Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 21
Decifrando-se


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai o segundo :)



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Quando os dois chegaram, Sherlock pegou alguns pedaços de papel, e separou o código, como havia feito com o que Jen havia lhe mandado.

A dupla se sentou nas poltronas, Sherlock com as mãos unidas e as pontas dos dedos encostando em seu queixo. Jen, segurava um pequeno cadernos de couro e uma caneta e rabiscava a cada segundo. Nenhum e nem o outro conseguiam achar um padrão, um meio de decifrar o código da oxigenada. Mas ambos, Sherlock e Jennifer, em seus inconscientes, sabiam que aquilo tudo levaria a uma pessoa:

Jim Moriarty.

No meio da madrugada, Sherlock tocava violino e Jennifer ainda tinha o olhar fixo no código.

- Vai querer um pouco de café? - Ela pediu. Ele parou de tocar, concordando em silêncio. Jennifer foi para a cozinha e preparou um café forte, entregando uma xícara para o moreno.

- Obrigada. - Ele disse, tomando um longo gole. Jennifer fez o mesmo e voltou a sua posição original. Olhar o código.

Fazia algumas horas que já havia amanhecido. Mas nenhum dos dois havia dormindo. Jen tinha olheiras horríveis, e Sherlock não estava muito atrás.

- Sherlock... - Jonh começou a dizer e encontrou a sala com cheiro de café, muitos papeis soltos, e a dupla olhando fixamente para alguns papeis pregados no espelho sobre a lareira. - O que aconteceu? - Ele disse.

- Alguém nos deu o código Jonh,  só não sabemos qual código e o que significa. - Ela respondeu. E então Sherlock levantou, se aproximando do espelho, e o olhando. Sua cara agora esboçava um sorriso.

- Jen, pode me emprestar seu caderno? - Jen entregou ao amigo. Que começou a escrever.

Rctc rqfgt etoptgg... - Enquanto Holmes escrevia, Jen compreendeu a idéia.

- Sherlock! Tente com a letra anterior... - Ele riscou o primeiro código e tentou como Mars disse.

Para poder compreender e preciso abrir o coracao. - O trio se olhou.

- Acho que quer dizer: Para compreender é preciso abrir o coração... - Disse Watson. - Mas que coração? Coração de quem? - Ninguém sabia dizer, até que Jonh soltou uma exclamação.

- Sherlock, o colar! - Jen e Sher se olharam e o amigo foi até o quarto pegar o pequeno colar de coração que Jen havia pedido para proteger.

- Oh, isso é bom, isso é muito bom. - Disse Sherlock. Ele encontrou uma pequena abertura, onde poderia abrir o coração, como aqueles pingentes antigos onde se colocava fotos. Dentro havia um pequeno papel amarelado com uma letra cursiva que Jennifer conhecia. Havia um nome no papel. Jen.

A loira pegou o papel e o abriu, ansiosa para ler o que sua mãe havia escrito. O sorriso se desfez no momento em que ao invés de uma carta ou algo assim, só havia isso:

3x3 N E A E R N V L D. 50.

- O que isso significa? - Pediu Jonh.

- Não sei. - ela respondeu. - não faço idéia... - murmurou para si mesma. E saiu em direção ao seu quarto.

- O que...? - Jonh pediu, mas Sherlock apenas negou. Pegou um casaco e saiu para as ruas de Londres

- Você precisa me dizer! - Sherlock falava para Mycroft. Depois de sair do 221B ele foi ao clube que o irmão sempre estava.

- O que os pais de Jennifer, e os outros dois casais faziam era confidencial, não posso lhe entregar nenhuma informação confidencial.

- Você é meu irmão! - Sherlock disse, desesperado. Ele precisava saber, saber o porque da morte dos pais de Jennifer.

- O que ela tem de tão especial Sherlock? O que essa garota tem de tão especial? - Ele pediu. 

- Não tem haver com Jen, Mycroft. Tem haver com Moriarty. Ele quer uma coisa que Jennifer tem, e que era dos pais. Se ele continuar tentando, Jen vai acabar morta.

- Não tem haver com Jen? - O Holmes mais velho pediu. - Você está apaixonado por ela!

- Não! Sempre disse que é uma desvantagem perigosa. - Respondeu Sherlock Holmes.

- Pare de mentir para si mesmo. - Disse Mycroft.

- Me diga o que eles faziam! - Sherlock gritou.

- Se quer tanto saber... Era um projeto, chamava-se projeto Mentor e tinha como objetivo, criar um código de uso comum para os bancos. Dizem que conseguiram, mas eles colocaram uma senha e nunca ninguém pode utilizá-la. Quem obtiver a senha, poderá usar o programa e invadir os bancos, transferindo quantias inimagináveis. Os Mars mudaram a senha de ultima hora, apenas eles sabiam. Foram mortos e o projeto se perdeu. - Sherlock ficou pasmo. Agora ele entendia, dentro do coração, havia a senha. Se Jim a obtivesse... Jennifer se tornaria dispensável. Ele nem ao menos se despediu do irmão, ele apenas correu para fora, indo para a Baker Street.

Depois de tirar a roupa do dia anterior e colocar um shorts jeans branco e uma regata preta, Jennifer se deitou na cama, encarando o pequeno papel. Ela tinha uma vaga lembrança daquilo, mas não consegui se recordar.

O que eu estou deixando passar?

Ela escutou um barulho vindo da sala e logo Jonh e Mary estavam na porta do quarto.

- Ainda pensando nisso? - Jonh pediu.

- Foi a ultima coisa que minha mãe me deixou. - Jen deu de ombros

- Tente não enlouquecer. - Mary disse, - estamos saindo.

- Não prometerei nada. - Mars respondeu rindo. - Bom encontro para vocês! - Ela gritou, se voltando ao papel novamente. Não demorou mais alguns minutos para sua atenção ser desviada novamente, a deixando até um pouco furiosa.

- Jen! - Ela escutou Sherlock a chamá-la. 


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