, e sem tempo de escrever a fic, mas ontem ela voltou para casa e hoje as coisas voltaram a ficar mais relax aqui em casa.
Espero que entendam!
Beijinhos e espero que gostem desse capítulo. Durante essa semana eu andei pensando em dar uma pequena movimentada nessa fic!
Espero não decepcioná-las!
(Música usada: A Casa - Thaeme & Thiago)
Até mais ... Manú :-*
Dois anos haviam se passado desde a viagem para Dublin.
Grissom e Sara e Warrick e Catherine já haviam assumido seus respectivos romances para o laboratório.
Warrick passou a se reportar a Grissom e Sara a se reportar a Catherine.
Tudo estava correndo bem, até dois meses atrás.
Flash Back ON
Sara e Grissom estavam fazendo dois anos de namoro.
Sara andava alegre pelos corredores do laboratório, estava até cantarolando uma música animada. Estava a caminho da sala de Grissom para tirar uma leve dúvida sobre um inseto desconhecido que encontrara na cena do crime que estava investigando. Assim que chegou à entrada da sala de Grissom, flagrou Terri dando um longo beijo em seu namorado.
Sara sentiu o chão abrir sobre seus pés, seu namorado beijando outra? Como ele podia?
- Gilbert? – Sua voz saiu em um fio.
Grissom empurrou Terri e olhou assustado para Sara.
- Sara!
Sara não conseguia mais olhá-lo nos olhos e saiu correndo aos prantos. Terri tentou impedir Grissom de ir atrás de Sara, mas não teve muito sucesso.
Grissom correu, mas não conseguiu alcançá-la, ela já havia ido embora.
Sara conversou com Catherine e como já tinha férias acumuladas, tirou dois meses de férias, dizendo que iria viajar. A loira entendeu e não tentou impedi-la.
Flash Back OFF
Certo dia, Catherine escutou sem querer Greg conversando com a morena ao telefone.
- Sim Sarinha, pode deixar que passarei na sua casa hoje mesmo. Comprarei os itens da lista e passarei aí logo depois que acabar o turno.
Grissom estava definhando. Suas olheiras estavam horríveis, sua barba estava enorme e seus cabelos então pareciam que não viam um bom barbeiro há anos. Suas roupas estavam largas e só de olhar já se sabia que havia emagrecido uns cinco ou seis quilos. E ficava trancado em sua sala o turno todo, suas horas extras estavam estourando, todos os dias. Papeladas e mais papeladas eram tudo o que Grissom via desde aquele maldito dia. Ia de casa para o laboratório e do laboratório para casa.
Sara não estava diferente. Vivia trancada dentro de casa, e a única pessoa com quem estava tendo contato era Greg, que comprava as coisas na rua para ela, pois para todos os efeitos ela não estava na cidade.
¨¨¨¨¨¨
Na sala de Conveniência
- Amor, você viu como o Grissom está definhando?
- Vi sim Warr. Estava pensando em ter uma conversa com ele.
- Cath, não acredito que ele vá falar alguma coisa. Ele é muito fechado e parece muito triste.
- Amor, não posso deixar meus amigos assim. Sara e Grissom se amam e tenho certeza que ele não estava beijando a Terri por conta própria. Eu conheço a Terri há anos e sei como ela é.
- Tudo bem, faça o que sua cabeça e seu coração te pedem.
- Vou fazer!
¨¨¨¨¨¨
Catherine bateu a porta da sala de Grissom.
- Posso entrar?
- Claro Cath!
- Podemos conversar?
- Sobre?
- Sobre você e a Sara.
- Cath...
- Gil, eu te conheço e sei o quanto está sofrendo com isso tudo. Você está definhando, meu amigo. Só quero que você não guarde isso tudo para você, está acabando com você! Só quero que desabafe!
- O que você quer saber?
- Gil, isso tudo foi muito estranho. O amor de vocês era como um amor de contos de fadas...
Grissom levantou de sua cadeira e foi para a janela, ficando assim de costas para Catherine, que permanecia sentada.
- Cath, não tem conto de fadas, quando um amor se acaba. Só resta um vazio, sem medida e sem tamanho, e no peito um coração gritando: Te amo!
Catherine resolveu não falar nada, apenas deixá-lo desabafar e jogar para fora tudo o que estava machucando-o.
- Eu ando tão perdido e quer saber a verdade? Sem ela não tem jeito, eu sou apenas metade! Não sei mais o que faço! Tá difícil continuar vivendo sem os seus abraços! Não tô indo em casa porque a casa tem o cheiro dela. Se eu saio pra rua, tudo me lembra ela! Estou desesperado porque eu não sei mais viver sem ela!
- Tem falado com ela, Gil?
- Não. Mas nem a amizade restou depois que a gente se separou. Chamada com meu número ela não atende, parece que esqueceu o amor que houve entre a gente! Mas se ela ouvir meu coração vai ver o quanto eu sofro sem o seu amor. Que eu dou a minha vida se ela voltar, e arrancar essa dor!
Catherine abraçou o amigo, que a essa altura do campeonato já estava aos prantos.
Nunca havia visto seu amigo chorando e naquele momento teve vontade de pegá-lo no colo. Percebeu o quanto ele estava frágil e acabou chorando junto com ele. Ainda abraçada a ele, Catherine quis saber:
- Gil, você não traiu a Sara, néh?
- Não Cath, a Terri me pegou de surpresa. Eu amo a Sara e não a trocaria por mulher nenhuma no mundo!
¨¨¨¨¨¨
Acabou o turno e Catherine resolveu ir até a casa de Sara.Tocou a campainha e a morena abriu a porta.
- Cath!
- Desculpe por vir sem avisar, mas eu já sabia que não estava viajando.
- Como ficou sabendo?
- Ouvi sem querer o Greg falando com você no telefone que viria a sua casa hoje.
- Ah, sei.
- Sara, não vou demorar. Só vim deixar esse CD com você e, por favor, escute esse CD e pense muito bem no que está fazendo tanto com você quanto com o Gil.
- Cath...
- Sara, o Gil não sabia que eu estava gravando a nossa conversa. Escute o CD e, por favor, pense bem.
Sara abaixou a cabeça e não disse nada. Catherine depositou lhe um beijo no rosto, que pôde perceber, estava mais magro do que nunca.
- Eu te amo morena e também amo aquele homem turrão que está definhando naquele laboratório.
- Definhando?
- Sim Sara, definhando. Pense e não demore muito para tomar uma atitude, pois aquele homem te ama.
Catherine entregou o CD a Sara e foi embora.
¨¨¨¨¨¨
Sara estava sentada no sofá olhando para aquele CD em sua mesinha de centro.
Colocou o CD e ouviu atentamente. Chorou muito ao ouvir a conversa de Catherine com Grissom e a culpa tomou conta de sua consciência.
Pegou as chaves do carro e dirigiu até a casa de certo homem turrão que ela conhecia muito bem e que também amava muito.
Tocou a campainha e logo viu Grissom abrir a porta.
- Sara? – Seus olhos brilharam.
- Oi Gil. Posso entrar?
- Claro, desculpe. - E deu espaço para a morena passar.
- Sara, eu...
Sara o agarrou e o beijou tão urgentemente que o beijo não acabou.
- Não diga nada meu amor, só faça amor comigo!- Disse com a boca ainda colada a dele.
E assim foi feito! Fizeram amor por um longo tempo. Tudo foi lindo, no início tudo muito urgente, e depois tudo muito calmo.
Estavam deitados no tapete da sala de Grissom abraçados e apenas sentindo um a presença do outro. Grissom brincava com os dedos finos e longos de Sara, estava medindo aqueles dedos perfeitos.
- Sara?
- Hum!
- O que aconteceu para você mudar de idéia?
- Se eu te disser, jura que não vai ficar chateado com a Cath?
- Chateado com a Cath? Como ficaria chateado com ela? Seja lá o que ela tenha feito, vou agradecê-la pelo resto da minha vida! Mas... Pode dizer, o que ela fez?
- Ela foi à minha casa e me deu um CD onde tinha uma conversa sua com ela gravada.
- Conversa?
- Sim. Uma conversa em que você dizia que “se eu ouvir seu coração vou ver o quanto você sofre sem o meu amor”. E você diz que a Terri te pegou de surpresa.
- Sim, pegou mesmo.
- Desculpe Gil, por ter feito isso tudo com nós dois.
- Sara, eu te amo, e não te trairia com mulher nenhuma.
- Agora sei disso.
Grissom ficou calado de repente e Sara sentiu uma leve pontada no estômago. Aquele silêncio repentino a fez sentir medo.
- O que está pensando Gil?
- Em como aquela loirinha é terrível, gravou a nossa conversa e não percebi nada.
- Ficou bravo?
- Claro que não. Só não posso esquecer-me de agradecê-la por me enganar tão bem!
...
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