Brilliant Mind escrita por Lady Holmes


Capítulo 16
Destino?


Notas iniciais do capítulo

Acho que o nome fala por si só, certo?? Maaaas temos altas revelações no cap e amaria saber a opinião diva de vocês!!! Enfim, bomm cap!! Desculpem qualquer erro!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/199517/chapter/16

Jennifer acordou às duas da tarde naquele dia. Seu braço, ainda com o tecido que Ares amarrou nele, ardia. Entre um médico qualquer no primeiro hospital que visse e Jonh a escolha era óbvia. Arrastou-se para o banheiro e entrou na ducha. Precisava de uma para acordar e para tirar toda a maquiagem. Tirou o pano e viu que, querendo ou não, a bala havia feito um pequeno estrago. Ligou a ducha e quando a água tocou na pele machucada a loira quase gritou de dor. Fechando os olhos e se concentrando, e muito, para não o fazer, ela conseguiu tomar o banho.

Naquele dia não havia o que comemorar. Padre Leo havia ido embora, e deixado o Senhor viciado em sexo no seu lugar, ela havia sido seqüestrada e tinha um bonito corte no braço, então, nada de roupas meigas. Abriu o guarda roupa, pegando uma calça jeans escura e furada, um coturno preto, uma camiseta com o emblema do Guns n Roses, deixou o cabelo molhando cair sobre o rosto, passou um rímel e um lápis, escondendo um pouco a ressaca e as olheiras, pegou o celular, as chaves e um pouco de dinheiro, os colocando no bolso da calça e decidiu ir de skate até a Baker Street.

Quase a mesma rotina se passou, poucas horas antes, no 221B. Jonh estava ainda deitado quando Sherlock decidiu se levantar. Para a surpresa do detetive, já passava das dez da manhã. Ele passou a noite toda revivendo o acontecido nas docas e tentando compreender o porquê daquele beijo. O porquê de ele ter necessitado dos lábios de uma desconhecia sobre os seus.

Ele pensou muito em descontar na parede, outra vez.

Mas no fim ele apenas tomou o café mais forte que já fez na vida, se sentou em sua poltrona e se pos a tocar uma musica em seu violino.

A mesma que dançara com a jovem sem nome.

Ele precisava pensar, era isso. Só isso, ele precisava de um tempo para compreender o porque de Moriarty querer aquela garota, seja ela quem for, e impedi-lo.

Porque ambos sabiam, que ele não iria simplesmente desistir.

O violino não estava ajudando, com toda a certeza. Ao meio dia, o amigo doutor apareceu, propondo que saíssem almoçar. Mesmo Holmes não tendo fome alguma no momento, ele decidiu acompanhar o amigo, precisava espairecer, conversar e, principalmente, entender.

- E então, você sabe quem é a garota? - Jonh perguntou. É claro, ele estava com essa pergunta desde a noite passada, mas não havia se atrevido a perguntar. Não era como se Sherlock beija-se todas as garotas que ajudava.

Tudo bem que donzelas em perigo não eram muito comuns.

- A veremos de novo, eu presumo... Moriarty quer algo com ela. - Disse o moreno, calmamente.

- Então temos que avisá-la! Se Moriarty irá ir atrás dela temos que ajudá-la ou acabaremos com um homicídio em mãos Sherlock! E assim terá um motivo para vê-la novamente. - Jonh disse, abrindo um sorriso de divertimento.Holmes não podia admitir, mas precisar de outro encontro com a jovem era tudo que ele mais queria. Sentir seu perfume novamente, tão singular, e se fosse possível, senti-la perto dele, tocá-la e por fim... Beijá-la.

Mas que malditos pensamentos são esses?

Bem, como sempre, Sherlock não comeu nada, mas foi um bom companheiro para o amigo. Os dois se decidiram voltar por volta das duas e meia da tarde, e quando estavam chegando no 221B, alguém derrubou Sherlock.

- Oh, mil desculpas e... SHERLOCK!  - Disse Jennifer, saindo de cima do jovem detetive.

- Como sempre Mars, com entradas triunfantes. - Ele disse, se levantando. Jen riu.

 - Jen, o que aconteceu em seu braço? - Ela havia atado outro pano ali, para que não infeccionasse ou algo assim.

- Ah, isso... Bem, vim pedir sua ajuda Jonh. Não confio mais em hospitais... - A verdade era que ela detestava hospitais. Perguntava-se quem, em sã consciência, escolheria a medicina como carreira.

- Bem, posso dar uma olhada. Mas como você o fez?

- Uma história comprida. - Ela respondeu, dando de ombros e entrando, para que Holmes fechasse a porta.

O trio subiu as escadas e Jennifer se sentou no sofá que havia na parede direita. A com a careta pichada.

- Temos todo o tempo que desejar. - Sherlock disse. Jonh voltou com o equipamento e desamarrou o pano.

- Parece que você foi ao encontro de uma bala, outra vez. - Ele disse, preocupado. Essa garota em poucos messes, já havia enfrentado mais chances de morte do que qualquer um na sua idade, ou até, ele temia arriscar, um homem com uma vida normal na idade dele.

- Ao que parece, eu atraio malucos. Ontem, na festa que eu disse que teria que ir, uma estúpida festa a fantasia e de máscaras um jovem loiro e de olhos acinzentados vestido de Hefestos me tirou para dançar, e depois de eu quase ser salva por um jovem Ares, o querido Hefestos, que, acreditem ou não, era nosso caso, Matthew Wolf, me levou novamente para a sacada e simplesmente me seqüestrou! Do tipo, o que o cara pensa que é? Bem, ele foi a mando de Jim, mesmo que eu  ainda desconheça o maldito sobrenome desse estúpido homem. - Sherlock estava branco. Ele não conseguia mais assimilar nada, nenhuma informação.

Eu beijei a Jennifer Mars?

­- Bem, ele me levou para as docas, um galpão cheio de caixas e com uma sala para produzir as falsificações. Eu estava tentando fugir quando o Ares, aquele que havia me tirado para dançar, apareceu e me salvou. Acredito que tenho que dizer, devo minha vida ao jovem e belo Ares de ontem. Uma pena que ambos estávamos de máscaras, ou seja, duvido mesmo que ele me encontrasse não sei se posso reconhecê-lo tão facilmente...- É claro, que se ele me beijasse.. Que pensamento é esse Jennifer Mars? Você está saindo com David! Oh meus deuses.- Depois disso, o meu salvador desapareceu na noite e eu comecei a voltar, caminhando com um salto de quase vinte centímetros, mas, por sorte, Lestrade apareceu e me deu uma pequena carona. No meio de tudo isso, Wolf acordou e uma bala passou de raspão, foi apenas isso mesmo - Jonh, que finalmente havia entendido que Jennifer não era a vampira e sim a deusa que Holmes havia beijado, se segurava para não rir. Já Sher, esse estava tento um pequeno infarto ali mesmo.  Jen deixou de fora o padre Edward, achou desnecessário.

- Bem, podemos dizer a Mycroft que o trabalho de Wolf em Londres... sou eu.

- Você realmente tem o dom de trazer probl... - Sher estava falando quando o telefone de Mars soou. Ela ignorou completamente o detetive quando viu o nome Davis na tela.

- Preciso atender.  - Ela se levantou e foi para o corredor.

- Oi. - ela disse.

- Oi Jen, eu estava pensando... não quer sair? Sem Natan e Trinity, você sabe, só nós dois? - Jennifer se segurou para não pular ali mesmo.

- Eu estou na Baker Street, fui baleada ontem a noite, - ela percebeu o que havia dito e disse em seguida:

- Mas estou bem, vim aqui para Dr. Watson fazer um pequeno curativo. Você pode subir, diga a Mrs. Hudson que você me conhece e que eu pedi que viesse.

- Bem, estou perto daí, estarei chegando em cinco minutos.

- Então... Até.

- Até. - E ele desligou.

- Sherlock, - disse o mais baixo que Jonh conseguiu, - você beijou a Jennifer!

- Bela dedução Jonh. - Watson nem se dignou a ficar bravo com o sarcasmo de Holmes. Ele analisou o amigo, vendo que ele estava pensando. Provavelmente sua mente estava tão rápido quanto era possível.

- Você vai... sabe, contar a ela que o jovem e belo Ares era você? - Mas antes que Sherlock pudesse responder, Jennifer entrou sorrindo no quarto.

- Seu garoto? - Disse Sherlock, um pouco bravo. 

- Oh sim, ele está vindo aqui, se não se importar. O que diremos a Mycroft? - Quando a garota disse que seu pretendente estava vindo ali, Jonh Watson se segurou para não cair no chão e gargalhar rolar. Seria uma grande cena, já que o nem mesmo Sherlock Holmes conseguia esconder o ciúmes quando se tratava de Jennifer. Não conseguia antes e muito menos agora, depois que os dois se beijaram. Ele se sentou ao lado da jovem e voltou a fazer o curativo em seu braço.

- Bem, a verdade. - disse Sherlock. - que você corre risco de vida porque Jim Moriarty quer algum coisa que você tem. 

- Na realidade, acho que seu irmão saiba o que seja... - Disse a loira, um pouco entristecida. No primeiro andar se escutou a porta sendo aberta e depois, passos na escada. Jonh ainda estava limpando o ferimento, havia alguns fiapos da fantasia de Sherlock nele e havia demorado para retirá-los sem fazer a amiga gritar e pular do sofá.

- O que quer dizer com isso? - Jonh falou.

- Naquele dia... O dia que eu fui baleada e quase passei dessa para uma pior, - Sherlock riu com a maneira de Jennifer falar da morte, - ele havia me procurado alguns minutos antes. Se lembra que eu comentei isso com você Sher? - Então a porta do apartamento foi aberto e David entrou, olhando a cara que Jennifer fez, no exato memento que o quase namorado entrou, uma face de dor já que Watson havia passado água oxigenada para terminar a limpeza.

- Oh Jen, você está bem, querida? - Ele correu até a loira e deu-lhe um selinho, pegando sua mão.

- Estou David, - ela disse abrindo um sorriso. - Está doendo mais essa tortura que Jonh está fazendo do que ontem quando o idiota quase acertou a bala. Mas você não veio aqui para falar da minha quase segunda morte. - vendo que ela ainda não os havia apresentado, Jen disse:

- David esse são o detetive Sherlock Holmes e Dr. Jonh Watson. - David fez um pequeno aceno com a cabeça para ambos, que retribuíram - Dupla dinâmica, esse é David. Agora, voltando ao que seu irmão me disse da ultima vez... Ele pediu que eu me afastasse do caso, quando eu disse que não o faria, ele chamou meus pais de ladrões. É claro, eu o ameacei de morte, mesmo não sabendo se ele entendeu que era brincadeira, ou bem, quase. Acho que tem alguma coisa haver com o trabalho deles eu só... Bem, não me recordo de nada sobre ele. - Disse a garota frustrada. - Ai! Deuses Jonh, tenha cuidado sim?

- Deuses? - Holmes perguntou, interessado.

- Ah sim, por algum motivo achei divertido dizer Deuses. Bem... O que iremos fazer sobre Wolf?

- Bem, estava pensando em pedir para Lestrade colocar alguém para protegê-la... Ou poderíamos fazer isso por nós mesmos.

- Você quer dizer ter você e Jonh como minhas sombras particulares?

- Algo parecido. Isso, ou, quem sabe a Sargenta Donovan...

- Ok, estão contratados. - David não estava muito confortável com isso. Havia passado por Jennifer, mas isso era pelo fato de que ela não havia o observado, mas quem diria que Holmes não o faria? Se algo desse errado Madeline ficaria furiosa. E aquele cara também.

- Mas vou pedir que não nos sigam, não hoje. E eu tentarei ficar muito tempo no orfanato, não quero ser um peso para vocês dois. Ambos já estão me ajudando muito, estou me sentindo abusada. - Jonh terminou o curativo e disse:

- Não se sinta, você virou da equipe. - Jennifer sorriu.

- Bem, nós vamos indo. - Jen fez um pequeno aceno de tchau e puxou David com ela.

Sherlock correu e pegou seu casaco, indo em direção para janela e vendo para que lado o casal ia.

- Sherlock... Sherlock o que está fazendo?

- Jonh eu vou... vou pegar um pouco de ar. Não sei que horas eu vou voltar. Avise Mycroft sobre Wolf por mim, sim?

- Ar Sherlock? - Disse Jonh, confuso. Mas Sherlock Holmes já havia saindo pela porta e se encontrava seguindo os passos do casal.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Brilliant Mind" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.