De Repente Amor ! escrita por Manú GSR


Capítulo 2
Rumo a Dublin


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem :D



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Biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

Sara ouviu o barulho de uma buzina e imaginou que fosse do carro de Grissom, foi até a janela e confirmou sua suspeita.

– Grissom, você pode subir por um momento? Já estou acabando de me arrumar.

Grissom olhou no relógio e se deu conta de que havia chegado a casa de Sara vinte minutos mais cedo.

– Sim, vou estacionar o carro e subirei em breve.

–Obrigada.

Sara voltou a se arrumar e Grissom estacionou o carro devidamente. Não demorou muito e ele já estava em frente à porta do apartamento dela. Ele tocou a campainha e ela atendeu.

– Oi, boa noite.

– Oi boa noite, entre e sente-se, sinta-se a vontade, por favor.

Ainda parado na porta ele a encarou, pensou e procurou na memória algum dia que havia visto Sara tão bonita, mas não encontrou, ela sempre estava vestida normal, para trabalhar. Mas naquele dia, ah aquele dia ela estava diferente, estava linda, usava uma calça jeans bem apertada que modelava seu corpo e deixava curvas perfeitas à mostra, uma blusa rosa clara um pouco transparente que denunciava um sutien branco bem comportado por baixo, bem comportado, mas extremamente sexy, nos pés uma sapatilha muito bonita e que parecia ser muito confortável, no rosto havia uma maquiagem leve bem feita em um tom rosado, na boca um batom que modelava seus lábios com perfeição, deixando-os tentadores. Mas a parte engraçada e inesperada estava na cabeça, havia uma toalha enrolada em seus cabelos, o que pelo incrível que pareça o deixou mais hipnotizado pela morena que estava parada em sua frente sorrindo.

– Grissom, você tem que parar com isso, estou ficando constrangida novamente.

– Desculpe-me, não foi minha intenção, de novo.

–Tudo bem, deseja beber alguma coisa, água, suco, chá, café, cerveja?

–Não, estou bem obrigado.

– Vou dar um jeito nisso aqui –Apontou para a toalha que enrolava seus cabelos úmidos – E já volto.

Ela disfarçou, mas também reparou em como ele estava bonito naquele dia. Uma camisa social azul bem claro, uma calça jeans muito bonita que denunciava um volume considerável na parte de trás, e um sapato preto muito brilhoso, os cabelos grisalhos que a deixavam louca estavam muito bem penteados e a barba muito bem aparada, e sem contar aqueles óculos que o deixava com uma aparência de homem maduro e que modelava tão bem seu rosto perfeito. Sim ele era perfeito, não era a toa que ela era apaixonada por ele há tanto tempo, seria muito difícil fazer papel de sua esposa, mas se esforçaria para ser a melhor esposa de mentira, e não ia deixar que o tal de Jerry o humilhasse, Grissom não merecia isso, e ela cuidaria pessoalmente para que se sentisse bem ao seu lado, afinal, ele poderia ter escolhido qualquer outra mulher do laboratório para desempenhar aquele papel, e ele a escolheu, faria valer a pena aquela escolha.

– Posso te pedir uma coisa?

– Claro! – Gritou do quarto.

– Deixe seus cabelos secarem naturalmente?

– Como? – Estranhou o pedido e foi para a sala penteando os fios molhados.

– Deixe seus cabelos secarem naturalmente, digo, sem usar o secador.

Sara sacudiu a cabeça para frente para dar uma leve bagunçada nos fios, nesse momento uma leve brisa passou pelo apartamento, fazendo com que Grissom sentisse o cheiro bom dos cabelos dela.

– Não me faça essa cara Grissom, não sou maluca! – Disse sorrindo.

– Se ia bagunçar, por que penteou?

– Baguncei para que não ficasse escorrido, tipo “boi lambeu”, entendeu?

– É, vamos fingir que sim, nós homens nunca entendemos vocês mulheres mesmo.

Sara fez uma careta para ele.

– Por mim podemos ir, já estou pronta.

– Então vamos.

E foram para o aeroporto, o avião decolou na hora marcada. Estavam indo com um dia de antecedência, para o caso de algum imprevisto.

(No avião)

–Fiquei feliz que tenha atendido meu pedido.

– Pedido, que pedido?

– Pedi que deixasse seus cabelos secarem naturalmente e você atendeu meu pedido.

– Bem, estar casada significa acatar alguns pedidos do marido, mesmo que o casamento seja de mentira. – Sara o olhou e viu que ele estava vermelho.

– Sara, acabou de me lembrar algo importante. – Desconversou.

– O quê? – Perguntou curiosa.

– As alianças. – Respondeu retirando do bolso uma caixinha vermelha – Se somos casados, então temos que usar alianças.

– Você comprou alianças só por causa desse plano? – Perguntou incrédula.

– Claro que não néh, essas alianças eram da minha mãe e do meu pai. Só não sei se a aliança da minha mãe caberá em seu dedo, o dedo dela é muito fino. – Retirou a aliança da caixinha, era um anel grosso, mas bem pequeno e colocou com delicadeza no dedo anelar da mão esquerda de Sara.

– Ficou perfeito.

– É, minha mãe sempre diz que a mulher que conseguisse que essa aliança entrasse em seu dedo, aquela seria a mulher perfeita para mim, tipo a história da princesa e a ervilha, sabe é igual, afinal o dedo da minha mãe é bem fino e é difícil encontrar alguém com essa característica, e em você ficou perfeito.

Ficaram encarando-se por algum tempo, até que Sara decidiu falar algo.

– Posso? – Apontou para a aliança que restava na caixinha.

– Pode claro. – Disse meio sem jeito.

Ela pegou a aliança na caixinha e colocou também com delicadeza no dedo anelar da mão esquerda de Grissom.

– Sua mão ficou linda de aliança Grissom.

– A sua também.

– Pronto, agora somos oficialmente “marido e mulher de mentira”.

– É, de mentira – Lamentou baixinho.

Nesse momento o piloto anuncia uma leve turbulência.

– Senhoras e senhores, aqui é o capitão falando, lamento informar, mas enfrentaremos uma leve turbulência à frente, peço que permaneçam sentados e que apertem os cintos.

A turbulência começou e não foi nada leve, o avião sacudia muito, máscaras caíram sobre suas cabeças, pessoas gritando e crianças chorando, completamente assustador.

– Bem, aqui é o capitão de novo senhoras e senhores acho que subestimei a tempestade, lamento informar mas teremos que pousar no aeroporto de Cardiff no País de Gales, já que o de Dublin está fechado, assim que as pistas estiverem abertas novamente, nossa empresa arrumará vôos de longa escala para que os senhores possam chagar em seus respectivos destinos.

Quando conseguiram raciocinar após o susto, Sara e Grissom se deram conta de que estavam de mãos dadas, com os dedos entrelaçados. Não perceberam, mas no meio da turbulência procuraram a mão um do outro.

–Desculpe Sara, não foi minha intenção, não quero que pense que estava me aproveitando da situação.

– Obrigada por segurar minha mão Grissom, senti muito medo e quando segurou minha mão me senti mais segura.

– Que bom que se sentiu assim, porque foi exatamente essa a minha intenção, não queria que ficasse com medo.

– Me senti protegida, obrigada.

– Não foi nada, tenho que te proteger, afinal é isso que os maridos fazem não é, protegem suas esposas.

Sara o olhou e ele estava com um olhar divertido, ela sorriu ao perceber que ele estava tentando deixar sua timidez de lado só para deixá-la mais tranqüila.



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Notas finais do capítulo

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